Em Pernambuco, as universidades públicas estão entre as mais bem avaliadas do país, segundo os indicadores de qualidade do Ministério da Educação (MEC), que avaliam as instituições de ensino superior (IES) públicas e privadas.
De acordo com o resultado divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) alcançou o conceito 5, nível máximo do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). “A análise de indicadores educacionais também apontou que a instituição é a segunda colocada em números de matrículas”, destacou a UFPE em suas redes sociais.
Na mesma escala de 1 a 5, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) recebeu mais uma nota 4 IGC, referente ao ano 2022. O indicador leva em consideração aspectos como a nota do Enade de cada curso; o quanto o estudante avançou do Enem para o Enade; respostas de estudantes sobre as condições de estudo; nível de formação de professore(a)s; e avaliação da pós-graduação – mestrados e doutorados – feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Para o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, o conceito 4 não só mantém a instituição entre as melhores do País como se soma a outros índices positivos e posições ganhas em rankings recentes. “Mesmo com as dificuldades que a pandemia de covid-19 apresentou, os cursos da UFRPE foram muito bem avaliados, demonstrando a qualidade da nossa UFRPE”, afirmou Carneiro.
Ainda segundo os dados apresentados pelo Inep, a Universidade de Pernambuco (UPE) também manteve a nota 4 para o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). “Mantivemos uma nota de impacto, mas estamos trabalhando para alcançar a excelência. A avaliação é resultado do trabalho conjunto da comunidade acadêmica, com realizações conjuntas entre docentes, discentes, técnicos e diferentes colaboradores”, ressaltou a Profª Socorro Cavalcanti, Reitora da UPE.
Segundo a UPE, a instituição apresentou melhorias em todos os índices apresentados pelo INEP, como o conceito médio de graduação, a proporção de mestrado, o conceito médio de mestrado, a proporção de doutorandos e o conceito médio do doutorado.
“A UPE chegou ao IGC contínuo 3,2741, que a mantém com o IGC na faixa 4. Crescemos de 3,087 para 3,2741 em um ano. Parece pouco, mas cada décimo e centésimo na nota expressa uma melhoria significativa. Nossa meta no PDI era chegarmos a um IGC contínuo de 2,95, nota mínima para chegarmos ao IGC na faixa 4 e conceito muito bom, mas conseguimos ampliar o que foi planejado. Outro destaque que quero apontar é que os cursos de graduação da Universidade mantiveram o C nas faixas 3 e 4 (bom e muito bom) e nenhum curso está nas faixas de deficiência (notas 1 e 2)”, explicou o Prof. Ernani Martins, Pró-reitor de Graduação da UPE.
“Neste cenário, destaco os cursos de Psicologia em Garanhuns, que voltou para o conceito 4, e istração Pública à distância, que alcançou o C com nota 4, quando a maior parte dos cursos à distância não tem uma avaliação positiva no país. A melhoria dos projetos pedagógicos de curso e qualificação do corpo docente, além dos investimentos em pesquisa e extensão, têm impulsionado as avaliações das graduações na UPE”, pontuou o Pró-reitor de Graduação da UPE.