Calor sufocante: Por que relógios de rua marcam temperatura diferente da oficial?

Calor na cidade de São Paulo

Numa época em que a temperatura (extrema) é um assunto que vai muito além das conversas de elevador, um debate volta e meia aparece: até onde é possível confiar nos termômetros espalhados pelas vias urbanas?

Isso porque não é raro nos depararmos com equipamentos que apresentam temperaturas distintas, seja entre relógios digitais separados por poucas quadras de distância, seja pela medição oficial, divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O professor Fernando Lang da Silveira, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), explicou como operam esses equipamentos, e isso já ajuda a responder.

“As medidas de temperatura do ar são feitas por estações meteorológicas, como as do Inmet, que fornecem os dados oficiais. Essas medidas obedecem a uma série de critérios usados universalmente”, explica Lang.

Ele ressalta que, para isso, não basta ter bons termômetros devidamente calibrados.

“Como o objetivo é medir a temperatura do ar, os termômetros devem estar em um abrigo meteorológico”, diz o professor da UFRGS. Esses abrigos, em geral, são de cor branca, “para minimizar a absorção de energia térmica”.

Eles também são instalados a cerca de 1,5 metro de altura do solo e têm venezianas, o que permite a circulação natural do ar para o seu interior, onde ficam os equipamentos de medição. Tudo isso, como se pode observar, é bem diferente do que vemos nos termômetros de rua.

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Ondas de calor aumentaram quase oito vezes em 30 anos no Brasil, diz Inpe

VEJA

Entre 2011 e 2020, o Brasil registrou 52 dias com ondas de calor, segundo dados recentes publicados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O dado representa quase oito vezes o total verificado nos trinta anos entre 1961 e 1990, quando foram sete dias de calor extremo, e indica uma tendência cada vez mais acelerada de aquecimento, as ondas de calor duraram vinte dias entre 1991 e 2000 e chegaram a quarenta dias na década seguinte.

Para referência, o Inpe considera “onda de calor” um registro de seis dias consecutivos com temperaturas acima do valor considerado extremo naquele período. A intensidade dos eventos de calor extremo também aumentou, nos últimos dez anos, os termômetros chegaram a ultraar o limite máximo em 3 ºC, enquanto essas temperaturas além do normal não avam de 1,5 ºC entre 1961 e 1990.

Outro fator alarmante constatado pelos cientistas foi a forte oscilação nos níveis de chuva, que cresceram em algumas regiões do país e diminuíram em outras ao longo da década de 2010. Nesse período, a taxa média de precipitação caiu até 40% na área que engloba Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, e chegou a subir 30% na zona que abrange o Sul e partes de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Para o coordenador dos estudos no Inpe, Lincoln Alves, os registros de eventos extremos mais frequentes e intensos evidenciam claramente os efeitos da crise climática mundial no Brasil. “O mais recente relatório do climático da ONU destacou que as mudanças climáticas estão impactando diversas regiões do mundo de maneiras distintas, e elas irão se agravar nas próximas décadas proporcionalmente ao aquecimento global”, afirma o pesquisador.

Calor faz demanda por energia atingir o maior patamar da história no Brasil

Folha de S.Paulo

A nova onda de calor que atinge, sobretudo as regiões Sudeste e Centro-Oeste, fez com que o Brasil atingisse na tarde desta segunda-feira (13) um novo recorde nacional de energia elétrica. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foi alcançado um recorde na demanda instantânea de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), às 14h17, quando se atingiu o patamar de 100.955 MW (megawatts).

Foi a primeira vez na história do SIN em que a carga superou a marca de 100.000 MW. A marca anterior era de 97.659 MW, medida em 26 de setembro deste ano. Quando o patamar foi registrado, o atendimento à carga era feito por 61.649 MW de geração hidráulica (61,1%), 10.628 MW de geração térmica (10,5%), 9.284 MW de geração eólica (9,2%), 8.505 MW de geração solar centralizada (8,4%) e 10.898 MW de geração solar proveniente de micro e mini geração distribuída (10,8%).

