AGU derruba site estrangeiro que usava imagem de Fernando Haddad em golpe com criptomoedas

AGU derruba site estrangeiro que usava imagem de Haddad

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu bloquear um site estrangeiro que usava indevidamente a imagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aplicar golpes com promessas falsas de investimentos em criptomoedas. A página simulava um portal de notícias brasileiro e foi retirada do ar após uma notificação extrajudicial enviada no último dia 09 de maio à empresa Public Domain Registry, responsável pela hospedagem do domínio e sediada nos Estados Unidos.

De acordo com a AGU, o site apresentava uma falsa entrevista com o ministro, na qual ele supostamente recomendava uma plataforma digital de negociação de criptomoedas. O golpe utilizava logotipos e elementos visuais de veículos jornalísticos reconhecidos, na tentativa de conferir credibilidade ao conteúdo fraudulento.

“Essa medida é bastante significativa”, afirmou o procurador Raphael Ramos Monteiro de Souza, titular da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, que atuou no caso. “Trata-se de mais um esforço do Estado brasileiro, por meio da AGU e de órgãos parceiros, para coibir a disseminação de informações falsas e práticas ilícitas no ambiente digital”.

A AGU, que atuou a pedido do Ministério da Fazenda, argumentou que a página violava o direito fundamental à integridade informacional e poderia configurar crime de estelionato, na forma de fraude eletrônica. O órgão também destacou que o conteúdo violava os próprios termos de uso da empresa que hospedava o domínio.

“O referido site, com nítida natureza fraudulenta, representa risco à segurança financeira das famílias brasileiras, uma vez que pretende ludibriar os usuários para que se cadastrem na plataforma e transfiram recursos financeiros, sob o pretexto de realizarem investimentos muito rentáveis”, apontaram os procuradores.

Gleisi faz terrorismo com aposentados para tentar barrar MI do INSS

Gleisi Hoffmann discursa durante cerimônia de posse como ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

VEJA

O governo do presidente Lula se aproxima da metade deste terceiro ano de mandato que seria, segundo o petista, “o ano da colheita”, sem novidades a apresentar.

Da lavoura petista saíram até agora as trapalhadas de Janja e carregamentos de ordens judiciais contra sindicalistas metidos num escândalo bilionário de corrupção na Previdência.

O governo envolveu-se numa disputa para atribuir o esquema ao governo de Jair Bolsonaro enquanto busca justificativas para a explosão absurda de descontos ilegais em aposentadorias ocorrida depois da chegada de Lula ao Planalto.

No Congresso, a colheita legislativa se dará numa MI para investigar a roubalheira no INSS. A oposição conseguiu as s e aguarda agora que Davi Alcolumbre cumpra o regimento do Parlamento instalando a apuração.

Se Lula já não tinha forças para influenciar deputados e senadores a votarem matérias de interesse do governo, com a chegada da MI, a chance de a gestão petista aprovar matérias importantes enquanto a investigação parlamentar se desenvolver será nula.

Como ocorre com todo circo que envolve as investigações parlamentares, a bateria de sessões com depoimentos de investigados, quebras de sigilos e revelações sobre entranhas do poder dominarão a agenda política.

Decorre desta constatação o desespero exposto nas redes, nesta sexta, pela ministra Gleisi Hoffmann, a responsável por fazer com que o Congresso vote matérias de interesse do governo. Gleisi não quer a MI e teme vazamentos que ampliem a crise e prejudiquem a sigilosa marcha da Polícia Federal.

“Uma MI, no ambiente de exploração política em que está sendo proposta, pode comprometer o sucesso da investigação policial, que deve permanecer protegida de interferências externas e do vazamento de informações”, diz Gleisi.

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Planalto avalia que caso Janja “ofuscou” agenda do governo na China

imagem colorida janja conferencia paris

Metrópoles

Auxiliares de Lula no Palácio do Planalto avaliam que o vazamento das críticas da primeira-dama Janja à rede social TikTok durante jantar com o presidente chinês, Xi Jinping, “ofuscou” a agenda positiva do governo no país asiático.

