Copergás e Morar Bem PE: parceria resulta em fornecimento de gás natural para prédios populares

A Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) está fornecendo gás natural para moradias populares em Pernambuco, em parceria com o programa Morar Bem PE, que expande o o à habitação social no Estado. A Copergás ou a fornecer gás natural para residenciais populares após a implementação do programa e da Instrução Normativa 01/2023 da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), que opera o Morar Bem PE.

Até o momento, a Copergás firmou contratos com quatro condomínios, somando 2.500 unidades habitacionais e beneficiando mais de 8 mil moradores em três municípios pernambucanos.

“O gás natural é uma alternativa que alia economia e sustentabilidade para o segmento residencial. Desde o início da gestão, revisamos nossa política de dividendos e reforçamos os investimentos para ampliar nossa presença no estado. Estamos focados na expansão, com a meta de dobrar nossa oferta até 2029 e atender mais de 600 mil pessoas. Cada família que adere ao gás natural deixa de gastar até 40% com GLP, economizando cerca de R$ 250 por ano” diz o diretor-presidente da Copergás, Felipe Valença.

De acordo com a Instrução Normativa 01/2023 da Cehab, os residenciais beneficiados pela modalidade Entrada Garantida do Morar Bem devem priorizar o uso do gás natural. Nesta modalidade, o Estado subsidia R$ 20 mil para famílias com renda de até dois salários mínimos adquirirem seu primeiro imóvel, com preços entre R$ 190 mil e R$ 220 mil. Simone Nunes, secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco, destaca que a Entrada Garantida tem aumentado a oferta de imóveis novos e íveis para a população de baixa renda.

“A indústria da construção civil de Pernambuco produzia unidades habitacionais para a classe média e para a classe alta, quando, na verdade, o nosso déficit está concentrado em famílias de até dois salários. Quando lançamos o Entrada Garantida em julho de 2023, o mercado tinha uma oferta de cerca de 3 mil imóveis para a faixa salarial de dois salários mínimos. Hoje estamos com mais de 10 mil unidades para esse público”, disse.

Pernambuco ocupa o terceiro lugar do Brasil em número de favelas, diz IBGE

Pernambuco ocupa o terceiro lugar do Brasil em número de favelas, de acordo com dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Das 12.348 comunidades identificadas no País, 849 estão localizadas no Estado.

A maior parte das favelas brasileiras, 3.123, fica em São Paulo. O Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 1.724.

Veja os números dos estados com maior número de favelas:

  • São Paulo – 3.123
  • Rio de Janeiro – 1.724
  • Pernambuco – 849
  • Pará – 723
  • Ceará – 702
  • Minas Gerais – 653
  • Paraná – 636
  • Bahia – 572
  • Espírito Santo – 516
  • Rio Grande do Sul – 481

Em relação à população vivendo em favelas, Pernambuco ocupa o sexto lugar do ranking nacional, tendo 1.091.289 dos seus 9.058.931 habitantes, o que equivale a 12%, nessa situação.

Favelas de Pernambuco

Trinta e três dos 184 municípios pernambucanos declararam ter favelas. O Recife concentra a maioria: 295.

Veja o úmero de favelas por cidade pernambucana:

  • Recife – 295
  • Jaboatão dos Guararapes – 132
  • Olinda – 66
  • Cabo de Santo Agostinho – 59
  • Paulista – 41
  • Caruaru – 33
  • Igarassu – 25
  • Camaragibe – 24

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Recife perde apenas para Maceió e mantém avanço da valorização de imóveis no Nordeste

Individualmente, a alta abrangeu 49 das 56 cidades acompanhadas, incluindo 18 das 22 capitais, no mês de outubro

O Recife fechou o mês de outubro com o segundo maior preço médio cobrado pela venda de imóveis residenciais no Nordeste. A capital pernambucana registrou a média de 8.073/m², ficando atrás apenas de Maceió (R$ 8.896/m²). Ambas as cidades, no entanto ficaram abaixo da média nacional, que ficou em  R$ 9.261/m² no mês de outubro, segundo dados do FipeZap.

Ainda na região, as demais capitais registraram os seguintes preços: Fortaleza (R$ 7.835); Salvador (R$ 6.638); São Luís (R$ 7.496); João Pessoa (R$ 6.832); Natal (R$ 5.612); Teresina (R$ 5.485) e Aracaju (R$ 4.999).

