CEO da Jetsmart diz que pretende ampliar voos mais baratos no Brasil

avião em solo

O CEO da Jetsmart, Estuardo Ortiz, afirmou ao ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, que a insegurança sobre a cobrança das bagagens é um fator restritivo para a ampliação de voos da companhia no Brasil.

A declaração foi dada nesta segunda-feira em encontro ocorrido no Chile, onde o presidente Lula e sua comitiva cumprem agenda oficial.

A companhia opera voos entre Santiago e Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Florianópolis, São Paulo e Curitiba. Controlada por um fundo dos EUA, tem seu hub em Santiago.

Segundo relatos, no encontro com o ministro o CEO afirmou que a questão das bagagens é uma das principais barreiras para permitir a oferta de agens mais baratas no Brasil.

Costa Filho disse que o governo quer estimular a entrada de empresas aéreas de baixo custo no país como forma de ampliar a concorrência e reduzir ainda mais o valor da agem.

O ministro afirmou que, em dois anos, a tarifa aérea média caiu 10%. Também sinalizou que o governo tem trabalhado para garantir segurança jurídica, inclusive discutindo formas para reduzir a judicialização no setor. Cerca de 70% dos processos contra aéreas em todo o mundo tramitam no Brasil.

Costa Filho disse ainda que o Congresso nacional está prestes a aprovar linhas de crédito para empresas aéreas e que o governo quer ampliar a nacionalização da frota que circula pelo país, com maior participação de aeronaves da Embraer.