Nesta segunda-feira, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo aviso prolongando até a sexta-feira (17) o alerta vermelho. As temperaturas devem estar pelo menos 5ºC acima da média por um período maior que cinco dias.

A cidade de São Paulo voltou a ter o dia mais quente do ano. De acordo com o Inmet, houve o registro de 37,4°C às 15h na estação meteorológica do mirante de Santana, na zona norte da capital paulista. As ondas de calor que têm sido mais frequentemente registradas no país não provocam apenas desconforto para as pessoas.

Elas têm impactos em diversas atividades da economia, que começam a colocar em prática medidas de contingência já existentes e planejam novas adaptações para um cenário de aquecimento prolongado. Entre os principais impactos, especialistas destacam o aumento dos custos com energia, pelo maior uso do ar-condicionado, a uma perda de eficiência do setor agrícola e da aviação.

Na sexta-feira (10), o ONS elevou a projeção de novembro para um crescimento de 11,0% frente a igual mês de 2022, a 79.780 megawatts médios (MWm), contra 10,6% estimados na semana anterior. Ele também revisou para cima sua estimativa para as chuvas que deverão chegar às usinas hidrelétricas da região Sul em novembro, ao mesmo tempo em que reduziu a previsão para as afluências no Norte.

Segundo boletim, as chuvas que deverão chegar aos reservatórios de usinas do Sul foram estimadas em 437% da média histórica em outubro, ante 384% previstos na semana anterior. Para as demais regiões, a previsão é de afluências abaixo da média histórica, com 52% no Norte (ante 68%), 43% no Nordeste (ante 32%) e 88% no Sudeste/Centro-Oeste (ante 113% anteriormente).

O nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste, o principal para armazenamento das hidrelétricas, deve chegar a 66,3% ao final de novembro, um pouco abaixo dos 69,9% previstos na semana anterior.

Confira as cidades que registraram as maiores temperaturas nesta segunda-feira

Foto colorida de menina tomando banho no lago Paranoá durante período de altas temperaturas no Brasil - Metrópoles

O Brasil tem ado por uma nova onda de calor que tem provocado um aumento nas temperaturas em quase todas as regiões do país, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Nesta segunda-feira (13), os termômetros superaram os 40ºC em cidades do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Em Porto Murtinho, cidade do Mato Grosso do Sul, os termômetros marcaram 42,2°C, o mais alto índice do dia no país.

Confira as temperaturas mais altas registradas até as 15h desta segunda-feira:

  • Porto Murtinho (MS): 42,2°C
  • Coxim (MS): 42,0°C
  • São Romão (MG): 41,9°C
  • Água Clara (MS): 41,9°C
  • Alegre (ES): 41,6°C
  • Corumbá (MS): 41,6°C
  • Bom Jesus do Piauí (PI): 41,5°C

Especialistas explicam que essa onda de calor é provocada devido ao fenômeno climático El Niño, responsável pelo aquecimento das águas do Pacífico e pela mudança no regime de chuvas no Brasil.

O Ministério da Saúde indica que durante as altas temperaturas a população deve beber muita água e evitar exposição ao sol.

Onda de calor faz alerta de perigo ser ampliado para 13 estados e DF, segundo Inmet

G1

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou para 13 estados e Distrito Federal os alertas de perigo por conta das altas temperaturas registradas no Brasil. A previsão é de que a onda de calor dure ao menos até quarta-feira (15).

Os alertas se concentram nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, mas também alcançam estados do Norte e do Sul do país. Nestes locais, há a previsão de termômetros ao menos 5 °C acima da média histórica para o mês de novembro.

Confira abaixo os locais que receberam avisos de perigo emitidos pelo Inmet:

  • Alerta de grande perigo: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e São Paulo;
  • Alerta de perigo: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins.

