Bolsonaro ouve caminhoneiros e aciona ministro da Justiça

Durante eio, Bolsonaro parou para tomar café em resturante

Poder360

O presidente Jair Bolsonaro (PL) eou de moto neste domingo por regiões localizadas no entorno do Distrito Federal. No caminho, visitou uma cachaçaria e um restaurante, conversou com caminhoneiros em um posto de combustíveis, ouviu queixas a respeito de taxas cobradas pelos estabelecimentos, e depois parou em um clube de tiro. O eio durou aproximadamente 3 horas.

O grupo disse ao presidente que alguns postos os obrigam a abastecer no local ou a pagar uma taxa para pernoitar no pátio dos estabelecimentos. Disseram também que caminhoneiros têm estacionado em locais não permitidos e correm o risco de sofrer acidentes para não pagar a taxa.

Ao deixar o local, Bolsonaro disse que ligou para o diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, mas que ele não atendeu. Afirmou então que conversou com o ministro da Justiça, Anderson Torres, sobre o caso e pediu uma solução.

O presidente colocou a ligação no viva-voz para que os motoristas também pudessem ouvir e explicar a questão diretamente ao ministro. “Liguei para o ministro da Justiça para ver se é legal isso. Se não for, [pedi para] tomar as devidas providências. E buscar uma maneira de atender os caminhoneiros neste quesito também”, declarou.

O presidente também esteve na cachaçaria Cambéba, em Alexânia, em Goiás, e no restaurante Sabor de Minas, em Engenho das Lages, no Gama, cidade satélite do Distrito Federal, onde tomou um café. Depois foi para o Clube de Tiro Matsumoto, no Recanto das Emas, outra cidade satélite do Distrito Federal.

“Dei uns tiro com a minha [arma] 9 milímetros. Os Cacs (sigla utilizada para o grupo de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores, que podem solicitar porte de armas), os clubes de tiro têm crescido no Brasil e, não por acaso, a violência tem diminuído. A arma de fogo legal está diretamente associada, no meu entender, à diminuição da violência no Brasil”, disse Bolsonaro.

O tenente Mosart Aragão, assessor especial de Bolsonaro, e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, o acompanharam. A comitiva tinha cerca de 10 motos, duas vans e foi escoltada pela Polícia Rodoviária Federal.