“Não me sinto isolada pelo PT”, diz Dilma Rousseff

A ex-presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (05) não se sentir isolada pelo PT e confirmou que não disputará as eleições a nenhum cargo neste ano. Em 2018, ela tentou chegar ao Senado, mas teve uma derrota retumbante.

Em publicação no Twitter, a petista reclamou de notícias veiculadas pela mídia e disse que “não adianta quererem fazer intriga” entre ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nossa relação de confiança já foi testada inúmeras vezes e é inabalável”, disse.

Os resultados considerados desastrosos da política econômica do governo Dilma estão servindo de munição para adversários de Lula na corrida presidencial deste ano. O presidente Jair Bolsonaro (PL) que tentará a reeleição, por exemplo, disse ter encomendado aos seus ministros e secretários um levantamento sobre o “que aconteceu no Brasil entre 2003 e 2016” para “toda semana mostrar uma coisa”.

Bolsonaro também tem usado a Petrobras para criticar os governos anteriores. Na segunda-feira (31), ele afirmou que os governos petistas foram responsáveis pela má aplicação de recursos na estatal e que as ações do PT tinham como objetivo destruir o país “por um projeto de poder”.

Em entrevistas recentes, até mesmo Lula teceu críticas sobre a forma de Dilma lidar com dificuldades durante o seu governo (2011-2016) e disse que a petista não teve “a paciência que a política exige”. Apesar da fala, o ex-presidente tem resgatado a imagem de sua sucessora ao integrá-la a algumas discussões sobre sua pré-campanha ao Palácio do Planalto.

Os fracassos econômicos e a perda de interlocução com o Congresso Nacional, levaram ao impeachment de Dilma em 2016. Seu então vice-presidente, Michel Temer (MDB), assumiu o comando do país em seu lugar.

Na época, o Brasil convivia com um governo que tentava controlar a economia por meio de preços istrados e diversas políticas consideradas intervencionistas por investidores, como a desoneração da folha de pagamentos para apenas alguns setores da economia.

No 1º ano de seu 2º mandato, a economia encolheu 3,8% em relação ao ano anterior. Até agosto de 2016, quando ela deixou definitivamente o cargo, o país se arrastava com outra retração econômica de 4,4%. As taxas de juros na gestão dilmista chegaram a 14,25% ao ano.

No 2º mandato da petista, a inflação chegou a 10,67% em 2o15 e, quando teve que deixar o governo, a taxa de desemprego superou os 10%.

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‘Havendo federação entre PSDB e MDB, ela será de oposição em Pernambuco’, afirma Raquel Lyra. Raul promete resistir

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Prefeita de Caruaru e pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) comentou nesta sexta-feira (4) as negociações entre PSDB e MDB sobre a formação de uma possível federação visando as eleições deste ano. No Estado, o PSDB está na oposição, enquanto o MDB integra a base do governo, mas a gestora foi taxativa ao afirmar que, se a aliança for oficializada, o grupo não fará parte da Frente Popular. Presidente estadual do MDB, o deputado federal Raul Henry diz ser contra o desembarque da sigla da coligação.

“O PSDB e o MDB compreenderam a importância de partidos que têm história enraizada pela luta democrática, pela construção do nosso País, se unirem para a construção dessa aliança, e essa discussão pode culminar em uma federação. Nós temos capacidade de diálogo, tenho respeito pelo senador Jarbas Vasconcelos, pelo deputado federal Raul Henry, as principais lideranças do MDB em Pernambuco, e se esse for o caminho vamos sentar à mesa, mas sempre considerando que o debate sobre o projeto de Pernambuco está de pé. O PSDB é de oposição, e havendo federação com o MDB, ela será de oposição ao Governo do Estado”, declarou Raquel.

Nesta semana, os presidentes nacionais do PSDB, Bruno Araújo, e do MDB, Baleia Rossi, anunciaram que têm conversado sobre a federação, mas ambos os partidos vêm paralelamente negociando alianças com outras agremiações, como o Cidadania e o União Brasil, por exemplo. Em Pernambuco, contudo, lideranças emedebistas demonstram resistência em acatar o acerto.

