Em seis meses de operação, ITA Transportes Aéreos acumulou dívida de R$ 180 milhões

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O empresário Sidnei Piva de Jesus está tentando vender a ITA Transportes Aéreos e com isso ar para a frente um ivo estimado em R$ 180 milhões contraído com aeroportos, empresas de leasing de avião, fornecedores, empresas de turismo, funcionários, ageiros e o próprio Grupo Itapemirim.

A empresa suspendeu as operações no dia 17 de dezembro, frustrando as férias de fim de ano de milhares de ageiros.

Segundo fontes ouvidas pela coluna Capital, do jornal O Globo, o empresário estaria negociando com dois fundos americanos de private equity, sendo que um deles já possui investimentos no setor de agronegócios no Brasil. No entanto, uma das condições impostas pelos dois fundos é a saída total de Sidnei da empresa.

Valor simbólico

Pela proposta que está na mesa de negociação, o fundo que levar, se levar, assumiria as dívidas da companhia aérea e pagaria um preço simbólico pelas ações de Sidnei.

O projeto prevê a implementação de um plano operacional bem mais enxuto e realista do que o desenhado pelo dono do Grupo Itapemirim em número de destinos e aeronaves em operação. Sidnei chegou a anunciar planos de operar 50 aviões já no segundo ano. Agora, o plano é manter seis aviões por pelo menos um ou dois anos.

A ITA ainda não rescindiu nenhum contrato de trabalho, mas está atrasando o pagamento dos funcionários. A dívida só com tripulantes é de R$ 7,5 milhões e corresponde a metade da folha de dezembro e metade do 13º.

A empresa também deixou um ivo de R$ 80 milhões em agens vendidas para datas futuras. Mas esses R$ 80 milhões não chegaram a entrar no caixa da companhia e, segundo fontes do mercado, estariam sendo estornados para os clientes pelas operadoras de cartão.

Avião no deserto

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Petrobras reduz em 12,4% número de funcionários em 2021

Pessoas andam em frente ao prédio com a logomarca "Petrobras" acima da porta de entrada

Poder360

A Petrobras fechou 2021 com 45.531 empregados, queda de 12,4% em relação a 2020. A conta inclui as subsidiárias nacionais e no exterior. Os dados foram obtidos via Lei de o.

Maior corte: subsidiárias

Essas empresas demitiram 3.481 trabalhadores em 2021, de um total de 9.689. Sobraram 6.208, número 35,9% menor na comparação com 2020.

Pós-Lava Jato

O maior número de funcionários que a Petrobras já teve (86.108) foi registrado em 2013, ano anterior ao início da Lava Jato. De lá para cá, houve corte de 47,1% no quadro.

Volta das contratações

A empresa abre 757 vagas via concurso público no início deste ano. As provas são em fevereiro.

Em nota, a Petrobras afirmou que a abertura do concurso é possível devido a um “sólido” processo de recuperação financeira que a empresa de capital misto (público e privado) vem ando nos últimos anos.

“Por meio de uma gestão eficiente, a companhia vem melhorando expressivamente sua performance operacional e ampliando sua contribuição para a sociedade”, diz o comunicado.

Eis a íntegra.

Salários gordos

A remuneração média na estatal é de R$ 25.164. A empresa ainda oferece vários benefícios. Um deles é o adicional de 100% de férias – a lei fixa mínimo de 33,3%. Ou seja, o trabalhador ganha mais um salário ao sair em férias.

Porque isso importa

Porque a Petrobras conseguiu reestruturar as contas, em parte, pelo corte de gastos. Os números mostram que o caminho segue sendo percorrido, mesmo com os solavancos em torno dos preços dos combustíveis.

O maior resultado dos desligamentos vem de programas de demissão voluntária. De 2016 a 2021, a Petrobras teve 5 planos desse tipo. Resultaram na saída de 17.834 empregados.

INSS começa a pagar nesta terça-feira aposentadorias com reajuste para quem ganha acima de um salário mínimo

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta terça-feira (1º) os benefícios com reajustes para aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo.

O calendário será seguido de acordo com o número do benefício do segurado.

Para aqueles que recebem um salário mínimo, os depósitos referentes a janeiro vêm sendo feitos desde o dia 25 de janeiro.

Atualmente, são mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país – mais de 60% recebem um salário mínimo.

Para quem ganha o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional ou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo.

Já os aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima do salário mínimo terão reajuste de 10,16% na remuneração – o teto dos benefícios do INSS a de R$ 6.433,57 a R$ 7.087,22.

Comparativo dos reajustes

Com o reajuste de 10,16% para beneficiários do INSS que recebem valores acima de um salário mínimo, o aumento será pouco menor que o do salário mínimo, que teve alta de 10,18%, ou de R$ 112 em relação ao valor vigente (R$ 1.100) no ano ado, mas incorporou quase R$ 2 como compensação pelo reajuste do salário mínimo abaixo da inflação em 2021.

Em 2021, o reajuste foi de 5,45% para beneficiários do INSS que recebem acima de 1 salário mínimo. Já para quem ganhava 1 salário mínimo, o percentual foi de 5,26%.

Alíquotas de contribuição ao INSS

O reajuste também se reflete na cobrança da contribuição dos trabalhadores para o INSS. Para empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos, a tabela de recolhimento a a ser:

  • 7,5% para até um salário mínimo (R$ 1.212)
  • 9% para quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35
  • 12% para quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03
  • 14% para quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22

Esses novos valores deverão ser recolhidos apenas em fevereiro, pois são relativos aos salários de janeiro. Os recolhimentos relativos aos salários de dezembro de 2021 e efetuados em janeiro deste ano ainda seguem a tabela anterior.

Vale lembrar que, com a reforma da Previdência de 2019, essas taxas aram a ser progressivas, ou seja, cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa, o que faz com que o percentual de fato descontado do total dos ganhos (a alíquota efetiva) seja menor.

Ou seja, se o trabalhador ganha mais de um salário mínimo, ele paga 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.212 e outros percentuais no que exceder esse valor, de acordo com a tabela abaixo:

Por exemplo: um trabalhador que ganha R$ 1.500 pagará 7,5% sobre R$ 1.212 (R$ 90,90), mais 9% sobre os R$ 288 que excedem esse valor (R$ 25,90), totalizando R$ 116,80 de contribuição.

Quem ganha R$ 2.000 pagará 7,5% sobre R$ 1.212 (R$ 90,90), mais 9% sobre R$ 788 (R$ 70,92), totalizando R$ 161,82.

Já quem ganha R$ 4.500 terá a seguinte contribuição, seguindo as faixas de valores da tabela acima:

  • Paga 7,5% sobre R$ 1.212: R$ 90,90 de contribuição
  • Mais 9% sobre R$ 1.215,35, que é a diferença de R$ 2.427,35 de R$ 1.212: R$ 109,38
  • Mais 12% sobre R$ 1.213,68, que é a diferença de R$ 3.641,03 de R$ 2.427,35: R$ 145,64
  • Mais 14% sobre R$ 858,97, que é a diferença de R$ 4.500,00 de R$ 3.641,03: R$ 120,26
  • Total de contribuição: R$ 466,18