Medicamentos fora do SUS não poderão ser obtidos via Justiça, define STF

A ministra Nísia Trindade durante cerimônia no STF

VEJA

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que medicamentos não ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não poderão mais ser obtidos por via judicial. De acordo com a medida, que atinge a questão da judicialização na saúde, a concessão judicial até poderá ocorrer para medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não incorporados ao SUS desde que sejam comprovados seis requisitos de forma cumulativa (entenda mais abaixo).

A ação do STF é a primeira a definir as diretrizes para que determinado fármaco que ainda não integra o rol do SUS seja ofertado com o acionamento da Justiça.

A judicialização na saúde é vista como uma questão complexa. De um lado, estão os pacientes com doenças raras e que dependem de medicamentos extremamente caros que entram na Justiça ao não encontrar esses fármacos na rede pública. Do outro, está o sistema de saúde com recursos limitados para atender toda a demanda.

Segundo o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, esses casos figuram entre os maiores problemas do Poder Judiciário. “É uma matéria em que não há solução juridicamente fácil nem moralmente barata”.

Judicialização na saúde

Dados do STF apontam que, no ano de 2020, foram registradas cerca de 21 mil novas ações judiciais relacionadas à saúde por mês. Neste ano, ou para 61 mil, quase o triplo. O total anual teve um aumento de 72,9%, saltando de 347 mil, em 2020, para 600 mil atualmente.

“Embora seja uma via importante, considerando casos em que o direito à saúde ou as políticas públicas não são adas, a judicialização tem gerado deslocamento de grandes recursos destinados a políticas amplas de o individual a medicamentos de alto custo que, em muitos casos, ainda não possuem benefícios clínicos comprovados”, informou, em nota, o Ministério da Saúde.

De acordo com a pasta, a proposta sobre o tema foi apresentada em maio pelo ministério a pedido do ministro Gilmar Mendes, do STF, e foi elaborada em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

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Mais Médicos chega a quase 80% das cidades com até 52 mil habitantes, diz governo

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Folha de S.Paulo

O Mais Médicos, que foi reestabelecido pelo governo Lula no ano ado, já atinge 80% dos cerca de 3.900 mil municípios brasileiros com até 52 mil habitantes. Os dados são da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps).

Ainda de acordo com a pasta, a estimativa é que o programa alcance 26,9 milhões de pessoas nessas cidades, o equivalente a 41% da população.

O levantamento do governo federal, feito para o Dia do Médico, celebrado nesta sexta-feira (18), também mostra que 60% dos profissionais da saúde estão em municípios em situação de vulnerabilidade social.

O Mais Médicos também se expandiu na Amazônia Legal e na assistência à saúde de povos indígenas. Em dezembro de 2022, o programa tinha 224 profissionais que trabalhavam com esse grupo. No mês ado, esse número subiu para 570.

Inaugurado por Dilma Rousseff (PT) em 2013, o Mais Médicos ou por mudanças ao longo dos anos, especialmente durante os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro. A saída dos médicos cubanos em 2018 trouxe desafios para manter o atendimento à população.

Em 2019, para substituir o programa petista, foi criado o Médicos pelo Brasil, que teve dificuldades em sua implementação e não conseguiu preencher todas as vagas remanescentes do Mais Médicos.

Em 2023, ano em que completou dez anos, o programa federal foi retomado no governo Lula com recorde de inscritos e idade média mais elevada.

Pacientes de mais de 70 cidades de Pernambuco serão beneficiados por cirurgias eletivas

Pacientes de 73 municípios pernambucanos terão o a cirurgias eletivas por meio do programa Cuida PE, do Governo de Pernambuco. A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) inicia, neste mês de outubro, uma nova etapa do projeto, que tem o objetivo central de reduzir a fila de espera por procedimentos cirúrgicos na rede pública estadual de saúde.

De acordo com a SES-PE, cinco unidades hospitalares já foram credenciadas e começaram a convocação de pacientes para as consultas de avaliação pré-cirúrgica, iniciando o agendamento das cirurgias nos próximos dias. Nesta primeira etapa, o programa abrange as populações que integram as I e II Macrorregionais Estaduais de Saúde, que somam 73 municípios pernambucanos, da Região Metropolitana do Recife (RMR) até o Agreste.

Serão ofertados procedimentos das especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia e Urologia, tanto para pacientes adultos como pediátricos cadastrados previamente no sistema da Central de Marcação de Consultas e Exames (CMCE).

