Pernambuco é o segundo pior estado em ibilidade urbana com rampas nas calçadas

Pernambuco tem o segundo pior índice de ibilidade urbana do país entre as vias com calçadas, com 4,8 milhões de pessoas vivendo em ruas que não possuem rampas para cadeirantes.

O número representa 65,01% dos 7,4 milhões de moradores de áreas urbanas do estado, segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento do IBGE também analisou diversos aspectos da infraestrutura urbana, como pavimentação das vias, presença de calçadas, rampas de ibilidade, arborização, bueiros, sinalização para bicicletas e a capacidade de circulação de veículos. Pernambuco também apresentou deficiências em vários desses itens.

Dos 7,4 milhões de moradores de áreas urbanas em Pernambuco, 4,8 milhões (65,01%) vivem em ruas sem rampas para cadeirantes. O Estado está na segunda pior posição do Brasil, à frente apenas do Amazonas. Em 2010, o número era ainda maior: 5,9 milhões de pessoas (97,90%).

Apenas 635.551 pessoas (8,48%) vivem em ruas onde as calçadas estão livres de obstáculos, como postes, buracos ou construções irregulares. Isso significa que mais de 6,7 milhões de pernambucanos têm dificuldade de circular com segurança e conforto nas calçadas.

Brasil tem 26 cidades com até 1.500 habitantes; menos populosa fica em Minas Gerais

Serra da Saudade (MG) fica a cerca de 260 km de Belo Horizonte e tem pouco mais de 850 habitantes

Uol

Há 26 municípios no Brasil com população abaixo de 1.500 habitantes, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo IBGE. Somadas, essas cidades abrigam 33.238 pessoas — ou 0,02% da população total do país, calculada em 212,5 milhões.

O que dizem os números

Cidade mineira é a menos populosa do Brasil, com 854 habitantes. Serra da Saudade (MG), a cerca de 260 km de Belo Horizonte, está à frente de Anhanguera (GO), com 921 moradores, e Borá (SP), com 928 pessoas. Esses são os únicos três municípios brasileiros com população de até 1.000 pessoas, de acordo com o IBGE.

Minas tem outros 5 municípios com população de até 1.500. São eles: Cedro do Abaeté (1.091), São Sebastião do Rio Preto (1.248), Grupiara (1.426), Doresópolis (1.496) e Paiva (1.498). Junto a Serra da Saudade, as seis cidades respondem por apenas 0,04% da população de todo o estado, que é de 21,3 milhões, o segundo mais populoso do Brasil, atrás de São Paulo.

Todas as dez cidades brasileiras mais populosas são capitais. São Paulo (11.895.578), Rio de Janeiro (6.729.894) e Brasília (2.982.818) lideram o ranking, seguidas por Fortaleza (2.574.412) e Salvador (2.568.928). A primeira não-capital a aparecer nesta lista é Guarulhos (13º), na Grande São Paulo, com 1.345.364 habitantes.

Cidades com até 1.500 habitantes

  • Serra da Saudade (MG): 854
  • Anhanguera (GO): 921
  • Borá (SP): 928
  • Araguainha (MT): 1.006
  • Nova Castilho (SP): 1.074
  • Cedro do Abaeté (MG): 1.091
  • André da Rocha (RS): 1.157
  • União da Serra (RS): 1.186
  • Oliveira de Fátima (TO): 1.211
  • São Sebastião do Rio Preto (MG): 1.248
  • Coqueiro Baixo (RS): 1.311
  • Engenho Velho (RS): 1.317
  • Nova Aliança do Ivaí (PR): 1.327
  • Miguel Leão (PI): 1.352
  • Jardim Olinda (PR): 1.353
  • Carlos Gomes (RS): 1.387
  • Tupanci do Sul (RS): 1.398
  • Uru (SP): 1.419
  • Cachoeira de Goiás (GO): 1.419
  • Grupiara (MG): 1.426
  • Lagoa Santa (GO): 1.426
  • Guabiju (RS): 1.442
  • Flora Rica (SP): 1.492
  • Doresópolis (MG): 1.496
  • Paiva (MG): 1.498
  • Crixás do Tocantins (TO): 1.499