O Inmet explica que os alertas de perigo exigem atenção sobre condições meteorológicas e riscos que possam ser inevitáveis. Já os alertas de grande perigo se referem a situações em que estão previstos fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional, com riscos para a integridade física.

Em São Paulo, a Defesa Civil decretou estado de alerta diante da previsão de máxima de 37 °C. No Rio de Janeiro, as temperaturas ficaram acima de 30°C já pela manhã, e o bairro do Jardim Botânico registrou 33,7 °C, com sensação térmica de 48 °C.

Maiores temperaturas

As cidades de Porto Murtinho (MS) e Aragarças (GO) registraram máxima de 42,3 °C no sábado (11), as maiores registradas no dia pelo Inmet. Cuiabá (MT) registrou 41,3 °C e foi a capital com a maior temperatura do dia.

O Inmet afirma que as temperaturas máximas no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul devem atingir os 44 °C nos próximos dias. A previsão é de que várias cidades registrem recordes históricos de calor nesta semana.

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Temperaturas ficarão muito elevadas até dia 19, no mínimo, diz meteorologista da Climatempo

Temperatura superou 34ºC na capital paulista neste sábado

As temperaturas de várias regiões do Brasil ficarão muito elevadas até o dia 19 de novembro, afirmou o meteorologista Guilherme Borges, da Climatempo, na noite deste sábado (11).

“Pelo menos até o dia 19, as temperaturas devem ficar muito elevadas em muitas regiões do país. A expectativa é de que no dia 19 ela [a onda de calor] comece a perder a intensidade”, disse.

Segundo Borges, é a primeira vez que uma onda de calor no país é prevista para tantos dias seguidos. O Brasil, ele disse, está entrando em sua quarta onda de calor em 2023: “A tendência é de temperaturas extremamente altas nos próximos”.

“Temos um misto de coisas acontecendo. O El Niño tem uma grande influência nessas ondas de calor que atingem o nosso país”, completou. Borges disse ainda que o fenômeno é intensificado pelo aquecimento global, provocado pela poluição do planeta.

O especialista explicou que, com a estabilização do El Niño e a continuidade da poluição do planeta, a temperatura global tende a subir 1,5ºC em um curto prazo. Ele disse ainda que cabe à população combater a poluição para evitar que isso aconteça.

Onda de calor continua; veja estados com altas temperaturas nos próximos dias

Pessoas caminham na orla do Lago Paranoá. O sol nasce ao fundo da imagem calor

Onda de calor combinada com baixa umidade. Os fenômenos vão fazer o país sofrer pelo menos até a próxima terça-feira (14). As altas temperaturas atingirão pelo menos 13 estados, enquanto a secura afetará 11 unidades da Federação, inclusive o Distrito Federal.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) elevou, no final da tarde desta sexta-feira (10), a previsão climática do fim de semana para a categoria de alerta laranja. E seis estados vão enfrentar tanto o calor quanto a baixa umidade: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso.

É válido destacar que a categoria de alerta laranja é justamente a que indica perigo real, que pode expor a saúde a riscos.

A expectativa é de que, com a onda de calor que atinge o país, as temperaturas estejam até 5ºC acima da média nos próximos dias. Enquanto isso, baixa umidade relativa do ar que a acompanha e varia de 20% a 12%. Os estados mais afetados são os pertencem à região Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país.

Os termômetros devem superar 40ºC em diversas cidades da região Centro-Oeste.

Veja quais são as 13 unidades federativas que devem redobrar a atenção para o alerta laranja de onda de calor neste fim de semana:

  • Paraná;
  • Minas Gerais;
  • Espírito Santo;
  • Goiás;
  • São Paulo;
  • Tocantins;
  • Mato Grosso;
  • Pará;
  • Rondônia;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Amazonas; e
  • Bahia.

Saiba quais são os 11 estados em alerta laranja para umidade do ar:

  • Ceará;
  • Piauí;
  • Pernambuco;
  • Paraíba;
  • Bahia;
  • Goiás;
  • Minas Gerais;
  • Mato Grosso do Sul;
  • São Paulo;
  • Mato Grosso; e
  • Distrito Federal.