Para auxiliares de Lula, o governo brasileiro conseguiu firmar bons acordos comerciais com a China, mas a polêmica envolvendo Janja e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, suspeito de ter vazado a conversa, escondeu as agendas positivas.

Os governos de Brasil e China am ao menos 20 acordos de cooperação na última terça-feira (13). Os documentos englobam parcerias em áreas como infraestrutura, meio ambiente, agricultura e comércio, entre outros.

Rui na mira da crise

Rui Costa, como a coluna noticiou, virou alvo de uma crise após a apresentadora e colunista Andreia Sadi noticiar que a fala de Janja sobre o Tiktok, durante jantar com Xi Jinping, teria gerado constrangimento diplomático ao Brasil.

O vazamento desagradou Lula. O petista itiu, em entrevista à imprensa na noite da terça-feira (13), que Janja fez uma intervenção durante o jantar, mas ponderou que o assunto foi levantado inicialmente pelo próprio presidente brasileiro.

Indignado com as acusações, o ministro da Casa Civil cogitou um pronunciamento público para negar ter vazado a conversa. Rui, no entanto, foi aconselhado por aliados e pelo atual chefe da Secom, Sidônio Palmeira, a não fazer o pronunciamento.

A avaliação foi que uma fala de Rui sobre o caso teria potencial para aumentar ainda mais a crise. Além disso, avaliou-se que, mesmo que ele negasse publicamente ter participado do vazamento, ainda assim poderia gerar mais alarde para a situação.

Lula deve priorizar alianças para travar bolsonarismo no Senado

Lula tem cabelos grisalhos e barba, veste um terno cinza e uma camisa azul, está com a mão na cabeça, parecendo pensativo ou preocupado. Ao fundo, há bandeiras do Brasil, uma com as cores verde, amarelo e azul, e outra com o brasão do país.

Folha de S.Paulo

O presidente Lula (PT) deve priorizar alianças com partidos de centro e centro-direita nas eleições de 2026 e trabalhar para travar um possível avanço do bolsonarismo no Senado.

A definição das candidaturas nos estados ará pela estratégia da eleição nacional. O objetivo é barrar a eleição de nomes próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e evitar uma maioria da oposição no Senado em um eventual quarto mandato de Lula.

A disputa para o Senado é prioridade para Bolsonaro, que está inelegível e não poderá concorrer no pleito do próximo ano. Ele deve mobilizar uma tropa de candidatos à Câmara Alta com nomes de sua confiança, incluindo a esposa Michelle e os filhos Flávio e Eduardo, todos do PL.

A formação de uma maioria na Casa legislativa é vista como crucial para fortalecer a posição do ex-presidente no embate com o Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo possíveis pedidos de impeachment de ministros.

O Senado também é visto como crucial para fazer avançar propostas de anistia de envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 e para barrar indicações ao Banco Central e agências reguladoras. O PL tem a segunda maior bancada com 14 senadores, 8 deles com mandato até 2031.

Para travar a ofensiva, o governo Lula deve negociar parte das 54 vagas que serão disputadas em 2026 e abrir espaço para aliados de partidos como MDB, PSD e PSB. A tendência é que o PT tenha candidatos próprios apenas nos estados onde tiver nomes competitivos.

“Estamos em uma fase de diagnóstico para começar as conversas internas e com partidos aliados. A nossa expectativa é construir uma bancada lulista e impedir que a extrema direita possa fazer maioria, o que seria um problema”, afirma o presidente nacional do PT, Humberto Costa.

O PT tem nove senadores, dos quais seis encerram o mandato em fevereiro de 2027. No próximo ano, o objetivo é superar a eleição adversa de 2018, quando conquistou apenas quatro cadeiras.

