Piauí, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro têm gasolina mais cara do Brasil

Posto de gasolina no Rio de Janeiro: litro médio no estado se aproxima dos R$ 8

O reajuste de preços da Petrobras já chegou nos postos de todo o Brasil. A gasolina mais cara do país é a do Piauí, já o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro ocupam a segunda e terceira posição, respectivamente.

Segundo o levantamento semanal de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural, e Biocombustíveis (ANP), o custo médio do litro da gasolina nesses estados já se aproxima dos R$ 8.

O Piauí lidera a lista, com o litro custando R$ 7,992. Na sequência, o Rio Grande do Norte com R$ 7,921 e o Rio de Janeiro, em terceiro lugar, com o preço médio de R$ 7,731.

Apenas na última semana, a gasolina comum teve aumento percentual de 8,6% no preço médio do litro. Na semana corrente a pesquisa de preço da ANP verificou o combustível em R$ 7,26, frente aos R$ 6,68 registrados na semana anterior.

Para o economista da IBMEC Gilberto Braga, fatores como o valor do frete e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) influenciam diretamente no preço da gasolina que chega aos postos e explicam a diferença entre os estados.

No Rio de Janeiro, segundo o especialista, o ICMS pesa mais.

“O que explica isso no caso do Rio de Janeiro é o ICMS, é o estado que tem a maior produção de petróleo do Brasil na Bacia de Campos. E tem mais de uma refinaria. Portanto a distância, proporcionalmente ou comparativamente, com outros estados é menor, entre a produção, o refino e o consumo. Mas ainda assim tem um preço muito caro”, explicou o economista.

Já a gasolina mais barata foi encontrada, de acordo com o boletim da ANP, nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Amapá. Nessas unidades federativas, o preço médio do litro do combustível ficou abaixo de R$ 7.

No último dia 10, a Petrobras anunciou o reajuste de 18% para a gasolina e de quase 25% para o diesel. Com isso, o preço médio de venda da gasolina da petrolífera ou de R$ 3,25 para R$ 3,86 para as distribuidoras.

Veja a lista de preços médios nos estados, segundo a ANP: 

  1. Piauí – R$ 7,992
  2. Rio Grande do Norte – R$ 7,921
  3. Rio de Janeiro – R$ 7,731
  4. Ceara – R$ 7,640
  5. Acre – R$ 7,549
  6. Minas Gerais – R$ 7,538
  7. Bahia – R$ 7,524
  8. Tocantins – R$ 7,469
  9. Goiás – R$ 7,457
  10. Para – R$ 7,450
  11. Rondônia – R$ 7,422
  12. DF – R$ 7,412
  13. Sergipe – R$ 7,403
  14. Espírito Santo – R$ 7,380
  15. Amazonas – R$ 7,344
  16. Maranhão – R$ 7,342
  17. Pernambuco – R$ 7,298
  18. Paraná – R$ 7,264
  19. Alagoas – R$ 7,242
  20. Santa Catarina – R$ 7,165
  21. Roraima – R$ 7,101
  22. Mato Grosso – R$ 7,058
  23. Paraíba – R$ 7,036
  24. Mato Grosso do Sul – R$ 7,035
  25. Rio Grande do Sul – R$ 6,975
  26. São Paulo – R$ 6,867
  27. Amapá – R$ 6,279

Governo zera tarifa de importação de etanol e óleo de soja

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O governo federal vai zerar até o fim do ano a tarifa de importação do etanol e de 6 alimentos – óleo de soja, café, margarina, macarrão, açúcar e queijo. A expectativa é de que a medida ajude a conter a alta da inflação e dos combustíveis.

O corte tarifário foi aprovado nesta segunda-feira (21) em reunião do Comitê de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) e deve ser publicado no Diário Oficial da União da quarta-feira (23). A redução de impostos entra em vigor assim que for publicada e valerá até 31 de dezembro de 2022.

