Adagro prorroga prazo da atualização cadastral de rebanhos e propriedades até 15 de dezembro

Da Assessoria

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) estendeu até 15 de dezembro o prazo para que os produtores rurais do estado realizem a atualização cadastral de rebanhos e propriedades. A Portaria Adagro nº 076, de 26/11/24, ampliou o prazo para a declaração de animais de interesse na defesa agropecuária, como bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos, equídeos, aves comerciais animais aquáticos e abelhas, além do fornecimento da geolocalização, ou seja, das coordenadas geográficas da fazenda ou sítio, em cada município.  A medida visa reforçar as ações defesa agropecuária e a vigilância para febre aftosa e outras doenças no estado, bem como manter a condição de Estado Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, com reconhecimento nacional do Ministério da Agricultura e Pecuária (Portaria MAPA nº 678, de 30/04/24).

Os produtores devem procurar os escritórios da Adagro do seu município ou realizar a atualização no site www.adagro.pe.gov.br – ando o Sistema de Integração Agropecuária. No momento da declaração, devem ser apresentados documentos do criador (RG, F ou CNPJ, comprovante de endereço e documento do estabelecimento agropecuário), além do formulário de declaração dos rebanhos preenchido. A declaração é obrigatória, quem não atender à legislação da Adagro terá a propriedade bloqueada e ficará impedido de transitar com os animais.

Para mais informações, e as Portarias Adagro nº 065, de 29/10/24 (lançamento da campanha de atualização cadastral no estado e Adagro nº 76, de 27/11/24 (que prorroga o prazo da atualização de rebanhos e propriedades).

IBGE reconhece o município de Bezerros como maior produtor de tomate de Pernambuco

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reconheceu que o município de Bezerros, no Agreste, é o maior produtor de tomate de Pernambuco. Os dados de produção agrícola são referentes ao levantamento de 2023. De acordo com o instituto, o município tem uma produção estimada em 39.600 toneladas de tomate, ficando em primeiro lugar no ranking de produção. Em seguida, estão as cidades de São Joaquim do Monte, Camocim de São Félix, Lagoa Grande e Sairé.

Em 2020, a cidade ocupava a 9ª posição no ranking pernambucano, com 3.600 toneladas de produção de tomate, e a 309ª colocação no país. Ou seja, nos últimos três anos, houve um crescimento de 36 toneladas, graças ao incentivo e apoio das equipes da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Sustentável, com assistência técnica rural e orientação de plantio e manejo sustentável.

Ainda segundo os dados do IBGE, o município figura entre os 20 maiores produtores do Brasil (19ª posição) e o 2º do Nordeste, ficando atrás apenas de Ibicoara, na Bahia. A área plantada é de aproximadamente 550 hectares. Bezerros também produz fava (2º colocado no estado e 11º no Brasil), batata doce (10º colocado em Pernambuco), feijão (27º colocado em Pernambuco), mandioca, milho (32º colocação no estado), maracujá (16º colocado no estado) e goiaba (18º colocado no estado).

Pernambuco Agroecológico beneficiará 13 mil famílias rurais

Segundo o IBGE, cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa do brasileiro são provenientes de produções familiares

Projeto Pernambuco Agroecológico, que visa fortalecer a produção sustentável e orgânica de agricultores familiares do Estado, finalizou a etapa de consulta pública na última sexta-feira (08) e tem seu início previsto para o primeiro semestre de 2025.

Com investimento de US$ 50 milhões do Banco Mundial e aporte de US$ 12 milhões do Governo de Pernambuco, o programa deve contemplar cerca de 13 mil famílias rurais.

Os órgãos responsáveis pela execução do projeto, que alinha desen­volvimento econômico e preservação ambiental, serão o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Ana Luiza Ferreira, secretária da Semas, explicou a importância da agroecologia para os sistemas florestais.

“Uma das nossas principais estratégias para a restauração florestal em Pernambuco são os sistemas agroflorestais. Então, para a gente não é simplesmente plantar árvores, de qualquer forma, a gente sempre prioriza programas de agroecologia e sistemas agroflorestais”.