“O MDB é um partido muito heterogêneo, nasceu como frente democrática e hoje tem a característica de uma frente de partidos estaduais. Há uma propensão maior de aliança com Lula no Nordeste e com Bolsonaro no Sul, para você ter ideia do nível de complexidade. Eu ainda não conversei com o presidente Baleia Rossi sobre o assunto, então não sei qual o ambiente, qual a tendência dentro do partido”, declarou Raul Henry.

O deputado federal afirmou, ainda, que o diretório pernambucano não tem intenção de deixar a base do governo e que defenderá essa posição junto à nacional. “A nossa posição em Pernambuco sobre isso é de quem faz parte da Frente Popular e de quem apoia a candidatura da senadora Simone Tebet no plano nacional. Essa é a posição que vamos defender nesse debate. Quando formos convidados a debater essa questão, vamos dizer que a nossa posição é consolidada, que vem de 2012 para cá, que estamos há dez anos dentro de uma aliança ampla na qual nós temos participação, na qual Jarbas foi eleito senador”, disse.

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Caciques aliados da Frente Popular rejeitam nome de Carlos Veras e segunda vaga para o PT

Ricardo Stuckert

Ao menos três caciques partidários de agremiações da Frente Popular fizeram chegar ao governador Paulo Câmara, nesta sexta-feira, o descontentamento com a pretensão do PT de obter uma segunda vaga no Senado, com a indicação feita por Humberto Costa do nome do deputado federal Carlos Veras, ex-presidente da CUT em Pernambuco.

Ele é deputado de primeiro mandato, mas tem a preferência do senador Humberto Costa, do PT, para a postulação junto à Frente Popular. Outro nome colocado internamente pelo PT é o da deputada federal Marília Arraes, que enfrenta restrições por parte do PSB.

Os três líderes partidários, Augusto Coutinho, Eduardo da Fonte e André de Paula, também eles potenciais candidatos que já haviam postulado a vaga, alegam que Carlos Veras está em seu primeiro mandato e não pode ar a frente de aliados com voto e mais trânsito em partidos nacionais. “É descabido ficar olhando um neófito ganhar oito anos no Senado”, afirmou-se.

No PT, o que se houve é que o pleito é para valer. “O PT entregou os anéis, mas não vai perder os dedos. A vaga do Senado é inegociável”, afirma um integrante do partido na Nacional.

Marília Arraes também não aceita a indicação de Carlos Veras para o Senado e disse internamente que iria trabalhar por outra solução.

Nome de consenso

Na próxima semana, em um encontro ainda não confirmado, o próprio presidente Lula pode ter uma reunião com a deputada estadual Tereza Leitão, em São Paulo, para debater a formação da aliança. O nome dela já chegou a ser cogitado para a vaga de vice na chapa da Frente Popular e também ao Senado. Com o veto dos aliados mais antigos, abre-se a possibilidade de que a composição seja feita com a indicação dela para a vice.

Paulo Guedes é contra PEC dos combustíveis e governo racha

Paulo Guedes no Planalto

Poder360

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem se manifestado contra o encaminhamento da chamada PEC dos combustíveis. Em público, esse descontentamento não aparece. Mas nos bastidores do governo foi reativada a disputa que estava congelada entre o czar da Economia e o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional.

Guedes tem chamado a PEC que visa a baixar o preço dos combustíveis de “kamikaze”, uma referência aos pilotos japoneses na 2ª Guerra Mundial destinados a realizar ataques suicidas aos inimigos.

Para o ministro, a PEC “não funciona” porque “o dólar sobe e engole todos os supostos benefícios”. Internamente, na equipe econômica, a avaliação é que os investidores tendem a retirar dinheiro do Brasil com a sinalização de mais gastos públicos em ano eleitoral, o que impulsiona o valor do câmbio.