Dos seis senadores em fim de mandato, cinco vão buscar a reeleição – Jaques Wagner (BA), Humberto Costa (PE), Rogério Carvalho (SE), Fabiano Contarato (ES) e Randolfe Rodrigues (AP). Os dois últimos foram eleitos pela Rede Sustentabilidade, mas migraram para o PT ao longo do mandato.

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Em Pernambuco o que era para ser simples segue travado por arengas

Por Igor Maciel/JC

Era pra ser assim: o deputado indica o destino, o indicado apresenta as documentações para receber dinheiro público e o governo faz o pagamento.

No embate entre Governo Raquel e Alepe, o Legislativo diz que as emendas não estão sendo pagas e o Executivo diz que tenta pagar, mas os destinatários indicados pelos deputados estão irregulares e não apresentam documentos. O processo das emendas deveria ser assim: o deputado indica o destino, o indicado apresenta as documentações necessárias de aptidão para receber dinheiro público e o governo faz o pagamento.

A quantidade de emendas, seus valores, o protagonismo financeiro excessivo da Assembleia e a ausência de responsabilidades do Legislativo é um caso à parte. Mas o processo, simples, deveria ser esse: indicação, comprovação, pagamento. Aí o governo diz que os indicados, sejam prefeituras ou outras instituições, não apresentam documentos mínimos para receber as verbas.

Acontece que não é fácil cumprir toda a burocracia do país e, mesmo sem ter todas as certidões tem sempre alguém de olho nas verbas das emendas, então esses beneficiários pedem aos deputados, que indicam os valores, mas ninguém está disposto a se regularizar. Dá trabalho e custa caro. Às vezes é melhor não se regularizar do que receber o dinheiro indicado pelo deputado. Tem beneficiário de emenda que, ao saber das exigências legais para colocar a mão no dinheiro, simplesmente desaparece.

Os deputados da oposição insistem em dizer que é mentira e que é o governo quem não quer pagar. Não é bem assim. Um deputado estadual conversou com este colunista no início da semana e explicou o que faz quando indica emendas.

“Eu tenho um funcionário do meu gabinete cuja função principal é ficar ligando para os prefeitos e secretários municipais para avisar que eu destinei a emenda pra eles e cobrar as documentações. O problema é que os colegas querem indicar as emendas, mas não acompanham isso e reclamam quando o dinheiro não chega no destino”, disse o parlamentar.

No Palácio, a informação é que os deputados estão sendo avisados sobre a falta de documentação dos beneficiários, mas não tomam atitude e só reclamam. Do outro lado, no Legislativo, os deputados negam que estejam sendo avisados e muitos dizem que não é verdade a falta de documentação, que os beneficiários estão aptos para receber as verbas e o governo é que está evitando fazer os pagamentos. O problema é que nenhum dos dois lados avançou para a comprovação de suas falas.

É a palavra de um contra a palavra do outro, há meses, o que a a impressão de que não há tanto interesse assim em resolver as questões, ou alguém está faturando politicamente com a briga e não permite que ela acabe.

Se os indicados pelos parlamentares não têm documentação para receber o dinheiro das emendas, que o governo mostre um por um e detalhe o que está faltando. Isso pode ser feito na imprensa. Da mesma forma, basta os deputados comprovarem que seus indicados para receber as emendas estão aptos dentro da lei, e a questão estaria resolvida. Por que isso não foi feito até agora? É um mistério.

Mas talvez seja porque quanto mais se explica e detalha mais transparente o envio e o uso desse dinheiro se torna. Como, ultimamente, transparência no uso de dinheiro do pagador de impostos virou tabu, ao invés de cumprimento de lei, tem gente com medo de exposição demais.

Enquanto isso, a arenga dos parlamentares com o Palácio é o que define o mundo político pernambucano. Coisa feia.

