Com reajuste da Petrobras, preços de combustíveis sobem até 14,4% na bomba na semana

Preços da gasolina e diesel estão em alta Foto: Wilfredo Riera / Bloomberg

Os preços dos combustíveis nos postos registraram novo aumento nesta semana, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A alta tem como base o período entre os dias 13 e 19 de março. O avanço é reflexo, segundo analistas,  do reajuste anunciado pela Petrobras no dia 11 de março, de 18,77% para gasolina, 24,9% para diesel e 16,06% para o gás de botijão.

Segundo ANP, o preço médio do litro da gasolina subiu de R$ 6,683, na última semana, para R$ 7,267 nesta semana.  É um reajuste de 8,73%.  É a terceira semana seguida de alta. Assim, no ano, a gasolina acumula alta de10,17%.

O preço máximo encontrado da gasolina nos postos ficou pela segunda semana acima dos R$ 8. Nesta semana, o maior preço foi de R$ 8,399 por litro  no Rio de Janeiro. Na semana anterior, o maior valor foi de R$ 8,770, até então o maior já verificado na pesquisa da ANP.

O  valor havia sido verificado na Bahia, onde está a primeira refinaria privatizada da Petrobras e cujo aumento chegou a 35% neste ano.

Preço do diesel e GLP também sobem

No caso do diesel, o preço médio ou de R$ 5,814 para R$ 6,654  nas duas últimas semanas, uma alta de 14,4%. Foi à quarta semana consecutiva de aumento nos preços nos postos. No ano, o diesel acumula avanço de 24,5%.

O gás de botijão (de 13 quilos) também subiu 9,8%, ando de R$ 102,42 para R$ 112,54 nessas duas últimas semanas.

O aumento dos combustíveis, como reflexo do preço do petróleo no exterior, veio acompanhado ainda de pressão sobre o preço do gás canalizado, que deve subir 60% até agosto.

Com o alívio no preço do petróleo no mercado internacional ao longo desta última semana, a defasagem nos preços dos combustíveis no Brasil  vendidos pela Petrobras praticamente acabou.

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Preço da cenoura subiu 325% em um ano, em Pernambuco. Entenda os motivos

BRENDA ALCÂNTARA/ACERVO JC IMAGEM

Há exatamente um ano, em 18 de março de 2021, o preço do quilo da cenoura no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE) era de R$ 2,00, em média. Hoje, o valor para o atacado fica entre R$ 150 e R$ 170 para a caixa com 20 quilos. No varejo, a média é de R$ 8,00 o quilo. Isto, para a compra no Ceasa, porque em supermercados é comum encontrar o vegetal acima dos R$ 11,00 quilo.

“Se não tivesse acontecido nenhum problema, hoje a cenoura deveria estar custando entre R$ 2,50 e R$ 3,00 o quilo”, diz Paulo de Tarso, diretor de operações do Ceasa. Mas, o problema maior que atrapalhou a safra deste ano, além do aumento nos custos logísticos,  foram as fortes chuvas ocorridas, em janeiro e fevereiro, na Bahia, principal produtor do País. “Outros estados produtores, como São Paulo e Minas Gerais, também foram afetados pelas chuvas, fazendo com que o que se salvou da safra baiana também seguisse para esses estados”, diz Paulo de Tarso.

Local

Em Pernambuco, a produção de cenouras é concentrada no Agreste, sobretudo na região de Brejo da Madre de Deus, mas a safra local não é suficiente para atender a demanda. “O consumo de cenoura cresceu muito no estado. Por semana, são comercializadas aqui no Ceasa cerca de 150 toneladas, chegando a até 800 toneladas por mês”, diz o diretor de operações da central de abastecimento.

Paulo de Tarso acredita que o preço deva permanecer em alta por algum tempo, até que a safra perdida na Bahia seja reposta. Mas, a boa notícia, digamos assim, é que o preço da cenoura “bateu no teto”, ou seja não deve aumentar mais do que já está. “Deve haver uma estabilidade e, até o final deste ano, uma redução de preço com o aumento da oferta do produto”, estima Paulo de Tarso.