Com dólar mais alto, a gasolina, o diesel e os alimentos têm seus preços pressionados para cima. Ou seja, faria evaporar todos os supostos benefícios de redução no preço do diesel e da gasolina.

Essas explicações são vocalizadas por Guedes dentro do governo. O ministro também critica Rogério Marinho, cuja proposta é criar um fundo de estabilização que seria usado para compensar a Petrobras por não subir os preços dos combustíveis.

A proposta do fundo de estabilização é chamada de “PEC do Rogério Marinho”, que seria a responsável por interromper a trajetória de queda do dólar – a moeda norte-americana teve 7 dias seguidos de baixa, mas a curva inverteu nos 2 últimos dias desta semana.

Em videoconferência do banco Credit Suisse, nesta semana, Guedes afirmou que mais de 80% dos fundos criados no planeta deram errado. Disse que os que estão funcionando hoje custam caro às populações locais sem baratear os combustíveis.

Em ano eleitoral, Bolsonaro quer dar uma resposta aos eleitores e mostrar que busca conter o aumento dos preços. Ele enfrenta a maior subida de tarifas de energia e combustíveis em ano anterior à tentativa de reeleição. Um levantamento mostra que os petistas Lula e Dilma tiveram situações muito mais tranquilas (e conseguiram se reeleger).

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Aposentados do INSS reclamam que Imposto de Renda comeu parte do reajuste dos benefícios

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Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão desapontados. Num primeiro momento, ficaram animados com a correção de 10,16% no valor dos benefícios que estão sendo pagos neste início de fevereiro, mas, ao conferirem os depósitos em conta-corrente perceberam que parte do reajuste foi comido pelo Imposto de Renda.

Como não houve correção da tabela do IR, vários segurados do INSS mudaram de faixa, com tributação maior. Em muitos casos, pessoas que não pagavam impostos aram a ser garfados pelo Leão. “Isso não podia acontecer”, diz o aposentado Jorge Gonçalves.

Ele conta que o Imposto de Renda comeu mais de 10% do reajuste ao qual teve direito. “Para mim, faz uma diferença grande. Foram quase R$ 200 de aumento na tributação da minha aposentadoria. É um dinheiro do qual não posso abrir mão”, ressalta Gonçalves.

Os pensionistas do INSS afirmam se sentir enganados pelo governo. Havia a promessa do presidente Jair Bolsonaro de corrigir a tabela do Imposto de Renda e de aumentar a faixa de isenção dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 5 mil. Mas isso não aconteceu em quase quatro anos de mandato.

Pelos cálculos da Unafisco Nacional, associação dos auditores-fiscais da Receita, ao não corrigir a tabela do Imposto de Renda, o governo “confiscará” cerca de R$ 48 bilhões de trabalhadores e aposentados neste ano por meio da tributação de seus rendimentos.

Senador Randolfe Rodrigues colhe s pelo impeachment de Augusto Aras

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que coletará s para pedir o impeachment do procurador-geral da República, Augusto Aras (foto). A decisão foi tomada após o procurador questionar as provas apresentadas pela I da Covid-19.

Em seu Twitter, o senador, que era o vice-presidente da comissão, afirmou que Augusto Aras ou todos os limites e que deveria agir como o chefe do Ministério Público Federal (MPF), e não mais na “função de serviçal de Bolsonaro”.

Confira o tuíte:

Sr. Augusto Aras, se digne a assumir a chefia do MPF, e não mais a função de serviçal de Bolsonaro. Aras ou de todos os limites! Nesta semana, começarei a coleta de s p/ pedir o impeachment e o afastamento do PGR que não exerce suas funções! https://t.co/rwW1Cz7tMQ

— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) February 4, 2022

Nesta semana, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, negou um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o Senado Federal explique sobre a cadeia de custódia das provas da I da covid. Estes documentos sugerem o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, do ex-ministro, Eduardo Pazuello, e do ex-secretário-executivo da Pasta, Élcio Franco.

Na decisão, a ministra Weber informou que a PGR deveria solicitar os esclarecimentos diretamente à I, sem intervenção do STF.

