Calor deve continuar em todo o país ao menos até a próxima quarta-feira

A onda de calor que atinge todo o Brasil deve continuar ao menos até a próxima quarta-feira (20), quando as temperaturas ainda estarão acima dos 30ºC em quase todas as capitais.

O país vive a nona onda de calor do ano desde a última quarta-feira (13). Os picos foram atingidos no sábado (16), quando as máximas ultraaram os 35ºC em cinco capitais, segundo o Inmet.

Neste domingo (17), a maior temperatura foi registrada em Cuiabá: 41ºC. Porto Alegre vem na sequência, com 40ºC, seguida por Campo Grande e Boa Vista, com 39ºC.

No Rio de Janeiro a máxima foi de 35ºC neste domingo; em Belo Horizonte a temperatura chegou aos 32ºC, e em São Paulo, aos 31ºC.

O instituto também prevê risco de chuvas volumosas em praticamente toda a região Nordeste até a próxima sexta-feira (22). As pancadas devem chegar nesta terça-feira (19) ao Sul da Bahia, avançando depois para o interior.

O calor intenso é provocado por uma massa de ar quente estacionada sobre a maior parte do país, diz o Inmet.

Na região Sul, uma das mais quentes dos últimos dias, o calorão deve dar uma trégua, mas somente a partir da próxima quarta-feira, quando a temperatura não deve ultraar os 25ºC em Porto Alegre e os 28ºC em Curitiba e Florianópolis.

Neste domingo, contudo, a capital gaúcha teve máxima de 40ºC, enquanto na capital do Paraná chegou aos 34ºC.

Onda de calor no RS atinge pico neste domingo com máximas de 40ºC

Orla do Guaíba de Porto Alegre: Capital tem previsão de 40ºC neste domingo (17) — Foto: Alex Rocha/PMPA

G1

O pico da onda de calor que atinge parte do Brasil, incluindo o RS, deve chegar neste domingo (17). Porto Alegre deve ter máxima de 40ºC. Nas demais regiões, os termômetros arão disso, com temperaturas podendo chegar a 43ºC.

Conforme a Climatempo Meteorologia, as temperaturas mais elevadas se devem à aproximação de uma frente fria, que reforça o vento quente, no chamado efeito pré-frontal. Pode haver chuva forte a partir da tarde na Fronteira, Centro e Sul do país. Nas demais regiões, o tempo é estável.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém alerta de forte calor para 15 estados, incluindo o RS. Veja as previsões para as Capitais.

Nesta segunda-feira (18), o calor diminui, mas as temperaturas ainda se mantém elevadas, com máxima de 35ºC em Porto Alegre.

A onda de calor começou no estado na última quinta-feira (14), fazendo com que as máximas ficassem acima de cinco graus em relação à média prevista por um período de mais de cinco dias em uma região.

Veja quantos anos Dino, Moraes e outros ministros ainda ficam no STF

Imagem colorida do plenário do STF com ministros sentados em suas cadeiras, o carpete é dourado - Metrópoles

A chegada do ministro Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) completa a composição da Corte, tradicionalmente formada por 11 integrantes. Desde a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em setembro, uma cadeira estava vazia. E a composição atual deve durar ao menos até 2028, quando o ministro Luiz Fux se aposenta e deixa outra vaga em aberto.

Dino, apesar de indicado recentemente, deixará a Corte antes de ministros que estão há mais tempo nas cadeiras, como Alexandre de Moraes, Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Cristiano Zanin. Isso acontece porque, diferente dos poderes Legislativo e Executivo, a Suprema Corte não adota o sistema de mandatos, mas a lei prevê uma aposentadoria uma aposentadoria compulsória por idade.

A sucessão de ministros, geralmente, ocorre quando o titular atinge a idade limite para o exercício das funções, de 75 anos.

Dino, que atualmente tem 55 anos, completa a idade limite para a aposentadoria compulsória em 2043. Ou seja, o ministro poderá ficar na Corte por 20 anos.

Depois de Fux, as próximas cadeiras a ficarem vagas deverão ser as dos ministros Cármen Lúcia (2029) e Gilmar Mendes (2030). O membro mais jovem da composição atual e que deverá deixar a Corte por último deverá ser Cristiano Zanin, que completa 75 anos em novembro de 2050.

