Por Ademar Rafael Ferreira (Papa)
Ade Maleu Lapa-el – Sobre o paraibano Rogério Meneses, fale-nos.
Papa – Rogério Meneses Sobrinho nasceu em Imaculada (PB), no dia 25.06.1962, entrou na arte do repente aos vinte e um anos de idade. É pós-graduado em Gestão Pública se destacou como digno e confiável no cargo eletivo de presidente da Câmara de Vereadores de Caruaru e em cargos de confiança no Ibama e Ciretran. No exercício da profissão residiu em várias cidades até firmar residência em Caruaru. Na Rádio Ipojuca FM, ao lado do poeta João Lídio apresenta o consagrado programa “Violas ao entardecer”, promovente de festivais e outros eventos culturais no Nordeste, mantém projeto de cantoria mensal na “Peixada do Dadal”, na capital do Agreste pernambucano. Tem compromisso com a justiça social e com os direitos humanos.
A primeira estrofe abaixo transcrita foi retirada do blog do poeta Luiz Berto e as demais foram extraídas do livro “De Repente Cantoria”, de Geraldo Amâncio e Vanderley Pereira, representam partículas minúsculas da sua grande obra.
Quem hoje está inseguro
Amanhã pode estar bem.
Após uma tempestade
A bonança sempre vem.
Como as coisas boas am
As ruins am também.
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O retrato do Brasil
Eu vejo em qualquer lugar:
Na destruição das matas,
Na poluição do mar,
Nos camponeses sem terra,
Nos favelados sem lar…
***
A luta socialista
Vem crescendo a cada mês:
Movimento operário,
Boia-fria, camponês…
E entrando como cupim
No edifício burguês.
***
Esse pessoal carente
Que o destino é seu chofer.
Que não tem leite pro filho,
Nem tem pão para mulher.
Quem tem a máquina na mão
Pode salvar se quiser.
***
Brevemente tudo encerra
Na terra e nos campo limpos
Que o veneno dos garimpos
Está poluindo a serra
E sem vegetais na terra
Não teremos vida mais
As plantas ficam sem gás
E o homem sem energia
PRESERVE A ECOLOGIA
DEIXE A NATUREZA EM PAZ.