Segundo o Ministério da Economia, o etanol estava sujeito a uma tarifa de importação de 18%. O combustível representa de 25% a 27% da composição da gasolina. Por isso, a equipe econômica calcula que o litro da gasolina pode ficar R$ 0,20 mais barato com o corte da tarifa de importação do etanol.

“O preço dos combustíveis apresentou uma alta muito acelerada nas últimas semanas, especialmente em função do conflito no Leste Europeu. O objetivo da redução do imposto do etanol é permitir um preço mais baixo no etanol que, diluído ao combustível, possa apresentar um preço ainda mais baixo para a população”, afirmou a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Ana Paula Repezza.

Alimentos

No caso dos alimentos, a tarifa de importação variava de 9% a 28%.

Eis a tarifa de cada produto:

  • queijo: 28%;
  • açúcar refinado: 16%;
  • macarrão: 14,4%;
  • margarina: 10,8%;
  • café moído: 9%;
  • óleo de soja: 9%.

Todas essas tarifas ficarão zeradas até 31 de dezembro de 2022. O Ministério da Economia justificou a medida dizendo que esses alimentos tiveram uma alta superior à inflação no acumulado dos últimos 12 meses e têm um peso significativo no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

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Caixa começa a pagar hoje Auxílio Brasil a beneficiários com NIS final 2

A Caixa começa a pagar hoje (21) a parcela de março do Auxílio Brasil. Hoje recebem os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões foram incluídas no Auxílio Brasil.

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 2. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas.

Podem receber o benefício às famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

ANTT reajusta tabela do piso de frete em até 14%

Caminhões

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), reajustou a tabela do piso mínimo do frete do transporte rodoviário de cargas entre 11% e 14%. A medida começou a valer a partir da sexta-feira (18) com a publicação da nova tabela no Diário Oficial da União.

O reajuste é uma consequência direta da alta do barril petróleo, que impacta os preços dos combustíveis aqui no Brasil.

“Considerando a divulgação, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do preço médio do óleo diesel S10 referente à semana de 13/03/2022 a 19/03/2022, no valor de R$ 6,751 por litro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) atualizou os coeficientes do pisos mínimos do transporte rodoviário de cargas, mediante aplicação do percentual de 24,58% ao valor do óleo diesel utilizado para o cálculo das tabelas, o que resultou em uma variação de 11 a 14% do referencial mínimo de frete, a depender do tipo da carga e número de eixos”, informou a agência em nota.

O piso mínimo foi uma reivindicação dos caminhoneiros autônomos durante a greve de 2018, quando o então presidente Michel Temer editou a medida provisória 832/2018 para atender aos pedidos dos caminhoneiros grevistas.

Ela foi aprovada e convertida na lei 13.703/2018, que cria diversos critérios de acordo com o tipo e peso da carga para estabelecer o preço mínimo para o transporte.

Apesar de terem conseguido colocar em lei a tabela de frete que dá, em tese, aos caminhoneiros o mínimo para arcar com os custos do transporte, há ainda críticas da categoria em relação à velocidade do reajuste feito pela ANTT, que é mais lento do que a volatilidade do preço do diesel nas bombas dos postos.

Além disso, líderes da categoria dos caminhoneiros afirmam que o pagamento do piso mínimo não é cumprido pelas empresas que contratam o transportador autônomo porque eles se apoiam na ação que está parada no Supremo Tribunal Federal como justificativa.

Com o preço da gasolina nas alturas, venda de etanol subiu mais de 20% em fevereiro

Com preço da gasolina nas alturas, a venda de etanol subiu mais de 20% em fevereiro

G1

Com o preço da gasolina nas alturas, a venda de etanol subiu mais de 20% em fevereiro. Só que essa vantagem de preço do etanol não deve durar muito, já que o álcool também sofre pressão com o aumento do diesel.

Do combustível mais puro ao popular, a inflação não poupa ninguém. Fica cada vez mais difícil acompanhar o giro da bomba de combustível. O motorista está perto de desistir.