‘Pesquisa fake’ acirra ânimos da disputa entre Raquel Lyra e João Campos em Pernambuco

O prefeito de Recife, João Campos (PSB), e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD): rivais nas eleições de 2026

O Globo

Uma pesquisa atribuída a uma instituição potiguar que indicaria pela primeira vez um empate técnico entre a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), e o até então favorito na disputa pelo Palácio das Princesas em 2026, João Campos (PSB), provocou celeuma nos bastidores da política do estado. Mas o levantamento, replicado por aliados de Raquel e diversos portais regionais, jamais existiu, o que acendeu um alerta no entorno do prefeito de Recife e obrigando o Seta Instituto, apontado como responsável pela projeção nas redes sociais, a desmenti-lo.

Depois da publicação da pesquisa, aliados de Campos se apressaram a atribuir o episódio a apoiadores de Raquel “desesperados” com o desempenho da ex-tucana – levantamento do Real Time divulgado no início de abril mostra o socialista na liderança isolada com 66% contra 22% da governadora do PSD.

A “pesquisa fake”, por sua vez, mostrava o Campos com 40% e Raquel com 38%, um cenário de empate técnico entre os rivais. Portais de comunicação reproduziram inclusive informações pretensamente técnicas sobre o levantamento, que teria ocorrido entre os dias 8 e 11 de maio a partir de 2,5 mil entrevistas por telefone “em meio à greve dos professores da rede municipal do Recife, que já afeta cerca de 100 mil alunos”.

Dias depois da circulação da pesquisa fake, o Seta Instituto divulgou nota negando ter realizado qualquer sondagem sobre a disputa pelo governo de Pernambuco no período.

Apesar do tom irônico, a equipe de Campos desencadeou nos bastidores uma operação de gestão de crise para sondar os possíveis efeitos da divulgação dos números falsos sobre a aprovação do prefeito, conhecido pela sua popularidade nas redes sociais.

Nada de relevante foi detectado até agora, mas a pesquisa fake foi suficiente para provocar um salseiro no cabo de guerra local pela sucessão do governo.

Acenos a Lula

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Planalto escala aliados ‘bons de briga’ e quer comando da MI do INSS

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Coluna do Estadão

O Palácio do Planalto quer aliados “bons de briga” na MI do INSS. Embora ainda tente convencer o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a enterrar o colegiado, o governo Lula vê que a instalação será inevitável e elabora a estratégia de enfrentamento aos bolsonaristas, almejando o controle da Comissão.

Petistas ouvidos pela Coluna do Estadão dizem querer repetir o cenário da MI do 8 de Janeiro. A comissão, que funcionou em 2023, foi inicialmente proposta pela oposição, mas acabou dominada por governistas.

Para isso, o Planalto cogita recrutar para a investigação do INSS nomes de peso como os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (AP), líder do governo no Congresso, e o deputado Lindbergh Farias (RJ), líder petista na Câmara.

Se a MI ganhar mais força para ser instalada, o governo pretende encerrar logo a investigação. Não quer arrastar para o ano eleitoral. Sabe, porém, que a comissão paralisará sua agenda no Congresso este ano, num momento em que Lula tenta aprovar pautas para melhorar a popularidade: a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda e a PEC da Segurança.

Os petistas contrários à MI argumentam que os descontos indevidos de sindicatos e associações em aposentadorias e pensões de beneficiários do INSS já estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) e, por isso, não haveria necessidade de apuração do Congresso. Parte da base aliada, contudo, teme que o governo fique desgastado ao se opor à instalação do colegiado e veem uma oportunidade de colar as irregularidade no governo Bolsonaro.

Senado acumula 55 pedidos de impeachment contra ministros do STF

CNN Brasil

O pedido de impeachment contra o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciado na última semana pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), se soma a outras 54 ações contra magistrados da Corte pendentes de análise no Senado Federal.

Nikolas acusa o ministro de atuação político-partidária após Dino sugerir uma “chapa imbatível” para as eleições do governo do Maranhão, que incluiria o atual vice-governador Felipe Camarão (PT) e a professora Teresa Helena Barros.

