Funcionários do Banco Central ameaçam greve por tempo indeterminado

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Os funcionários públicos do Banco Central ameaçam a realização de greve por tempo indeterminado a partir de 9 de março de 2022. Eles esperam uma resposta do governo federal sobre o reajuste de salários até 23 de fevereiro.

O anúncio foi feito pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).

Eis a íntegra da nota.

A entidade sindical aprovou, em assembleia virtual, uma paralisação com mais de 90% de apoio para a próxima quarta-feira (09), de 8h às 12h. Haverá uma nova conversa dos servidores com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, nesta quinta-feira (03), agendado para às 17h.

O comunicado da Sinal disse que a expectativa é positiva para a discussão do reajuste salarial com o presidente da autoridade monetária. Afirmou, porém, que as últimas declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, e dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) sugerem que o aumento de remuneração beneficiará somente os policiais federais.

“Para a paralisação no BC de 9 de fevereiro, queremos aumentar a adesão para no mínimo 65% dos servidores. Decidimos não interromper nenhum serviço essencial, mas somente atrasar algumas entregas (não podemos dizer ainda quais, pois isso atrapalharia a organização do movimento)”, disse a nota.

Assim como acontece na Receita Federal, funcionários públicos do Banco Central entregaram cargos no início, depois de o governo de Jair Bolsonaro (PL) decidir dar reajuste salarial apenas para policiais federais em 2022.

Auxílio Brasil: governo divulga calendário de condicionalidades

Auxílio Brasil é o substituto do Bolsa Família

O Ministério da Cidadania divulgou as datas dos acompanhamentos das condicionalidades de saúde e educação para o recebimento do Auxílio Brasil em 2022. A permanência das famílias no programa social é condicionada a exigências como frequência escolar de crianças e jovens e acompanhamento médico.

Segundo o governo federal, “o objetivo das condicionalidades do Programa é garantir a oferta das ações básicas, e potencializar a melhoria da qualidade de vida das famílias e contribuir para a sua inclusão social”.

O calendário foi publicado na edição desta quarta-feira (02) do Diário Oficial da União.

Eis a íntegra.

Saúde

Famílias beneficiárias do Auxílio Brasil deverão ter acompanhamento médico para permanecer no programa. O Ministério da Saúde é o órgão responsável pelo acompanhamento e pela fiscalização do cumprimento da condicionalidade de saúde.

De acordo com as regras divulgadas pelo governo, a agenda do Auxílio Brasil no Sistema Único de Saúde (SUS) inclui:

  • “observância do calendário nacional de vacinação instituído pelo Ministério da Saúde”;
  • acompanhamento nutricional de crianças com menos de 7 anos;
  • pré-natal de gestantes.

São realizadas duas consultas por ano (uma por semestre) para atestar a elegibilidade:

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Educação

Ao Ministério da Educação cabe acompanhar o cumprimento dos critérios da área de educação. Da mesma forma que com a saúde, o descumprimento impacta o benefício da família.

Entre as exigências está a frequência escolar mínima:

  • de 60% para beneficiários de 4 e 5 anos;
  • de 75% para beneficiários de 6 a 15 anos;
  • de 75% para beneficiários de 16 a 20 anos incompletos matriculados na educação básica.

Eis o calendário de coleta e registro dos dados pelo MEC:

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Descumprimento

A instrução normativa também estipula datas para os casos em que as condicionalidades foram descumpridas em 2021 e para recursos:

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De acordo com o texto, as datas “poderão sofrer alterações em decorrência da situação de pandemia provocada pela Covid-19”.

Pesquisa PoderData: Lula tem 41% no 1º turno; Bolsonaro tem 30%

Foto primada de Lula e Bolsonaro

Poder360

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança isolada da corrida eleitoral para o Palácio do Planalto em 2022. Segundo pesquisa PoderData realizada na segunda e na terça-feira desta semana (de 31 de janeiro a 1º de fevereiro), o petista tem 41% das intenções de voto contra 30% de seu principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em relação ao levantamento ado, realizado 15 dias antes, os dois pré-candidatos tiveram variações na margem de erro, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A vantagem de Lula sobre Bolsonaro desceu de 14 para 11 pontos.