Foi à segunda vez que Rodrigues se referiu ao procurador como “serviçal” do presidente. Na última quarta-feira, o senador criticou o pedido de Aras ao STF para intimar os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), presidente e relator da I, respectivamente, acerca do uso de um dado sigiloso em depoimento prestado na I.

“Depois de tantos crimes de Bolsonaro, não me lembro do PGR tê-lo intimado para alguma coisa. Entretanto, contra aqueles que cumprem o papel do MP de investigar, ele cumpre seu papel de intimidação”, afirmou o senador no Twitter.

Bolsonaro diz que indicação de ministros para o STF em 2023 é mais importante que eleições para presidente

Bolsonaro recebe André Mendonça no Planalto Foto: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que a indicação de dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023 será mais importante do que a eleição para presidente neste ano. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, o presidente itiu que não é possível mudar o país “de uma hora para outra”.

Em discursos e nas suas transmissões nas redes sociais, o presidente costuma associar a eleição para presidente à indicação de dois novos ministros para o Supremo Tribunal Federal.

— A gente está mudando, não dá para mudar de uma hora para a outra o curso de um transatlântico. Mais importante do que eleição para presidente são as duas vagas para o Supremo no ano que vem, disse Bolsonaro.

A colunista Bela Megale, do jornal do Globo, revelou que o presidente traçou uma estratégia para eleger o maior número possível de senadores nestas eleições. Segundo o presidente, a ideia é ter um apoio maior em novos embates contra ministros do Supremo.

No ano ado, o governo teve grande dificuldade na aprovação da indicação de André Mendonça para a Corte. A nomeação ficou meses parada na Comissão de Constituição e Justiça antes da aprovação no Plenário do Senado, também por uma margem apertada.

Ao conversar com apoiadores, Bolsonaro lamentou que alguns eleitores desejem o retorno do PT e também a rejeição que ele tem entre o eleitorado feminino.

— Segundo as pesquisas, as mulheres não votam em mim. Votam na esquerda. Pesquisa a gente não acredita. Mas se há reação por parte das mulheres, faz uma visitinha em Pacaraima, Boa Vista (em Roraima), nos abrigos, vê como estão às mulheres fugindo do paraíso socialista defendido pelo PT, disse Bolsonaro.

Após acordo em Pernambuco, PT e PSB têm 4 estados para resolver ime

Ex-presidente Lula tem imes para resolver em quatro estados

O acordo por candidatura única ao governo de Pernambuco entre PT e PSB foi celebrado nos dois partidos, mas ainda há quatro estados com pendências a serem resolvidas: Acre, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os partidos discutem formar uma federação, o que implica em uma só candidatura a governador nos estados.

Para os petistas, as disputas capixaba e gaúcha devem ser as próximas a serem definidas. No PSB, a expectativa é de que o maior colégio eleitoral do país seja o próximo local de entendimento, com participação direta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nesta sexta-feira, ao postar uma foto ao lado do presidenciável, o senador Humberto Costa (PT-PE) anunciou a retirada de sua candidatura em favor de um nome a ser indicado pelo governador Paulo Câmara (PSB) – o mais cotado é o deputado federal Danilo Cabral (PSB), que foi secretário de Educação do ex-governador Eduardo Campos, morto em 2014, e liderou a bancada do partido na Câmara.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), destacou a importância do gesto de Costa e do PT em favor do PSB. “Demonstra nosso propósito em favor de uma aliança nacional para enfrentar Bolsonaro, ao abrirmos mão de uma candidatura forte, como a do Humberto, em favor de uma candidatura que precisa ser construída, e vamos ajudar o PSB nessa construção”, afirmou a petista.

Gleisi espera que, na próxima semana, seja resolvida a situação no Espírito Santo. O governador Renato Casagrande (PSB) quer apoio do PT, mas há defensores da candidatura do senador Fabiano Contarato, recém-filiado ao partido de Lula.