O Inmet havia emitido, na última quarta-feira (08), um alerta amarelo para cinco estados, por conta de uma possível exposição de risco à saúde dos brasileiros.

Baixa umidade

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Brasil terá onda de calor de até 47ºC em novembro; veja Estados mais quentes

 — Foto: Victoria Jones/AP

Uma onda de calor intensa deve atingir o país nos próximos dias, com máximas na casa dos 40°C, de acordo com a Climatempo.

As temperaturas vão subir a partir desta quarta-feira (08), trazendo uma nova onda de calor para boa parte do país. O fenômeno terá um tempo maior de duração em comparação à setembro, podendo durar mais de cinco dias.

O ar frio das madrugadas perderá força e os dias serão mais quentes principalmente no Mato Grosso do Sul e sudoeste do Mato Grosso. As temperaturas no interior do Estado de São Paulo ficarão em torno de 40°C.

No sábado (11), as temperaturas podem chegar a 47ºC em áreas do Mato Grosso do Sul e ficar acima de 42ºC em Goiás, Mato Grosso e Tocantins. Partes na região Sul e Sudoeste também serão atingidas pela onda de calor.

O fim de semana será quente em quase todas as regiões do Brasil. O calor aumentará ainda mais na segunda-feira (13), com foco no Espírito Santo, leste de Minas Gerais e em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Trovoadas e rajadas: Norte e Nordeste terão chuvas intensas nesta terça; veja previsão

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de “Perigo Potencial” e “Perigo” de chuvas intensas para o Norte e Nordeste do país. As regiões Sudeste e Sul terão um tempo estável nesta terça-feira, enquanto no Nortes e Nordeste o dia será marcado por instabilidades, que devem provocar pancadas de chuva no Matopiba (que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), sudeste do Pará. O nordeste do Mato Grosso também será afetado.

No Sudeste e no Sul, a previsão é de um dia nublado, mas sem chuvas, com temperaturas mais baixas e umidade de até 95%. Em São Paulo, os termômetros ficam entre 14°C e 29°C. Em solo carioca, a mínima pode chegar a 16°C, com máxima de até 28°C. Já em Curitiba e Florianópolis, as temperaturas ficam entre 10°C e 25 °C, com ventos fracos e sem chuva.

— O Sul e o Sudeste estão sob a atuação da alta Pós-Frontal, associada a uma massa de ar frio. Por isso, as temperaturas serão mais amenas, ao longo do dia, explica a meteorologista do Inmet Andrea Ramos.

Primavera começa com altas temperaturas, com risco de tempestade e ventanias

Não se pode dizer o mesmo do Nordeste: o Inmet emitiu um alerta de “Perigo” de chuvas intensas para a região. A instabilidade climática vai provocar precipitações em parte de Maranhão, Piauí e Bahia, devido à combinação do calor e da alta umidade, que ajuda na canalização de umidade. No litoral baiano, a convergência de umidade mantém a instabilidade até, pelo menos, quarta-feira.

— A atuação do ciclone que ocorreu nos últimos dias organizou uma frente fria com um centro de baixa pressão no oceano Atlântico. Ela vai provocar chuvas com valores significativos no sul e sudeste da Bahia, Maranhão e Piauí. Na parte leste da região, há a atuação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, que diminui o índice de chuvas, detalha Andrea.

Para a região Norte, foi emitido um alerta de “Perigo Potencial” de chuvas intensas nesta terça-feira, principalmente para Roraima e Amazonas. A previsão é de precipitações de até 50 mm/dia e ventos intensos. O risco de corte de energia elétrica, alagamentos e descargas elétricas é baixo.

