UM TOQUE DE SAUDADE

Por Naldinho Rodrigues*

Hoje vamos trazer a trajetória do cantor Sílvio Rodrigues Silva, nascido em Raul Soares (MG), em 14 de agosto de 1939, mais conhecido como Sílvio César, é um cantor e compositor brasileiro. Começou a cantar profissionalmente em 1960, como crooner das Orquestras de Waldemar Spillman e Ed Lincoln. Apresentou-se em casas noturnas cariocas, como Bacará e Drink. Ainda em 1960, lançou um compacto simples com as canções “Máxima culpa” (Sérgio Ricardo) e “Manhã sem Adeus” (Luiz Bonfá).

No ano seguinte, gravou seu primeiro LP “Amor Demais”, registrando sua parceria com Ed Lincoln nas canções “O que eu gosto de você”, “Conselho a quem quiser voltar”, “Eu te agradeço” e “Saudade”. Em 1963, gravou o LP “Sem carinho, não”.

Dois anos depois, lançou o LP “Só tinha de ser…”, com destaque para um de seus maiores sucessos, a canção “Pra você”, que viria a ser regravada inúmeras vezes, com grande repercussão.

Em 1966, gravou um compacto simples com as canções “Mônica” e “Se tiver de ser”, ambas com Ed Lincoln, incluídas na trilha sonora do filme “Na onda do yé yé yé”, de Renato Aragão. Dois anos depois, gravou o LP “Silvio Cesar”.

Em 1970, lançou um compacto simples contendo as canções “A minha prece de amor” e “Maria”, incluídas na trilha sonora da novela “Simplesmente Maria” (TV Globo). Ainda nesse ano, gravou o LP “A minha prece de amor”.

No ano seguinte, registrou em compacto simples as canções “Dois amigos”, dividindo a faixa com o cantor Miltinho, e “Não nasci pra jogador”, tema da novela “Bandeira 2” (TV Globo). Ainda em 1972, gravou o LP “Silvio Cesar”. Lançou, também nesse ano, um compacto simples contendo as canções “Você não tá com nada”, tema da novela “Bandeira 2” e “Perdido na noite”.

Em 1973, lançou mais um compacto simples, registrando as canções “O que ou, ou”, tema do filme “Mineirinho vivo ou morto”, e “Pra que tudo isso sem você?”. Em 1975, lançou um compacto simples contendo “Levante os olhos”, tema da novela “Duas vidas” (TV Globo), e “Eu estou bem”. Em 1978, lançou um compacto simples com “Agarre seu homem” (c/ Ronaldo Bôscoli), tema da novela “Te contei?” (TV Globo), e “Cego, surdo e mudo”. Em 1981, gravou um compacto simples com “Luiza” (Tom Jobim) e “A mais antiga profissão”, tema da novela “O jogo da vida” (TV Globo).

Nas décadas de 1960 e 1970, atuou na programação musical das emissoras de TV, destacando-se os programas “Jovem Guarda”, “Família Trapo”, “O fino da bossa”, “Essa noite se improvisa” e “Show do dia 7”, entre outros. Atuou, também, no seriado “Quartel do barulho”, ao lado de Dedé Santana e Renato Aragão, embrião do futuro “Os Trapalhões”. Apresentou-se, ainda, no musical “Alô Dolly”, de Miéle e Bôscoli, na estreia da TV Globo. Representou o Brasil no Festival do Ano Internacional da Comunicação, realizado em Acapulco (México), com a canção “Por que?”, interpretada por Agnaldo Rayol.

No teatro, apresentou-se nos musicais “Arco-Íris” e “O teu cabelo não nega”, encenados no Teatro República (RJ), convidado por Abraão Medina e Carlos Machado.

Em abril de 2000, convidado pelo roteirista-diretor Ricardo Cravo Albin, estrelou o show “Café Nice”, ao lado da cantora Simone Moreno e do conjunto Água de Moringa, interpretando os grandes sucessos dos anos 30/40. Esse foi o segundo espetáculo de uma série de quatro, intitulados genericamente “MPB, a história de um século”, através dos quais o Centro Cultural Banco do Brasil apresentava, em seu Centro III, toda a história da Música Popular Brasileira, para homenagear os 500 anos do Brasil.

Em 2007, lançou “Música e letra” em formato multimídia: CD de áudio e também CD-ROM para ser tocado no computador, contendo ficha técnica, letras e fotos, além de uma biografia. Fez show de lançamento do disco na Sala Baden Powell (RJ), tendo a seu lado os músicos Fernando Merlino, Paulinho Trompete e Widor Santiago. Durante a temporada, apresentou também seu primeiro DVD e o songbook “Sílvio César – Música e Letra” (Irmãos Vitale).

Vamos trazer para recordação a linda música de multiartista Sílvio Cesar… MINHA PRECE DE AMOR!

*Naldinho Rodrigues é locutor de rádio. Apresenta o programa Tocando o ado, pela Rádio Afogados FM, sempre aos domingos, das 5 às 8 da manhã.