Municípios com mais de 1 milhão

  • São Paulo (SP): 11.895.578
  • Rio de Janeiro (RJ): 6.729.894
  • Brasília (DF): 2.982.818
  • Fortaleza (CE): 2.574.412
  • Salvador (BA): 2.568.928
  • Belo Horizonte (MG): 2.416.339
  • Manaus (AM): 2.279.686
  • Curitiba (PR): 1.829.225
  • Recife (PE): 1.587.707
  • Goiânia (GO): 1.494.599
  • Belém (PA): 1.398.531
  • Porto Alegre (RS): 1.389.322
  • Guarulhos (SP): 1.345.364
  • Campinas (SP): 1.185.977
  • São Luís (MA): 1.088.057

População por Estado

  • São Paulo: 45.973.194
  • Minas Gerais: 21.322.691
  • Rio de Janeiro: 17.219.679
  • Bahia: 14.850.513
  • Paraná: 11.824.665
  • Rio Grande do Sul: 2.901.895
  • Sergipe: 2.291.077
  • Rondônia: 1.746.227
  • Tocantins: 1.577.342
  • Acre: 880.631
  • Amapá: 802.837
  • Roraima: 716.793

População de Pernambuco cresce e a de 9,5 milhões de habitantes, diz IBGE

Movimentação de ageiros no TI Joana Bezerra

A população de Pernambuco é estimada em 9.539.029 habitantes, segundo novos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (29).

A estimativa considera a contagem da população até 1º de julho de 2024, segundo portaria do IBGE publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União.

O total de habitantes de Pernambuco aumentou 5,3% em relação aos dados ajustados do Censo 2022, divulgados em outubro de 2023, quando o IBGE apontou uma população de 9.058.931 pessoas no Estado.

Pernambuco permanece na 7ª colocação nacional, atrás de São Paulo (45.973.194), Minas Gerais (21.322.691), Rio de Janeiro (17.219.679), Bahia (14.850.513), Paraná (11.824.665) e Rio Grande do Sul (11.229.915).

O Estado ocupa a segunda colocação na região Nordeste, atrás apenas da Bahia e à frente do Ceará (8º no País, com 9.233.656), Maranhão (12º, 7.010.930), Paraíba (14º, 4.145.040), Rio Grande do Norte (17º, 3.446.071), Piauí (18º, 3.375.646), Alagoas (19º, 3.220.104) e Sergipe (22º, 2.291.077).

Com imigrantes venezuelanos, Roraima é o estado em que população mais cresce no país

Migrantes venezuelanos aguardam na fila para receber doações de alimentos na Praça Simon Bolívar, em Boa Vista, Roraima, Brasil

O Globo

O estado em que a população mais cresceu em 2024 foi Roraima, que costuma receber imigrantes venezuelanos, e o que menos cresceu foi Alagoas, segundo projeções do IBGE divulgadas nesta quinta-feira. O primeiro teve um salto de 12,58% em relação ao ano ado. Já o segundo viu o número de habitantes subir 2,95%.

As estimativas consideram a contagem de pessoas até o dia 1º de julho deste ano e foram publicadas nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. O país tem 212,5 milhões de habitantes, segundo as estimativas.

A população total brasileira aumentou 4,68% em comparação com o ano ado. Em outubro de 2023, o IBGE estimou 203.080.756 de pessoas. Antes, o Censo de 2022 mostrava 203.062.512 brasileiros.

Roraima teve o maior crescimento populacional, ando de 636.707 habitantes para 716.793. Ainda assim, é o estado com o menor número de habitantes do país. O estado também abriga muitas terras indígenas, como de Yanomamis.

Em Alagoas, o número de habitantes saiu de 3.127.683 em 2023, para 3.220.104 em 2024.

São Paulo continua a ser o estado mais populoso, com um quinto dos habitantes do Brasil. São 45,9 milhões de pessoas, ante 44,4 milhões no ano ado.