Produção

Já para Ellen Viégas, presidente do IPA, é de suma importância que os pequenos produtores sejam inseridos no modelo de produção agroecológica, que se baseia na integração e aplicação de conceitos ecológicos e sustentáveis na produção de alimentos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa do brasileiro, como feijão, arroz, milho, leite, batata, mandioca, são provenientes de produções familiares.

“Nós sabemos que não é barato e nem fácil para um pequeno produtor conseguir essa estrutura: comprar caixa entomológica, sistema de irrigação, mudas e sementes de produtos orgânicos para fortalecer os seus espaços”, explicou.

Assistência

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Adagro convoca produtores para atualizar o cadastro dos animais e das propriedades no mês de novembro

Com o reconhecimento de Estado Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) precisa manter a vigilância e a prevenção para a febre aftosa e outras doenças em Pernambuco. A Portaria Adagro nº 065, publicada último dia 29, instituiu a obrigatoriedade da atualização cadastral dos rebanhos do estado, nos meses de maio e novembro, para todos os animais que estejam sob a responsabilidade do produtor (bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos, equídeos, aves comerciais e de subsistência, animais aquáticos, abelhas), entre outras espécies.

Durante o mês de novembro, os escritórios da Adagro localizados em todo o estado estarão recebendo os produtores para realização da atualização cadastral e geolocalização das propriedades, conforme prevê o Manual de Padronização do Cadastro Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Para a diretora-presidente da Adagro, Vania Lucia Santana, a campanha de atualização tem como objetivo apoiar as ações de vigilância e proteção dos rebanhos do estado e acontece junto com a geolocalização das propriedades. Mesmo quem não possui um aparelho de GPS, pode pedir o apoio de associações ou sindicatos rurais para marcar as coordenadas geográficas do seu sítio ou fazenda e informar no momento da declaração.

“Mas a Adagro receberá os produtores que tiverem dúvidas  de como registrar o local da propriedade, com dados georreferenciados”, reforçou Vania Santana.

A atualização cadastral dos rebanhos e a das propriedades são obrigatórias. Quem não comparecer à Adagro até 30 de novembro estará sujeito a penalidades istrativas  e ficará impedido de movimentar os animais.

IPA promove Dia de Campo para a cadeia produtiva do algodão em Pernambuco

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) realiza, na próxima quarta-feira (09), das 8h às 12h, o Dia de Campo sobre a cultura do algodão, na Estação Experimental de Caruaru. Será o momento em que pesquisadores e extensionistas irão apresentar os resultados do trabalho que pode viabilizar a reintrodução da cultura do algodão no Estado.

O diretor de pesquisas do IPA, Henrique Castelletti, informa que esses experimentos foram conduzidos com o objetivo de testar o comportamento de variedades de algodão branco e colorido em diversos ambientes, analisando seu desempenho em diferentes tipos de solo e condições climáticas.

A cultura do algodão já foi forte em Pernambuco, mas foi extinta depois da praga do bicudo, que dizimou plantações ainda na década de 1980. Para se ter uma ideia, na década de 1970, Pernambuco chegou a ter cerca de 300 mil hectares cultivados. A cultura era tão imponente que chegou a ser chamada de “ouro branco” pernambucano.

As pesquisas do IPA abrem uma nova perspectiva para a agricultura, movimentando um ciclo produtivo, envolvendo vários elos da cadeia produtiva. Tudo isso,  a partir das pesquisas realizadas por conta da parceria com a Embrapa Algodão, de Campina Grande.

O Dia de Campo será aberto a todo o público que compõe a cadeia produtiva do algodão, do fornecedor de insumos à indústria têxtil. Além de Caruaru, o IPA realiza experimentos em Araripina e Serra Talhada.

“Dia de Campo” promove práticas agrícolas sustentáveis no Agreste pernambucano

Da Assessoria

Nesta sexta-feira (27), a Fazenda Primavera, no município de Venturosa, no Agreste pernambucano, sediará o “Dia de Campo” do Projeto Forrageiras para o Semiárido. O evento tem como objetivo capacitar pecuaristas locais a enfrentarem os desafios impostos pelas mudanças climáticas, apresentando resultados de projetos anteriores que demonstram como as plantas forrageiras podem manter alta produtividade, mesmo durante a estiagem.