Projeto digitaliza 200 vídeos populares produzidos em Pernambuco

Foi lançado na última sexta-feira (26), o projeto Acervo do Vídeo Popular em Pernambuco, que recuperou quase 200 fitas captadas por movimentos sociais e organizações populares atuantes no estado entre os anos de 1980 e 1990. As produções são da TV Viva, do SOS Corpo e do Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Foram dois anos de pesquisa e digitalização. O evento de lançamento aconteceu no Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda, e contou com a exibição de oito desses vídeos, seguida de uma roda de conversa. O site/repositório videopopularpe.com.br disponibiliza gratuitamente o acervo digitalizado e categorizado.

Essa produção audiovisual incidiu e participou de acontecimentos decisivos da história pernambucana recente, como a campanha pelas eleições diretas e a formulação da Constituição de 1988, ficando conhecida, em conjunto com produções de outras regiões, como Movimento do Vídeo Popular.

Entre os filmes dessa primeira mostra, estão Profissão Doméstica, de 1985, da TV Viva; cenas do grupo de Teatro Loucas da Pedra Lilás, filmadas em 1989 pelo SOS Corpo; e o discurso de Jaime Amorim em frente ao Fórum de São Bento do Una, em 1998, registrado pelo MST. A ocasião marca também a celebração dos 40 anos da TV Viva, um dos principais coletivos de comunicação independente de Pernambuco.

mostra faz parte de um ciclo de exibições públicas que, neste segundo semestre, ará também pelo Armazém do Campo (equipamento cultural do MST), pela sede da organização feminista SOS Corpo e pela Cinemateca Pernambucana. A programação completa está no Instagram @acervodovideopopularpe. O projeto tem incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), da Prefeitura do Recife, e da Lei Paulo Gustavo.

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UM TOQUE DE SAUDADE

Por Naldinho Rodrigues*

A música “Muralhas da Solidão” de Lindomar Castilho é uma comovente carta de um filho para sua mãe, onde ele expressa a profunda saudade e a dor da solidão que sente. Lindomar Castilho era um cantor de sucesso e estragou a sua carreira ao matar, por ciúme, a mulher Eliane de Grammont, em 1981. O artista foi condenado a 12 anos de prisão e ficou seis anos detido. Ele já foi um dos maiores artistas da MPB, mas hoje vive esquecido, distante de qualquer sucesso, em sua simples residência no Estado de Goiás.

Não estou falando de nenhum astro sertanejo, e sim de um cantor que na década de 70 estourou com as músicas “Coração Vagabundo”,” Camas Separadas” “Você é Doida Demais”, entre outros  hits. No auge da carreira, aclamado com Discos de Ouro, Platina e inclusive um Grammy, casou-se com a também cantora Eliane de Grammont, pouco conhecida na mídia, exigindo que ela deixasse o glamour artístico e se dedicasse ao lar e a filha recém-nascida.

Ciúmes, alcoolismo e brigas foram responsáveis pelo fim do casamento, que durou aproximadamente um ano. Logo após a separação, Eliane retoma timidamente sua trajetória musical, grava “Amélia de Você”, que por si só exprime sua vivência conjugal anterior, e se apaixona pelo primo de seu ex-marido, que também era músico, com quem inicia um relacionamento.

Na madrugada do dia 30 de março de 1981, Eliane de Grammont seu novo namorado Carlos Randall, estavam se apresentando no “Café Belle Époque”, no centro de São Paulo, cantando precisamente os versos “Agora era fatal que o faz de conta terminasse assim”, de Chico Buarque, quando seus ex-marido entra e dispara cinco tiros em suas costas e um tiro no abdômen do namorado. O primo sobreviveu, mas sua ex-mulher faleceu no local. O crime chocou o Brasil. A filha Liliane de Grammont, foi criada pelas duas tias (irmãs de Eliane), enquanto o pai cumpria pena em regime fechado.

Na cadeia o cantor ainda lançou o disco “Muralhas da Solidão”, ganhando a liberdade em 1996, tendo ficado 7 anos preso, e o restante no semiaberto. Após o cumprimento da pena, Liliane procurou o pai, perdoando-o pela tragédia cometida contra sua própria mãe em 1981, num ato pouco aceitável pela maioria das pessoas.

O cantor, hoje auto refugiado no seu próprio lar, quando questionado a respeito do crime declara: “Eu carrego comigo um sentimento de culpa enorme. Não é apenas arrependimento. Cometi o crime, independente do meu querer ou não querer. Não sei como explicar aquilo. Hoje, sempre que posso, peço perdão a minha filha e a família Grammont”.

Realmente parece uma história inventada, aquela que chamaríamos de “Estória” com “é” maiúsculo, sinopse pronta para qualquer filme de sucesso, mas foi à pura realidade de Lindomar Castilho, um dos maiores seresteiros do país, tendo sido intitulado como o “Rei do Bolero”, que matou sua ex-mulher, que foi condenado, cumpriu pena, e que pelo resto de seus dias terá este capítulo como tema principal em sua história, mancha que encobrirá qualquer música de sucesso que fez parte do ado.

Sinceramente, sempre que me recordo deste fato, questões surgem comigo, tentando compreender o incompreensível. E quando cumpria a pena, sozinho, abandonado, arrependido e tudo mais, Lindomar Castilho buscou reação através de uma música que ele mesmo compôs na cadeia. Prestem atenção na letra. O título da música já é um pouco estranho: MURALHAS DA SOLIDÃO…

*Naldinho Rodrigues é locutor de rádio. Apresenta o Programa Tocando o ado, pela Rádio Afogados FM, sempre aos domingos, das 5 às 8 da manhã.