O Centro-Oeste terá uma terça-feira quente. A semana começou com um alerta do Inmet de “Perigo Potencial” de baixa umidade para a região, que variou entre 30% e 20%. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no mês de outubro, a precipitação acumulada no Mato Grosso foi de apenas 18,6 milímetros, o que é bem da Normal Climatológica: 150,6 mm.

Fortes chuvas provocam alagamentos e deslizamentos na Região Sul; a tendência é que os temporais continuem nos próximos dias

Terra avançou sobre rodovia que liga SC ao RS, após fortes chuvas desta quinta-feira — Foto: Reprodução

O Globo

As fortes chuvas desta quinta-feira provocaram alagamentos e deslizamentos na Região Sul, principalmente em Santa Catarina (SC). A tendência é que os temporais continuem nos próximos dias, conforme um ciclone extratropical se formou sobre o Rio Grande do Sul entre ontem e esta sexta-feira.

Nas últimas horas, o oeste catarinense foi uma das regiões mais atingidas pelas chuvas no Sul. De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma forte tempestade causou a elevação dos rios que cortam os municípios de Quilombo, Jardinópolis e São Domingos.

Algumas famílias dessas cidades ficaram ilhadas e precisaram ser resgatadas pelos bombeiros, que também atuam na limpeza das vias.

O Corpo de Bombeiros de SC informou que os danos eram, até o momento, apenas materiais, e que o nível dos rios já havia começado a diminuir. Em São Miguel do Oeste, no Centro, um deslizamento foi registrado, sem feridos. Moradores de uma residência próxima ao muro que foi derrubado pela movimentação da terra foram orientados a deixarem o local.

Outro deslizamento fechou um trecho da SC-480, que liga Santa Catarina ao Rio Grande do Sul. A rodovia está completamente interditada, enquanto escavadeiras trabalham para retirar a terra que tomou conta do asfalto. Motoristas foram orientados a procurarem outras vias para viajarem entre os estados.

O Paraná sofre com temporais desde a quinta-feira da última semana. 12 mil casas foram danificadas e 27 destruídas em seis dias, de acordo com a Defesa Civil, enquanto cerca de 4 mil pessoas ficaram desalojadas no mesmo intervalo de tempo. Nesta quinta-feira, 11 rodovias estaduais encontravam-se totalmente bloqueadas por conta dos estragos. Outras sete, incluindo uma estrada federal, estavam parcialmente bloqueadas.

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Apac alerta para baixa umidade no Sertão de Pernambuco até a próxima segunda-feira (30), podendo chegar até 40 pontos abaixo do ideal

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um novo alerta para a baixa umidade no Sertão de Pernambuco e de São Francisco.

A umidade relativa do ar não deve ultraar os 20% a partir desta quinta-feira (26), podendo se estender até a segunda-feira (30). A estimativa é que a umidade alterne entre 12 e 20%. A umidade ideal do ar é de 60%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A umidade relativa do ar pode ser entendida como um elemento climático que aponta a quantidade de água gasosa presente no ar.

Esse tipo de clima pode trazer consequências para o sistema respiratório, já que o ar seco provoca o ressecamento das vias, a preocupação deve ser ainda maior com crianças e idosos. Pela fragilidade do organismo, existe uma chance maior de complicação.

Com a ausência da umidade, a mucosa que protege o organismo de infecções fica densa e não limpa as vias corretamente.

No clima seco, pessoas alérgicas podem desenvolver crises de espirro, garganta seca, coriza, dor de cabeça, crises de asma e irritação nos olhos. As doenças respiratórias são as mais preocupantes.

A Apac publicou algumas recomendações para evitar complicações:

  • Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água
  • Permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas vegetadas;
  • Consumir água à vontade;
  • Evitar exercícios físicos ao ar livre, entre 10h e 16h;
  • Não aglomerar em ambientes fechados;
  • Usar soro fisiológico para os olhos e narinas.