Os encaminhamentos para as instituições credenciadas serão realizados pelas Gerências Regionais de Saúde (Geres) dos territórios que compreendem os municípios contemplados. Outras seis instituições de saúde estão em processo de credenciamento junto à SES-PE para disponibilizar serviços de cirurgias para as demais regiões do Estado. O credenciamento permanece aberto para outras unidades.

“Todas as localidades serão contempladas com essa ampliação. Nosso objetivo é promover o o descentralizado e regionalizado, conseguindo alcançar o maior número de pacientes e diminuir a fila de espera por cirurgias. Os pacientes serão regulados para os nossos prestadores de serviço a partir do tipo de cirurgia que necessita, otimizando o tempo e a qualidade no atendimento”, explica a secretária Estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti. 

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Terapia Ocupacional é o curso mais concorrido do SSA3 da UPE

Terapia Ocupacional é o curso mais concorrido do SSA3 da UPE

O curso de Terapia Ocupacional, do campus Santo Amaro, é o mais concorrido do Sistema Seriado de Avaliação 3 (SSA3), no sistema universal, da Universidade de Pernambuco. Ao todo, a graduação conta com 53 candidatos por vaga. Em segundo lugar vem o curso de Direito do Campus Benfica, com 48,60 candidatos por vaga.

De acordo com a UPE, esse quantitativo de inscritos se refere à procura de candidatos por vaga entre não-cotistas (universal). No sistema de cotas, o curso mais disputado é também Terapia Ocupacional do Campus Santo Amaro, com 101 estudantes concorrendo a uma vaga. Em seguida está Psicologia, do Campus Garanhuns, com 68,50 candidatos por vaga.

Em 2024, o número de vagas ofertado pela instituição é de 3.620, distribuídas em 12 campi, para 58 cursos de graduação, sendo: 1.810 no SSA e 1.810 no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação (MEC).

Fiocruz entra com pedido para produzir vacina da dengue no Brasil

Imagem colorida de mãos femininas segurando frasco de vacina dengue - Metrópoles

Metrópoles

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou um pedido de autorização ao Ministério da Saúde para fechar um acordo de transferência de tecnologia com a farmacêutica japonesa Takeda. O objetivo é receber a tecnologia de produção da vacina contra a dengue (Qdenga) e ampliar a disponibilidade de doses do imunizante no Brasil.

Em nota, a Fiocruz confirmou a formalização do pedido de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). A produção da vacina Qdenga é considerada fundamental, especialmente diante das limitações de produção da Takeda

Para 2025, o Ministério da Saúde adquiriu 9 milhões de doses da vacina contra a dengue, cerca de 50% a mais do que no ano ado. No entanto, o público que receberá a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS) segue à faixa etária entre 10 e 14 anos em 2025.

O diretor do programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, afirma que a decisão foi tomada em consonância com o grupo populacional que apresenta desfechos mais graves. “As próximas doses seguem para o público de 0 a 14 anos, o que pretendemos ampliar é o número de cidades contempladas”, afirmou Gatti.

A Qdenga é uma vacina que se baseia no sorotipo 2 do vírus atenuado da dengue. Segundo a Takeda, a base do sorotipo 2 do vírus fornece o “esqueleto” genético para os outros sorotipos do vírus, assim o imunizante consegue proteger contra qualquer um deles.

A vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser usada em qualquer pessoa de 4 a 60 anos. Ela deve ser istrada por via subcutânea, em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Segundo a farmacêutica, a eficácia foi demonstrada a partir da primeira dose, sendo ampliada com o reforço.

Lipoaspiração Cérvico-Facial: Dra. Helena Santos expande atuação com conceito integrado de saúde e estética

Por Ranai Lima/Ego Notícias

O papel da odontologia na saúde vai muito além da simples correção de problemas dentários. Com uma abordagem que integra técnica e empatia, a prática odontológica se torna uma ferramenta poderosa para impactar a qualidade de vida das pessoas, promovendo bem-estar, autoestima e um senso renovado de confiança. É dentro desse contexto que se destaca a trajetória de Dra. Helena Santos (foto), uma profissional movida pela paixão de transformar sorrisos e, acima de tudo, vidas.

Desde o início de sua carreira em Brasília, em 2017, Dra. Helena sempre enxergou a odontologia como uma ciência que deve tratar o ser humano em sua totalidade. Sua filosofia de atendimento humanizado, que valoriza a escuta ativa e a personalização de cada plano de tratamento, a levou a buscar novas formas de integrar saúde e estética, proporcionando resultados que vão além do consultório e impactam a percepção dos pacientes sobre si mesmos.

