PNAB- Política Nacional de Apagamento: O descaso com a cultura e o desrespeito à comunidade artística em Pernambuco

Ascom

A Política Nacional de Artes e Bem-Estar (PNAB), criada para fomentar e incentivar projetos culturais que promovam a diversidade e o o à arte no Brasil, parece estar esquecendo seu verdadeiro propósito em Pernambuco. Em vez de apoiar artistas e reconhecer a relevância dos projetos apresentados, a comissão avaliadora tem agido com descaso, cometendo erros grotescos e tratando os proponentes com ironia e desprezo.

O programa, que deveria ser um instrumento para fortalecer a cultura, especialmente em um estado tão rico artisticamente como Pernambuco, está sendo criticado por sua falta de transparência, critérios duvidosos e a postura questionável dos pareceristas responsáveis. A comunidade artística denuncia que a avaliação não só ignora a relevância cultural dos projetos, mas também desrespeita os artistas e seus currículos.

Uma comissão sem compromisso

Entre as denúncias, destacam-se situações absurdas, como a atribuição de currículos errados aos integrantes das equipes. Em um caso emblemático, um músico foi registrado como ator de teatro sem qualquer fundamento, evidenciando a negligência na análise dos projetos. Além disso, as respostas da comissão foram descritas como rudes e recheadas de ironia, tratando com desdém quem confiou no programa como uma oportunidade de contribuir para o cenário cultural do estado.

A falta de critérios claros e a postura dos avaliadores geraram uma onda de indignação entre os artistas pernambucanos. Projetos inovadores e socialmente relevantes foram desclassificados sob justificativas frágeis, como a suposta “irrelevância” cultural. Isso levanta um questionamento essencial: os pareceristas realmente conhecem a cultura de Pernambuco ou sequer leram os projetos?

A cultura pede socorro: queixas da comunidade artística

Nas redes sociais, as críticas não param de crescer. Artistas de diferentes áreas denunciaram a falta de seriedade do processo e a exclusão de propostas do interior, especialmente do Sertão. Veja alguns desabafos que ilustram a indignação da classe artística:

“Sem cabimento esse resultado. Pouquíssimos projetos de cada área foram selecionados no Sertão. O resto ficou em suplência. Parece que só enxergam o litoral!”

“Parece que nem leram os projetos. Acredito que colocaram uma IA para fazer o trabalho deles. É só cópia e cola, sem critério algum.”

“Dois pareceristas dão notas boas, mas o terceiro dá zero. Isso é no mínimo suspeito. Planejamento ou incompetência?”

PNAB ou “política nacional de apagamento”?

A PNAB em Pernambuco parece mais preocupada em desclassificar do que em incentivar. Aparentemente, a comissão foi montada para barrar projetos, especialmente os que fogem do eixo centralizado ou que vêm de artistas de regiões periféricas. O que era para ser um mecanismo de incentivo à inclusão cultural virou, na prática, uma ferramenta de exclusão.

Enquanto isso, o governo de Pernambuco, que deveria fiscalizar e garantir a qualidade do programa, permanece em silêncio, permitindo que a cultura seja relegada a segundo plano. Em um estado conhecido por sua riqueza cultural e artística, o descaso é, no mínimo, irônico – ou seria trágico?

Revisão Já: um pedido urgente da classe artística

A comunidade artística de Pernambuco exige uma revisão imediata das avaliações e da composição da comissão de pareceristas. É essencial que sejam escolhidos profissionais verdadeiramente qualificados, com conhecimento da cultura pernambucana e comprometimento com o desenvolvimento artístico. Além disso, é fundamental que o governo do estado se posicione e garanta que a PNAB volte a cumprir sua função original: promover a arte e a cultura de forma justa e inclusiva.

Enquanto isso, a classe artística segue unida, denunciando as injustiças e lutando para que o direito à cultura seja respeitado. Afinal, Pernambuco é terra de arte, resistência e história – e merece muito mais do que esse descaso institucional.

PNAB: A cultura não é uma piada!