Blog da Folha
Prevista na pauta de votações do plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ontem, a indicação do médico veterinário Moshe Fernandes para assumir a presidência da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) acabou sendo adiada. A falta do quórum mínimo de 20 deputados na Casa impediu a apreciação do nome do gestor. A expectativa no legislativo é de que a pauta somente seja votada na próxima terça-feira (27).
Com a pauta travada pelo atraso na votação de projetos de autoria da governadora, o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), convocou uma sessão extraordinária para após a reunião plenária, com objetivo de viabilizar a votação. Apenas 19 deputados registraram presença, em maioria de oposição e da bancada independente.
Ontem, a presidência da Alepe tentou ar a liderança da gestão estadual para levar o tema à votação hoje. No entanto, o vice-presidente da Casa, deputado Rodrigo Farias, não teve resposta até às 21h.
Comissão
Pela manhã de ontem, o indicado foi sabatinado na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ). Moshe recebeu votos favoráveis de todos os membros da Comissão, o que permitia que a Alepe avaliasse em plenário a indicação.
Presente na reunião, Moshe Fernandes agradeceu a oportunidade dada pela governadora Raquel Lyra (PSD), além de ter reforçado que enxerga essa oportunidade como uma missão para “servir, escutar e trabalhar junto com o povo”.
“A Adagro tem um quadro de funcionários que orgulha o Estado, pessoas altamente capacitadas. Não existe nenhuma dificuldade em termos de material. Então, a gente precisa aliar tudo isso e colocar esse serviço à disposição da população, do empresário, da agricultura familiar, para que a gente possa, no final, defender os nossos animais e vegetais de produção e colocar, com certeza, alimentos de qualidade na mesa da população”, disse.