A partir do comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP registrou aumento de 0,60% em outubro/2024, resultado que representou uma desaceleração em relação a agosto (+0,76%) e setembro (+0,71%).

A título comparativo, a elevação foi relativamente maior entre imóveis de um dormitório (+0,73%), ao o que unidades com dois dormitórios e quatro ou mais dormitórios compartilharam da menor valorização mensal (+0,50%). No último mês, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação de 1,52%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE de outubro, dada pelo IPCA-15, indicou um aumento médio de 0,54% nos preços ao consumidor.

Variação nas capitais

Individualmente, a alta abrangeu 49 das 56 cidades acompanhadas, incluindo 18 das 22 capitais que integram a lista: Aracaju (+2,34%); Campo Grande (+1,99%); Vitória (+1,76%); Manaus (+1,59%); Belém (+1,23%); João Pessoa (+1,15%); Curitiba (+1,12%); Salvador (+1,12%); Goiânia (+1,11%); Maceió (+1,06%); Cuiabá (+1,02%); Belo Horizonte (+0,97%); Porto Alegre (+0,93%); Fortaleza (+0,79%); Florianópolis (+0,57%); São Paulo (+0,54%); Recife (+0,40%); e Rio de Janeiro (+0,29%). Por outro lado, houve recuo nos preços em: São Luís (-0,58%); Brasília (-0,46%); Teresina (-0,23%); e Natal (-0,07%).

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Aluguel no Recife: preço médio ultraa os R$ 6 mil para 100 metros quadrados

Vista aérea dos bairros de Boa Viagem e do Pina

Por Lucas Moraes/JC

Pesquisa feita em cerca de 4,8 mil anúncios em sites de locação e venda de imóveis, durante o mês de setembro, apontou aumento no valor médio cobrado pelo aluguel residencial no Recife. De acordo com estudo de inteligência imobiliária realizado pela APSA, o valor médio subiu 1,54% entre os meses de agosto e setembro deste ano, elevando para R$ 60,07 o preço cobrado por metro quadrado na locação, ou seja, R$ 6.007,00 num imóvel de 100 metros quadrados.

De acordo com o gerente de imóveis da APSA no Recife, Alan Galvão, os valores seguem mantendo a tendência de alta. “Essa crescente valorização dos imóveis em Recife é impulsionada por uma combinação de fatores, como a recuperação da demanda pós-pandemia, a escassez de imóveis disponíveis e a valorização dos bairros mais procurados”, explica.

Segundo Galvão, os bairros de Parnamirim, Pina e Boa Viagem se destacam por ainda apresentarem os metros quadrados para locação mais altos da cidade. Parnamirim, por exemplo, é um bairro que tem se tornado cada vez mais atrativo devido à sua infraestrutura completa, com o a serviços, comércio, transporte e áreas de lazer. Além disso, o crescimento de novos empreendimentos e a oferta de imóveis de alto padrão têm contribuído para a elevação dos preços.

Já em relação ao bairro do Pina, o gerente afirma que a localização estratégica e a valorização de sua área, com diversos empreendimento novos, têm gerado um aumento constante no preço do metro quadrado. “Há demanda alta por imóveis na região, que possui qualidade nos serviços disponíveis”.

Por fim, Boa Viagem, tradicionalmente conhecida como uma das áreas mais nobres de Recife, continua valorizando em termos de preço de locação. “A fama do bairro como destino turístico e a presença de serviços de alto padrão, como restaurantes, shoppings e escolas, fazem dele um local altamente desejado para morar. A valorização do imóvel, aliada à escassez de novas construções, têm mantido os preços em patamares elevados”, destaca Alan.

Preço por aluguel nos bairros do Recife:

  • Parnamirim está com o maior valor por metro quadrado: R$ 75,59 – aumento de 3,95% em relação a agosto; e no anual o aumento é de 23,40%;
  • Pina: o bairro tem o metro quadrado médio em R$ 75,33, aumento de 4,13% no mês; e no ano é de 6,64%;
  • Boa Viagem: está em R$ 62,85 – crescimento de 1,94% no mês e 14,95% no anual;
  • Graças: alcança R$ 62,41 – aumento de 3,43% no mês, a alta anual já é de 46,16%;
  • Espinheiro: metro quadrado médio saindo a R$ 52,91 – uma diminuição de – 9,20%. No anual a variação é de 22,61%;
  • Torre: valor médio de R$ 50,72 – mesmo valor do mês de agosto. E no ano, u aumento é de 4,20%.
  • Madalena: valor médio do metro quadrado de R$ 48,43 – queda de – 4,08% no mês e variação de 11,64% em 12 meses;
  • Várzea: valor médio de R$ 49,92 – alta de 4,22% no mês e de 35,00% anual;
  • Casa amarela: valor médio de R$ 51,01 – aumento de 7,64% mensal e de 21,46% no anual;
  • Imbiribeira – valor médio de R$ 50,72 – aumento de 7,48% mensal e de 31,25% anual.