Na sequência, os estados mais populosos são Minas Gerais (21.322.691) e Rio de Janeiro (17,2 milhões).

Brasil tem 212,5 milhões de habitantes, diz IBGE

As contagens populacionais são importantes porque servem de referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos do país. — Foto: Luiz Franco/g1

A população brasileira é estimada em 212.583.750 habitantes, segundo novos dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A estimativa, que revela o total de habitantes em estados e municípios, considera a contagem de pessoas até o dia 1º de julho de 2024. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União.

A população total aumentou 4,68% em comparação com o ano ado. Em outubro de 2023, o IBGE estimou 203.080.756 milhões de pessoas. Antes, o Censo de 2022 mostrava 203.062.512 brasileiros.

O estado de São Paulo segue na liderança, com 45.973.194 habitantes.

As contagens populacionais são importantes porque servem de referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos do país.

Além disso, são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo dos fundos de participações de estados e municípios, por meio dos quais a União distribui recursos.

Veja os principais destaques por estado:

  • São Paulo continua como a unidade da Federação com mais habitantes: 45,9 milhões de pessoas — 21,6% do total do país. No ano ado, a população paulista era de 44,4 milhões;
  • Na sequência, os estados mais populosos são Minas Gerais (21,3 milhões) e Rio de Janeiro (17,2 milhões);
  • O estado com a menor população é Roraima, com 716.793 habitantes;
  • Já o maior crescimento populacional foi observado em Roraima, onde o número de pessoas saltou de 636.707 para 716.793, uma alta de 12,58%;
  • Enquanto isso, o menor crescimento foi em Alagoas, de 2,95%, seguido pelo Rio Grande do Sul (3,19%) e Piauí (3,20%).

Brasil chega a 203 milhões de habitantes e registra seu menor aumento populacional

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) faz primeiro teste preparatório do Censo Demográfico 2022, na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.

O Brasil cresceu, em número de habitantes, menos do que se esperava. Na série histórica, que integra os dados do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2010 e o ano ado, a taxa de aumento médio anual foi de 0,52%, a menor na série analisada desde 1872. O período regular da consulta é de dez em dez anos, mas a pandemia de Covid-19 adiou a coleta dos dados. De 190,7 milhões, a população ou a 203 milhões — as projeções do próprio instituto, feitas antes da pandemia, apontavam que o número chegaria a 214 milhões. A pandemia e a recessão econômica de 2014 e 2015 tiveram impacto sobre essa reversão de expectativa. O número de domicílios ou de 67.569 .688 para 90.688.021. Os dados foram divulgados no final da manhã desta quarta-feira (28), pelo IBGE.

Não foi no mesmo como o ritmo do crescimento populacional. Nas regiões Nordeste e Sudeste, o percentual foi menor do que a média nacional (-0,24% na primeira e -0,45% na segunda). Nos últimos doze anos, o maior crescimento se deu no Centro-Oeste (1,2% ao ano). Entre as capitais, as populações de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador encolheram. E o município de São Gonçalo, o maior da Região Metropolitana fluminense, teve a maior redução (-0,90%). É uma tendência: entre os 319 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, 39 tiveram diminuição populacional na comparação entre os dois censos, e isso fica claro na comparação com os dados de 2010, quando apenas quatro cidades tiveram aumento populacional.

A despeito da redução do percentual anual de crescimento, em 150 anos, o volume populacional brasileiro cresceu 193,1 milhões de habitantes. Em termos absolutos, os maiores incrementos foram observados entre 1970 e 1980, com um crescimento de 27,8 milhões de pessoas. Nos últimos 12 anos, a população recenseada aumentou em 12,3 milhões.

Até o encerramento da coleta de dados feita pelo IBGE, em 28 de maio último, os técnicos não obtiveram resposta dos entrevistados em 4,23% dos domicílios. Em 2010, o percentual foi de 1,6%. A região que menos respondeu foi o Sudeste, com 5,9%. O estado com o maior percentual foi São Paulo, com 8,11%.