Festival de Inverno de Garanhuns e Pernambuco Meu País movimentam Agreste neste domingo

Festivais movimentam municípios de Garanhuns e Bezerros, neste domingo (21/7)

As programações culturais vão movimentar o Agreste de Pernambuco neste domingo (21). Nas cidades de Garanhuns e Bezerros, serão promovidas atividades para diferentes públicos, de todas as idades e de forma gratuita.

O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) terá como atrações musicais os grupos Art Popular e Fundo de Quintal, além dos cantores Péricles e Romero Ferro. A cidade também terá espetáculos teatrais para todas as idades, no Sesc Garanhuns, e atividades voltadas à literatura, no Espaço da Palavra.

Outra atração do FIG é a Galeria Galpão, espaço cultural dedicado à promoção da fotografia e das artes visuais. Artistas podem expor seus trabalhos e compartilhar suas perspectivas únicas com o público por meio da plataforma.

Já Serra Negra, no município de Bezerros, recebe mais um dia da programação do Festival Pernambuco Meu País, que chegou à cidade neste fim de semana. As atividades serão distribuídas em polos que homenageiam diferentes expressões artísticas: País da Literatura, País das Artes Cênicas, País do Circo, País das Culturas Populares, País da Música, País das Conexões Visuais e País da Cultura Alimentar. Dentre as atrações musicais do festival estão o grupo Gigante do Samba, Oswaldo Montenegro e Jorge Vercillo.

UM TOQUE DE SAUDADE

Por Naldinho Rodrigues*

A canção “Flor de Lis”, composta e interpretada pelo renomado artista brasileiro Djavan, é uma obra que transborda emoção e poesia. A música , lançada em 1976, faz parte do álbum “A voz, o violão, a música de Djavan” e é uma das mais conhecidas do cantor alagoano.

A letra fala de um amor que chegou ao fim, e o eu lírico expressa sua dor e perplexidade diante do término inesperado de um relacionamento que ele acreditava ser profundo e verdadeiro. “Flor de Lis” é uma das melhores música do cantor, além de ser uma das mais ouvidas por fãs e iradores, até os dias de hoje. “Flor de Lis” tem um boato a seu respeito, com o qual Djavan tem que lidar e desmentir por várias e várias vezes. Circula pela internet, desde 2008, que a canção teria sido feita após o cantor e compositor perder a esposa (Maria) e a filha (Margarida), durante o parto da amada, o que, não é verdade. Isso se dá devido ao refrão que diz: “Do pé que  brotou Maria, nem Margarida nasceu”.

De acordo com o tal boato, o artista teria que escolher entre salvar a vida de uma ou da outra, durante o suposto parto. Ele teria pedido ao médico que salvasse as duas, mas isso, segundo a história fantasiosa, não foi possível e ambas acabaram falecendo. “Flor de Lis”, na verdade, não foi baseada em nada disso, que os tumultuadores da internet disseminaram por aí. Em 2010, o próprio Djavan comentou sobre o boato: existe uma explicação completamente falsa, nada daquilo jamais aconteceu, não é uma experiência pessoal, é uma invenção. De um modo geral, as minhas composições não falam de mim mesmo. É claro que eu não posso negar que estão embutidas até coisas da minha experiência de vida, até coisas que realmente aconteceram, mas não são autobiográficas, de modo algum, essa não é a intenção”, reforça Djavan.

“A primeira vez que eu li isso fiquei muito assustado. As pessoas realmente têm muita criatividade”, desabafa o cantor e compositor, sobre a alta capacidade de alguns para se espalhar fake news por aí. No início da canção, o personagem de “Flor de Lis” faz uma súplica a Deus, arrependido de algo que teria feito com sua amada, mas que não fica claro o que houve, através da letra. De qualquer maneira, ele se confessa arrependido e pede perdão.

Em um determinado trecho, o eu lírico reconhece, mais uma vez, seu erro, embora não saiba apontar onde teria cometido tal equívoco. E o personagem ainda garante que, apesar do erro, garante que amou, intensamente, o que fica claro na repetição: “eu só sei que amei, que amei, que amei, que amei”.

Vale lembrar que, de fato, Djavan foi casado com uma mulher que se chama Maria e ainda está viva. Eles se separaram em 1998. No entanto, ele se casou com ela em 1972, quatro anos antes da composição da música, o que reforça que, a letra de “Flor de Lis”, não coincide em nada com sua então esposa, Maria Aparecida dos Santos Viana. Além disso, vale ressaltar, para derrubar de vez qualquer boato, não há qualquer esposa ou filha falecida na biografia de Djavan Caetano Viana.

Ao comentar sobre o significado da música, Djavan contou sua verdadeira intenção com a letra e falou, ainda, sobre o refrão para alguns, polêmico: eu nunca tive por essa música uma impressão de tristeza, embora ela fale sobre um grande amor que não aconteceu.

É uma música que conta uma história, de maneira leve, e a confusão é isso (com o refrão), mas ele não está se lamentando. Ele (o personagem) está concluindo a história que acabou de contar, explica, de forma clara e objetiva, o cantor e compositor. Portanto, a verdadeira e real história da canção é simplesmente o seguinte: o personagem cometeu um erro que, na visão de sua amada, foi muito grave e imperdoável. Então, tudo não ou de uma bela fantasia de imaginação.