Empatados em 3º lugar, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7% – crescimento de 4 pontos percentuais– e Sergio Moro (Podemos), também com 7%. Desde o lançamento da pré-candidatura do ex-juiz da Lava Jato na corrida pelo Planalto, essa é a primeira vez que ele fica em empate numérico com o representante do PDT – indicando que Moro segue com dificuldades para decolar na preferência do eleitorado.

Na sequência, embolados, vêm João Doria (PSDB), com 2%; André Janones (Avante), também com 2%; e Alessandro Vieira (Cidadania), Simone Tebet (MDB) e Rodrigo Pacheco (PSD) com 1% cada um. Luiz Felipe d’Avila (Novo) não teve menções suficientes para chegar a 1%.

Lula tem agora 41%, contra 51% da soma dos outros candidatos. Há 15 dias, esses números eram de 42% e 45%, respectivamente –indicando uma possível vitória do petista em 1º turno. Os dados aferidos nesta rodada indicam que essa possibilidade ficou mais distante.

Se a eleição fosse apenas entre eleitores homens, haveria empate técnico: 39% para Lula e 38% para Bolsonaro. Já entre mulheres a situação é outra. O petista tem expressivos 44% contra 22% do atual presidente.

Lula também tem maiores intenções de voto entre os que têm de 16 a 24 anos (47%), na região Nordeste (51%), entre os que cursaram ensino fundamental (46%) e superior (46%) e entre os que ganham até 2 salários mínimos (49%).

Bolsonaro se sai melhor entre os com mais de 60 anos (36%), na região Norte (40%), entre os que cursaram até o ensino médio (37%) e entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos (38%).

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, com recursos próprios, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.000 entrevistas em 245 cidades nas 27 unidades da Federação de 31 de janeiro a 1º de fevereiro de 2022. O registro no TSE é BR-09445/2022. O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Gastos de conselhos indolentes caem quase 80%

Diário do Poder

A pandemia trouxe um grande benefício para os cofres públicos, em especial aos gastos com diárias e agens para participantes dos “conselhos de direitos”, que, apesar de preguiçosos, eram usados em grande parte só para lacração nas redes sociais e como trampolim político. Às custas de dinheiro público, claro.

Apenas no Ministério da Mulher e Direitos Humanos, chegou a 79,6% a redução dos gastos dos 11 conselhos ligados à pasta, em 2021, comparada ao ano de 2019.

Em 2019, os conselhos nacionais ligados ao Ministério da Mulher e Direitos Humanos custaram R$2,2 milhões. Em 2021, R$448 mil.

O conselho dos direitos humanos é o que mais gosta de aparecer, mas tem a menor frequência. Apenas 42,2% dos conselheiros comparecem.

A constatação do levantamento foi que a redução se deveu às reuniões virtuais e híbridas, que não impactaram o “trabalho” dos conselhos.

O conselho nacional da juventude conseguiu se reunir quatro vezes, em 2021, mas não foi capaz de produzir uma única resolução.

Grupo na oposição defende duas candidaturas em Pernambuco e Miguel teria que se integrar com Raquel Lyra

DIVULGAÇÃO

Por Igor Maciel/JC

Na oposição em Pernambuco, há um cenário sendo construído em torno da união de Miguel Coelho (DEM) e Raquel Lyra (PSDB). Nessa hipótese, Anderson Ferreira seria candidato ao governo mesmo, em outro palanque.

“Todos temos a impressão de que Anderson nunca quis realmente ser candidato ao Senado. Ele quer disputar o governo e vai aproveitar Bolsonaro no partido dele para viabilizar isso”, explica um tucano de Pernambuco ligado à pré-campanha de Raquel.

No PSDB se entende que só pode haver duas candidaturas e, por isso, Miguel teria que mudar o objetivo. Como não tem idade para ser senador, poderia indicar alguém para a vice ou mesmo para o Senado.

Por mais que ele negue, acredita-se que o prefeito de Petrolina acabará itindo essa possibilidade, pelos fatos e pela pressão dos candidatos proporcionais.

Federação

Além do próprio partido, Miguel conta também com o Podemos. Mas o partido, comandado em Pernambuco pelo deputado federal Ricardo Teobaldo, conversa com o Cidadania para formar uma federação nacional.

O Cidadania já tem uma conversa para formar federação com o PSDB.

Se todos se juntarem, Miguel ficaria isolado. A federação obriga as siglas a ficarem juntas também nos estados e é importante porque permite que candidatos a deputado federal e estadual disputem a eleição como se estivessem coligados, reduzindo a margem de votos para conseguir uma cadeira no Legislativo.

