38 – NA SEXTA UMA CESTA DE VERSOS

Por Ademar Rafael Ferreira (Papa)

Ade Maleu Lapa-el – Sobre o paraibano Rogério Meneses, fale-nos.

Papa – Rogério Meneses Sobrinho nasceu em Imaculada (PB), no dia 25.06.1962, entrou na arte do repente aos vinte e um anos de idade. É pós-graduado em Gestão Pública se destacou como digno e confiável no cargo eletivo de presidente da Câmara de Vereadores de Caruaru e em cargos de confiança no Ibama e Ciretran. No exercício da profissão residiu em várias cidades até firmar residência em Caruaru. Na Rádio Ipojuca FM, ao lado do poeta João Lídio apresenta o consagrado programa “Violas ao entardecer”, promovente de festivais e outros eventos culturais no Nordeste, mantém projeto de cantoria mensal na “Peixada do Dadal”, na capital do Agreste pernambucano. Tem compromisso com a justiça social e com os direitos humanos.

A primeira estrofe abaixo transcrita foi retirada do blog do poeta Luiz Berto e as demais foram extraídas do livro “De Repente Cantoria”, de Geraldo Amâncio e Vanderley Pereira, representam partículas minúsculas da sua grande obra.

Quem hoje está inseguro

Amanhã pode estar bem.

Após uma tempestade

A bonança sempre vem.

Como as coisas boas am

As ruins am também.

***

O retrato do Brasil

Eu vejo em qualquer lugar:

Na destruição das matas,

Na poluição do mar,

Nos camponeses sem terra,

Nos favelados sem lar…

***

A luta socialista

Vem crescendo a cada mês:

Movimento operário,

Boia-fria, camponês…

E entrando como cupim

No edifício burguês.

***

Esse pessoal carente

Que o destino é seu chofer.

Que não tem leite pro filho,

Nem tem pão para mulher.

Quem tem a máquina na mão

Pode salvar se quiser.

***

Brevemente tudo encerra

Na terra e nos campo limpos

Que o veneno dos garimpos

Está poluindo a serra

E sem vegetais na terra

Não teremos vida mais

As plantas ficam sem gás

E o homem sem energia

PRESERVE A ECOLOGIA

DEIXE A NATUREZA EM PAZ.