Como previsto, os empresários de ônibus acionaram a Justiça do Trabalho para resolver o mais rápido possível a greve dos motoristas de ônibus, que começou nesta segunda-feira (12) na Região Metropolitana do Recife. O Sindicato das Empresas de Transportes de ageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) protocolou, logo pela manhã de hoje, um pedido de julgamento do dissídio coletivo dos rodoviários no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6).
O entendimento da Urbana-PE é de que não há acordo possível com os rodoviários e, para minimizar os impactos da greve, já acionaram a Justiça do Trabalho para que ela atue como mediadora de um entendimento entre as duas categorias.
A expectativa da Urbana-PE é de que o julgamento seja rápido. O TRT-6 informou que deverá tentar uma mediação ainda nesta segunda-feira, o que poderia encerrar a manifestação.
O movimento de greve dos motoristas de ônibus começou com força na manhã desta segunda-feira, primeiro dia da paralisação por tempo indeterminado da categoria no Grande Recife. Apenas 23% da frota de ônibus conseguiu circular pelas ruas nas primeiras horas da manhã.
A informação é da Urbana-PE, que criticou o não cumprimento do que foi determinado pelo governo de Pernambuco. O Estado, que gere o sistema de ônibus na RMR através do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM), exigiu a oferta de 70% da frota nos horários de pico (das 5h às 9h) e de 50% nos outros horários. O percentual é equivalente a 1.558 ônibus nos horário de pico e 1.113 ônibus no fora pico.