Tiro certo

Há uma preocupação, no grupo de oposição, sobre a importância dessa eleição. A disputa está sendo vista como uma janela em que se tem a chance de tirar o PSB após 16 anos.

No entendimento de membros do grupo, não dá para pensar só em projeto pessoal. E como Raquel é quem aparece disparada em pesquisas na frente de Anderson e Miguel, teria prioridade.

“Caso a oposição não vença, entraremos em um novo ciclo e será difícil. O candidato a ser anunciado esta semana será de transição. Depois virá João Campos (PSB) e todo o apelo de pai, avô, família. Não podemos errar”, diz um membro da oposição.

Sem volta

Raquel, aliás, sobre quem circularam informações de que iria desistir, estaria firme.

Na Frente popular há uma aposta: dizem que ela vai acabar ficando na prefeitura de Caruaru para não arriscar perder o capital político que conquistou, já que tem adversários locais tradicionais.

“Está sob controle. O resultado de outubro vai mostrar que esses adversários não são tão fortes assim”, diz um apoiador da prefeita.

Reajuste aos professores é “resgatar o respeito”, diz ministro

Ministro da Educação, Milton Ribeiro, em entrevista a jornalistas no MEC

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse em pronunciamento nesta terça-feira (1º) que o reajuste de 33,24% no piso salarial de professores é uma forma de “resgatar o respeito” aos profissionais da educação.

Segundo o ministro, agora a remuneração mínima nacional aumentará de R$ 2.886 para R$ 3.845 e beneficiará cerca de 1,7 milhão de professores das redes estaduais e municipais.

“É com base em ações como essas que afirmo que o MEC trabalha consciente do seu papel de auxiliar os professores a preparar nossos estudantes para os desafios futuros”, completou o ministro.

O pronunciamento do ministro acontece um dia após Milton ter sido denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por homofobia.

A denúncia, apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi assinada pelo vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros.

Ribeiro afirmou em entrevista concedida ao Estadão, em setembro de 2020, que o adolescente opta por “andar no caminho do homossexualismo (sic)” por viver em um contexto familiar “desajustado”.

“Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí. São questões de valores e princípios [sic]”, disse.

Governo muda regras para facilitar prova de vida do INSS

Fachada do INSS

O governo federal vai alterar as regras da prova de vida do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O objetivo é facilitar a comprovação de vida que é exigida anualmente dos segurados do INSS.

Segundo o Executivo, a prova de vida ará a ser feito por meio do cruzamento de informações entre as bases de dados do governo e, por isso, “ficará mais fácil”.

A mudança será fruto de uma portaria que será assinada nesta quarta-feira (02) em cerimônia que contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, no Palácio do Planalto.

A nova forma de realização da prova de vida valerá para os segurados que fizerem aniversário a partir da data de publicação da portaria. O governo ainda não apresentou mais detalhes das mudanças.

A prova de vida é exigida anualmente dos 36 milhões de segurados do INSS, para evitar fraudes na concessão dos benefícios previdenciários. A comprovação é feita no mês de aniversário do segurado de forma presencial no banco que paga o benefício ou deforma digital pelo aplicativo Meu INSS. A prova de vida digital está disponível para os segurados que têm a biometria cadastrada no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segurados com mais de 80 anos de idade ou dificuldade de locomoção também podem usar o aplicativo Meu INSS para pedir que a prova de vida seja feita no domicílio.

Centenas de apaniguados lotam sede do governo petista do pobre Piauí

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), deve ter inventado a escrivaninha-beliche, para conseguir acomodar tantos apaniguados “cargos de confiança” no Palácio Karnak, sede do poder executivo estadual.

Como não há espaço físico suficiente para tanta gente, é provável que a maioria sequer compareça ou seja dispensado de justificar o dinheiro que toma do pobre povo piauiense.

Somente na Secretaria de Governo, de dimensões físicas muito reduzidas , são 678 boquinhas ocupadas por apadrinhados do governador petista. Esses números espantam os próprios servidores, aqueles que tocam o serviços.

Só um deputado federal, Merlong Solano, conseguiu boquinhas para dois irmãos, cada um embolsando cerca de R$10 mil do dinheiro do pagador de impostos no Piauí. Todos os PT, claro, conhecido com o “partido da boquinha”.