Veja as datas da aposentadoria de cada ministro:

  • Luiz Fux (abril de 2028);
  • Cármen Lúcia (abril de 2029);
  • Gilmar Mendes (dezembro de 2030);
  • Edson Fachin (fevereiro de 2033);
  • Luís Roberto Barroso (março de 2033);
  • Dias Toffoli (novembro de 2042);
  • Flávio Dino (abril de 2043);
  • Alexandre de Moraes (dezembro de 2043);
  • Kassio Nunes Marques (maio de 2047);
  • André Mendonça (dezembro de 2047);
  • Cristiano Zanin (novembro de 2050).

Mandato

Volta e meia ganha força a ideia de instituir mandatos para ministros do Supremo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recentemente sugeriu uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para mudar a regra e instituir esses mandatos para futuros ministros do STF. Se aprovada, a medida aria a valer nas próximas indicações, ou seja, não atingiria a permanência dos atuais ministros.

A ideia tem como pano de fundo uma série de julgamentos da Corte que tencionaram a relação entre os dois poderes da República. Na avaliação de líderes do Legislativo, o Supremo tem excedido sua competência e atuado em áreas que seriam de responsabilidade da Câmara e do Senado, na função de legislar. Votações, no STF, de temas como a descriminalização do porte de drogas e do aborto abriram essa crise.

Provas de cursos Subsequente e EAD das ETEs são remarcadas em Pernambuco

Arquivo/SEE-PE

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) divulgou nota, nesta quinta-feira (14), sobre a realização das provas dos cursos técnicos subsequentes e a distância ofertados pelas Escolas Técnicas Estaduais (ETEs).

No comunicado, a SEE afirma que “os candidatos que não conseguiram fazer a prova da seleção dos cursos técnicos subsequente e EAD, nos dias 12 e 13 de dezembro, poderão realizar a avaliação no dia 15 do mesmo mês, sem nenhum prejuízo”.

O órgão salienta também que as condições de realização das provas serão mantidas, conforme estipuladas no edital.

Além disso, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco disponibiliza um número de contato para informações:  (81) 3183-9825 ou 3183-9831.

Com novembro, 2023 tem o 6º mês consecutivo a quebrar um recorde histórico de calor, diz observatório

G1

Novembro de 2023 marcou o sexto mês consecutivo de recordes de calor na Terra, anunciaram cientistas do observatório europeu Copernicus nesta quarta-feira (6).

Desde junho, temos registrado um mês mais quente a cada novo período. E, por causa disso, os cientistas do observatório europeu já confirmam que este ano quebrará recordes, sendo o mais quente da história, conforme vinham alertando há alguns meses.

“As extraordinárias temperaturas globais de novembro, incluindo dois dias mais quentes do que 2ºC acima do período pré-industrial, significam que 2023 é o ano mais quente já registrado na história”, disse Samantha Burgess, vice-diretora do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus.

Ainda de acordo com o observatório, novembro de 2023 foi o novembro mais quente já registrado globalmente porque teve uma temperatura média do ar de superfície de 14,22°C, 0,85°C acima da média de novembro de 1991-2020 e 0,32°C acima do novembro mais quente anterior, em 2020.

Além disso, a temperatura média para o período de janeiro a novembro foi 0,13°C mais alta do que a média para o mesmo período em 2016, atualmente o ano mais quente registrado.

Lista de recordes

A marca de temperatura de novembro se soma à lista de recordes globais de calor deste ano:

  • Primeiro, o planeta registrou o mês de junho mais quente da história.
  • Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro e agora novembro.
  • Além disso, o número de dias que ultraou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final do ano.
  • E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
  • Fora tudo isso, julho foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

El Niño: país inteiro terá temperaturas acima da média no verão; pico será em dezembro e janeiro

O verão de 2023-2024 vai ter temperaturas acima da média no país inteiro, com destaque para a região nordeste e partes da região norte, segundo o Inmet. O calor é causado pelo El Niño, que deve chegar ao seu pico em dezembro e janeiro. O sudeste inteiro, partes do centro-oeste e partes da região sul devem enfrentar chuvas ligeiramente acima da média em dezembro.

Previsão para dezembro

Os mapas do Inmet mostram a previsão de chuva e temperatura para o mês de dezembro. As áreas coloridas indicam fenômenos climáticos acima e abaixo da média.

O Nordeste sofrerá os efeitos de um Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN), que deve inibir precipitações na Bahia, Tocantins, Maranhão e sul do Piauí. No entanto, o fenômeno deve jogar nuvens carregadas sobre o Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

Na região Norte, algumas áreas devem continuar com chuvas abaixo da média, como o nordeste e noroeste do Pará, norte de Roraima e oeste do Amazonas.