Agora, não podemos negar, que tanto a letra quanto a música, são arretadas de boas…(FLOR DE LIS).

*Naldinho Rodrigues é locutor de rádio. Apresenta o programa Tocando o ado, pela Rádio Afogados FM, sempre aos domingos, das 5 às 8 da manhã.

Compaz e Bibliotecas pela Paz em Recife oferecem programação a partir desta quarta-feira

Compaz Escritor Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro

Compaz e Bibliotecas no Recife Em meio às férias escolares no Recife, as Redes Compaz e de Bibliotecas pela Paz promovem, a partir desta quarta-feira (17), uma programação gratuita de atividades.

Recebem a ação todas as unidades das redes. São elas: Compaz Ariano Suassuna (Cordeiro), Paulo Freire (Ibura), Miguel Arraes (Caxangá), Dom Hélder Câmara (Coque) e Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha), Biblioteca Popular de Afogados, Biblioteca Popular de Casa Amarela e Biblioteca Dr. Joaquim Suassuna (Pina).

Atividades e como participar

A programação de férias no Recife oferece durante o mês de julho uma gama de atividades culturais, esportivas, de lazer e sessões de cinema. Para participar, é preciso estar cadastrado em um dos equipamentos e realizar uma inscrição prévia nas unidades Ariano Suassuna, Paulo Freire, Miguel Arraes e Eduardo Campos.

Já no Compaz Dom Hélder Câmara e nas bibliotecas, o o é por demanda espontânea – basta chegar no horário e participar.

RMR recebe 1º encontro de mobilização e formação do Programa Nacional dos Comitês de Cultura em Pernambuco

A Região Metropolitana do Recife (RMR) recebe nos próximos dias 18 e 19, no município de Camaragibe, o primeiro encontro de mobilização e formação do Comitê de Cultural em Pernambuco, ação integrante do Programa Nacional dos Comitês de Cultura, gerido pelo Ministério da Cultura (MinC). O evento, aberto para trabalhadoras e trabalhadores da cultura, promoverá oficinas e formações sobre editais culturais, além de apresentações artísticas.

As atividades gratuitas, divididas em dois momentos, poderão ser adas por artistas, produtores culturais, grupos e entidades de toda RMR. No dia 18, a partir das 18h, será o momento de apresentação pública do Comitê de Cultura em Pernambuco, reunindo gestores públicos, sociedade civil, instituições e entidades locais, além de uma palestra com o tema “Editais, posso participar”.

Nesse primeiro encontro acontecerão ainda apresentações culturais com os grupos Lia de Camaragibe com Chinelo das Exuberantes e o Hip Hop Batalha dos Camarás. Já no dia 19, das 8h às 17h, será promovida uma formação sobre elaboração de projetos com foco no Programa Nacional Aldir Blanc, tendo como facilitadora a produtora cultural e consultora Ladjane Rameh. Para esse encontro será necessário fazer inscrição prévia.

As duas ações acontecerão na Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo, situada na Rua Teodoro Borges, 150, bairro do Timbi, Camaragibe. O formulário de inscrição pode ser ado também pelo instagram @comitedecultura_pe e mais informações obtidas pelo número (81) 99334-8372.

Comitê de Cultura em Pernambuco

O Comitê de Cultura faz parte do Programa Nacional dos Comitês de Cultura do Ministério da Cultura, e, em Pernambuco, tem a coordenação da Associação dos Filhos e Amigos de Vicência, junto com as OSCs parceiras, a Organização Mulheres Guerreiras de Camaragibe e o Centro Dramático Pajeú de Serra Talhada.

Tem como objetivo realizar ações de mobilização, comunicação, mapeamento e formação sobre direitos socioculturais, democracia e participação social, além de prestar assessoria técnica para elaboração de projetos, parcerias e o das políticas públicas de cultura. As ações, com duração de 24 meses, chegarão em todo o estado por meio de redes articuladas com trabalhadoras e trabalhadores da cultura, movimentos culturais, instituições e organizações da sociedade civil.

Serviços:

Apresentação pública do Comitê de Cultura em Pernambuco

Quando: 18/07

Horário: 18h

Local: Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo – Rua Teodoro Borges, 150, Timbi, Camaragibe.

Formação – Elaboração de projetos do Programa Nacional Aldir Blanc

Quando: 19/07

Horário: Das 8h às 17h

Local: Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo – Rua Teodoro Borges, 150, Timbi, Camaragibe.

Inscrições: https://forms.gle/zDNFWrUgzJA6HH276

Informações: (81) 99334-8372

UM TOQUE DE SAUDADE

Por Naldinho Rodrigues*

Se alguém perguntar no meio artístico quem é Nelson de Morais Filho, com certeza muita gente vai torcer o nariz e dizer que não o conhece. Mas, se falar de Nenéo, seu apelido de infância, a história muda. Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Sandy e júnior e até o rei, Roberto Carlos, foram alguns dos cantores consagrados que gravaram suas músicas.