“Foi uma sinalização importante (o acordo em Pernambuco), mas ainda insuficiente para resolver as demandas do PSB em razão das quatro pendências ainda sem solução”, disse o presidente do partido, Carlos Siqueira.

Ambos os partidos reconhecem a situação em São Paulo como a mais complexa. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França (PSB) são pré-candidatos. Ainda não há reunião marcada para definir o nome a ser oficializado.

No Rio Grande do Sul, o ime está entre os nomes do ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB) e o deputado estadual Edegar Pretto (PT). No Acre, o PSB quer o apoio dos petistas ao deputado estadual Dr. Jenilson.

Bolsonaro assina reajuste de 33,2% no piso dos professores; Confederação dos Municípios reage: ‘Não tem base legal’

Colégio Pedro II mantém atividades escolares em modelo híbrido Foto: Hermes de Paula em 22-11-2021 / Agência O Globo

O Globo

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) afirmou que a portaria que concede aumento de 33,24% no piso salarial do magistério, assinada hoje pelo presidente Bolsonaro,  não tem base legal. Para a entidade, houve falta de planejamento e de comunicação para definir o reajuste, pago pelos municípios.

“Ao entender que a Portaria não tem base legal, a CNM reafirma que vai continuar acompanhando a discussão no âmbito jurídico a fim de garantir que haja clareza diante da indefinição criada, bem como mantendo orientação aos gestores de que seja feito o reajuste dado às demais categorias da istração municipal e fiquem atentos à discussão em âmbito nacional”, diz a nota.

No fim de janeiro, a CMN já apontava os motivos de sua posição contra a medida:

“Diante de anúncio do governo federal sobre o reajuste do piso do magistério para 2022, a Confederação Nacional de Municípios alerta para a grave insegurança jurídica que se põe em decorrência do critério a ser utilizado. A entidade destaca que o critério de reajuste anual do piso do magistério foi revogado com a Lei 14.113/2020, que regulamentou o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), entendimento que foi confirmado pelo próprio Ministério da Educação, no dia 14 de janeiro, com base em parecer jurídico da Advocacia-Geral da União (AGU)”.

Segundo a entidade que representa os prefeitos, “ao colocar em primeiro lugar uma disputa eleitoral, o Brasil caminha para jogar a educação pelo ralo”. A CMN afirma ainda que “caso seja confirmado o reajuste” os municípios “terão  impacto de R$ 30,46 bilhões”, colocando os “Entes locais em uma difícil situação fiscal e inviabilizando a gestão da educação no Brasil. Para se ter ideia do impacto, o ree do Fundeb para este ano será de R$ 226 milhões. Com esse reajuste, estima-se que 90% dos recursos do Fundo sejam utilizados para cobrir gastos com pessoal”, diz a entidade.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, am portaria que formaliza o reajuste a professores da educação básica na rede pública. Com o aumento, o salário inicial sobe para R$ 3.845,63. Antes, era de R$ 2.886. A solenidade para foi realizada na manhã desta sexta-feira no Palácio do Planalto.

— Em 2022, portanto, nenhum profissional do magistério de escola pública poderá receber menos do que R$ 3.845,63. É importante destacar que a valorização dos professores vai muito além do seu reconhecimento por meio de melhores salários. Nesse sentido, é preciso reconhecer que o aperfeiçoamento pessoal do docente é fundamental, afirmou o pastor e professor.

Governo de Pernambuco libera primeiros recursos do Fundo Inovar: R$ 622 mil para novos negócios de base tecnológica

Da Assessoria

O Governo de Pernambuco autorizou as primeiras liberações financeiras do Fundo Inovar: R$ 622 mil para 25 novas empresas credenciadas no programa PróStartups, ação conjunta da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) e Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Os recursos estão sendo aplicados como subvenção econômica, isto é, sem necessidade de reembolso aos cofres públicos.