Feira de Imóveis Morar Bem oferece subsídios de até R$ 75 mil na compra da casa própria

Programa Morar Bem

A Feira de Imóveis Morar Bem vai reunir casas e apartamentos, neste final de semana, com valores de R$ 190 a R$ 220 mil  que têm subsídios de até R$ 75 mil.  Na prática, isso representa descontos de até 40% no preço da casa própria.

O feirão vai movimentar o Shopping Recife, em Boa Viagem, e o Northway Shopping, em Paulista, até este domingo, 20 de outubro.

A expectativa é que sejam movimentados mais de R$ 80 milhões em negócios gerados e prospectados nesses três dias.

São 13 construtoras que vão estar ofertando mais de seis mil imóveis nos  principais municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento tem o apoio da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) e da Caixa Econômica Federal (CEF).

Mutirão da Justiça Federal em Pernambuco realizará pagamento de indenizações para proprietários de 82 prédios-caixão

Proprietários de apartamentos em prédios-caixão na RMR serão convocados para mutirão da Justiça Federal em Pernambuco

Proprietários de 82 edifícios habitacionais no modelo prédio-caixão dos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista poderão participar do mutirão da Justiça Federal em Pernambuco. O encontro, que acontecerá entre os dias 11 e 14 de novembro no edifício-sede do órgão, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife, vai realizar acordos e pagamentos das indenizações.

Residenciais e conjuntos que foram condenados e desocupados, como Marcos Freire, Arthur Lundgren e Beira Mar estão entre os contemplados nessa etapa.

Ao todo, 24 deles são do município de Paulista, 27 de Jaboatão e 31 de Olinda, totalizando em 1.908 famílias beneficiadas. A indenização média por proprietário é de R$ 120 mil.

A ação é conduzida pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), em parceria com Caixa Econômica Federal, Ministérios Públicos, Governo Federal e Estadual.

“Depois de anos de ações tramitando, de as pessoas estarem submetidas a esse grave problema social que é a moradia em prédios caixão na RMR, ver como está tão perto de uma solução para a questão é algo que traz bastante alegria a nós que estamos envolvidos nesta solução”, afirmou o Juiz Federal José Moreira da Silva Neto, Coordenador do 2º Núcleo 4.0 da JFPE.

Todos os proprietários dos imóveis listados serão convocados para participar do mutirão, porém, quem desejar realizar o acordo com antecedência será atendido pela Caixa Econômica.

O atendimento acontece na agência localizada na Rua 24 de Agosto, Nº 209, 4º andar, no bairro de Santo Amaro, das 10h às 16h, até o dia 25 de outubro. Para mais informações a Caixa disponibiliza o e-mail: [email protected] e o telefone: 0800 726 0101.

Insper realizará primeiro curso de políticas habitacionais em Pernambuco

Em dois dias de visita a Pernambuco, Police Neto conheceu as iniciativas do Estado na área de habitação de interesse social

Depois de dois dias visitando as iniciativas do governo do Estado na área de habitação de interesse social, em Caruaru e na Região Metropolitana do Recife (RMR), o coordenador do curso de Políticas Habitacionais do Insper, José Police Neto, apresentou aos empresários da construção civil, na Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), os motivos que trouxeram o Insper a realizar o primeiro curso de políticas habitacionais fora de São Paulo.

A proposta do curso é disseminar uma visão de regulação urbana para a habitação de interesse social que promova um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento das cidades. Leis inadequadas afastam incorporadores e dificultam o desenvolvimento urbano nas regiões que mais necessitam.

“Cobranças de ISS, que em muitos casos podem chegar a 3% do Valor Geral de Vendas (VGV), mesmo em empreendimentos voltados para a população de baixa renda é um exemplo. Esse encargo quem paga é o morador”, comentou.