Agora, ele, que mais recente compôs ao lado de Paulinho Rezende o sucesso “Meu Ébano” para Alcione, lançou seu primeiro CD, “Nenéo, Compositor Graças a Deus”. Antes de ser reconhecido entre os artistas, no entanto, Nenéo ou por muitas provações na vida. Ele tinha 14 anos e morava no Morro do Borel, na Tijuca, quando perdeu o pai, a mãe e o irmão caçula: meu pai infartou em casa e morreu. Dezessete dias depois, meu irmão teve meningite e faleceu. Vinte e cinco correram e ai foi a vez da minha mãe. De repente, Nenéo se viu órfão com mais seis irmãos: a família achou que eu não tinha condições de criá-los e nos separou.

Eu fiquei só com Miguel, que tinha 8 anos, num barraco de madeira. Para sustentá-lo, eu engraxava sapatos, limpava um bar e lavava a escadaria de um prédio. Nos intervalos, fazia minha músicas. Nenéo iniciou sua carreira como cantor no início dos anos 1970, mas, não gostava de sua voz. Ficou conhecido gravando músicas que alcançaram o topo da tabela do sucesso, como: “Ponta de Faca e Ai que Saudade de Você”. Uma de suas canções mais tristes, é “Por Uma Vez Mais”, gravada pelo já falecido cantor Evaldo Braga.

No ano de 2008, em uma participação no ”Programa do Jô”, ao ser questionado pelo saudoso Jô Soares, o compositor revelou como Zezé Di Camargo tomou conhecimento de uma de suas músicas, a “Cada volta é um recomeço” e até mesmo chegou a gravar a mesma: eu soube que ele estava hospedado em um hotel no Rio de Janeiro, e fui para lá, tentei entrar e não deixaram, aí eu pedi para o porteiro e perguntei “há condição de deixar uma fitinha embaixo da porta do Zezé?”. O porteiro respondeu: “é, eu posso fazer isso, só que ele está dormindo agora, e eu não posso acordá-lo, eu ponho embaixo da porta dele”. Eu falei então: “por favor”. Mandei Jô, mas sem nenhuma esperança, né, e ele colocou debaixo da porta. Isso, aconteceu num domingo, e na segunda feira, às 7 horas da manhã, Zezé me ligou e disse: olha, Nenéo eu gostei tanto da música que irei tirar uma do meu novo disco e vou incluir a sua” Jô, eu fiquei tão feliz que fui direto ao banco, saquei 3 mil reis e dei ao porteiro que foi o responsável por entregar a citada fita ao Zezé”.

Nenéo, é mais um que amargou uma infância muito sofrida e teve que se desdobrar para conseguir vencer na vida. Suas principais composições, são a cara de um rapaz pobre de periferia e que sentiu na pele o sofrimento durante muito tempo. Uma de suas músicas mais conhecida, é: PONTA DE FACA

*Naldinho Rodrigues é locutor de rádio. Apresenta o Programa Tocando o ado, pela Rádio Afogados FM, sempre aos domingos das 5 às 8 da manhã.

UM TOQUE DE SAUDADE

Por Naldinho Rodrigues*

O cenário musical brasileiro está de luto com o falecimento de Reynaldo Luiz Antonucci, mais conhecido como Ronald, integrante da famosa dupla Os Vips. O artista faleceu no último dia 22 de junho, deixando um legado de clássicos da época da jovem guarda. Formada por Ronald e seu irmão Márcio Augusto “Vip” Antonucci, que faleceu anteriormente em 2014, Os Vips conquistaram o Brasil no anos 60 com suas harmonias e interpretações emocionantes de sucessos nacionais e internacionais.

A dupla “Os Vips” ficou eternamente marcada na música popular brasileira por suas versões de músicas dos Beatles, bem como por interpretar canções icônicas da jovem guarda. Entre seus maiores sucessos estão “A Volta”, “Faça alguma coisa pelo nosso amor” e “É preciso saber viver” uma obra do rei Roberto Carlos. Além de suas interpretações autorais, Os Vips foram pioneiros em trazer para o público brasileiro versões em português de grandes sucessos dos Beatles. Músicas como “Things Wesaid Today”, “I Should Have Known Better” e “Yellow Submarine” foram transformadas para o público nacional em “coisas que acontecem”, “menina linda” e submarino amarelo”, respectivamente.

Embora o músico estivesse supostamente internado, detalhes adicionais sobre sua condição de saúde antes do falecimento foram omitidos pela família. A perda de Ronald dos Vips marca o fim de uma era dourada da música brasileira, mas também celebra a imortalidade de sua obra musical, que continuará a inspirar gerações futuras. Com melodias que cruzaram décadas, Ronald e seu irmão Márcio deixam um legado inesquecível na história da música popular nacional.

A dupla parou de se apresentar em 1970. Em 1990 voltou a gravar discos ao vivo com sucessos da jovem guarda. O tempo foi ando e Márcio chegou a ser diretor musical na Globo, Record e SBT. Márcio foi casado com Lilian Knapp (da dupla Leno e Lilian) de quem se separou tempos depois. Márcio morava no Rio de Janeiro e Ronald em Atibaia (SP).