Chuvas intensas, rajadas de vento e granizo: novo ciclone chega ao Sul nesta terça-feira

A agem de um ciclone extratropical pela região Sul do país deixou dezenas de pessoas mortas — Foto: Reprodução

O Centro-Sul do Brasil será marcado por chuvas intensas ao longo desta semana e o tempo já começa a esfriar na terça-feira (24), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A formação de um ciclone em alto-mar próximo ao Rio Grande do Sul vai provocar a queda de temperaturas no Sul do país logo pela manhã. Na região, ainda há risco de queda de granizo. Também são esperadas chuvas intensas no Norte e Centro-Oeste do país, além de pancadas isoladas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

boletim meteorológico da Defesa Civil de Santa Catarina destaca que, na terça-feira, a intensificação do fluxo de ar quente e úmido da região amazônica vai provocar temporais isolados com raios, rajadas de vento e chuvas intensas em todas as regiões catarinenses.

No Sudeste, Minas Gerais e Espírito Santo terão temperaturas elevadas, poucas nuvens e baixa possibilidade de chuva. Sobre São Paulo, a atuação do ciclone da Região Sul vai gerar pancadas de chuvas no fim da tarde e no início da noite. No Rio, a precipitação deve começar à noite.

O Inmet registrou um alerta amarelo de “Perigo Potencial” de tempestades no Sul e chuvas intensas no Centro-Norte, com baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Com a previsão de dias quentes pela frente, parte do Centro-Oeste também será atingido por pancadas de chuvas. O Mato Grosso do Sul, devido ao alto calor e umidade, vai acumular volumes superiores a 50 mm e pode chegar até 34°C. Na Região Norte, o Inmet prevê que o clima quente e úmido vai provocar chuvas em formas de pancadas em grande parte do Amazonas, Roraima, Pará e Tocantins.

— Na parte leste do Brasil, está atuando o Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN), que inibe a formação de nuvens de chuva. Por isso, na região Nordeste, prevalece um tempo bom, com poucas nuvens e com possibilidade de chuvas apenas no Maranhão, no oeste do Piauí e na faixa litorânea da Bahia. Isso ocorre porque, na borda do vórtice, há uma estabilidade que gera possibilidade de chuva , explica a meteorologista do Inmet Andrea Ramos.

Andrea ressalta as altas temperaturas na região nordestina, assim como o baixo nível de umidade, que deve ficar abaixo de 20% na terça-feira. O destaque é para o Piauí, Bahia e oeste de Pernambuco.

Inmet emite alerta de temperatura extrema para 263 cidades; veja previsão para final de semana

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de temperaturas extremas (“grande perigo”) para 263 cidades do país, a maioria delas concentradas no estado do Mato Grosso, além de outras em Rondônia, Pará, Tocantins, Goiás e Mato Grosso do Sul. O órgão ainda afirma que outros estados do país estão sob alerta de “perigo”: Acre, Amazonas, Minas Gerais e São Paulo.

O Instituto de Meteorologia Nacional (Inmet) emitiu um alerta por conta da onda de calor, que representa risco à saúde por poder elevar a temperatura 5°C acima do esperado para essa época do ano. O aviso do Inmet tem validade até este domingo (22).

A faixa de calor mais intenso neste fim de semana se estende desde a região central do Mato Grosso, a pelo Tocantins, e chega à região Nordeste. As temperaturas elevadas também serão sentidas em Palmas e Teresina (38°C de máxima). Das demais capitais da região, no entanto, apenas Salvador (31°C) e São Luís (33°C) também superam a marca dos 30°C no sábado. No domingo, Teresina pode marcar 37°C.

No Sudeste, o tempo abafado vem acompanhado de pancadas de chuvas que devem continuar ao longo do final de semana. Na cidade do Rio, as máximas não am dos 25°C, ficando acima apenas de Florianópolis (22°C) e Curitiba (21°C), na região Sul, e de São Paulo (21°C). Todas estas capitais deverão ter céu nublado e chuva fraca ao longo de todo o sábado, com pancadas de chuvas durante o dia.