Auxílio Brasil de março começa a ser pago nesta sexta-feira (18)

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) com o final 01 começam a receber a parcela de março do Auxílio Brasil nesta sexta-feira (18). O programa, que substituiu o Bolsa Família, libera parcelas com o valor mínimo de R$ 400 reais. Os cadastros são revisados mensalmente, por isso, não se pode afirmar que os que receberam em fevereiro vão ter o aos recursos em março.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. Uma delas é a Rejane Ávila Ribeiro, de 31 anos. Moradora da cidade do Núcleo Bandeirante no Distrito Federal, ela está desempregada e sustenta três filhos pequenos. Para ela, o auxílio vem em uma boa hora, já que tudo aumentou. “Infelizmente, as coisas também aumentaram muito. Hoje em dia, com R$ 400, você não faz mais nada. Para gente que tem filhos pequenos, que usa fralda, leite, se torna pouco.”

Auxílio Brasil: benefícios

No novo programa, existem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário cumpra alguns requisitos, como emprego ou um filho que ganhe destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas.

Podem receber os recursos famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

No começo do ano, 3 milhões de famílias foram incluídas no programa. A lei também determinou que a mulher que é responsável pela família ou que foi vítima de violência terá preferência.

Correios dobram ganhos e divulgam lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021

Os Correios registraram lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021, valor que representa o dobro do registrado em 2020 e representa o melhor resultado nos últimos 22 anos. Esse foi o terceiro ano seguido de ganhos na estatal, que aumentou o volume de operações e receitas durante a pandemia de Covid-19.

Os números foram apresentados nesta quinta-feira (17) pela estatal. Segundo o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, a melhoria nos resultados decorreu do saneamento financeiro e das medidas de sustentabilidade econômica executadas nos últimos anos.

“As medidas adotadas ao longo dos dois últimos anos e meio, mesmo sendo consideradas austeras, além de necessárias, se comprovaram eficazes. Elas possibilitaram priorizar objetivos, reformular serviços, reduzir despesas e aumentar receitas”, disse Peixoto, em cerimônia de apresentação do balanço da estatal no ano ado.

O presidente dos Correios ressaltou que a empresa conseguiu crescer, apesar dos obstáculos impostos pela pandemia. “Consideremos que, em 2021, ocorreu a maior Black Friday dos últimos anos no que se refere ao volume de encomendas. Mesmo com as dificuldades inerentes à pandemia, toda a demanda decorrente do aumento de transações no período foi absorvida pelos Correios”, destacou.

Peixoto comparou a evolução da empresa desde o início da gestão, em junho de 2019. Na época, disse ele, a empresa corria o risco de tornar-se dependente do Tesouro Nacional. Como medidas para recuperar as finanças da companhia, ele citou ajustes na direção da istração central e das superintendências estaduais, planejamento econômico para sanear a empresa em seis meses, suspensão de contratos de consultoria e revisão dos maiores contratos.

Ele também mencionou a reavaliação das condições das diretorias e o estreitamento do contato com órgãos federais, como Tribunal de Contas da União, Controladoria-Geral da União, Procuradoria-Geral da República, Polícia Federal, entre outros.

Saúde financeira

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Caloi relança Mobylette com motor elétrico e custando mais de R$ 9 mil

Depois de 47 anos do primeiro lançamento, em 1975, a Mobylette, da Caloi, ganha uma nova versão para 2022. Agora, a peça atualizada é elétrica, tem autonomia de 30 km e velocidade de até 25 km/h, informa o site oficial da companhia. O preço da nostalgia é de mais de R$ 9 mil.

A nostalgia, porém, não é o único apelo comercial da marca. Economia e sustentabilidade são “carros-chefes” na divulgação. De acordo com anúncio, o motor possui 350W de potência, podendo ser acionado pelo acelerador ou pelo movimento de pedalada.

A venda é realizada pela página da marca no Mercado Livre. A altura sugerida para utilização do modelo é a partir de 1,65 m, com capacidade máxima de peso ado de até 100 kg, para uso urbano e terreno com desníveis leves.