Programado para acontecer em janeiro, será a primeira vez que o curso será ministrado fora de São Paulo, numa articulação com o governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado (Seduh).

“Se um município impõe exigências muito distintas para viabilizar o licenciamento, o empreendedor tende a se afastar daquela região. Precisamos de mais simplicidade e clareza para atrair investimentos e tornar os municípios mais atrativos para a construção civil”, afirmou.

As aulas são voltadas para empresários, agentes públicos e movimentos sociais. Têm como objetivo ampliar o conhecimento sobre como governos , municípios e iniciativa privada podem potencializar as políticas habitacionais federais e adequá-las às realidades locais.

Abordagem regionalizada

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Pernambuco tem 6 mil pessoas vivendo em domicílios improvisados

Pernambuco tinha, em 2022, 6.088 dos seus 9,5 milhões de habitantes vivendo em domicílios improvisados. As informações são do “Censo Demográfico 2022: Tipos de domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos: Resultados do universo”, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É a primeira vez que o instituto divulga dados dessa natureza no âmbito do Censo, traçando um perfil de idade, sexo e alfabetização dos moradores desses tipos de domicílios.

São considerados improvisados os domicílios localizados em edificações que não tenham dependências destinadas exclusivamente à moradia, em estruturas comerciais ou industriais degradadas ou inacabadas, em calçadas, praças ou viadutos e em abrigos naturais, bem como as estruturas móveis (como veículos e barracas).

É importante destacar que o Censo é uma pesquisa domiciliar. Logo, não mensura a população de rua do país. “Esse universo de pessoas que estamos divulgando não é, necessariamente, uma população que pode ser classificada como população de rua como um todo. Há exemplos de moradores de tendas ou barracas em áreas rurais, ocupações de disputa de terra, entre outros exemplos. Assim como há pessoas em situação de rua que não estão nessa classificação porque não têm nenhum tipo de domicílio improvisado, porque dormem em um papelão na rua, ou similares”, explica Bruno Perez, analista do IBGE.

Da população morando em domicílios improvisados no Estado, 3.424 são homens e 2.664 são mulheres. A maioria tem idade entre 30 e 39 anos. O número é o sétimo maior entre as unidades da federação e o segundo maior no Nordeste, atrás da Bahia.

Atualização da legislação é fundamental para Recife expandir número de moradias

O Recife é uma cidade complexa, possui uma área pequena - a menor entre as capitais -, grande quantidade de solo considerado mole, um aeroporto dentro dos limites da cidade, muitas áreas verdes, de Marinha e vasto patrimônio histórico.

Por Lucas Moraes/JC

Pode estar sobrando dinheiro no mercado, haver alta demanda por moradia, financiamentos facilitados ou incentivos fiscais, mas sem uma legislação atualizada, construir seguirá sendo um desafio em qualquer cidade do mundo. No Recife não é diferente. A capital pernambucana tem se destacado pela concentração de imóveis de médio e alto padrão em poucos bairros e desafiado construtores a expandirem empreendimentos imobiliários pela cidade para todas as classes sociais.

O Recife é uma cidade complexa, possui uma área pequena, a menor entre as capitais, grande quantidade de solo considerado mole, um aeroporto dentro dos limites da cidade, muitas áreas verdes e de Marinha, e vasto patrimônio histórico. Nada disso precisa ser destruído, mas estar integrado à realidade de uma cidade que soma um alto nível de déficit habitacional.

“Para aumentar a oferta de habitação econômica, temos que usar as ferramentas disponíveis. O plano diretor já foi aprovado em 2020. Somente em 2028 será reaberta a discussão. Agora temos a etapa de regulamentação do plano diretor, que é a nova Lei de Uso de Ocupação do Solo. A lei atual é de 1996. Após 28 anos será rediscutida. Essa é uma agenda fundamental para discutir a ordem urbana da cidade”, diz o presidente da Ademi-PE, Rafael Simões.

Para o desenvolvimento da cidade, são demandas dos construtores que a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) seja atualizada de modo que não venha a restringir a oferta de habitações, reduzindo os parâmetros já previstos no plano diretor da cidade. Pontos como o afastamento progressivo, que limita a ocupação em terrenos, o limitador do comprimento de prédios de 60m, a faixa não edificável de rodovias que cortam a cidade e a construção de habitações de interesse social dentro das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) estão no radar.