Tem de tudo entre os 843 ocupantes de boquinhas no Palácio Karnak, de familiares de petistas, inclusive de outros estados, a ex-ocupantes de mandatos ou cargos, como um ex-presidente do PT estadual e outros oportunistas.

A revelação desses números foi da coluna de Arimatéia Azevedo no Portal A-Z. O levantamento não inclui os apadrinhados alojados na vice-governadoria e na Coordenadoria de Comunicação Social.

Congresso retoma trabalhos nesta quarta-feira em meio à polêmica sobre alta do preço dos combustíveis

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G1

Após 40 dias de recesso, o Congresso Nacional retoma os trabalhos nesta quarta-feira (02) — com uma sessão solene de abertura do ano legislativo — pressionado por uma agenda encurtada pelas eleições e em meio a embate entre poderes sobre a alta do preço dos combustíveis, que tem contribuído para o aumento da inflação.

De um lado, os governos estaduais, que decidiram manter congelado o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre os combustíveis, responsabilizam a Petrobras e o governo federal pela disparada dos preços aos consumidores. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, segue a estratégia de culpar os governadores.

A busca por uma solução deve ser alvo de discussões entre os congressistas. No início do ano, o governo anunciou que avaliava enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tentar conter a alta dos combustíveis e do gás de cozinha. No entanto, nem mesmo internamente houve consenso sobre o alcance dessa PEC.

Na última segunda-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro Paulo Guedes (Economia), se reuniram em busca de uma solução.

De acordo com Lira, foi descartada a redução de impostos sobre o álcool e a gasolina e ainda estava incerta a solução para o gás de cozinha. Uma das possibilidades seria que o texto autorize a redução – a zero, se necessário – de tributos federais somente sobre o diesel.

Ainda durante o recesso, uma publicação de Lira antecipou os debates. O deputado afirmou que a Casa fez a sua parte ao aprovar projeto que muda o cálculo da tributação e determina que o ICMS cobrado em cada estado será calculado com base no preço médio dos combustíveis nos dois anos anteriores. “Cobranças, dirijam-se ao Senado”, escreveu Lira em uma rede social.

No Senado, onde o peso dos governos estaduais é maior que na Câmara, a proposta ainda não avançou mas tem sido tema de reuniões entre Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Casa, e Arthur Lira.

Senadores avaliam que utilizar como referência o preço médio dos combustíveis nos dois anos anteriores é exagerado e sugerem uma janela de seis meses. Além disso, autorização para redução dos impostos federais sobre o diesel poderia ser incluída nessa proposta, que teria de voltar à Câmara se aprovada com mudanças pelo Senado.

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Paulo Câmara nomeia ex-diretor de presídio, investigado pelo MP, para a SDS

Policial nomeado para a SDS é investigado pela própria secretaria

Ex-diretor do Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), em Abreu e Lima, José Quintino Guimarães Neto, foi nomeado pelo Governador Paulo Câmara (PSB), para o cargo comissionado de Secretário de Gabinete da Secretaria de Defesa Social na última sexta-feira (28). Tenente-coronel, ele já foi alvo de investigação do Ministério Público e da Corregedoria da própria SDS, informa o Blog de Jamildo.

De acordo com o JC, o policial foi denunciado por assédio moral, ameaças de transferência de servidores e pressão por pagamento de cotas para reformas estruturais de alojamentos dos policiais.

A secretaria diz que enquanto as denúncias estão sendo investigadas, “o militar exercerá o cargo em uma das gerências gerais da secretaria”. A SDS também afirma que “os procedimentos apuratórios são conduzidos com isenção e dentro dos parâmetros legais, assegurando-se a ampla defesa e o contraditório”.

Partido de Moro, Podemos quer federação com o Cidadania

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CNN Brasil

A Executiva do Podemos, partido do pré-candidato a presidente Sergio Moro, aprovou nesta segunda-feira abrir conversas para a eventual formação de uma federação com o Cidadania, legenda que nesta terça-feira também vai avaliar uma composição com o PSDB, do governador e pré-candidato João Doria (SP). A CNN teve o a decisão da executiva do Podemos. Hoje, o Cidadania tem como pré-candidato o senador Alessandro Vieira (SE).