Oito dos nove estados do Nordeste têm municípios em emergência por causa da seca ou estiagem

A falta de chuva castiga diversos municípios em quase todo o Nordeste brasileiro. Dos nove estados da região, oito têm municípios em situação de emergência por causa da seca ou estiagem reconhecida pelo Governo Federal.

Segundo levantamento atualizado nesta terça-feira (15) junto ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) são 486 municípios com decreto de emergência vigente. Veja abaixo a quantidade em cada estado:

  • Alagoas: 39
  • Bahia: 50
  • Ceará: 38
  • Maranhão: Sem registro. Nenhum processo com prazo de vigência encontrado.
  • Paraíba: 196
  • Pernambuco: 14
  • Piauí: 50
  • Rio Grande do Norte: 88
  • Sergipe: 11

A emergência é decretada quando começa a faltar água para o básico, principalmente para beber. A estiagem afeta também a alimentação dos animais, que muita vezes são a fonte de renda das famílias sertanejas.

“Quando falta comida pra os bichinhos, aí a gente tem que caçar um jeito de serrar capim onde tem e botar pra os bichos comer”, lamenta o agricultor Cícero Soares dos Prazeres.

O drama de quem depende exclusivamente da chuva é ainda pior. Em Pariconha, no Sertão de Alagoas, agricultores vivem a apenas 500 metros de distância do Canal do Sertão, mas não conseguem levar a água de lá para irrigar as suas propriedades por falta de dinheiro para encanação.

“Chove uma pequena quantidade, pode até deixar a vegetação verde, porém, não tem água suficiente para encher as cisternas, não tem água suficiente para encher os açudes, não tem água suficiente para trazer vida ao local”, explica o major Rômulo Guedes, assessor-técnico da Defesa Civil de Alagoas.

Nestes casos, a ajuda vem por meio do abastecimento de cisternas por caminhões-pipa. Além da operação coordenada pelo Exército, as prefeituras também contratam carros-pipa para dar conta do abastecimento da população.

“Se a água a perto, a gente não tem condições de fazer uma irrigação para puxar para uma rocinha que a gente plante”, lamenta o agricultor Ernando dos Santos.

O Canal do Sertão alagoano leva água do Rio São Francisco a 26 municípios do Sertão e 16 municípios do Agreste. A obra melhorou o abastecimento na região, mas, sem dinheiro, muitos agricultores ainda veem a produção de alimentos dependente das poucas chuvas.

A gestão do canal no estado é feita de forma compartilhada entre a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), responsável pelas obras e serviços de engenharia e manutenção; a Secretaria Estadual Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), responsável pela gestão e uso da água, como emissão das outorgas do direto de uso da água; e a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), responsável pelo Desenvolvimento da agricultura irrigada em sua área de influência.

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Em meio a guerra e alta dos combustíveis, BC deve elevar juro ao maior nível em 5 anos, prevê mercado

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G1

A expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro é que a Selic seja elevada dos atuais 10,75% para 11,75% ao ano, o maior patamar desde abril de 2017 — quando estava em 12,25% ao ano. Ou seja, em quase cinco anos.

Entretanto, alguns analistas apostam que a taxa possa subir ainda mais nesta quarta-feira, ultraando o patamar de 12% ao ano.

Se confirmado, esse será o nono aumento seguido na taxa básica da economia. Ao mesmo tempo, também representará um ano do atual ciclo de alta dos juros. O processo de elevação da taxa Selic teve início em março do ano ado.

O mercado financeiro espera novas altas na taxa Selic nos próximos meses. A previsão é de que os juros básicos subam para 12,5% ao ano no começo de maio e para 12,75% ao ano em meados de junho — patamar no qual terminaria 2022.

Como a taxa Selic é definida

A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para conter o aumento de preços.

Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o Banco Central reduz a Selic.

Em 2022, a meta central de inflação é de 3,5% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%. O mercado financeiro, porém, já prevê a inflação acima dos 6% em todo este ano.

As decisões sobre a taxa de juros demoram de seis a 18 meses para terem impacto pleno na economia. Com a meta de inflação de 2022 praticamente estourada, o BC começa a calibrar a taxa de juros cada vez mais mirando o ano de 2023.