Por outro lado, o Centro-Oeste e o Sudeste devem ter chuvas acima da média na maioria do território. No Sul, Paraná e Santa Catarina também terão um volume de precipitação ligeiramente elevado, mas o Rio Grande do Sul será poupado.

O mapa da esquerda é a previsão de temperaturas para dezembro. A maioria do país enfrentará calor acima da média, principalmente no Tocantins, Piauí, norte da Bahia e oeste de Pernambuco. Os termômetros da região seguirão registrando temperaturas acima de 40°C e umidade abaixo de 20%, leituras consideradas perigosas pelo Inmet.

Segundo a istração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, o calor extremo é causado pelo El Niño, que começou em junho deste ano e deve chegar ao seu pico em dezembro e janeiro.

O Inmet prevê ainda que o verão de 2023-2024 como um todo deve ser particularmente seco no Nordeste, assim como em Tocantins e no Pará. O Rio Grande do Sul e partes do norte voltarão a ter chuvas acima da média.

Chuvas e calor intenso devem marcar a semana, segundo o Inmet

Chuvas intensas e altas temperaturas são esperadas para esta semana na maior parte do país, em especial nas regiões Sul e Sudeste, segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O meteorologista do Inmet Heráclio Alves explica que isso deve ocorrer, principalmente, devido às instabilidades que avançam para as regiões.

“Com isso, ajuda a intensificar também algumas frentes frias que se formam na faixa leste da região, intensifica a nebulosidade e as chuvas, deixando uma semana mais chuvosa, principalmente entre o Mato Grosso do Sul e áreas de São Paulo, Minas Gerais e também do Rio de Janeiro”, destaca.

No Nordeste, as chuvas devem se concentrar no sul e oeste da Bahia e em áreas do Maranhão e do Piauí. Há também a possibilidade de chuvas isoladas na faixa litorânea da região. Já no interior, é esperada uma massa de ar mais quente e seca, com poucas chances de chuva. O calor vai predominar também nas regiões Centro-Oeste e Norte e, mas com possibilidade de chuva intensa a qualquer hora do dia, segundo Heráclio Alves.

“No decorrer do período, com o aquecimento diurno, a nebulosidade, a instabilidade tende a ganhar força e, com isso, aumentam as chances das chuvas virem mais intensas, em forma de pancadas, trovoadas, rajadas de vento em grande parte da região Norte e também na região Centro-Oeste”, afirma.

De acordo com o Inmet, o Nordeste deve registrar a temperatura mais elevada do país: 40ºC. A máxima nas regiões Norte e Centro-Oeste pode chegar a 39ºC, e no Sudeste a 38ºC. No Sul, os termômetros podem marcar 35ºC, principalmente no Paraná. No entanto, a partir de quarta-feira (6), as temperaturas devem ficar mais amenas, chegando à casa dos 12ºC em áreas da região, em especial no Rio Grande do Sul.

Fenômeno El Niño vai ter forte influência sobre o clima neste mês de dezembro

Historicamente, dezembro é marcado pelo aumento expressivo no número de dias mais quentes no Sul do país e mais chuvosos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. É neste mês que se inicia o chamado verão climático, que vai até fevereiro, assim como o início do solstício de verão, no dia 22 de dezembro. De acordo com a MetSul Meteorologia, o clima dos próximos 30 dias terá influência máxima do fenômeno El Niño.

A previsão para Porto Alegre (RS) para dezembro é de precipitação de 112,1 mm; já na cidade de São Paulo, a chuva para este período terá, em média, 231,1 mm – a terceira precipitação mensal mais alta média do ano. Em Belo Horizonte (MG) também haverá, nos próximos dias, precipitação de 339,1 mm.

Mas a chuva será mais abundante no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil, devido a uma condição chamada de Zona de Convergência do Atlântico Sul. Segundo a MetSul, um corredor de umidade virá da Amazônia e seguirá para o Sudeste, persistindo por vários dias com chuva frequente e volumosa. Uma frente fria será a responsável por esse cenário.

No Sul, a mudança principal deste mês será o aumento da incidência de pancadas de chuva localizadas e associadas ao calor e umidade, especialmente no anoitecer. Nesse período do dia, poderão haver temporais, com irregularidade e variabilidade de volumes maiores que nos meses de inverno, quando a chuva tende a ser melhor distribuída.