“É uma situação muito complicada porque tem gente que depende também do aplicativo. E o emprego não está tão fácil também. Ainda mais nesse cenário crítico em que a gente está vivendo”, conta Tiago Cordeiro de Paiva, motorista de aplicativo.

Para ganhar fôlego, ele escolheu o etanol. É que no último mês, o biocombustível ganhou vantagem competitiva. Na média do país, ou a custar 67,9% do valor da gasolina. Uma queda superior a 1 ponto percentual de janeiro a março e de quase 10 pontos percentuais em seis meses, nas contas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar.

Afogado pelas altas recentes, o consumidor respondeu depressa. A venda do etanol hidratado nas usinas do Centro-Sul bateu 1,11 bilhão de litros em fevereiro, 26,2% a mais que em janeiro.

“O bonito desse mercado é o consumidor, ele que domina esse mercado. Sempre ele vai buscar o combustível mais barato. Em alguns momentos, o combustível mais barato para ele é o etanol, e em outros momentos, o combustível mais barato é a gasolina”, explica o diretor técnico da União de Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antônio de Pádua Rodrigues.

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Aberta repescagem a nascidos de 1968 a 1983 sacarem valores esquecidos

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Agência Brasil

Pessoas nascidas de 1968 a 1983 ou empresas abertas antes desse ano que perderam o prazo para pedir o saque de valores esquecidos em instituições financeiras terão uma nova chance neste sábado (19).

Das 4h às 24h, esse público poderá participar de uma repescagem no site de Valores a Receber, do Banco Central, para consultar e agendar a retirada de saldos residuais.

Somente quem perdeu o horário agendado pelo sistema, de segunda (14) a sexta-feira (18), poderá agendar a retirada. Quem perder a repescagem só poderá agendar a retirada a partir do próximo dia 28.

A consulta foi aberta na noite de 13 de fevereiro. Na ocasião, o próprio sistema informou a data e o horário em que usuários com recursos a sacar deveriam retornar ao site para fazer o agendamento.

Após o pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é de que pagamentos realizados por meio do Pix ocorram mais rápido.

Com reajuste da Petrobras, preços de combustíveis sobem até 14,4% na bomba na semana

Preços da gasolina e diesel estão em alta Foto: Wilfredo Riera / Bloomberg

Os preços dos combustíveis nos postos registraram novo aumento nesta semana, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A alta tem como base o período entre os dias 13 e 19 de março. O avanço é reflexo, segundo analistas,  do reajuste anunciado pela Petrobras no dia 11 de março, de 18,77% para gasolina, 24,9% para diesel e 16,06% para o gás de botijão.

Segundo ANP, o preço médio do litro da gasolina subiu de R$ 6,683, na última semana, para R$ 7,267 nesta semana.  É um reajuste de 8,73%.  É a terceira semana seguida de alta. Assim, no ano, a gasolina acumula alta de10,17%.

O preço máximo encontrado da gasolina nos postos ficou pela segunda semana acima dos R$ 8. Nesta semana, o maior preço foi de R$ 8,399 por litro  no Rio de Janeiro. Na semana anterior, o maior valor foi de R$ 8,770, até então o maior já verificado na pesquisa da ANP.

O  valor havia sido verificado na Bahia, onde está a primeira refinaria privatizada da Petrobras e cujo aumento chegou a 35% neste ano.

Preço do diesel e GLP também sobem

No caso do diesel, o preço médio ou de R$ 5,814 para R$ 6,654  nas duas últimas semanas, uma alta de 14,4%. Foi à quarta semana consecutiva de aumento nos preços nos postos. No ano, o diesel acumula avanço de 24,5%.

O gás de botijão (de 13 quilos) também subiu 9,8%, ando de R$ 102,42 para R$ 112,54 nessas duas últimas semanas.

O aumento dos combustíveis, como reflexo do preço do petróleo no exterior, veio acompanhado ainda de pressão sobre o preço do gás canalizado, que deve subir 60% até agosto.