Para o próximo ano, o mercado financeiro estima uma inflação de 3,70%. Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

O que dizem analistas

De acordo com relatório assinado por Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú, o impacto direto da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre a economia brasileira tende a ser , considerando as relações comerciais limitadas entre o Brasil e os dois países.

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Pernambuco teve pior resultado na indústria do Nordeste em janeiro de 2022

Wilson Dias/Agência Brasil

O ano não começou bem para a indústria brasileira. A produção industrial recuou em 10 dos 15 locais pesquisados em janeiro de 2022 ante dezembro de 2021, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados, nesta terça-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso de Pernambuco, o recuo de 5%, foi o quinto pior do País e o maior entre os estados nordestinos. Com o resultado, o Estado ficou 9,1 pontos percentuais abaixo do nível pré-pandemia.

A sequência de maiores quedas na produção foi puxada pelo Amazonas (-13%), Minas Gerais (-10,7%), Pará (-9,8%), Paraná (-5,1%), Pernambuco (-5%), Ceará (-3,8%), Goiás (-1,7%), região Nordeste (-1,6%) e Rio de Janeiro (-1,4%). Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda de 1%.

Os únicos avanços ocorreram no Mato Grosso (4%), Espírito Santo (2,6%), Bahia (1,2%), Santa Catarina (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,8%). Na média global, a indústria nacional recuou 2,4% em janeiro ante dezembro.

Comparação anual da produção industrial

O IBGE também informou que a produção industrial recuou em 11 dos 15 locais pesquisados em janeiro de 2022 ante janeiro de 2021. Na comparação entre janeiro de 2022 e o mesmo período do ano ado, Pernambuco teve o terceiro pior percentual entre as 15 localidades pesquisadas, com recuo de 12,3%. O Brasil, por sua vez, apresentou uma queda menos acentuada, de 7,2%. Por sua vez, no acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2021 a janeiro de 2022), a queda em Pernambuco foi um pouco menos acentuada, de 2%. No Brasil, ao contrário, houve alta de 3,1%.

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda de 8,7%. As demais perdas ocorreram no Pará (-24,4%), Ceará (-24,3%), Pernambuco (-12,3%), região Nordeste (-10,1%), Minas Gerais (-9,8%), Santa Catarina (-9,7%), Rio Grande do Sul (-6,3%), Amazonas (-4,1%), Bahia (-3,9%) e Paraná (-3,7%). Na direção oposta, houve avanços no Mato Grosso (43,0%), Espírito Santo (5,4%), Rio de Janeiro (2,8%) e Goiás (2,1%). Na média global, a indústria nacional recuou 7,2% em janeiro de 2022 ante janeiro de 2021.

Em Pernambuco, no mês de janeiro de 2022, apenas duas das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês de 2021: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (24,7%) e Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (0,4%).

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Aneel define em R$ 10,5 bi socorro ao setor elétrico para evitar disparada nas contas de luz em 2022

Linhas de transmissão de energia elétrica que am ao lado do Parque de Madureira Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

O Globo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira que o socorro financeiro ao setor elétrico para cobrir os custos das medidas emergenciais adotadas em 2021 será de R$ 10,5 bilhões, dividido em duas parcelas. Trata-se de um empréstimo que será embutido nas contas de luz.

O financiamento às distribuidoras impede um tarifaço nas contas de luz neste ano, que será marcado pelas eleições com o presidente Jair Bolsonaro concorrendo à reeleição. A energia tem sido apontada como um dos principais vilões da alta da inflação.

Os recursos, porém, serão pagos nas tarifas de energia de todos os consumidores a partir de 2023, com incidência de juros, o que vai aumentar as contas nos próximos anos.

Os recursos serão usados para cobrir os custos decorrentes da geração de energia por usinas termelétricas, que atingiram seu ápice de operação durante a crise hídrica do ano ado.

Essa geração é mais cara e, por isso, o governo criou em 2021 a chamada bandeira tarifária da Escassez Hídrica, que representa um custo extra de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Mesmo com essa bandeira vigorando até abril, ela não será suficiente para cobrir todos os custos do setor elétrico, podendo fazer as tarifas subirem mais de 20% neste ano.