Além disso, motivada pelo desejo de oferecer soluções que reúnem funcionalidade e beleza, Dra. Helena decidiu se especializar em harmonização orofacial, uma área que permite equilibrar proporções faciais e promover rejuvenescimento sem comprometer a naturalidade. Em seu consultório, ela realiza procedimentos como aplicação de toxina botulínica, preenchimentos faciais e fios de sustentação, todos direcionados a realçar os traços de cada paciente de maneira sutil e sofisticada.

No entanto, Dra. Helena não parou por aí. Buscando proporcionar resultados ainda mais completos, ela se dedicou a estudar técnicas de lipoaspiração cérvico-facial — um procedimento minimamente invasivo que redefine os contornos do pescoço e da mandíbula, removendo o excesso de gordura localizada e conferindo um perfil mais harmonioso. Com esse novo conhecimento, ou a oferecer um atendimento integrado, onde o sorriso e a estrutura facial se complementam em um equilíbrio estético natural.

Por fim, em 2024, após consolidar uma carreira de sucesso em Brasília, Dra. Helena escolheu Recife como seu novo lar, levando para a capital pernambucana sua expertise e um conceito de atendimento que valoriza o cuidado, a proximidade e o respeito à individualidade de cada paciente. Seu trabalho agora combina as mais modernas técnicas de harmonização facial com a precisão da lipoaspiração cérvico-facial, oferecendo resultados que destacam o que cada pessoa tem de melhor.

Assim, com esse reposicionamento profissional, Dra. Helena reafirma seu compromisso de transformar vidas, um sorriso por vez. Sua missão é clara: proporcionar um atendimento de excelência, onde saúde, bem-estar e autoestima caminham juntos para devolver a confiança de seus pacientes.

O convite para um novo sorriso 

A história de Dra. Helena é um exemplo vivo de como a odontologia, quando praticada com dedicação e sensibilidade, pode transcender os limites do tratamento convencional e realmente transformar a vida das pessoas. Por isso, em Recife, ela convida todos que desejam uma abordagem estética integrada e humanizada a conhecer seu trabalho. Para aqueles que procuram mais do que procedimentos estéticos, mas sim uma transformação que começa no sorriso e irradia para a vida inteira, a clínica da Dra. Helena Santos é o lugar ideal para iniciar essa nova jornada.

Conheça mais sobre seu trabalho  

Siga Dra. Helena no Instagram: @dra_helena.santos3

Agende sua consulta: (81) 98558-0067 

Dengue: após recorde em casos, volta das chuvas aciona sinal de alerta

Fotografia mostra um mosquito aedes aegypti, que tem listras brancas e corpo preto, picando a pele de uma pessoa - Metrópoles

Após um recorde inesperado de casos e mortes por dengue em 2024, a iminente regularização do período chuvoso no Centro e Norte do país já deixa autoridades de saúde em alerta. Neste ano, houve 6,5 milhões de casos prováveis e 5.573 vidas perdidas por causa da doença. Outras 1.531 estão em investigação.

O recorde de casos de dengue não era esperado por especialistas e autoridades em saúde porque o Brasil já vinha de números crescentes ano a ano. Historicamente, a doença é cíclica, ou seja, alterna períodos de altas e baixas. Em 2022, foram 1.450.270 de casos e no ano ado 1.649.146.

Para 2025, os especialistas não têm um prognóstico se haverá alta ou redução nos casos e mortes por dengue. Independente do cenário que possa vir a se confirmar, o importante é a prevenção. A afirmação é da bióloga, especialista em Aedes aegypti, e pesquisadora do Laboratório de Medicina Experimental e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Denise Valle.

“Mesmo em uma época de epidemia, só 1% a 2% dos mosquitos têm capacidade de infectar. Mas uma coisa é 1% de 100, que é um, outra coisa é 1% de 100.000 que é mil. O importante agora é entrar no verão, independente do que a gente está esperando, com uma baixa quantidade de mosquitos”, orienta Valle.

A especialista lembra que oito em cada dez criadouros do mosquito transmissor da dengue estão dentro das residências, ou seja, cada cidadão precisa assumir a própria responsabilidade, e que a dengue não deve ser tratada apenas como uma questão de saúde.

“Dengue é muito falta de saneamento, uma deficiência na coleta de resíduos sólidos, deficiência no abastecimento de água e desigualdade. Isto não está na conta da saúde, está na conta de outros fatores”, considera a especialista.

Um dos sinais de preocupação com a dengue é que o Ministério da Saúde (MS) apresentou na última quarta-feira o Plano Nacional de Enfrentamento à Dengue e Outras Arboviroses.