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Prefeitura fará novo habitacional ao lado da estação Aeroporto do Metrô, no Recife

Prefeita vai lançar dois novos habitacional nas cinco quadras proxima a Avenida Barão de Souza Leão.

Um conjunto de cinco quadras entre a Rua Barão de Souza Leão, Dez de Julho, Vinte de Janeiro e a Estação Aeroporto do Metrô onde existiam 85 casas construídas ainda durante a II Guerra Mundial quando o Recife abrigou a II Comando Aéreo Regional na região do Aeroporto do Recife vai abrigar dois conjuntos residenciais como um total de 528 apartamentos financiado pela Caixa Econômica para a Prefeitura do Recife na modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) que atende famílias de baixa renda.

O modelo FAR atende a imóveis com valores de até R$ 164 mil e são encaixados na Faixa 1 que entrega os imóveis de graça para as famílias selecionadas. Ele é diferente do programa Morar Bem, do Governo do Estado, que atende famílias com renda de até três salários mínimos, mas que são vendidos com o Estado pagando até R$20 mil de poupança.

Área privilegiada

Os terrenos estão numa área circundada por imóveis residenciais e comerciais e é vizinha à estação do Metrô e do Terminal Integrado de ageiros que se conecta ao aeroporto. Eles foram reados à Secretaria do Patrimônio da União depois da desativação das unidades militares da Aeronáutica e foram doados à Prefeitura do Recife que reará os terrenos para o FAR dentro do seu programa habitacional de seis habitacionais aprovados, totalizando 1.432 unidades.

Segundo o secretário municipal de Habitação, Ermes Costa afirma que 1.432 unidades são um número recorde para Pernambuco em um único edital. “As inscrições aprovadas pela Prefeitura do Recife são as de maior volume no estado por qualquer ente público ou privado em uma única cidade”.

Público alvo

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Programa Morar Bem do Estado e baixo número de lançamento deixa estoque de residenciais em níveis mínimos

 Wagner Ramos e Marlon Diego

Por Fernando Castilho/JC

No primeiro trimestre o Minha Casa Minha Vida que no primeiro trimestre chegaram a sete lançamentos dentro do total de 23 no mercado geral. Um estudo conduzido pela consultoria Braian para a Ademi-PE revela que a entrada efetiva de um ator como o Governo do Estado ajudando a compra de imóveis residenciais provoca impactos imediatos na venda e consequentemente na oferta de moradias abrindo um novo cenário de vendas para o setor da construção civil imobiliária na Região Metropolitana do Recife.

Segundo o estudo, o nível de imóveis disponíveis para venda ao final de março chegou a 4.838 unidades, revelando que o mercado residencial vertical conta com baixo estoque, se comparado à oferta lançada no Recife, apenas 26% e de apenas 24,1% na RMR.

Considerando-se os 1º trimestre e 2023 e 2024 observamos queda de 45,5% no número de empreendimentos lançados. O resultado foi um aumento do preço/m2 residencial de 3,5% no 1º trimestre/2024 se comparado com o 4º trimestre/2023 (R$ 9.734) ficando em R$ 10.075.

Esse é um cenário propício para o desengavetamento de projetos especialmente destinados ao mercado do Minha Casa Minha Vida que no primeiro trimestre chegaram a sete lançamentos dentro do total de 23 no mercado geral.

No período, as vendas cresceram 5% quando foram vendidos 788 apartamentos, mudando uma tendência negativa que se mantinha desde 2019 nos primeiros três meses do ano. E como no período houve redução nos lançamentos quando comparado ao mesmo período desde 2020 os estoques disponíveis acabaram se reduzindo. A notícia boa é que em 12 meses a tendência de vendas começando a melhorar quando a lançamentos esteve em baixa faz o estoque diminuir levando ao mercado se movimentar para voltar a fazer lançamentos.

A pesquisa da Ademi-PE ainda não captou o volume de vendas em função do programa Morar bem que já ajudou a financiar mais de 2000 unidades, o que deve acontecer ao longo do segundo trimestre que se encerra dia 30.