Em Cuiabá, a máxima pode chegar aos 44°C, mas há previsão de pancadas de chuva ao longo do dia. Em Campo Grande a chuva vem com mais intensidade e acompanhada de raios, mas as máximas não superam os 35°C. A previsão é a mesma para Goiânia, que terá máxima de 36°C, e para Brasília, com máxima de 31°C.

Na região Norte, as temperaturas serão altas em todas as capitais. Neste sábado, Macapá, com máxima de 34°C, Belém e Rio Branco, 35°C, serão as cidades em que o calor será menos intenso. Boa Vista pode registrar 37°C no domingo.

Alerta vermelho para tempestade no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho de tempestade para partes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Conforme a previsão do tempo, os dois Estados vão sofrer com grande volume de chuva nesta terça-feira (17).

De acordo com a meteorologia, vai chover mais de 100 mm até as 10 horas da manhã de hoje. A previsão, a saber, vale para o noroeste e o oeste gaúcho e o extremo oeste catarinense.

O alerta vermelho do Inmet não se resume, contudo, à tempestade. Isso porque o temporal deve ter a companhia de queda de granizo e de ventos que podem alcançar velocidade superior a 100 km/h. Dessa forma, o instituto avisa: problemas correm o risco de ocorrer sobre essa parte do país.

“Grande risco de danos em edificações”, alerta a equipe do Inmet. “Corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário”.

Ou seja, o alerta vermelho de tempestade no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina pode resultar em danos à infraestrutura e, por exemplo, às atividades locais de agricultura.

Além de falar sobre os riscos do novo temporal, o Inmet divulga três instruções em relação ao fenômeno climático:

  • desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia;
  • em caso de enxurrada, colocar documentos e objetos de valor em sacos plásticos; e
  • em caso de situação de grande perigo confirmada: procure abrigo e evite permanecer ao ar livre.

O alerta vermelho de tempestade no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina não é, entretanto, o único recado da vez por parte do Inmet. Há, por exemplo, avisos sobre chuvas intensas e ventania.

Ainda no Sul do país, mas com exceção ao noroeste do Paraná e ao sudeste gaúcho, há alerta laranja de tempestade. Deve chover até 100 mm até o fim da tarde desta terça-feira, além de risco de queda de granizo e de rajadas de vento de até 100 km/h. Com isso, há o “risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos”.

Na faixa que se estende da metade leste do Estado de São Paulo até a metade sul do Rio de Janeiro, pegando ainda o extremo sul mineiro (região de Pouso Alegre), o alerta é de chuvas intensas. Sendo assim, há a expectativa de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h) e queda de granizo até as 10 horas desta terça-feira.

Onda de calor faz vendas de aparelho de ar-condicionado crescer 46% em setembro

Calor intenso num período pouco convencional: o inverno de 2023 no Brasil foi o mais quente das últimas seis décadas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Para tentar aliviar a sensação de desconforto, muita gente correu para as lojas atrás de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado.

As vendas desses produtos dispararam: o aumento em relação ao mesmo período do ano ado foi de 46% — quando consideramos os aparelhos de ar-condicionado. Os dados são de uma pesquisa feita pelo Itaú Unibanco e mostram ainda que o total gasto com esses produtos aumentou 35% em relação a 2022. A pesquisa foi baseada nas compras pagas com cartão de crédito ou por Pix.

A advogada Maria Alice Coutinho mora numa das regiões mais quentes do Brasil: Independência, no Ceará. Ela conta que pelo calorão que sentiu no inverno, a cidade chegou a registrar 41ºC, imaginou que os preços aumentariam no verão e decidiu parcelar a compra do ar-condicionado antes disso acontecer. Segundo ela, é outra vida dormir no quarto fresco.

“A gente consegue manter a qualidade de sono, consegue ter uma noite agradável, descansar e relaxar para no outro dia trabalhar melhor. Foi muito bom, uma aquisição muito boa”, comemora a advogada.

O que causou tanto calor

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