Destinado a produtores rurais assistidos pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Pernambuco, o encontro reunirá cerca de 100 participantes de municípios como Iati, Itaíba, Buíque, São Bento do Una, Caetés, Pesqueira, Alagoinha e Pedra.

O evento contará com a presença de nomes relevantes do setor, incluindo o presidente da Faepe, Pio Guerra, e o superintendente do Senar Pernambuco, Adriano Moraes, além de especialistas da área. “Estamos apresentando resultados que comprovam a viabilidade de se manter uma produção de qualidade mesmo em períodos de seca. Isso é essencial para garantir a sustentabilidade da pecuária no Semiárido”, afirmou o presidente.

A iniciativa reflete o compromisso do Sistema Faepe/Senar em disseminar soluções práticas e eficazes, visando tornar a agropecuária no Semiárido cada vez mais sustentável e produtiva. “O Dia de Campo é uma oportunidade valiosa para os produtores se atualizarem sobre as inovações e técnicas que estão revolucionando a produção forrageira”, destacou Guerra.

O Forrageiras para o Semiárido é uma iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Pernambuco (Faepe), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto CNA e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Programação

O evento será dividido em quatro estações temáticas, onde os participantes serão organizados em grupos para explorar diferentes aspectos do manejo de forrageiras no semiárido. A programação terá início às 7h com a recepção dos participantes, e a abertura oficial está marcada para às 8h, com a presença de representantes da Faepe, Senar-PE e Embrapa. Cada estação comportará até 25 participantes por rodada, garantindo uma interação rica com os facilitadores.

Mosca do estábulo ataca os rebanhos em pelo menos 09 municípios do interior de Pernambuco

A mosca do estábulo faz os animais de corte perderem cerca de 30% do peso. O inseto está atacando até os animais domésticos e silvestres em alguns municípios de Pernambuco.

Está ocorrendo uma infestação da mosca do estábulo em nove municípios de Pernambuco, concentrada em Barra de Guabiraba e cidades próximas como Amaraji, Bonito, Sairé, Cortês, Chã Grande, Gravatá, entre outros. O prejuízo dos produtores destes municípios alcança cerca de R$ 200 milhões por ano, de acordo com informações da União Nordestina de Agropecuaristas (UNA).

“Os animais não atingem a produtividade que poderiam alcançar por causa desta mosca”, comenta o pecuarista João Tavares, também diretor da UNA. “Todo ano, o rebanho perde aproximadamente 30% do peso, se for de corte. Se for animal que produz leite, perde mais de 50% da produção. Para o animal recuperar o peso, leva tempo por causa do sofrimento que teve com a mosca”, diz João, que tem uma propriedade em Barra de Guabiraba. Animais, como os bovinos, são vendidos por arroba e, quanto mais pesado, maior o valor a ser pago com a venda do animal.

Além da perda do peso dos animais, todos os anos morrem muitos animais por causa da mosca do estábulo. “Este ano, já perdi três garrotes. Tem gente usando cama de galinha nas proximidades, embora tenha uma lei que diz para não trazer a cama neste período”, conta a pecuarista Guadalupe Cabral, que cria animais também em Barra de Guabiraba. Ela compra bovinos para “recriar” vendendo o animal depois que ele fica adulto.

Ela estava se referindo a lei estadual 17.890, de 13 de julho de 2022, que proíbe a utilização e armazenamento da cama de aviário como adubo orgânico na atividade agrícola nos municípios de Amaraji, Barra de Guabiraba, Bonito, Camocim de São Félix, Chã Grande, Cortês, Gravatá e Sairé durante os meses de julho, agosto, setembro e outubro.