O objetivo do partido de Moro é buscar convergências para viabilizar uma candidatura da chamada terceira via, eventualmente envolvendo esses três partidos e outras legendas que tentam quebrar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Leia a íntegra da nota da Executiva do Podemos:

Com o objetivo de unir a terceira via e fortalecer a construção de um projeto sólido e plural de Brasil, a Executiva Nacional do Podemos decidiu autorizar a ampla discussão com o Cidadania para a formação de federação nas eleições de 2022.

Entendendo a importância da somatória de forças que representem uma alternativa equilibrada ao País, hoje representada no Cidadania pela pré-candidatura do senador Alessandro Vieira, o Podemos entende haver sinergia do projeto liderado por Sergio Moro com este relevante partido e com outras agremiações do centro democrático.

Esta é uma etapa importante para a consolidação de uma nova frente unida pelo o futuro do Brasil, que poderá congregar uma única e forte candidatura à presidência, com convergência de ideias e de princípios, transformando em realidade a tão desejada expectativa de um Brasil justo para todos.

Pernambuco ainda não decidiu se Carnaval será feriado, ponto facultativo ou dia útil

Carnaval de 2022 ocorre entre 25 de fevereiro e 5 de março — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Em meio aos altos índices de Covid-19, o governo de Pernambuco ainda não definiu se o Carnaval de 2022 será feriado, ponto facultativo ou dia útil. Não há lei estadual ou federal que determine o feriado e, por isso, quem decide normalmente é o Executivo estadual.

Não há, no entanto, até esta segunda-feira (31), um posicionamento oficial do governador Paulo Câmara (PSB). Neste ano, o Carnaval ocorre entre os dias 25 de fevereiro e 5 de março.

Normalmente, em Pernambuco, somente a terça-feira de Carnaval é feriado. Neste ano, a data cai no dia 1º de março. Já na cidade o Recife, a Prefeitura informou que a decisão é atribuição do estado e que “as prefeituras seguem o que é determinado pelo governo estadual”.

No dia 5 de janeiro, a Prefeitura do Recife decidiu suspender o carnaval de rua, por causa da piora da pandemia e da disseminação da Influenza A H3N2. Entretanto, a gestão afirmou que a festa poderia ser realizada em outro momento do ano, a depender da situação sanitária.

A previsão era de que o governo anunciasse até o fim de janeiro qual seria o procedimento adotado sobre o carnaval, com o fim das medidas restritivas adotadas no início do mês.

O estado prorrogou até 14 de fevereiro as atuais regras sanitárias e anunciou um auxílio financeiro para artistas e grupos de Carnaval, sem suspender oficialmente a festa. Somente depois desse prazo é que o governo deverá emitir um novo pronunciamento.

Bolsonaro compara eleição a guerra e projeta Dirceu e Dilma em ministério de Lula

Folha de S.Paulo

Há nove meses para as eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez mais um discurso duro contra ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu provável adversário no pleito de outubro, e disse que o petista quebrou o país quando ocupou o Planalto (2003-2010) e quer se eleger novamente para “voltar à cena do crime”.

“O mesmo cara que quase quebrou o país de vez, que destinou um prejuízo de quase um trilhão de reais da Petrobras, quer voltar à cena do crime”, afirmou o presidente nesta segunda-feira (31) em Itaboraí, região metropolitana do Rio.

Atrás de Lula nas pesquisas eleitorais, Bolsonaro participou de duas cerimônias no interior do Rio. Nas duas, fez ataques ao petista e reforçou discursos sobre a falta de denúncias de corrupção em seu governo e sobre o risco de o Brasil seguir o caminho da Venezuela em caso de volta do adversário.

O primeiro evento marcou o início das operações de uma unidade de tratamento de gás da Petrobras que vai escoar produção do pré-sal. A unidade fica no Polo GasLub, antigo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), uma das obras símbolos da Operação Lava Jato.

Em seu discurso neste evento, o presidente comparou a sucessão presidencial a uma guerra e classificou o PT, que governou o país entre 2003 e 2015, a uma quadrilha.

“Estamos numa guerra. Se aquele bando, aquela quadrilha voltar, não vai ser apenas a Petrobras que vai ser arrasada. Vão roubar a nossa liberdade”, afirmou Bolsonaro, citando denúncias de corrupção na Petrobras que aconteceram durante os governos petistas.

Bolsonaro ainda afirmou que a eleição de Lula significará a volta de nomes como o ex-ministro José Dirceu e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao centro do poder.