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Até este domingo Feirão tem imóveis com sinal de R$ 600 em Pernambuco

Imóvel da construtora Tenda

Até este domingo, 26 de maio, a Construtora Tenda, realiza o Feirão Morar Bem em Recife, no Shopping Tacaruna. Focada em imóveis para população com menor poder aquisitivo, o evento oferecerá 1.700 imóveis que podem ser adquiridos por meio do Programa Habitacional Federal Minha Casa Minha Vida (MCMV) ou pelo Programa Estadual Morar Bem.

O evento é oportunidade para quem queira adquirir seu primeiro apartamento com condições especiais. No feirão, que contará com vendedores e consultores para tirar dúvidas dos interessados, os clientes podem comprar unidades nos projetos Sol de Camarás, em Camaragibe; Parque Recife e Alameda dos Pássaros, ambos em Recife, com sinal de apenas R$ 600 reais e o saldo todo financiado por meio desses programas habitacionais, com possibilidade de até R$ 20 mil de desconto na entrada pelo Morar Bem + subsídio de até R$ 55 mil pelo Programa MCMV.

Somente pelo Programa Morar Bem, a empresa disponibiliza quase 2 mil moradias, que, além de movimentar a economia local em mais de R$ 300 milhões previstos de Valor Geral de vendas (VGV), geram 890 empregos simultâneos de forma direta e indireta.

“Temos apartamentos padrões com dois dormitórios e área de lazer completa e toda a segurança e facilidade de um condomínio para que mais famílias conquistem seu lugar no mundo e possam morar bem”, pontua o diretor regional da Construtora Tenda, Rodrigo Hissa. Para requerer o crédito, o interessado deve levar documento de identidade, F e comprovante de renda durante o feirão.

O feirão acontece no Shopping Tacaruna, na Av. Gov. Agamenon Magalhães, 153 – Santo Amaro, Recife – PE, das 9h às 22h no sábado. No domingo, das 12h às 21h.

A Tenda é uma das principais construtoras do Brasil e está listada no Novo Mercado, o mais alto nível de governança corporativa da B3. Com foco em habitação econômica, atua em dez regiões metropolitanas do Brasil, com empreendimentos voltados para as faixas 1 e 2 do Programa Minha Casa Minha Vida. Ao longo de sua bem-sucedida trajetória, a companhia já propiciou a mais de 160 mil famílias a conquista da casa própria.

O programa Morar Bem tem o objetivo de proporcionar moradia digna para famílias de baixa renda de todas as regiões do Estado, com renda familiar máxima de até dois salários mínimos. As linhas de atuação do programa envolvem ações de regularização fundiária, retomada de obras paralisadas e lançamento de novos contratos habitacionais, impulsionando os recursos do Minha Casa, Minha Vida com contrapartidas oriundas do Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social (Fehis) e reforma de casas.

Raquel Lyra lançou, neste sábado, primeiras moradias do Minha Casa, Minha Vida FAR em Pernambuco

A governadora Raquel Lyra lançou, neste sábado (18), em Caruaru, no Agreste, junto com o governo federal, os primeiros empreendimentos contratados no Brasil da nova seleção do programa Minha Casa, Minha Vida Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

São os habitacionais Baraúnas 1 e Baraúnas 2, localizados no bairro de Nova Caruaru, e que totalizam mais 480 unidades habitacionais disponibilizadas a famílias de baixa renda.

Além disso, o Governo do Estado, como mais uma ação do programa Morar Bem PE, vai garantir parcela zero no financiamento junto ao FAR.

Assim, as famílias beneficiadas com os empreendimentos do programa federal não precisarão pagar parcelas.

No dia em que a Capital do Agreste completa 167 anos, a governadora também anunciou a reabertura da Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal em Caruaru. A iniciativa é fruto de uma articulação da gestão estadual junto à União.

“Os investimentos para mais moradias estão chegando a quem mais precisa e o programa Morar Bem Pernambuco tem trabalhado muito forte junto ao Minha Casa, Minha Vida. Com o primeiro projeto do Minha Casa, Minha Vida FAR em Pernambuco, demonstramos a capacidade de trabalho e de parceria do Estado. Tomamos a decisão de criar uma política de habitação, colocando recursos públicos da ordem de cerca de R$ 200 milhões para ajudar a alavancar esses investimentos. Em diversos municípios a gente apresentou terrenos do Governo de Pernambuco ao governo federal para poder garantir que esses habitacionais pudessem ser construídos no Estado”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

Os habitacionais Baraúnas 1 e Baraúnas 2 lançados neste sábado terão, cada um deles, 240 unidades habitacionais de 43 metros quadrados, distribuídos em blocos de térreo e mais três andares, com quatro unidades por andar.