“Com a mosca, o gado fica andando, não come, fica pisoteando o pasto no mesmo lugar. Acaba até com o pasto. Quem tinha que tratar este esterco (a cama de galinha) antes de vir para o campo é o granjeiro que está gerando este problema”, resume Guadalupe. Ela diz que está pensando em deixar de criar animais por causa da mosca do estábulo. O setor granjeiro de Pernambuco é um dos maiores do Nordeste.

Mosca do estábulo não é de hoje

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IPA celebra 89 anos com dois projetos voltados para produtores rurais

Trabalhador rural

Da Assessoria

No mês em que celebra seus 89 anos de atividades, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) anuncia dois projetos com quais os quais promete estimular ainda mais os produtores rurais do Estado: o Pernambuco Agroecológico e o Sertão Vivo.

Com o primeiro projeto, os produtores rurais serão incentivados por meio de assistência técnica e ferramentas sociais a produzirem de forma sustentável no campo. Já o Sertão Vivo, inclui, entre outras ações, a adoção de tecnologias de captação, armazenamento e reúso da água nos municípios do Semiárido.

Sob a presidência da ex-secretária estadual de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca Ellen Viégas há quase seis meses, o IPA receberá para o Pernambuco Agroecológico investimentos da ordem de US$ 62 milhões, sendo US$ 50 milhões do Banco Mundial e US$ 12 milhões de contrapartida do Governo do Estado.

“Estaremos reunidos com o Banco Mundial de hoje (09) até o dia 12, para que a gente possa fechar o projeto”, adiantou Ellen Viégas.

A ideia é beneficiar produtores com o viés agroecológico, de forma que isso gere renda a eles, e ao mesmo tempo favoreça o meio ambiente em todas as áreas beneficiadas. O projeto já vem sendo pensado junto com a missão do Banco Mundial há alguns meses. A reunião desta semana, aliás, é a quinta do IPA com a instituição financeira internacional, quando o negócio será fechado.

Já o Sertão Vivo, que beneficia 75 mil famílias de pequenos produtores distribuídos em 55 municípios, já anunciado pela governadora Raquel Lyra em junho último, conta com investimentos de R$ 300 milhões em ações para reduzir o impacto da mudança climática na região do Semiárido. A ideia é também garantir a segurança alimentar e nutricional de homens e mulheres do campo.

Parceria

O Sertão Vivo é uma parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), da Organização das Nações Unidas (ONU), com o Governo de Pernambuco e execução do IPA.

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Produção de Cana precisa de licença nesta safra em Pernambuco; canavieiro conta com apoio da AF

A partir desta safra, sob a determinação do Governo Estadual e responsabilidade de fiscalização pela Agência do Meio Ambiente (RH), a produção de cana terá que ter uma licença para funcionar sem que haja multas e o impedimento de financiamento bancário.

A fim de evitar maiores transtornos para os canavieiros, a Associação dos Fornecedores de Cana (AF) está cuidando da regularização dos sócios. Basta levar a documentação ao Departamento Técnico, na Imbiribeira, no Recife.

A documentação obrigatória é a escritura da propriedade, Cadastro Ambiental Rural (CAR), comprovante de endereço (conta de luz ou de água), cópia da identidade e F e também a carta de anuência do município.

Com os documentos em mãos, a AF dará o encaminhamento ao processo de licenciamento da atividade agrícola junto à RH. Na entrega da documentação, serão solicitadas algumas informações complementares relativas à atividade agrícola desenvolvida na propriedade.

“Em relação à carta de anuência do município, a AF ará ao produtor o modelo de como deve ser solicitado junto à cidade onde está a propriedade“, adianta a assessora ambiental da AF, Jeruza Cavalcante.

Abelhas aumentam a renda dos sertanejos e ajudam a proteger a caatinga

A imagem mostra um close das mãos de uma pessoa trabalhando em uma colmeia de abelhas. A pessoa está vestindo uma camisa amarela e calças jeans, e está usando uma ferramenta para interagir com os quadros da colmeia. Os quadros da colmeia são visíveis, com inúmeras abelhas rastejando sobre eles. Algumas abelhas estão voando próximas à colmeia. O fundo está desfocado, mas sugere um ambiente natural ao ar livre com vegetação.