O ministro deu a declaração durante aula magna do curso de Direito do Centro Universitário (UNDB), em São Luís (MA). Para Nikolas, a fala “invade o campo da atuação eleitoral ativa”.

A decisão sobre o andamento do pedido contra Dino depende do aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Além da ação de Nikolas, mais um outro pedido também foi apresentado contra Dino, em 2024.

O recordista, que mais recebeu representações, é o ministro Alexandre de Moraes, alvo de 28 pedidos. Em segundo lugar, está o atual presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, tema de 16 ações.

Outros pedidos miram os ministros Gilmar Mendes (5), Dias Toffoli (3), Cármen Lúcia (3), Edson Fachin (2) e Luiz Fux (1). Algumas representações miram mais de um ministro.

A lista também conta com um pedido que solicita o impeachment de todos os magistrados da Suprema Corte ao mesmo tempo, apresentado em março de 2021. Por outro lado, um dos pedidos protocolados não especifica qual ministro do STF quer a destituição.

Embate institucional

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As duas promessas de Ronaldo Caiado para atrair governadores e bolsonaristas

Pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2026, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tem feito ao menos duas promessas para tentar atrair o apoio de bolsonaristas e de outros governadores presidenciáveis.

Nas últimas semanas, Caiado ou a procurar governadores e aliados de Jair Bolsonaro prometendo, se eleito: 1) dar anistia ao ex-presidente e 2) não disputar reeleição em 2030, abrindo caminho para outro nome da direita.

Pré-candidato à Presidência, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), encontrou lideranças evangélicas em Salvador

Apesar da ofensiva de Caiado, tanto bolsonaristas quanto governadores de centro-direita que são presidenciáveis dizem ainda ser cedo para já fechar uma aliança para a eleição ao Planalto de outubro de 2026.

Projeto na Câmara contesta a AGU e tenta tirar ‘função pública’ de Janja

Orientação da AGU é para divulgação de gastos e agenda de primeira-dama

O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, apresentou um Projeto de Decreto Legislativo na tentativa de sustar orientação normativa da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre viagens e participações da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, em eventos oficiais do governo federal. Isso porque na visão do parlamentar, o ato contraria a legislação “ao conferir respaldo jurídico à atuação representativa do cônjuge do presidente da República com implicações orçamentárias, istrativas e simbólicas não previstas em lei”.

“Ao prever o uso de recursos públicos, estrutura institucional, divulgação de agenda, viagens oficiais e prestação de contas, a norma da AGU efetiva uma função pública de fato, com aparência de legalidade, sem que tenha havido lei formal que a institua, o que fere o devido processo legislativo e extrapola os limites do poder regulamentar previsto no artigo 84, IV da Constituição”, disse o deputado. Sanderson classifica a função de primeira-dama como “institucional informal, de caráter simbólico e representativo, à margem de previsão legal expressa e sem a deliberação do Poder Legislativo”.

No dia 4 de abril último, a AGU publicou a orientação depois de diversos questionamentos sobre a atuação participava de Janja em atos oficiais. De acordo com o governo, “o cônjuge do presidente, em sua atuação de interesse público, apresenta natureza jurídica própria que decorre do vínculo civil mantido com o chefe de Estado e de Governo. Assim, o cônjuge exerce um papel representativo simbólico de caráter social, cultural, cerimonial, político e/ou diplomático em nome do presidente”.

A assessoria de imprensa da AGU informou no começo de abril que “a orientação normativa reforça ainda o que vem sendo feito em atenção às boas práticas istrativas, como a prestação de contas de deslocamentos e de uso de recursos públicos relacionados ao cônjuge e à equipe que, eventualmente, lhe preste apoio”. O documento define ainda ser necessário divulgação de agenda de compromissos no site oficial e as despesas com deslocamentos.