“Alguém acha que se o cara voltar Zé Dirceu não vai para a Casa Civil? Dilma no Ministério da Defesa? Defesa, já que ela é mandona e uma arma poderosa conhecida”, disse o presidente em tom de piada, para risos da plateia.

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Federação de esquerda: siglas discutem prefeituras

Gleisi e Siqueira são os principais atores da negociação

Se sair do papel, a federação de partidos de esquerda deverá criar um dispositivo que privilegia as legendas integrantes que tiverem prefeitos nas cidades. Em 2024, o partido que comandar a prefeitura de determinado município indicaria o candidato da aliança para a sucessão.

Nas cidades em que nenhum dos partidos da aliança estiver no governo serão necessários acordos políticos, pelo teor atual das negociações. Nas chapas para o Legislativo é provável que os partidos integrantes possam lançar número de candidatos proporcional a seu tamanho dentro da federação.

A regra poderá causar uma redução em problemas políticos locais dentro da aliança em construção, mas seria uma solução localizada: PT, PSB, PC do B e PV elegeram juntos apenas 529 prefeitos em 2020. O Brasil tem 5.570 municípios.

Eis os números de prefeitos eleitos pelos partidos, segundo as estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE):

  • PSB – 255;
  • PT – 182;
  • PC do B – 46;
  • PV – 46.

Além disso, as cidades mais importantes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador, são governadas por políticos de outros partidos. A possível federação precisaria encontrar acordos políticos para esses lugares também.

Como a federação valeria por apenas 4 anos, o acerto em construção não incluiria as eleições de 2026. Por isso não são discutidas regras de candidaturas a governador, por exemplo. As tratativas relativas a 2022 estão sendo caso a caso.

O formato da federação foi debatido na segunda-feira (31) por dirigentes de PT, PSB, PC do B e PV, que negociam a aliança.

Os dirigentes consultarão as comissões executivas de seus partidos sobre os acertos feitos até agora. Deverão se reunir novamente em 9 de fevereiro, depois das conversas com as cúpulas das legendas.

O que está em discussão é o estatuto da aliança. Esse é um tema sensível porque uma federação vincula seus integrantes por 4 anos nacionalmente, sem a opção de atuação independente nos Estados.

As siglas participantes precisam pactuar formas de tomar decisões. Uma federação pode ter apenas um candidato por cargo majoritário, independentemente de quantos partidos congregar. Esse é um dos pontos de atrito.

Lula certo; Estados, não

Se por um lado está pacificado que o candidato a presidente será o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há disputas em alguns Estados.

Em São Paulo, Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) são pré-candidatos a governador. Em Pernambuco uma disputa semelhante chegou a se esboçar, mas petistas dizem que a vaga será do PSB.

Os dirigentes partidários também se reuniram na semana ada para discutir a federação. Começou a ser delineada, no encontro, uma entidade com protagonismo do PT, maior legenda da esquerda.

Naquela reunião, houve o indicativo de que o PT teria 27 das 50 cadeiras na assembleia a ser criada para a federação. O PSB teria 15. PC do B e PV, 4 cada um.

As decisões precisariam ser tomadas por 2/3 da assembleia, segundo uma das propostas na mesa. Seria uma forma de impedir que uma legenda tenha hegemonia. Esses aspectos também deverão ser analisados pelas executivas das legendas.

Mais prazo

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BNDES paga até 63,3 salários mínimos somente a um diretor

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Diário do Poder

É revoltante: sem contar o plano de saúde perpétuo pago pelos que não têm outra alternativa senão a fila do SUS, o banco público BNDES paga salários de até R$76,8 mil, equivalentes a mais de 63,3 vezes o salário mínimo de R$1.212 da maioria dos trabalhadores e aposentados do País. O BNDES também tem a segunda média salarial das estatais; mais de R$31 mil por mês entre 2.501 funcionários.

O BNDES banca o chamado “Beneficio de Assistência à Saúde” (BAS), dos funcionários. O gasto da estatal com isso vai a R$177,3 milhões.

O plano de previdência complementar de cada um dos 4,8 mil participantes, custeado pelo BNDES, custa mais de R$5 mil por mês.

Planos de previdência no BNDES custaram R$306 milhões em 2020, diz o Relatório de Benefícios das Estatais, do Ministério da Economia.

O auxílio-refeição de mais de R$1,5 mil por mês é pago 12 vezes ao ano, e o auxílio-alimentação de R$636 tem 13 pagamentos.