Os negócios contemplados foram os que apresentaram melhores planos de trabalho nas primeiras rodadas do PróStartups Operação, uma das três linhas de ação do programa. No final do ciclo, a startup vencedora pode receber até R$ 95 mil e o Ambiente de Inovação (alianças estratégicas de apoio à Inovação, Parques Tecnológicos, Centros de Inovação, Pré-incubadoras, Incubadoras e Aceleradoras) até R$ 90 mil, caso emplaque três startups vencedoras.

“Estamos muito felizes com essas primeiras liberações do Fundo Inovar, pois uma das finalidades da AGE é justamente istrar fundos públicos e fomentar o desenvolvimento sustentável no nosso Estado”, comemora o diretor-presidente da AGE, Márcio Stefanni. Ele explica que o Fundo Inovar existe desde 2013, mas somente no ano ado, com a Lei nº 17.156/2021, ganhou natureza financeira e ou a ser movimentado a partir de uma conta específica de recursos orçamentários, com o objetivo de apoiar diretamente iniciativas de Ciência, Tecnologia e Inovação. Também em 2021, o Governo do Estado aportou R$ 12,2 milhões no fundo.

“O ecossistema de CTI pernambucano conta agora com um fundo financeiro, aprimorado e específico para catalisar iniciativas de desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras. O Fundo Inovar é formado por recursos reados por empresas com operações no Estado que confiam na capacidade do Governo de Pernambuco de apoiar a Inovação por meio de suas políticas públicas de vanguarda e, com isso, gerar novas oportunidades de trabalho, renda e empreendedorismo”, complementou o secretário de CTI, Lucas Ramos.

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“Segundo pesquisa, mulheres não votam em mim”, diz Bolsonaro

Poder360

O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou nesta sexta-feira (04) pesquisa de intenção de voto que teria indicado a preferência de mulheres por votar em candidatos de “esquerda”. O chefe do Executivo afirmou não acreditar no resultado. Ele não detalhou a qual levantamento se referia.

“Segundo pesquisa, as mulheres não votam em mim, a maioria vota na esquerda. Agora, não sei, pesquisa a gente não acredita, se há reação por parte das mulheres, faz uma visitinha em Pacaraima, Boa Vista, nos abrigos, e vê como é que estão as mulheres fugindo do paraíso socialista defendido pelo PT”, afirmou em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

O presidente se referiu à chegada de imigrantes venezuelanas em Roraima. “A média de diária de refugiados está batendo 800, maioria mulheres e crianças”, declarou. Bolsonaro também disse que “vai acontecer muita coisa até as eleições”.

Conforme pesquisa PoderData realizada de 31 de janeiro a 1º de fevereiro, Lula tem 41% das intenções de voto contra 30% de Bolsonaro. Se a eleição fosse apenas entre eleitores homens, haveria empate técnico: 39% para Lula e 38% para Bolsonaro. Já entre mulheres a situação é outra. O petista tem o dobro, 44%, contra 22% do atual presidente na simulação do 1º turno.

Sobre a avaliação do trabalho de Bolsonaro, a pesquisa PoderData indicou que 59% das mulheres acham o presidente “ruim” ou “péssimo”, entre os homens a taxa de é de 47%. Para 20% das mulheres, o chefe do Executivo é “ótimo” ou “bom”, entre os homens a taxa é de 34%.

STF 2023

O presidente Bolsonaro repetiu que quem for eleito para comandar o Planalto deverá indicar 2 nomes para vagas no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023. “Mais importante que eleição de presidente são duas vagas para o Supremo ano que vem”, disse.

O Partido Liberal, comandado por Valdemar Costa Neto, encomendou pesquisas para avaliar e amparar a estratégia de campanha de Bolsonaro. O presidente está em 2º lugar nas pesquisas, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Alto Comando das Forças Armadas vê com preocupação guerra entre Heleno e Braga Netto pela vice de Bolsonaro

Blog do Vicente

Comandantes das Forças Armadas veem com preocupação a guerra declarada entre os generais Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Braga Netto, ministro da Defesa. Eles têm se digladiado nos bastidores pela vaga de vice do presidente Jair Bolsonaro na chapa de disputa à reeleição.