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Alto custo do aluguel é principal componente do déficit habitacional em Pernambuco

Em Pernambuco, a predominância do déficit habitacional está no ônus excessivo com o aluguel, que atinge 143.634 lares (65%)

O Grande Recife e Pernambuco como um todo têm em sua realidade de déficit habitacional o desafio do preço do aluguel. De acordo com dados apresentados pela Fundação João Pinheiro, em parceria com o Ministério das Cidades, com base em dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em números absolutos, o país tem 6,22 milhões de domicílios em situação de déficit. Mais da metade desse déficit, 3,24 milhões (52,2%), se devem ao ônus excessivo com aluguel urbano, ou seja, quando a renda domiciliar é de até três salários mínimos e o pagamento pela moradia corresponde a mais de 30% dessa renda, predominância também percebida no Estado.

Em termos relativos, o déficit chegou a 8,3% do total de domicílios particulares ocupados no País. Em termos absolutos, o Sudeste (2,44 milhões) e o Nordeste (1,76 milhão) concentram a maior parte do déficit habitacional. A seguir aparecem Norte, Sul e Centro-Oeste. Por fim, em termos absolutos, o déficit habitacional está predominantemente localizado fora das regiões metropolitanas.

As unidades federativas com maiores valores absolutos São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pará, que são também os estados mais populosos. As unidades federativas com menores valores absolutos são Acre, Roraima, Tocantins, Amapá e Sergipe.

Em 17 unidades federativas, o ônus excessivo com o aluguel urbano é preponderante; em nove unidades federativas, a habitação precária aparece em primeiro lugar; no Amazonas, isso fica a cargo da coabitação. Apenas nas regiões Norte e Nordeste, há unidades federativas com predomínio da habitação precária ou da coabitação, o que reflete a diversidade regional do déficit habitacional brasileiro.

Em Pernambuco, a predominância do déficit habitacional está no ônus excessivo com o aluguel, que atinge 143.634 lares (65%), do total de 221.115 incluídos no déficit habitacional. A coabitação vem em seguida, atingindo 50.935 habitações. Já a habitação precária é a realidade de 26.546 casas. O déficit habitacional relativo do estado é de 6,7% – um total de 221.115 moradias.

No Grande Recife, que concentra esse déficit, o cenário não é tão diferente. O déficit relativo de 10,2% atinge  47.123 lares, do quais 24.079 são impactados pelo ônus excessivo do aluguel (74%). Outros 13.666 são habitações precárias e 9.379  coabitação.

Com alta demanda, Pernambuco chega a 2 mil famílias no Entrada Garantida

A modalidade Entrada Garantida concede subsídio de R$ 20 mil na compra do primeiro imóvel para famílias com renda de até dois salários mínimos

Pernambuco ultraou a marca de duas mil famílias contempladas com o programa Morar Bem Entrada Garantida. No total, a iniciativa do Governo do Estado ajudou, até o momento, 2.099 pernambucanas e pernambucanos com um crédito de R$ 20 mil para dar entrada na casa própria. Dessas famílias com o subsídio concedido, 57% são chefiadas por mulheres, de acordo com um levantamento feito pelos técnicos do Entrada Garantida. Há mais de 61 mil inscritos no Entrada Garantida até o momento.

“É com muito orgulho que ultraamos essa marca de duas mil famílias que estão realizando o sonho da casa própria através do Entrada Garantida. A habitação de interesse social é uma das prioridades da nossa gestão. Não estamos apenas entregando uma obra de cimento e cal, mas garantindo que milhares de pessoas tenham uma moradia digna para morar, criar os filhos e viver dias melhores”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

A modalidade Entrada Garantida concede subsídio de R$ 20 mil na compra do primeiro imóvel para famílias com renda de até dois salários mínimos. O objetivo do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), é viabilizar recursos para a compra da casa própria para 40 mil famílias até 2026.

“Isso significa muito para a nossa economia e para essas famílias que tiveram o à moradia com o subsídio do Governo do Estado. A gente está perseguindo a meta de 10 mil famílias contempladas ainda este ano. Temos ainda 8 mil famílias que podem ser contempladas com o Entrada Garantida”, declarou o diretor-presidente da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), Paulo Lira.

Subsídio do Governo

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