Marco Zero

“Abelha é sinônimo de ganho maior e proteção do meio ambiente”. O autor dessa definição é um rapaz de 25 anos que a boa parte do seu tempo convivendo com vizinhos e vizinhas bem mais velhos que ele nas atividades da associação de pequenos produtores, pessoas na casa dos 70 anos que enfrentaram tanto as grandes secas da segunda metade do século ado, quanto a prosperidade trazida pelas cisternas e pelos programas governamentais a partir dos anos 2000.

Na infância, Jair Cardoso de Matos pensava que seu destino seria viver da criação de caprinos, o trabalho mais comum entre os homens de Uauá, um município baiano de pouco menos de 25 mil habitantes, a 425 quilômetros de Salvador. Na convivência com os idosos, não demorou para ele perceber que os bodes e cabras tinham se tornado um “negócio sem futuro” para os sertanejos.

A explicação para a pouca viabilidade econômica da caprinocultura está na própria caprinocultura. Jair sabe explicar melhor: “A caatinga está degradada por causa do sobre pastoreio, são tantos bodes e cabras comendo que eles tem de andar mais para encontrar o que comer, aí demoram a pegar peso. Por isso, os criadores têm de vender os bichos ainda magros, aí vendem barato”.

Essa é um dos motivos que levou o rapaz a criar abelhas. Mas não qualquer abelha.

“Ainda estou começando, mas optei pelas abelhas sem ferrão nativas da caatinga, as meloponíferas”.

Essa escolha ajuda a entender o segundo motivo de Jair para abraçar a apicultura: a luta pela preservação da caatinga, bioma que tem 13% de sua extensão ameaçado pela desertificação. Além de contribuir para reduzir o risco de extinção de espécies de abelhas ameaçadas, a presença desses insetos na caatinga multiplica a velocidade de polinização da vegetação.

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Pequenos produtores terão incentivos do Projeto Pernambuco Agroecológico

A ideia é fortalecer a agricultura familiar e promover a sustentabilidade ambiental

Agricultores familiares, além de marisqueiras e pescadores, serão contemplados com a implantação de quintais coletivos, cisternas, pontos de abastecimento de água e assistência técnica, por meio do Projeto Pernambuco Agroecológico. Ao todo, serão investidos US$ 62 milhões, sendo US$ 50 milhões provenientes do Banco Mundial e US$ 12 milhões em contrapartida do Governo do Estado.

Para isso, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas) e o Banco Mundial, está realizando um levantamento da cadeia produtiva para identificar as necessidades de cada família. De acordo com a presidente do IPA, Ellen Viégas, o projeto encontra-se na fase crucial.

“Agora, estamos na etapa de planejamento. Tivemos nossa última missão em junho e finalizamos os documentos necessários para entregar ao banco. A expectativa é que Pernambuco seja inserido na reunião do Banco Mundial, que acontece em agosto, para aprovação do empréstimo”, disse.

Viégas destaca ainda que o planejamento inclui critérios rigorosos para a seleção das famílias beneficiadas e da região a ser contemplada. “As famílias participam de forma voluntária, e a primeira etapa será um diagnóstico direto com cada uma delas. Estamos focados em garantir que as ações do projeto sejam efetivas e adaptadas às necessidades locais”, pontuou a presidente do IPA.

Construção

Em reuniões híbridas realizadas na sede do IPA, técnicos do Banco Mundial discutiram minuciosamente os próximos os com representantes da Unidade Gestora do Projeto e da Semas. O foco principal dessas discussões é assegurar que o projeto seja implementado de forma eficiente e inclusiva, visando beneficiar diretamente famílias de agricultores, marisqueiras e pescadores em diversas regiões de Pernambuco.