Com o alívio no preço do petróleo no mercado internacional ao longo desta última semana, a defasagem nos preços dos combustíveis no Brasil  vendidos pela Petrobras praticamente acabou.

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Preço da cenoura subiu 325% em um ano, em Pernambuco. Entenda os motivos

BRENDA ALCÂNTARA/ACERVO JC IMAGEM

Há exatamente um ano, em 18 de março de 2021, o preço do quilo da cenoura no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE) era de R$ 2,00, em média. Hoje, o valor para o atacado fica entre R$ 150 e R$ 170 para a caixa com 20 quilos. No varejo, a média é de R$ 8,00 o quilo. Isto, para a compra no Ceasa, porque em supermercados é comum encontrar o vegetal acima dos R$ 11,00 quilo.

“Se não tivesse acontecido nenhum problema, hoje a cenoura deveria estar custando entre R$ 2,50 e R$ 3,00 o quilo”, diz Paulo de Tarso, diretor de operações do Ceasa. Mas, o problema maior que atrapalhou a safra deste ano, além do aumento nos custos logísticos,  foram as fortes chuvas ocorridas, em janeiro e fevereiro, na Bahia, principal produtor do País. “Outros estados produtores, como São Paulo e Minas Gerais, também foram afetados pelas chuvas, fazendo com que o que se salvou da safra baiana também seguisse para esses estados”, diz Paulo de Tarso.

Local

Em Pernambuco, a produção de cenouras é concentrada no Agreste, sobretudo na região de Brejo da Madre de Deus, mas a safra local não é suficiente para atender a demanda. “O consumo de cenoura cresceu muito no estado. Por semana, são comercializadas aqui no Ceasa cerca de 150 toneladas, chegando a até 800 toneladas por mês”, diz o diretor de operações da central de abastecimento.

Paulo de Tarso acredita que o preço deva permanecer em alta por algum tempo, até que a safra perdida na Bahia seja reposta. Mas, a boa notícia, digamos assim, é que o preço da cenoura “bateu no teto”, ou seja não deve aumentar mais do que já está. “Deve haver uma estabilidade e, até o final deste ano, uma redução de preço com o aumento da oferta do produto”, estima Paulo de Tarso.

Auxílio Brasil de março começa a ser pago nesta sexta-feira (18)

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) com o final 01 começam a receber a parcela de março do Auxílio Brasil nesta sexta-feira (18). O programa, que substituiu o Bolsa Família, libera parcelas com o valor mínimo de R$ 400 reais. Os cadastros são revisados mensalmente, por isso, não se pode afirmar que os que receberam em fevereiro vão ter o aos recursos em março.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. Uma delas é a Rejane Ávila Ribeiro, de 31 anos. Moradora da cidade do Núcleo Bandeirante no Distrito Federal, ela está desempregada e sustenta três filhos pequenos. Para ela, o auxílio vem em uma boa hora, já que tudo aumentou. “Infelizmente, as coisas também aumentaram muito. Hoje em dia, com R$ 400, você não faz mais nada. Para gente que tem filhos pequenos, que usa fralda, leite, se torna pouco.”

Auxílio Brasil: benefícios

No novo programa, existem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário cumpra alguns requisitos, como emprego ou um filho que ganhe destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas.

Podem receber os recursos famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

No começo do ano, 3 milhões de famílias foram incluídas no programa. A lei também determinou que a mulher que é responsável pela família ou que foi vítima de violência terá preferência.

Correios dobram ganhos e divulgam lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021

Os Correios registraram lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021, valor que representa o dobro do registrado em 2020 e representa o melhor resultado nos últimos 22 anos. Esse foi o terceiro ano seguido de ganhos na estatal, que aumentou o volume de operações e receitas durante a pandemia de Covid-19.

Os números foram apresentados nesta quinta-feira (17) pela estatal. Segundo o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, a melhoria nos resultados decorreu do saneamento financeiro e das medidas de sustentabilidade econômica executadas nos últimos anos.