Para evitar essa alta, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória (MP) no ano ado autorizando o empréstimo.

Cabia à agência definir os montantes e as condições do empréstimo, que foi dividido em duas parcelas.

A primeira parcela, de R$ 5,3 bilhões, será usada para cobrir déficit na conta da bandeira da escassez hídrica; os custos da importação de energia referente aos meses de julho e agosto; diferimentos devido às distribuidoras (R$ 1,6 bilhão); e o bônus para consumidores que economizam energia no ano ado.

A segunda parcela, estimada, até o momento, em R$ 5,2 bilhões, será destinada para cobrir os custos da receita fixa das usinas termelétricas contratadas em leilão emergencial realizado no ano ado.

A tomada de empréstimo para custear essa despesa está prevista em decreto do presidente Jair Bolsonaro. Contudo, a agência reguladora ainda não definiu se a parcela será efetivamente contratada, o que deverá ser feito até maio.

O governo de Dilma Rousseff fez um empréstimo semelhante em 2014, para conter o ree de gastos com termelétricas e o aumento de subsídios.

Em 2020, o governo permitiu um empréstimo parecido, para minimizar os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre o setor.

70% de quem teve dinheiro esquecido receberá até R$ 10

Fachada externa do Banco Central do Brasil, em Brasília

Poder360

O Banco Central informou nesta segunda-feira (14) que 70% dos clientes que têm dinheiro esquecido nos bancos poderá receber até R$ 10. Os dados foram divulgados pela assessoria da autoridade monetária.

São 32,36 milhões de pessoas físicas que têm direito a receber os recursos na 1ª fase. Deste total, 22,5 milhões estão com até R$ 10 nas contas. O percentual sobe para 90% se consideradas os clientes que podem ganhar até R$ 100.

O Banco Central disse também que 43% das pessoas receberão só até R$ 1.

A 1ª etapa prevê o pagamento de R$ 3,29 bilhões. O Banco Central pagará R$ 41,22 milhões às pessoas que receberão até R$ 10 dos bancos. Isso significa que esse grupo poderá sacar 1,26% do total previsto para o pagamento.

Saiba aqui como sacar o dinheiro esquecido.

Pãozinho e macarrão começam a ficar mais caros nas próximas semanas

O Arsenal da Esperança recebeu  2 mil kg de farinha de trigo, doada para produção de cerca de 50 mil pães (Foto: Divulgação/Abitrigo)

A Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) confirmou, por meio de nota, que os preços dos produtos devem subir nas próximas semanas, sem previsão de data e de quanto que será o aumento. Em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, os embarques dos dois países, que respondem por 30% das exportações mundiais de trigo, estão suspensos.

“A disparada da cotação do trigo começa a ser sentida pelos fabricantes nas negociações com os fornecedores, porém existe a entrega de farinha compromissadas em contratos antigos. O que se pode afirmar é que haverá reajustes de preços nas próximas semanas, mas, com o horizonte indefinido, já que a cada notícia da guerra, o preço do trigo no mercado internacional oscila para cima ou para baixo com valores expressivos”, informa a entidade em nota distribuída à imprensa.

De acordo com a entidade, o Brasil produz menos da metade do trigo consumido e precisa importar grandes quantidades do grão de países do Mercosul, sobretudo da Argentina, do Canadá e dos Estados Unidos. “A elevação do preço do grão impacta diretamente os valores de produção para os fabricantes das categorias representadas pela Abimapi. Nas massas, em média, 70% do custo é de farinha. Nos biscoitos, o peso é de 30%, e nos pães e bolos industrializados, de 60%.”

A entidade avalia que o consumidor brasileiro deve começar a sentir os efeitos em breve, quando as indústrias comprarão as novas safras. “As indústrias estão com estoques relativamente curto, pois estão no início da entressafra de trigo, lembrando que o produto acabado também não tem estoques e que varia muito de empresa para empresa. De todo modo, este ree tende a ser gradual, pois não há espaço para elevar os preços de uma só vez para o consumidor final”.