Impacto

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Adagro tem maior nomeação de profissionais aprovados em concurso desde a sua criação

Da Assessoria

O Governo do Estado de Pernambuco deu um importante o para o fortalecimento da Adagro no desenvolvimento de ações voltadas para a defesa e fiscalização agropecuária. O ato publicado pelo executivo estadual nomeou 158 novos servidores, entre os quais 55 médicos veterinários e 31 engenheiros agrônomos, que irão atuar como fiscais estaduais agropecuários, além de 72 técnicos agropecuários que irão ocupar os cargos de assistentes de defesa agropecuária. Os profissionais serão lotados nos escritórios da autarquia localizados nas cidades de Caruaru, Garanhuns, Ouricuri, Palmares, Petrolina, Recife, Salgueiro, Sanharó, Serra Talhada, Sertânia e Surubim. A nomeação tem como base a homologação do resultado final do concurso publicado pela Portaria Conjunta SAD/Adagro no. 82, de 15/07/2020.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, Cícero Moraes, “com esta nomeação, a governadora Raquel Lyra cumpre mais uma importante etapa do compromisso firmado com o Ministério da Agricultura e Pecuária com o objetivo de reestruturar a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro). Além disto, ela vem trabalhando para que continuemos avançando na melhoria da prestação dos serviços de defesa agropecuária estadual e nas ações que visam ao reconhecimento internacional de Estado Livre de Febre Aftosa sem a necessidade de vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal”, declarou.

Jurandir Cavalcanti Júnior, que atua como diretor de defesa e inspeção vegetal da Adagro, comentou sobre a importância da ação do executivo estadual: “Esta convocação dos novos servidores entra para a história da Adagro como a maior já realizada na instituição e demonstra o compromisso do Governo do Estado e da Secretaria de Desenvolvimento Agrário com o setor agropecuário estadual e o desenvolvimento sustentável do segmento”.

Entre os 31 engenheiros agrônomos nomeados pelo estado, nove irão compor a equipe da defesa vegetal na gerência regional de Petrolina, reforçando o processo de Certificação Fitossanitária Estadual.

“Os fiscais agropecuários terão papel importante no processo de certificação, alavancando as exportações de frutas da região do Vale do São Francisco para os Estados Unidos e a Europa”, ressaltou o diretor de defesa e inspeção vegetal da Agência.

Apesar dificuldades de ordem estrutural, operacional e de pessoal, o quadro técnico da Adagro vem se esforçando para manter Pernambuco no mesmo patamar de outras agências do país visando equiparar o status sanitário dos seus rebanhos ao de outras regiões e estados brasileiros.

Segundo a diretora de defesa e inspeção animal da Agência Agropecuária de Pernambuco, Glenda Holanda, “o estado recebeu, através da Portaria 678, no último mês de maio, o reconhecimento nacional de estado livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação do Ministério da Agricultura e Pecuária”.

“Com trabalho e dedicação da sua equipe técnica, a Adagro mantém Pernambuco integrado ao cenário nacional da defesa animal e aos avanços no Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA), cujo objetivo maior é alcançar o reconhecimento internacional de livre de febre aftosa sem vacinação da OMSA. Além disto, dentre os 55 médicos veterinários convocados, oito deles irão atuar nas atividades de inspeção animal nos abatedouros do estado”, ressaltou a diretora de defesa animal da autarquia estadual.

Confira o link do Diário Oficial do Estado de Pernambuco com a lista completa dos 158 novos servidores públicos nomeados para a Adagro: https://diariooficial.cepe.com.br/diariooficialweb/#/visualizar-jornal?dataPublicacao=28-05-2024&diario=MQ%3D%3D&extra=false

Pernambuco realiza coleta de amostras para exame sorológico de detecção do vírus da febre aftosa

Começou a coleta de amostras para a sorologia de febre aftosa nos rebanhos de bovinos e bubalinos de Pernambuco. A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco, em atendimento às recomendações do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), já está coletando amostras dos animais em 94 propriedades pré-selecionadas no estado, localizadas em 30 municípios. O objetivo da é comprovar que Pernambuco possui as condições necessárias para garantir o reconhecimento nacional de Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação.

Segundo o diretor de defesa e inspeção animal da Adagro, Fernando Miranda, a ação consiste em exames clínicos e coleta de sangue para comprovar a ausência do vírus da febre aftosa nos animais, a ser realizada em 10 regionais da Agência, abrangendo 30 municípios. “Nosso objetivo é continuar avançando nas ações de defesa e vigilância animal para que o estado obtenha também o reconhecimento internacional de livre de febre aftosa pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)”, declarou o diretor.