“As medidas adotadas ao longo dos dois últimos anos e meio, mesmo sendo consideradas austeras, além de necessárias, se comprovaram eficazes. Elas possibilitaram priorizar objetivos, reformular serviços, reduzir despesas e aumentar receitas”, disse Peixoto, em cerimônia de apresentação do balanço da estatal no ano ado.

O presidente dos Correios ressaltou que a empresa conseguiu crescer, apesar dos obstáculos impostos pela pandemia. “Consideremos que, em 2021, ocorreu a maior Black Friday dos últimos anos no que se refere ao volume de encomendas. Mesmo com as dificuldades inerentes à pandemia, toda a demanda decorrente do aumento de transações no período foi absorvida pelos Correios”, destacou.

Peixoto comparou a evolução da empresa desde o início da gestão, em junho de 2019. Na época, disse ele, a empresa corria o risco de tornar-se dependente do Tesouro Nacional. Como medidas para recuperar as finanças da companhia, ele citou ajustes na direção da istração central e das superintendências estaduais, planejamento econômico para sanear a empresa em seis meses, suspensão de contratos de consultoria e revisão dos maiores contratos.

Ele também mencionou a reavaliação das condições das diretorias e o estreitamento do contato com órgãos federais, como Tribunal de Contas da União, Controladoria-Geral da União, Procuradoria-Geral da República, Polícia Federal, entre outros.

Saúde financeira

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Caloi relança Mobylette com motor elétrico e custando mais de R$ 9 mil

Depois de 47 anos do primeiro lançamento, em 1975, a Mobylette, da Caloi, ganha uma nova versão para 2022. Agora, a peça atualizada é elétrica, tem autonomia de 30 km e velocidade de até 25 km/h, informa o site oficial da companhia. O preço da nostalgia é de mais de R$ 9 mil.

A nostalgia, porém, não é o único apelo comercial da marca. Economia e sustentabilidade são “carros-chefes” na divulgação. De acordo com anúncio, o motor possui 350W de potência, podendo ser acionado pelo acelerador ou pelo movimento de pedalada.

A venda é realizada pela página da marca no Mercado Livre. A altura sugerida para utilização do modelo é a partir de 1,65 m, com capacidade máxima de peso ado de até 100 kg, para uso urbano e terreno com desníveis leves.

Oito dos nove estados do Nordeste têm municípios em emergência por causa da seca ou estiagem

A falta de chuva castiga diversos municípios em quase todo o Nordeste brasileiro. Dos nove estados da região, oito têm municípios em situação de emergência por causa da seca ou estiagem reconhecida pelo Governo Federal.

Segundo levantamento atualizado nesta terça-feira (15) junto ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) são 486 municípios com decreto de emergência vigente. Veja abaixo a quantidade em cada estado:

  • Alagoas: 39
  • Bahia: 50
  • Ceará: 38
  • Maranhão: Sem registro. Nenhum processo com prazo de vigência encontrado.
  • Paraíba: 196
  • Pernambuco: 14
  • Piauí: 50
  • Rio Grande do Norte: 88
  • Sergipe: 11

A emergência é decretada quando começa a faltar água para o básico, principalmente para beber. A estiagem afeta também a alimentação dos animais, que muita vezes são a fonte de renda das famílias sertanejas.

“Quando falta comida pra os bichinhos, aí a gente tem que caçar um jeito de serrar capim onde tem e botar pra os bichos comer”, lamenta o agricultor Cícero Soares dos Prazeres.

O drama de quem depende exclusivamente da chuva é ainda pior. Em Pariconha, no Sertão de Alagoas, agricultores vivem a apenas 500 metros de distância do Canal do Sertão, mas não conseguem levar a água de lá para irrigar as suas propriedades por falta de dinheiro para encanação.

“Chove uma pequena quantidade, pode até deixar a vegetação verde, porém, não tem água suficiente para encher as cisternas, não tem água suficiente para encher os açudes, não tem água suficiente para trazer vida ao local”, explica o major Rômulo Guedes, assessor-técnico da Defesa Civil de Alagoas.