Em janeiro de 2014, Márcio ficou doente, foi internado num hospital em Angra dos Reis com o quadro de pneumonia e acabou falecendo por uma infecção generalizada. Seu corpo foi sepultado no cemitério memorial do Caju, zona pontuaria do Rio de Janeiro. Os iradores do trabalho de Ronald puderam prestar suas últimas homenagens no velório que aconteceu no domingo (23 de junho). Ronaldo Antonucci nasceu no dia 17 de agosto de 1941. E assim, lá se vai mais um, chamado por Deus para enriquecer a festa da música lá  no céu. Enquanto que por aqui, a nossa música vai ficando mais pobre…curtam o maior sucesso dessa dupla que não teremos jamais: “A Volta”…

*Naldinho Rodrigues é locutor de rádio. Apresenta o programa Tocando o ado, pela Rádio Afogados FM, sempre aos domingos, das 5 às 8 da manhã.

Festa de Nossa Senhora do Carmo traz como tema 328º edição a ‘Esperança dos Carmelitas’

Festa de Nossa Senhora do Carmo traz como tema 328º edição a 'Esperança dos Carmelitas'

A Província Carmelitana Pernambucana e a Ordem dos Irmãos da Bem Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo promovem, de 6 a 16 de julho, a 328º edição da Festa de Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira do Recife. Este ano, a festa tem como tema: “Esperança dos Carmelitas… peregrina conosco, em oração, rumo ao Jubileu”, e o lema: “Permaneciam unânimes na oração, Maria, a mãe de Jesus e seus irmãos”. Ao todo, serão celebradas 100 missas na Basílica do Carmo, na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, além do Claustro do Convento.

De acordo com o Reitor da Basílica do Carmo, Frei Cidmário Bezerra, o tema deste ano é uma alusão ao Jubileu da Igreja Católica, que será comemorado no ano que vem. “O Papa Francisco escolheu o tema ‘Peregrinos da Esperança’ para celebrar o Jubileu em 2025 e indicou que a preparação para esse momento levasse em conta a oração. Portanto, a Festa do Carmo deste ano refletirá sobre a oração. O Carmelo, a partir de nossa espiritualidade, é, para o mundo, uma escola de oração. Que possamos, portanto, durante a vivência desta festa, intensificar o nosso amor à Virgem do Carmo”, enfatizou.

A Basílica do Carmo irá realizar quatro catequeses entre os dias 30 de junho e 4 de julho como preparação para o início oficial da festa. “As catequeses irão abordar aspectos da oração. Assim, os participantes estarão preparados para vivenciar a festa e também o ano da oração”, explica o Frei Cidmário Bezerra.

A festa tem início oficialmente no sábado, dia 6 de julho, às 9h, com o hasteamento da bandeira de Nossa Senhora do Carmo e uma Missa Solene de abertura, que será celebrada pelo Prior Provincial da Província Carmelitana Pernambucana, Frei José Roberval Mendes Pereira.

Entre os dias 6 e 14 de julho, serão realizadas cinco missas na Basílica, às 7h, 9h, 10h, 12h e 15h. Já as novenas acontecem às 18h. Durante estas datas, os fiéis podem participar da Recitação do Santo Terço, que será rezado às 11h, além da Hora Santa Eucarística, às 14h.

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UM TOQUE DE SAUDADE

Por Naldinho Rodrigues*

A música “Caboclo Sonhador” de Maciel Melo é um poema que canta à vida sertaneja e à identidade cultural do nordeste brasileiro. A letra expressa a resistência do eu lírico em mudar seu modo de ser e pensar, mesmo diante das adversidades. Ele se define como um “caboclo sonhador”, alguém que mantém viva a esperança e os sonhos, apesar das dificuldades.

A recusa em mudar seu verso simboliza a preservação de suas raízes e tradições, um tema recorrente na música nordestina. O eu lírico também faz referências as figuras importantes de sua vida e cultura, como neném, baía, mega e quinha, além de mencionar sua devoção a padre Cícero Romão, uma figura religiosa de grande importância no nordeste.

A menção ao “Rei do Cangaço” remete a Lampião, um ícone da resistência sertaneja. Essas referências reforçam a conexão do eu lírico com sua terra e suas origens, mostrando um profundo respeito e iração por sua cultura e história. A música também destaca a importância da música e da poesia na vida do eu lírico.

Ele pede para que o deixem cantar suas “cantigas de ninar” e que abram alas para um “novo cantador”. Isso sugere um desejo de renovação e continuidade da tradição musical nordestina, ao mesmo tempo em que se mantém fiel às suas raízes. O uso do termo “forrofiado” indica a influência do forró, um gênero musical típico do nordeste, reforçando ainda mais a identidade cultural presente na canção.

Maciel Melo, um humilde cidadão de Iguaracy que conhece melhor do que ninguém a roça, o cheiro da terra, e que ralou muito para conquistar seu espaço tão merecido.

Maciel Melo, para o povo nordestino, em especial de Iguaracy, você será sempre um humilde e arretado: CABOCLO SONHADOR…

*Naldinho Rodrigues é locutor de rádio. Apresenta o programa Tocando o ado, pela Rádio Afogados FM, sempre aos domingos, das 5 às 8 da manhã.

ART PE começa nesta quarta-feira e 3ª edição da feira celebra as artes visuais do Brasil

A ART PE vai reunir galerias de arte e artistas plásticos contemporâneos para exibição de suas obras

A Feira de Arte Contemporânea e Moderna de Pernambuco (ART PE), iniciou sua terceira edição nesta quarta-feira (26), reunindo galerias de arte e artistas plásticos contemporâneos. Além da exibição das obras no Terminal Marítimo de ageiros, do Porto do Recife, a feira promove palestras, mesas redondas e outras atividades com  personalidades do mundo do empreendedorismo e artístico nacional. .