“As nossas equipes técnicas da defesa animal já estão em campo desde o dia 9 de maio e já realizaram visitas e coletas de amostras em 26 propriedades de um total 94 pré-selecionadas pelo MAPA para o inquérito sorológico para a febre aftosa em Pernambuco”, reforçou Isabelle Valente, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica e Análise de Risco, ligada à gerência estadual de defesa animal da Adagro.

Entenda o que é a sorologia

A amostragem soroepidemiológica tem como objetivo verificar a ausência do vírus que provoca a febre aftosa no estado, através da realização de coleta de amostras de sangue dos bovinos e bubalinos nas propriedades selecionadas por amostragem pelo MAPA em cada município.

Adagro prorroga prazo para declaração da vacinação contra a febre aftosa até o dia 22

Nota Adagro

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) informa que a Declaração da Vacinação contra a Febre Aftosa em Pernambuco foi prorrogada até a próxima quarta-feira, dia 22 de maio.

Todos os produtores que vacinaram os bovinos e bubalinos na Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa 2024 devem comparecer impreterivelmente até o dia 22 aos escritórios da Agência ou ar o site adagro.pe.gov.br, para apresentar ou enviar a nota fiscal do imunizante, comprovando que de fato os rebanhos foram vacinados.

Os produtores que não conseguiram vacinar os animais até o último dia da campanha de vacinação 2024 – que foi dia 1º de maio, precisam se dirigir pessoalmente aos escritórios da Adagro para atualizar o cadastro e um termo de responsabilidade. A Portaria Adagro nº 20/2024, publicada em 07 de maio, isenta de penalidades exclusivamente aqueles produtores que comparecerem para regularizar a situação perante à Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco.

Fernando Miranda

Diretor de Defesa e Fiscalização Animal

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro).

Prazo para a declaração da vacinação contra febre aftosa se encerra nesta quarta-feira em Pernambuco

O produtor pernambucano deve ficar atento para realizar, até esta quarta-feira, dia 15 de maio, a declaração da vacinação dos rebanhos de bovinos bubalinos durante a campanha contra a febre 2024 na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro).  A declaração é obrigatória e somente através dela será possível comprovar que os rebanhos foram efetivamente vacinados. Já aqueles que não conseguiram vacinar os animais durante a campanha precisam comparecer à Adagro, também até a quarta-feira, para um Termo de Responsabilidade e atualizar o rebanho.

A Portaria Adagro nº 20, de 07/05/24, isenta de penalidades aqueles produtores que não conseguiram vacinar os rebanhos até o dia 1º de maio por falta de imunizante no mercado, mas criador que deixar de declarar ou comparecer para regularizar a sua situação fica impedido de retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), de transitar com os animais e de participar de eventos agropecuários.

De acordo com a diretora presidente da Agência Agropecuária de Pernambuco, Raquel Miranda, a isenção de multa aos produtores que não vacinaram os animais só será concedida àqueles que comparecerem aos nossos escritórios impreterivelmente até o dia 15 de maio”.

“Pernambuco já atingiu 78,3% de imunização do rebanho, o que corresponde a 1 milhão e 894 mil animais vacinados e declarados, mas precisamos da colaboração de todos para alcançarmos o índice acima de 90% de vacinação do rebanho do estado, para junto com outras ações de saúde animal, possamos buscar o reconhecimento internacional de estado Livre de Febre Aftosa da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)”, enfatizou a diretora presidente da Adagro.

Reconhecimento

No último dia 02, uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária, reconheceu nacionalmente Pernambuco e outras 21 unidades da federação como áreas livres de febre aftosa sem a necessidade de vacinação. O Estado conseguiu esse status após o governo estadual avançar com a vacinação do rebanho pernambucano no mês de abril e, ao mesmo tempo, implantar uma séria de ações voltadas para a defesa animal, em um esforço conjunto da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, da Adagro e dos produtores locais.