Nestes casos, a ajuda vem por meio do abastecimento de cisternas por caminhões-pipa. Além da operação coordenada pelo Exército, as prefeituras também contratam carros-pipa para dar conta do abastecimento da população.

“Se a água a perto, a gente não tem condições de fazer uma irrigação para puxar para uma rocinha que a gente plante”, lamenta o agricultor Ernando dos Santos.

O Canal do Sertão alagoano leva água do Rio São Francisco a 26 municípios do Sertão e 16 municípios do Agreste. A obra melhorou o abastecimento na região, mas, sem dinheiro, muitos agricultores ainda veem a produção de alimentos dependente das poucas chuvas.

A gestão do canal no estado é feita de forma compartilhada entre a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), responsável pelas obras e serviços de engenharia e manutenção; a Secretaria Estadual Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), responsável pela gestão e uso da água, como emissão das outorgas do direto de uso da água; e a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), responsável pelo Desenvolvimento da agricultura irrigada em sua área de influência.

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Em meio a guerra e alta dos combustíveis, BC deve elevar juro ao maior nível em 5 anos, prevê mercado

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G1

A expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro é que a Selic seja elevada dos atuais 10,75% para 11,75% ao ano, o maior patamar desde abril de 2017 — quando estava em 12,25% ao ano. Ou seja, em quase cinco anos.

Entretanto, alguns analistas apostam que a taxa possa subir ainda mais nesta quarta-feira, ultraando o patamar de 12% ao ano.

Se confirmado, esse será o nono aumento seguido na taxa básica da economia. Ao mesmo tempo, também representará um ano do atual ciclo de alta dos juros. O processo de elevação da taxa Selic teve início em março do ano ado.

O mercado financeiro espera novas altas na taxa Selic nos próximos meses. A previsão é de que os juros básicos subam para 12,5% ao ano no começo de maio e para 12,75% ao ano em meados de junho — patamar no qual terminaria 2022.

Como a taxa Selic é definida

A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para conter o aumento de preços.

Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o Banco Central reduz a Selic.

Em 2022, a meta central de inflação é de 3,5% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%. O mercado financeiro, porém, já prevê a inflação acima dos 6% em todo este ano.

As decisões sobre a taxa de juros demoram de seis a 18 meses para terem impacto pleno na economia. Com a meta de inflação de 2022 praticamente estourada, o BC começa a calibrar a taxa de juros cada vez mais mirando o ano de 2023.

Para o próximo ano, o mercado financeiro estima uma inflação de 3,70%. Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

O que dizem analistas

De acordo com relatório assinado por Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú, o impacto direto da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre a economia brasileira tende a ser , considerando as relações comerciais limitadas entre o Brasil e os dois países.

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Pernambuco teve pior resultado na indústria do Nordeste em janeiro de 2022

Wilson Dias/Agência Brasil

O ano não começou bem para a indústria brasileira. A produção industrial recuou em 10 dos 15 locais pesquisados em janeiro de 2022 ante dezembro de 2021, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados, nesta terça-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso de Pernambuco, o recuo de 5%, foi o quinto pior do País e o maior entre os estados nordestinos. Com o resultado, o Estado ficou 9,1 pontos percentuais abaixo do nível pré-pandemia.

A sequência de maiores quedas na produção foi puxada pelo Amazonas (-13%), Minas Gerais (-10,7%), Pará (-9,8%), Paraná (-5,1%), Pernambuco (-5%), Ceará (-3,8%), Goiás (-1,7%), região Nordeste (-1,6%) e Rio de Janeiro (-1,4%). Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda de 1%.

Os únicos avanços ocorreram no Mato Grosso (4%), Espírito Santo (2,6%), Bahia (1,2%), Santa Catarina (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,8%). Na média global, a indústria nacional recuou 2,4% em janeiro ante dezembro.