Câmara vota na semana que vem urgência para projetos contra fraudes no INSS

Fachada da sede do Instituto Nacional do Seguro Social, INSS

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou na noite desta sexta-feira (16), que vai pautar na semana que vem a urgência para votar projetos contra fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Comuniquei aos líderes da Câmara dos Deputados que, na próxima semana, pautarei a urgência de projetos de lei destinados a impedir fraudes no INSS”, afirmou Motta nas redes sociais. “Seguindo e sempre respeitando o regimento da Casa, vamos analisar, reunir e votar tudo o que pode compor um Pacote Antifraude. Esse tema, que é urgência para milhões de brasileiros, é urgência para a Câmara dos Deputados”.

Pedidos de reembolso

Até as 17h desta sexta-feira, segundo balanço divulgado pelo INSS, aposentados e pensionistas registraram 1.345.817 pedidos de reembolso de descontos não autorizados feitos por entidades associativas.

Em números totais, 1.370.635 segurados consultaram a plataforma Meu INSS ou o canal 135 de atendimento telefônico para obter informações sobre descontos de entidades associativas, sendo que 24.818 informaram que o desconto foi autorizado.

Segundo o INSS, foram feitos 34.960.465 de os à plataforma Meu INSS. Desse total, 5.997.999 de segurados buscaram informações sobre consulta dos descontos no Meu INSS, e 2.836.350 buscaram a plataforma para informar que não tiveram descontos.

Esta sexta-feira foi o terceiro dia de funcionamento do serviço que permite ao beneficiário consultar quanto teve de descontos ao longo dos últimos anos e informar se foram autorizados ou não, abrindo, assim, um processo istrativo para receber o dinheiro de volta.

São 41 entidades associativas contestadas em todos esses lançamentos, abrangendo todas que têm ou tinham algum credenciamento com o órgão para fazer o desconto.

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Bolsonaro aposta em Michelle para continuar no jogo político rumo a 2026

“BATONZAÇO” - Michelle: por enquanto, ela é o instrumento do ex-presidente para continuar com as rédeas do jogo

VEJA

Durante quase todo o mandato do marido, Michelle Bolsonaro fez questão de se manter uma primeira-dama discreta. Avessa à imprensa e aos holofotes, não dava entrevistas, não participava de reuniões ministeriais, não tinha ingerência sobre o governo e não fazia uma superexposição da rotina familiar nas redes sociais. Com um gabinete no Palácio do Planalto, ela tinha atuação restrita à condução de programas destinados à população vulnerável e à inclusão de pessoas com deficiência, temas centrais de seus raros pronunciamentos. Em meados de 2022, a postura mudou radicalmente. A campanha de Jair Bolsonaro detectou que a resistência das mulheres, uma massa de 53% do eleitorado nacional, era um dos fatores que colocavam em risco a reeleição do então presidente, acusado frequentemente de misoginia. Era necessário um choque de imagem para reverter a situação. Foi aí que Michelle saiu das sombras e emergiu como um trunfo eleitoral pela primeira vez. Na época, ela foi a estrela da convenção que sacramentou a candidatura de Bolsonaro para mais um mandato.

Diante da militância, fez um discurso recheado de elogios ao companheiro “lindo” e de forte apelo religioso. Evangélica, chamou os apoiadores de “irmãos” e citou a palavra Deus 27 vezes. Depois, mergulhou na disputa e fez um giro pelo país pedindo votos para o presidente. Por onde ava, era ovacionada. O desfecho da campanha é conhecido. Bolsonaro não se reelegeu, recolheu-se em profunda tristeza no Alvorada e, antes de ar a faixa para Lula, embarcou para uma temporada nos Estados Unidos. Michelle só acompanhou o marido por menos de um mês, retornou a Brasília no início de 2023 e oficializou seu ingresso na política partidária ao assumir o comando do PL Mulher. Desde então, as carreiras dos dois tomaram rumos diferentes. Ele ficou inelegível, tornou-se réu por tentativa de golpe e corre o risco de ser condenado à prisão. Ela está em franca ascensão, consolidou-se como um ativo eleitoral e aparece com bom desempenho nas pesquisas, inclusive em cenários em que duela com Lula. Ciente de suas dificuldades pessoais e do potencial da esposa, Bolsonaro resolveu lançar mão de Michelle mais uma vez como trunfo eleitoral. Por enquanto, apenas como uma forma de ele mesmo continuar com as rédeas do jogo.