Para o alto comando das Forças, mesmo que Heleno e Braga Netto sejam descartados por Bolsonaro, que pode optar por um político na composição da chapa por mais quatro anos no Palácio do Planalto, a fissura entre os generais estará consolidada. Mostra falta de união entre os fardados e excesso de ego de ambos.

Na avaliação de militares de alta patente, não há mais espaço para um militar se juntar a Bolsonaro numa chapa presidencial. Eles acrescentam que, em 2018, a escolha do general Hamilton Mourão como vice do presidente foi um processo natural. Agora, é um erro associar o militarismo à política, sobretudo diante do fracasso do governo de Bolsonaro.

No que depender do alto comando das Forças Armadas, todo movimento será no sentido de defender, junto a interlocutores do presidente e ao Centrão, que a chapa na disputa pela à reeleição seja formada com um político. São eles que têm votos e, certamente, vão agregar mais apoio a Bolsonaro, que anda mal nas pesquisas.

“Não precisa ser nenhum especialista em política para ver que nem o general Heleno nem o general Braga têm votos. No momento atual, creio que mais atrapalham Bolsonaro do que ajudam, além de estimularem a politização das Forças Armadas, pois abrem brecha para o presidente insistir em levar a política para dentro dos quartéis”, diz um fardado.

Ministério da Saúde prorroga prazo para incentivos à Atenção Primária

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Portaria do Ministério da Saúde publicada nesta sexta-feira (04) no Diário Oficial da União prorroga o prazo para municípios regularizarem a situação, de forma a evitar o cancelamento de incentivos financeiros que visam à formação profissional de equipes, no âmbito da Atenção Primária à Saúde.

A Portaria nº 5 prorroga até março o prazo para regularização dos municípios, de forma a manter o recebimento desse incentivo financeiro que é pago mensalmente.

O Ministério, no entanto, alerta que a prorrogação só será aplicada aos municípios que, anteriormente, estavam enquadrados nas situações dispostas em algumas portarias específicas, publicadas anteriormente.

PT abre mão de candidatura em Pernambuco e facilita apoio do PSB a Lula

Lula se reúne com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e fecha acordo sobre candidatura ao governo do estado Foto: Ricardo Stuckert

O Globo

O PT abriu mão da candidatura ao governo de Pernambuco para apoiar o nome indicado pelo PSB no estado. Com a decisão, fica superado um dos obstáculos para a adesão dos socialistas à candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto. Restam, porém, outros entraves. O principal deles está em São Paulo, onde o PT não abre mão de lançar o ex-prefeito Fernando Haddad, e o PSB, o ex-governador Márcio França.

Nesta quinta-feira, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se encontrou em São Paulo com o ex-presidente Lula para comunicar que o candidato de seu partido será o deputado federal Danilo Cabral. Em seu terceiro mandato na Câmara, Danilo foi coordenador da campanha de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco em 2006.

No final do ano ado, o PT havia lançado o senador Humberto Costa como pré-candidato em Pernambuco.

— No acordo, o PSB exigiu o apoio do PT no estado. A direção nacional fez o acordo e não vamos ter candidato em Pernambuco — afirmou Costa.

Oficialmente, a pré-candidatura de Costa ao governo do estado não foi retirada.

Os petistas devem indicar o candidato ao Senado da chapa encabeçada por Cabral. A deputada Marília Arraes pleiteia o posto, mas há resistência ao seu nome dentro do PT.

A pré-candidatura de Cabral deve ser oficializada na semana que vem.

— Vim conversar com o presidente Lula sobre a definição da candidatura em Pernambuco e ele referendou a nossa legitimidade para conduzir esse processo. Vamos apresentar o nome do candidato a governador nos próximos dias e a indicação do vice e do candidato ao Senado ocorrerá num segundo momento, afirmou Paulo Câmara.