Comparação anual da produção industrial

O IBGE também informou que a produção industrial recuou em 11 dos 15 locais pesquisados em janeiro de 2022 ante janeiro de 2021. Na comparação entre janeiro de 2022 e o mesmo período do ano ado, Pernambuco teve o terceiro pior percentual entre as 15 localidades pesquisadas, com recuo de 12,3%. O Brasil, por sua vez, apresentou uma queda menos acentuada, de 7,2%. Por sua vez, no acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2021 a janeiro de 2022), a queda em Pernambuco foi um pouco menos acentuada, de 2%. No Brasil, ao contrário, houve alta de 3,1%.

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda de 8,7%. As demais perdas ocorreram no Pará (-24,4%), Ceará (-24,3%), Pernambuco (-12,3%), região Nordeste (-10,1%), Minas Gerais (-9,8%), Santa Catarina (-9,7%), Rio Grande do Sul (-6,3%), Amazonas (-4,1%), Bahia (-3,9%) e Paraná (-3,7%). Na direção oposta, houve avanços no Mato Grosso (43,0%), Espírito Santo (5,4%), Rio de Janeiro (2,8%) e Goiás (2,1%). Na média global, a indústria nacional recuou 7,2% em janeiro de 2022 ante janeiro de 2021.

Em Pernambuco, no mês de janeiro de 2022, apenas duas das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês de 2021: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (24,7%) e Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (0,4%).

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Aneel define em R$ 10,5 bi socorro ao setor elétrico para evitar disparada nas contas de luz em 2022

Linhas de transmissão de energia elétrica que am ao lado do Parque de Madureira Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

O Globo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira que o socorro financeiro ao setor elétrico para cobrir os custos das medidas emergenciais adotadas em 2021 será de R$ 10,5 bilhões, dividido em duas parcelas. Trata-se de um empréstimo que será embutido nas contas de luz.

O financiamento às distribuidoras impede um tarifaço nas contas de luz neste ano, que será marcado pelas eleições com o presidente Jair Bolsonaro concorrendo à reeleição. A energia tem sido apontada como um dos principais vilões da alta da inflação.

Os recursos, porém, serão pagos nas tarifas de energia de todos os consumidores a partir de 2023, com incidência de juros, o que vai aumentar as contas nos próximos anos.

Os recursos serão usados para cobrir os custos decorrentes da geração de energia por usinas termelétricas, que atingiram seu ápice de operação durante a crise hídrica do ano ado.

Essa geração é mais cara e, por isso, o governo criou em 2021 a chamada bandeira tarifária da Escassez Hídrica, que representa um custo extra de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Mesmo com essa bandeira vigorando até abril, ela não será suficiente para cobrir todos os custos do setor elétrico, podendo fazer as tarifas subirem mais de 20% neste ano.

Para evitar essa alta, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória (MP) no ano ado autorizando o empréstimo.

Cabia à agência definir os montantes e as condições do empréstimo, que foi dividido em duas parcelas.

A primeira parcela, de R$ 5,3 bilhões, será usada para cobrir déficit na conta da bandeira da escassez hídrica; os custos da importação de energia referente aos meses de julho e agosto; diferimentos devido às distribuidoras (R$ 1,6 bilhão); e o bônus para consumidores que economizam energia no ano ado.

A segunda parcela, estimada, até o momento, em R$ 5,2 bilhões, será destinada para cobrir os custos da receita fixa das usinas termelétricas contratadas em leilão emergencial realizado no ano ado.

A tomada de empréstimo para custear essa despesa está prevista em decreto do presidente Jair Bolsonaro. Contudo, a agência reguladora ainda não definiu se a parcela será efetivamente contratada, o que deverá ser feito até maio.

O governo de Dilma Rousseff fez um empréstimo semelhante em 2014, para conter o ree de gastos com termelétricas e o aumento de subsídios.

Em 2020, o governo permitiu um empréstimo parecido, para minimizar os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre o setor.