Pressionado por aliados a escolher logo um substituto na corrida à Presidência e incomodado com as movimentações de líderes do centro e da direita para colocar uma candidatura alternativa na rua, o ex-presidente e alguns de seus principais aliados estão disseminando a versão de que Bolsonaro pode lançar Michelle ao Planalto. Essa possibilidade ganhou força nos últimos dias, depois de o ex-presidente Michel Temer revelar que negocia com cinco governadores de oposição a Lula a formação de uma chapa única na corrida presidencial de 2026, que não teria como candidato, obviamente, o inelegível Bolsonaro. Na lista estão Tarcísio Gomes de Freitas (São Paulo), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ronaldo Caiado (Goiás), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ratinho Jr. (Paraná). Bolsonaro viu na articulação uma tentativa de tirá-lo do jogo desde já, não gostou e reagiu, incensando o nome da própria mulher. Seu ex-ministro, advogado e eterno porta-voz Fabio Wajngarten foi o primeiro a externar o incômodo do chefe com as conversas em andamento. Ele chamou de “palhaçada” o projeto “Direita sem Bolsonaro” e ameaçou trabalhar por uma chapa em 2026 composta apenas por quadros do PL. “Eleição é voto e o bolsonarismo é a usina geradora deles”, escreveu Wajngarten em uma rede social.

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“Nunca vi na vida”, diz aposentado filiado a entidade do irmão de Lula

Idoso que teve descontos por sindicato

Metrópoles

Um aposentado de 63 anos afirma ter sido filiado, à revelia, ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), entidade sobre a qual “nunca ouviu falar” e que descontou mensalidades de seu benefício entre 2021 e 2024. O sindicato tem como vice-presidente Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Eu me senti muito desonrado, porque paguei INPS [nome anterior do INSS] 48 anos, meu pagamento estava sendo descontado por um sindicato que não sei nem onde é, é em São Paulo, nunca vi esse sindicato na minha vida”, disse o aposentado José Luiz Gregório sobre sua filiação ao Sindnapi. O valor total dos descontos citado no processo supera os R$ 3 mil.

Gregório (foto em destaque) é morador de Teixeira de Freitas, sul da Bahia, e foi filiado ao Sindnapi, sem seu conhecimento, ao pedir um crédito consignado ao BMG. No processo, o advogado dele, Anderson Koehler, afirmou que o cliente nunca foi sindicalizado, não haveria por que fazê-lo “a essa altura da vida, muito menos perante a um sindicato localizado em São Paulo, que não lhe traz nenhuma vantagem”.

O BMG, conhecido por ter sido um dos bancos envolvidos no escândalo do Mensalão no primeiro governo Lula (2003-2006), é uma das instituições autorizadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a oferecer o consignado a aposentados e tem sofrido condenações na Justiça por fraudes nessas contratações.

As autorizações para a venda do consignado foram assinadas tanto na gestão Lula quanto na de Jair Bolsonaro (PL), por meio de Acordos de Cooperação Técnica (ACTs). O expediente é o mesmo utilizado pelas entidades envolvidas no esquema bilionário de descontos indevidos sobre aposentados, revelado pelo Metrópoles e alvo de investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU).

Sindicato do irmão de Lula

Ao Metrópoles, José Luiz Gregório afirma que nunca esteve no Sindnapi, que fica em outro estado. “Fizeram esse negócio para levar meu dinheiro. Meu, não. Deve estar levando de muita gente junto comigo, porque eu fui descobrir isso dentro do INSS”, disse. “O próprio rapaz [do INSS] falou: ‘Isso é roubo, é um assalto’”.