O evento, que conta com programação até o dia 30 de junho, espera um  público de 14 mil pessoas, 20% a mais do que foi registrado no ano ado. Durante os cinco dias da feira, o horário da visitação será das 14h às 21h, além da atividade externa, no bairro da Várzea, como uma das novidades desta edição.

Neste ano, a ART PE vai ter a primeira ação externa da feira, com o projeto chegando na Várzea em uma parceria com a empresa Iron House, do Grupo Cornélio Brennand. O local receberá uma exposição de obras de arte na área externa de uma locação.

Quem participa da feira ?

Na Feira de Arte Contemporânea e Moderna de Pernambuco, participam 30 galerias de arte, projetos sociais e lojas de museus, sendo 19 galerias de arte pernambucanas e 11 de fora do Estado.

A curadoria, que realizou uma ação meticulosa na seleção dos participantes do evento, foi formada pelos curadores Beth Damata, Mônica Bouqvar e Filipe Campello, enquanto, a produção é da Archi Cultural, que tem direção executiva de Diogo Viana.

Participam da feira galerias do Recife, Olinda, Petrolina, além de representantes do Pará, Ceará, Paraíba, Sergipe, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e de Portugal.

Entre os museus que terão lojas de museu, estão a Oficina de Cerâmica Francisco Brennand, Museu de Arte Moderna Aluízio Magalhães (MAMAM) e Instituto Ricardo Brennand (IRB). Também estarão presentes os projetos sociais com lojas, como a ONG Paramar e Movimento Pró-Criança.

”A ART PE consolida-se hoje como um dos principais eventos do calendário de artes visuais de Pernambuco e do Brasil. Nas duas edições adas, a Feira recebeu importantes personalidades do mercado das arte”, afirma Diogo Viana, arquiteto e produtor da Feira.

UM TOQUE DE SAUDADE

Por Naldinho Rodrigues*

Por estarmos em um período junino, onde o povo nordestino comemora o São João e o São Pedro, com muita comida de milho e dançando muito forró, hoje vamos trazer esse autêntico forrozeiro chamado Adelmario Coelho, que nasceu no dia 19 de agosto, em Barro Vermelho, distrito de Curaçá, no norte da Bahia, e antes de ganhar notoriedade como um dos maiores forrozeiros do Brasil, já trabalhou no Polo Petroquímico de Camaçari (BA), foi motorista de táxi e possui em seu currículo uma trajetória de lutas e conquistas.

Sem patrocínio e sem banda de apoio, gravou em Caruaru (PE), um disco experimental e uma música de sua autoria, chamada “Barro Vermelho e sua realidade”, que é uma singela homenagem à sua terra. O proprietário do estúdio, Edson Lima, entrou em contato com o compositor Onildo Almeida que contribuiu com algumas composições para seu primeiro disco ainda em vinil, gravado em 1994, com o título “No Balanço do forró”.

No ano de 1995, o cantor deu um grande o na sua trajetória musical com o lançamento do álbum “Não fale mal do meu país”, tema que intitula a música de trabalho deste CD que alavancou a carreira do artista.

Seu nome ficou também conhecido através de um acidente que a princípio poderia significar um prejuízo irreparável, mas que abriu as portas definitivamente para que suas músicas fossem ouvidas no país inteiro. O carro que transportava seu disco tombou próximo à cidade de Eunápolis, Bahia, e foi saqueado. Foi perdida toda a produção de três mil cópias que haviam sido prensadas, restando apenas o original. Nas mãos dos camelôs e saqueadores, o disco foi copiado, vendido e ganhou espaço nas rádios do Nordeste, sendo uma das mais tocada naquele ano.

Com o álbum “Adelmario Coelho Ao Vivo” lançado no ano de 2000, o forrozeiro conquistou o segundo lugar dos CDs mais vendidos na Bahia. Na sequência, o álbum “Adelmario Coelho Acústico – Visita ao Trio Nordestino 1” vendeu mais de 300 mil cópias, ocupando o 24º lugar entre os discos mais vendidos no Brasil.

Participa todos os anos da programação junina das maiores praças do nordeste a exemplo de Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Aracaju (SE), Bahia, dentre outras. Já foi assistido por mais de 1 milhão de pessoas durante suas turnês. Sua carreira registra mais de 1.000 shows realizados e ultraa a faixa de 1 milhão de CDs vendidos.

Preocupado com as questões sociais, o cantor participa de campanhas beneficentes em prol de instituições como o NASCI, Hospital Martagão Gesteira e Aristides Maltez. Também apoia cedendo sua imagem campanhas de conscientização e prevenção, tais como campanha do Ministério da Saúde em combate a Aids e doação de sangue realizada pelo Hemoba.

O carinho dos seus fãs durante toda sua trajetória rendeu-lhe homenagens e reconhecimentos a exemplo dos títulos de Cidadão Soteropolitano, Aracajuano e Juazeirense.

Atualmente Adelmario Coelho é considerado um dos maiores forrozeiros do Brasil, por conservar o verdadeiro forró pé-de-serra e representar as manifestações do Nordeste em suas apresentações pelo Brasil afora, inclusive no exterior. É proprietário juntamente com sua família, da Produtora Grupo Coelho Entretenimento, que ao longo dos anos vem destacando-se neste mercado em Salvador.