La Niña

Nos últimos três anos, dezembro recebeu a influência do fenômeno La Niña, havendo  pouca chuva e estiagem ao Sul do Brasil. Em 2023, no entanto, o Pacífico está em uma fase quente com a presença do El Niño.

“O episódio de El Niño de 2023-2024 deve atingir seu pico agora neste fim de ano ou no máximo em janeiro”, informou a MetSul.

2023 é o ano mais quente que o planeta já registrou, confirma ONU

A Organização Meteorológica Mundial (OMN), da Organização das Nações Unidas (ONU), confirmou que 2023 será o ano mais quente da história mundial. O relatório, divulgado nesta quinta-feira (30), às vésperas da Conferência da ONU sobre o Clima (COP28), mostra que até o fim de outubro o ano esteve cerca de 1,40ºC acima da linha de base pré-industrial de 1850-1900.

Segundo o relatório, a diferença de 2023 para os dois últimos anos que tinham batido o recorde – 2020 e 2016 – é tão grande que os dois últimos meses do ano não devem fazer diferença. Além disso, os últimos nove anos, 2015–2023, serão os mais quentes de que há registro.

Pelo X, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o relatório revela que “estamos em sérios apuros”.

Em 2023, o mundo também registrou, pela primeira vez, um dia com temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial. O mês de outubro também foi o mais quente já registrado, segundo o observatório europeu Copernicus. De acordo com o observatório, 2024 deve ser ainda mais quente.

COP28

Os dados da OMN foram divulgados no mesmo dia que começa a 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP28,  em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Ler mais

Últimos dias de novembro terão chuva e alta umidade, diz Inmet

https://d32exhd5j7o0z1.cloudfront.net/variants/jbsUFTcD6uG2Tjw86ubUg3zA/b6ddb1640e40bdd68db56d48e7164c4813c0819bad11420b1fe7db253f4a5ce3

Brasil61

Por causa do calor e da umidade em alta, uma frente fria se aproxima com a chegada de nuvens e chuva ao longo da semana em todas as regiões brasileiras. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também indica que as temperaturas deverão ser acima da média no país, principalmente no leste da região Norte e parte da região Nordeste, onde as temperaturas médias podem superar 28ºC.

A ocorrência de dias consecutivos com chuva poderá amenizar as temperaturas, chegando a valores inferiores a 24°C, como explica a meteorologista do instituto Andréa Ramos.

“O interior da região Nordeste ainda tem umidades em torno de 20% ou até mesmo abaixo de 20%, com as chuvas, a temperatura pode melhorar nessas regiões”, explica.

Norte e Nordeste

A combinação calor e alta umidade na região Norte do país será responsável pelas instabilidades que moldarão os próximos dias. O Inmet prevê acumulados maiores que 50 mm no Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Tocantins e sul do Pará.

A região Nordeste tem previsão de tempo seco na faixa norte e leste, com pancadas de chuva ageiras no Maranhão, Piauí e Bahia.

“A frente já está chegando no oceano. O ramo frio dela que a gente fala, ainda está influenciando ali no sul da Bahia”, destaca Andréa.

Centro-Oeste e Sudeste tem previsão de chuva

Ler mais

Fim do calorão? Frente fria provoca chuva e baixa temperatura no país

Depois de uma onda intensa de calorão, com direito a temperaturas recordes em diversos estados, a previsão do tempo indica queda nos termômetros, nesta segunda-feira (20), além de presença de chuvas nos próximos dias devido à agem de uma frente fria. Apesar de o calor dar uma amenizada em grande parte das cidades do país, as temperaturas vão voltar a subir já no meio da semana.

A previsão para esta segunda, Dia da Consciência Negra, é de chuvas intensas em alguns estados do Norte e de tempestades nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Fim do calorão e risco de chuvas intensas

O Inmet classificou algumas partes dos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais com o grau de “perigo”. O nível de alerta prevê chuvas entre 30 e 60 mm, ventos intensos (60 a 100 km/h) e até queda de granizo.

De acordo com o Climatempo, o país ainda vai enfrentar uma característica de “primavera-verão” em diversas regiões. Em Minas Gerais, o risco de temporal é alto devido ao ar abafado e à entrada de umidade, provocados pela frente fria.

Confira a previsão nas capitais:

Já a Região Sul deve receber uma massa de ar seco, que deve estabilizar o tempo após dias de chuvas, enchentes e estragos nos estados. Mas continua com previsão de mais chuva e ventania.

No Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a mudança do tempo vai começar a partir desta terça-feira (21). Tais condições climáticas vão se agravar mais nos municípios afetados pelas chuvas da última semana.

Ainda segundo o Climatempo, de terça a quinta-feira (23), o indicativo é de que, nos próximos dias, o acumulativo de chuva pode ar dos 100 mm em diversas cidades gaúchas. Em solo catarinense, a previsão gira em torno de 80 a 120 mm, com regiões que podem ficar próximas a 150 mm. Já no Paraná, a máxima é próxima de 100mm.

Veja como Pernambuco pode ser afetado por onda de calor e confira cuidados que devem ser tomados

Hidratação é forte aliada para momento atual, onde há registros de aumento na temperatura em todo o país

Antes mesmo de o verão deste ano ser iniciado, em 22 de dezembro, uma forte onda de calor já está sendo percebida no dia a dia da população do Brasil. Em Pernambuco, não é diferente.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a maior temperatura registrada no estado, desde o início do período mais quente, foi em Caruaru, no Agreste, onde os termômetros chegaram a atingir 39,5° C, no último dia cinco.

Quatro dias depois, Brejão apareceu com a menor temperatura, apresentando 15,7º C.

Meteorologista da Apac, Fabiano Prestrêlo explica as razões para essa mudança nos efeitos climáticos em Pernambuco, já percebidas há aproximadamente um mês. “Essa onda de calor se deve a atuação de um sistema meteorológico conhecido como anticiclone, fenômeno que funciona como cúpula na média atmosfera e impede a formação de nuvens de chuva, permitindo que o sol aqueça cada vez mais a superfície e dificultando a dissipação do calor. Observamos que uma situação semelhante teve início quatro semanas atrás”, inicia.

Na manhã da última terça-feira (14), Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, registrou sensação térmica de 58,5º C. De acordo com o Centro de Operações Rio, a maior temperatura alcançada pelo termômetro por lá foi de 35,5º C.

Por conta da localização no mapa do Brasil, é difícil que uma sensação térmica tão elevada assim seja sentida pela população distribuída nos nove estados do Nordeste. “Isso é pouco provável. As condições climáticas do Nordeste são bem diferentes das encontradas no Centro-Oeste e Sudeste. Aqui temos ventos alísios, que sopram do oceano, trazendo umidade e arrefecendo as temperaturas”, afirma.

Apesar disso, o dia a dia vem sendo marcado por uma maior quantidade de calor. E o meteorologista explica porquê.

“Estamos registrando temperaturas máximas cerca de três graus acima da média. A primavera e o verão são estações mais quentes do ano devido a ausência de chuvas, intensificadas agora pela atuação do El Niño, fenômeno representado pelo aquecimento da temperatura da superfície do Oceano Pacífico”, pontua.

Ler mais

Nordeste terá seca muito forte em 2024, alerta meteorologista

Correio Braziliense

Depois de provocar enchentes na Região Sul e a seca histórica no Norte do país, o fenômeno El Niño vai provocar, nos primeiros quatro meses do ano que vem, uma severa estiagem no Nordeste. A previsão é consenso na comunidade científica, que cobra dos governos federal e estaduais políticas públicas emergenciais para atender a população do semiárido nordestino e mitigar prejuízos econômicos, principalmente, na produção agropecuária.

Desde junho, a Casa Civil da Presidência da República vem coordenando uma sala de crise para avaliar os impactos do El Niño em todo o país, que conta com a participação de vários ministérios e órgãos de pesquisa e monitoramento. Só para a Região Norte, foram feitas 11 reuniões até agora. Os cenários para o Nordeste começaram a ser avaliados neste mês. O Brasil tem 1.038 municípios monitorados mais diretamente por estarem mais sujeitos a desastres naturais.

Um dos órgãos estratégicos da sala de crise é o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “O Cemaden tem monitorado os impactos do El Niño nas cidades, na agricultura, na geração de energia hidrelétrica, em vários setores. A partir desse monitoramento rotineiro, ações são tomadas pelo governo federal, que vai ouvir, também, outros setores, inclusive empresas privadas”, disse a diretora do Cemaden, Regina Alvalá.

A professora participou, ontem, de um debate na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro, que contou com a participação de outros especialistas na questão da emergência climática. Ela alertou, ainda, que está previsto um recrudescimento da seca na Amazônia antes da chegada da temporada de chuvas, que está atrasada.