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Marcas mais caras ‘somem’ nos supermercados, e empresas mudam embalagens para não prejudicar vendas

Com a inflação apertando o bolso, o consumidor tirou itens mais caros do carrinho no supermercado. Entraram os mais íveis e de marca própria das varejistas Foto: Maria Isabel Oliveira / Agência O Globo

O Globo

As grandes marcas e redes de supermercados decidiram mexer em seu portfólio, a fim de acompanhar as mudanças no carrinho dos consumidores provocadas pela inflação, há seis meses na casa dos 10%, considerando o acumulado em 12 meses.

As gôndolas aram a dar destaque a rótulos mais baratos, e muitas vezes desconhecidos, além dos de marca própria. Itens mais íveis foram para as prateleiras do alto, à altura dos olhos do comprador, e os mais caros desceram, ou até sumiram.

Basta percorrer alguns mercados para ver a mudança. Em uma rede na Zona Norte do Rio, as tradicionais marcas de sabão em pó deram lugar à linha própria do estabelecimento. O mesmo com alguns tipos de biscoito. Em outra, também na Zona Norte, havia apenas um rótulo de açúcar refinado à disposição.

Pelo lado das empresas, a Nestlé, por exemplo, vem adaptando o tamanho de suas porções, e a P&G criou embalagens maiores, mais econômicas. O Carrefour investiu na marca própria e congelou preços. E a rede paranaense Condor ampliou o mix de produtos mais em conta e tirou das gôndolas vinhos e chocolates que não tinham saída devido ao preço salgado.

Impacto direto

No Rio, mais de 80% dos supermercados substituíram marcas caras por outras que pesam menos no bolso em alimentação, higiene e limpeza, conforme levantamento feito em janeiro pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj).

— Há hoje três fatores que apertam a renda dos brasileiros: a inflação, o desemprego e as dívidas. Tudo isso pressiona o consumidor a escolher itens mais baratos, diz Guilherme Mercês, consultor da Asserj. — Isso se reflete diretamente na forma como os produtos são oferecidos e como são dispostos nas gôndolas.

O diretor de Operações da rede paranaense Condor, Maurício Bendixen, explica que cada gôndola de cada mercado é analisada visando melhorar o uso do espaço:

— Fazemos um mix e vamos acompanhando a saída dos produtos. Na pandemia, trouxemos mais os de segunda linha e demos mais espaço para eles nas gôndolas. Chegamos a tirar alguns itens que eram muito caros.

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BC libera dinheiro esquecido em bancos para novo grupo hoje

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O Banco Central do Brasil (BC) libera nesta segunda-feira (14) o dinheiro esquecido em bancos para novo grupo. Pessoas e empresas nascidas e criadas entre 1968 e 1983 vão poder ar os valores a receber no site valoresareceber.bcb.gov.br e vão poder pedir o resgate do dinheiro até o próximo sábado (19), dia da repescagem.

Bom lembrar a quem fez a consulta no Sistema de Valores a Receber (SVR) e descobriu que tem algo para resgatar que é preciso seguir a data e os horários indicados pelo sistema: das 4h às 14h ou das 14h até meia-noite.

Nesta primeira fase serão devolvidos R$ 3,9 bilhões dos cerca de R$ 8 bilhões ‘esquecidos’ e a liberação do dinheiro vai ser feita até 26 de março. O calendário de resgate terá datas para saque e repescagem para quem perder a data agendada.

De 7 a 11 de março o resgate foi liberado para pessoas e empresas nascidas ou criadas até 1968. De 14 a 18 de março será a vez das pessoas e CNPJs com data de nascimento ou criação entre 1968 e 1983. Por fim, entre 21 e 25 de março, vão poder movimentar o dinheiro quem nasceu a partir de 1983.

Todos os grupos vão ter direito a repescagem. As datas para a segunda chance vão ser em 12, 19 e 26 de março, uma para cada grupo, respectivamente.

Auxílio Brasil começa a ser pago esta semana; veja calendário

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Valor

O Auxílio Brasil, programa de distribuição de renda do governo que substituiu o Bolsa Família, começa a ser pago esta semana com valor mínimo de R$ 400. O calendário de pagamentos terá início na sexta-feira (18) e os primeiros a receber vão ser os beneficiários com NIS de final 1.