O aposentado processou o sindicato. Inicialmente, a ação foi julgada improcedente. O Sindnapi anexou uma foto de Gregório e um áudio no qual ele concorda em se filiar ao sindicato. Também exibiu uma foto do homem em uma agência do BMG, no momento em que se filiou.

Ministro Wellington Dias lança programa no Recife nesta sexta-feira

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, cumpre agenda oficial em Pernambuco nesta sexta-feira (16), com compromissos na cidade do Recife voltados à inclusão produtiva, segurança alimentar e ao fortalecimento das políticas sociais.

A programação inclui dois lançamentos do Programa Acredita no Primeiro o. O primeiro será às 9h, com a adesão da Prefeitura do Recife e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O segundo ocorre às 15h30, com a adesão do governo de Pernambuco, durante solenidade no Palácio do Campo das Princesas.

Entre os compromissos, o ministro também participa, às 11h, da inauguração do Banco de Alimentos, localizado no bairro do Torreão. A imprensa está convidada a acompanhar a agenda.

Acredita no Primeiro o

Com foco na geração de emprego e no fortalecimento de pequenos negócios, o Programa Acredita no Primeiro o tem como objetivo principal promover a autonomia socioeconômica das pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). A iniciativa oferece o a crédito com juros reduzidos, por meio de parcerias com instituições financeiras, além de apoio à qualificação profissional e à inserção no mercado de trabalho.

Estrutura do programa

O Acredita no Primeiro o está organizado em três eixos principais:

  • Capacitação profissional: qualificação voltada a áreas com alta demanda de mão de obra;
  • o ao emprego: e na busca por oportunidades e intermediação junto a empresas;
  • Apoio ao empreendedorismo: incentivo a quem deseja abrir ou expandir um pequeno negócio, com o a microcrédito e cursos de formação.

Quem pode participar?

Podem participar das ações de empreendedorismo do programa as pessoas inscritas no CadÚnico e cadastradas no Acredita no Primeiro o, que já tenham um negócio ou desejem empreender. As ações incluem cursos de capacitação e o ao microcrédito produtivo orientado, com condições facilitadas para estimular o desenvolvimento de empreendimentos de pequeno porte.

Raquel Lyra nomeia professores, analistas e assistentes do cadastro reserva de Educação após decisão judicial

Blog do Jamildo

O Diário Oficial do Estado de Pernambuco desta quinta-feira (15) divulgou a nomeação de mais de 50 profissionais aprovados no cadastro reserva do Concurso da Educação.

No total, foram convocados em caráter precário 6 professores, 25 assistentes istrativos e 24 analistas em gestão educacional.

Desse total, as nomeações cada cidade tiveram o seguinte número:

  • Nazaré da Mata: 1
  • Floresta: 3
  • Limoeiro: 4
  • Petrolina: 4
  • Caruaru: 1
  • Garanhuns: 1
  • Vitória: 3
  • Palmares: 1
  • Região Metropolitana do Recife: 34
  • Araripina: 2
  • Arcoverde: 1

A modalidade precária significa que a nomeação pode ser temporária, já que se baseia em uma decisão preliminar da Justiça, caso a posição judicial mude, o cargo poderá ser retirado da pessoa convocada.

O grupo dos profissionais aprovados no cadastro reserva reivindica desde o ano ado a nomeação de todos os candidatos que constam na lista de reserva do concurso para área de educação ainda em 2022.

Até abril, cerca de 1700 professores do cadastro reserva ainda esperavam ser convocados.

O número era maior até o ano ado, quando uma professora na lista do cadastro reserva entrou com uma ação no Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontando que o alto volume de profissionais com contratos temporários indicava a existência de vagas que poderiam ser preenchidos por concursados.

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