“A seca na Amazônia era esperada apenas para o verão, mas chegou antes. Entre março e maio do ano que vem, quando o El Niño começa a decair, a gente espera a falha na estação chuvosa no Nordeste e piora da seca na Amazônia”, explicou Regina.

Ler mais

17 estados e DF estão sob alerta de chuvas fortes e temporais; previsão indica ventos de até 100 km/h

G1

Com a formação de uma frente fria vinda do Sul, todas as regiões do Brasil devem ter tempestades neste fim de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na tarde desta sexta-feira (17) um alerta para 17 estados e o Distrito Federal por conta dos temporais nos próximos dias.

A situação deve ser mais crítica na região Sul, que já vinha enfrentando fortes chuvas na última semana, e em boa parte dos estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste, as mais impactadas pela onda de calor.

Perigo para tempestades

Os alertas referentes a tempestades para o fim de semana abrangem boa parte do Brasil. Os avisos do Inmet se dividem em duas categorias: “perigo potencial” e “perigo”.

No caso dos estados sob alerta de “perigo potencial”, o risco é de chuvas intensas. Nesse cenário, o volume acumulado pode chegar a 50 milímetros por dia, com ventos de até 60 km/h. Há baixo risco para corte de energia, queda de árvores e alagamentos.

Os estados com aviso meteorológico de “perigo potencial” são:

  • Amazonas;
  • Roraima;
  • Pará;
  • Norte do Tocantins;
  • Sul do Maranhão;
  • Piauí;
  • Bahia.

Já no caso do alerta de “perigo”, o aviso é para tempestades. A previsão é que, nas regiões sob esse alerta, o volume de chuvas atinja 100 milímetros por dia no fim de semana. Também há possibilidade de ventos intensos, que podem chegar a 100 km/h, e queda de granizo.

O aviso de “perigo” para temporais emitido pelo Inmet inclui os seguinte estados:

  • São Paulo;
  • Rio de Janeiro;
  • Sul do Espírito Santo;
  • Minas Gerais;
  • Goiás;
  • Mato Grosso;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Tocantins;
  • Distrito Federal;
  • Paraná;
  • Santa Catarina;
  • Rio Grande do Sul.

A partir deste domingo, os temporais devem se espalhar para região central do país, levando chuva para as demais regiões.

Onda de calor atinge 2,7 mil cidades e deve durar até sexta-feira, diz Inmet

Da Agência Brasil

A onda de calor que atinge principalmente as regiões Sudeste e Centro-Oeste deve durar até a sexta-feira (17). A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão federal vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária.

Em boletim atualizado, foram listados 2.707 municípios afetados. Além de todas as cidades situadas no Centro-Oeste, no Sudeste e no estado de Rondônia, a relação inclui aquelas localizadas no sul do Piauí, do Maranhão, de Tocantins, do Pará e do Amazonas, no sudoeste da Bahia e no norte do Paraná.

Na classificação do Inmet, as ondas de calor se configuram quando a temperatura se mantém, ao longo de pelo menos cinco dias, 5ºC acima da média esperada para o mês. A marca de 40ºC tem sido superada nos últimos dias no Rio de Janeiro, em Cuiabá e também em muitas cidades do interior, como Corumbá e Água Clara, em Mato Grosso do Sul, São Romão e Coronel Pacheco, em Minas Gerais, Seropédica, no Rio de Janeiro, e Ibotirama, na Bahia.

Diversos recordes foram registrados pelo Inmet na terça-feira, 14. Com máxima de 39,2ºC, Goiânia teve a tarde mais quente de sua história para o mês de novembro. Em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, a marca de 31ºC superou os 30,5ºC medidos em setembro 1961, até então considerada a maior temperatura da cidade. O Distrito Federal também alcançou um recorde com 37,3ºC: foi o dia mais quente do ano até o momento.

Conforme a previsão do Inmet, estados que estão enfrentando a onda de calor devem receber chuvas intensas na próxima semana. Na Região Sudeste, a queda da temperatura na sexta-feira, 17, já deve vir acompanhada de precipitações.

Para o período de 21 a 29 de novembro, algumas localidades devem receber um grande volume de chuva, podendo ultraar 40 milímetros, especialmente em Mato Grosso e Goiás, no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nas demais áreas, o Inmet não descarta a possibilidade de pancadas de chuvas.

Efeito El Niño

Ler mais