O artista lançou em maio de 2012 o livro Adelmario Coelho e a Cultura Nordestina, que relata sua experiência de vida e propõe fortalecer a imagem do povo nordestino, além de dar maior visibilidade à cultura da região. Ainda lançou o CD em homenagem ao Rei do baião, Abrindo o Baú de Luiz Gonzaga, onde gravou as 20 canções menos conhecidas do grande público na voz do inesquecível Lua.

No ano de 2024, o cantor completa 30 anos de carreira, com 20 CDs lançados, 2 DVDs e 1 vinil. Para comemorar especial data, Adelmario lança o CD “Revirando as Gavetas”, onde faz uma releitura de sucessos que o acompanharam ao longo desta trajetória.

O sucesso na carreira do artista é resultado de um longo trabalho que encanta gerações e o reconhecimento vem através do título de “Forrozeiro do Brasil”, como é carinhosamente chamado por seus seguidores. A solidez da carreira do cantor culminou em sua primeira turnê internacional pela Europa no final de 2011, sucesso esse que foi repetido em fevereiro e agosto de 2013 em sua segunda e terceira turnê internacional.

E para relembrar um sucesso, que nunca fica velho vamos trazer para todos escutarem na sua trajetória musical com o lançamento do álbum: “NÃO FALE MAL DO MEU PAÍS”

*Naldinho Rodrigues é locutor de rádio. Apresenta o programa Tocando o ado, pela Rádio Afogados FM, sempre aos domingos, das 5 às 8 da manhã.

8ª edição da Corredrilha será realizada nesta quarta-feira, no Centro do Recife

Evento Corredrilha

A equipe Corredores de Rua de Santo Amaro promove, nesta quarta-feira (19), a 8ª edição do evento Corredores Dançando Quadrilha, também conhecido como Corredrilha.

Cerca de 400 atletas participarão da corrida, que começará às 19h e tem  concentração na rua Frei Cassimiro, no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife.

O percurso, de 5 km, acontece ao som de forró, com os participantes vestidos com roupas quadriculadas, criando uma atmosfera de palhoça junina.

Segundo André Torres, um dos idealizadores da Corredrilha, o evento tem crescido anualmente, atraindo atletas do Recife e de cidades vizinhas.

“Na primeira edição, creio que compareceram só os atletas da gente mesmo, umas 50 pessoas. Vamos fazer a oitava edição agora, porque durante a pandemia nós não saímos e retomamos depois da pandemia. Então, para a oitava edição, nossa estimativa é de que mais de 400 pessoas compareçam ao evento, como de costume. E hoje a Corredrilha é Lei Estadual e está no calendário oficial de eventos de Pernambuco”, pontuou.

A Corredrilha foi criada em 2015, pelo grupo Corredores de Rua de Santo Amaro para manter as atividades físicas durante o São João.

O evento se tornou uma tradição em Pernambuco e foi oficializado pela Lei Estadual aprovada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Prefeitura do Recife anuncia finalistas do 38º Concurso de Quadrilhas Juninas Adultas neste domingo

O Sítio Trindade, em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, está sendo palco do 38º Concurso de Quadrilhas Juninas. Este ano, a competição reuniu 42 equipes. As apresentações começaram na terça-feira (11) e seguem até este domingo (16), quando serão anunciadas as 12 finalistas.

O certame é promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Ao longo desses dias, o público tem acompanhado emocionado as performances cheias de cor, música e alegria que celebram a cultura popular e as tradições nordestinas.

Cada equipe traz ao palco coreografias elaboradas e figurinos deslumbrantes, em um verdadeiro espetáculo de criatividade e paixão pela festa junina. Seguindo os ditames da Matriz de Cultura Popular (M), as quadrilhas também fazem parte da programação dos polos descentralizados, que serão montados por toda a cidade durante as festividades do São João de 2024.

Neste sábado (15), o público foi conferir as performances das quadrilhas Festejar, Origem Nordestina, Tradição, Matutada, Zé Matuto, Amigos do Furacão e Traque. Nesse domingo (16), a partir das 18h, será a vez das quadrilhas Mestre Zé, Arrocha o Nó, Flor do Caruá, Bacamarte, Sem Limite, Anarriê e Fagulhas do Agreste animarem a plateia e disputarem uma vaga entre os finalistas. Após o encerramento da última apresentação, serão anunciadas as 12 equipes finalistas que receberão um prêmio de R$ 4,2 mil cada e terão a chance de disputar a premiação nos dias: 18 e 19.

O anúncio dos vencedores será realizado ao final das apresentações do dia 19 e as premiações envolvem recursos da ordem de R$ 60 mil, sendo R$ 19,5 mil para a campeã e R$ 13,5 mil e R$ 10,5 mil para a vice-campeã e para a terceira colocada, respectivamente.

Além das premiações coletivas, profissionais que se destacarem na disputa receberão uma quantia de R$ 750,00 cada nas categorias Casamento (Melhor Encenador), Marcador (Melhor Marcador), Desenvolvimento do Tema (Melhor Projetista), Coreografia (Melhor Coreógrafo), Figurino (Melhor Estilista/Figurinista) e Trilha Sonora (Melhor Direção Musical).