Os pagamentos seguem o calendário habitual do extinto Bolsa Família, sempre nos dez últimos dias úteis e seguindo a ordem do número final do NIS. Em março, o pagamento vai até o dia 31 (veja calendário do Auxílio Brasil 2022 de março abaixo).

Como a revisão sobre quem tem direito a receber o benefício é mensal, ainda não se sabe se todos que receberam em fevereiro vão continuar na folha de pagamento do programa. No último mês, segundo dados do Ministério da Cidadania, 556,54 mil novas famílias entraram na folha de pagamento. Com as inclusões, o benefício bateu recorde de contemplados, ando de 17,5 milhões para 18,05 milhões de famílias.

Calendário do Auxílio Brasil 2022 no mês de março:

Bolsa Família x Auxílio Brasil, o que mudou?

Nada muda para quem já recebia o Bolsa Família. Os cartões e senhas utilizados para saque do Bolsa Família continuam válidos e podem ser utilizados para o recebimento do Auxílio Brasil até que novos cartões sejam emitidos.

Quem recebia o Bolsa Família pelo aplicativo Caixa Tem, em conta Poupança Social Digital, recebe o Auxílio Brasil da mesma forma e vai poder seguir movimentando o dinheiro pelo aplicativo.

As pessoas também podem usar os mesmos canais para sacar o benefício e para tirar dúvidas e checar informações. São eles: aplicativo Caixa Tem, terminais de autoatendimento, casas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui, além das agências da Caixa.

Qual o aplicativo oficial do Auxílio Brasil?

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Pressionada por gastos com educação, inflação no Grande Recife acelera para 0,97% em fevereiro

EDILSON VIEIRA/JC

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o Grande Recife teve forte aceleração em fevereiro, com alta de 0,97%, mais que o dobro do registrado em janeiro (0,41%). Esse foi o oitavo maior índice entre as 16 localidades pesquisadas. Mesmo com esse resultado, a inflação na Região Metropolitana do Recife foi ligeiramente inferior à média nacional, de 1,01%. Os dados foram divulgados pelo IBGE.

Já no acumulado do bimestre de janeiro e fevereiro, a inflação foi de 1,38%, o que deixa o Grande Recife abaixo da média nacional (1,56%) e na penúltima posição entre os locais pesquisados, atrás apenas de Porto Alegre (-0,10%). No acumulado dos últimos 12 meses (março de 2021 a fevereiro de 2022), a Região Metropolitana do Recife está na nona posição, com alta de 10,53%, quase igual à média brasileira, de 10,54%.

O IPCA mede as variações de preço em nove grupos de produtos e serviços cujos preços foram coletados entre 29 de janeiro e 25 de fevereiro. Todos tiveram aumento na inflação em relação a janeiro. A maior alta, por grande margem, ocorreu no setor de Educação (6,18%), que tradicionalmente pressiona o IPCA em fevereiro por conta do início do ano letivo. As maiores variações do segmento vieram da autoescola (11,56%), seguida pelo ensino superior (9,30%) e pós-graduação (7,99%).

Produtos e Serviços 

Em segundo lugar, estão os Artigos de residência, cuja alta foi de 1,77%, puxada pelo aumento nos preços do fogão (3,95%), móveis para sala (3,8%) e máquina de lavar roupa (3,59%). Vestuário está em terceiro lugar, com elevação média de 1,09% nos preços. Os demais grupos de produtos e serviços tiveram altas abaixo de 1%, incluindo Saúde e cuidados pessoais (0,93%), Alimentação e bebidas (0,8%), Despesas pessoais (0,55%), Transportes (0,38%), Habitação (0,28%) e Comunicação (0,23%).

Os cinco produtos ou serviços com aumento mais expressivo no IPCA da Região Metropolitana do Recife em fevereiro de 2022 foram a cenoura (47,98%), seguida pela batata-inglesa (27,84%), pelo melão (17,67%), pelo coentro (17,43%) e pela melancia (14,91%). Outros destaques foram o seguro voluntário de veículo (4,39%) e o aumento nas agens de ônibus (4,27%).

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