Em São Paulo, os petistas não estão dispostos a ceder aos apelos do PSB para uma adesão a Márcio França. Além do apoio à candidatura presidencial de Lula, os dois partidos também discutem a formação de uma federação, que incluiria ainda o PCdoB e o PV.

Pelas regras, caso se juntem, as siglas teriam que atuar como se fossem um único partido pelo prazo de quatro anos nos planos federal, estadual e municipal. A federação só permite um candidato em cada estado.

O PSB cobra apoio do PT também no Rio, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Acre. Os petistas vão apoiar Marcelo Freixo na disputa fluminense e a aliança para reeleição de Casagrande está encaminhada.

No Rio Grande do Sul, porém, o ime ainda prevalece. O PT lançou o deputado estadual Edegar Pretto, e o PSB, o ex-deputado Beto Albuquerque.

O presidente do diretório gaúcho do PT, deputado Paulo Pimenta, descarta a aliança com os socialistas no estado.

— O PSB faz parte do governo Eduardo Leite (PSDB) e nós queremos ter um palanque de oposição no estado.

Mesmo que a federação não vingue, os partidos não descartam fazer uma aliança em torno da candidatura de Lula, inclusive com indicação do posto de vice pelo PSB. O mais cotado é o ex-governador Geraldo Alckmin. Sem a federação, os dois partidos podem ter candidatos adversários nos estados.

Governadores se dividem entre renúncia e articulação por sucessores na eleição

TSE apresenta as novas urnas eletrônicas, que devem ser usadas a partir das eleições de 2022

Folha de S.Paulo

A dois meses do fim do prazo para desincompatibilização do cargo em caso de candidatura nas eleições de 2022, 25 dos 27 governadores têm os seus rumos políticos definidos nos estados. Apenas dois, em fim de mandato, estão indecisos quanto à estratégia no ano eleitoral. Quatro devem deixar o cargo para disputar o Senado ou a Presidência, outros cinco preveem seguir no cargo até dezembro sem disputar as eleições, e o restante segue no governo para disputar a reeleição em outubro.

Visto como caminho para governadores reeleitos, o Senado está na mira de três governadores, todos no Nordeste. Camilo Santana, Flávio Dino e Wellington Dias querem representar Ceará, Maranhão e Piauí no Congresso, respectivamente, a partir de 2023.

A indicação de Camilo Santana para disputar o Senado já foi aprovada pelo PT do Ceará. O partido sinalizou que deseja a manutenção da aliança com partidos aliados ao governador, em um aceno ao PDT, partido do senador Cid Gomes e do ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência.

O cenário mais cotado é que Camilo seja candidato ao Senado, podendo fazer a campanha presidencial do ex-presidente Lula no Ceará, e que o candidato a governador seja do PDT, que circularia com Ciro na campanha.

No Piauí, Wellington Dias quer repetir o feito de 2010. Naquele ano, ele renunciou ao cargo para ser candidato ao Senado e venceu a eleição. A meta do PT do Piauí é lançar o secretário da Fazenda, Rafael Fonteles, para o governo e com Wellington candidato a senador.

“O ideal é sair do resultado das urnas com a eleição de presidente da República e com maioria suficiente para aprovação do projeto de reconstrução do Brasil que será apresentado nas eleições. Não ficar um governo refém do grupo tal, como nos últimos anos”, afirma Wellington.

Aliado de primeira hora de Lula, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), já tem o apoio do PT para ser candidato ao Senado. Ele trabalha para evitar fissuras na sua base aliada que possam comprometer sua postulação ao Senado.

Isso porque Dino decidiu apoiar a candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que poderá migrar para o PSB, ao governo. Já o senador Weverton Rocha (PDT) disse que manterá a sua pré-candidatura ao Palácio dos Leões.

A expectativa de interlocutores de Flávio Dino é que, mesmo com a base do governo saindo com duas candidaturas, todos se unam em torno do atual governador para o Senado.

Único governador a se lançar na disputa presidencial, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vai fazer caminho parecido com 2018, quando deixou a prefeitura da capital paulista para ser candidato na eleição estadual daquele ano.

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