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Ministério da Saúde lança campanha contra dengue, zika e chikungunya

Ação de combate à dengue em São Paulo

O Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional de conscientização e mobilização para reduzir os casos e mortes por dengue, chikungunya e zika no Brasil. O objetivo é incentivar a população a dedicar 10 minutos por semana para controlar seus focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti.

Com o slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”, a campanha orienta a população sobre a importância de remover criadouros do mosquito, além de fornecer informações sobre diagnóstico precoce, cuidados médicos, riscos da automedicação e a localização de postos de saúde.

A campanha será amplamente divulgada por TV aberta, rádio, internet, carros de som e pontos de grande circulação em todas as regiões.

A iniciativa integra as medidas de reforço do Ministério da Saúde para a prevenção e controle dessas doenças, a fim de assegurar assistência à população nos períodos de maior risco.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que o governo está se preparando para o próximo período de chuvas, com foco na redução de casos e mortes por arboviroses.

“Estamos implementando um plano de trabalho baseado na vigilância, no controle do mosquito transmissor e no fortalecimento das redes de saúde, especialmente em áreas periféricas. Entre as ações, estamos utilizando as Estações Disseminadoras de Larvicida, que ajudam a reduzir o desenvolvimento de larvas nos criadouros”, afirmou Nísia.

A ministra também mencionou que a vacinação segue como uma estratégia importante, embora esteja limitada pela disponibilidade de doses fornecidas pelos fabricantes. “O público e locais ainda são s em nosso país devido ao quantitativo limitado da vacina que recebemos dos fabricantes”, disse a ministra.

Em 1º de outubro, Nísia discursou na sessão plenária do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana de Saúde em Washington D.C. (EUA). Reforçou o compromisso do Brasil, como atual líder do G20, de debater ações relacionadas às mudanças climáticas e sua relação com o aumento exponencial de doenças, como a dengue.

Hospital das Clínicas da UFPE realiza estudo para identificar gene que pode causar doença renal

É importante reconhecer quem são as pessoas que estão sob o risco de desenvolver a doença renal crônica, com o objetivo do diagnóstico precoce e início imediato do tratamento

O Centro de Pesquisa Clínica (C) Professor Salomão Kelner do Hospital das Clínicas da Universidade de Pernambuco (HC-UFPE) realiza um estudo clínico para identificação de um gene, chamado APOL1, que pode ser causa de doença renal com proteinúria e pode levar o paciente a necessitar de diálise ou transplante renal.

Vale explicar que proteinúria é um marcador de doença renal e constitui um fator de risco importante para a progressão da enfermidade. Se a proteinúria aumenta ou cai, dá pistas sobre a forma como o paciente com doença renal vai evoluir. Assim, em pessoas com doença renal, pesquisar a proteinúria é importante no diagnóstico e no acompanhamento do paciente.

O estudo do C do HC possibilita a realização de teste genético (por meio da coleta de saliva e sangue) para análise do gene que pode ser a causa de doença renal com proteinúria.

“Os casos positivos poderão participar de outro estudo também no HC que testa uma terapia inovadora para a proteinúria mediada por APOL1. Como essa doença não tem um tratamento específico disponível atualmente, o estudo é uma oportunidade para minimizar o risco de progressão da doença”, explica a médica nefrologista do HC e coordenadora do estudo, Gisele Vajgel, que também é chefe da Divisão de Gestão do Cuidado.

O público-alvo do estudo são pacientes de 12 até 65 anos, com doença renal e perda de proteína na urina, que não tenham diabetes e outras doenças já com causa estabelecidas. Esses pacientes podem ser encaminhados por seus médicos assistentes, inclusive de outros hospitais, para a realização do estudo no HC.

A médica e pesquisadora explica que essa doença renal é geralmente assintomática em fase inicial. “Se tiver com muita perda de proteína na urina, o paciente pode ter edema e hipertensão”, destaca Gisele Vajgel. Vale frisar que a doença é identificada por meio do exame de creatinina no sangue e de proteína na urina.

A função dos rins

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Mais três mortes de fetos por Febre Oropouche são confirmadas em Pernambuco

Mais três mortes de fetos provocadas por Febre Oropouche foram confirmadas em Pernambuco. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), esses óbitos aconteceram em julho, no Recife, Bom Jardim, no Agreste,  e Gravatá, também no Agreste.

O boletim divulgado nesta quarta-feira (09) mostra que o Estado ou a ter seis mortes de fetos provocadas pela febre, transmitida pela muriçoca. Desde o início do ano, são 156 casos confirmados   da Febre do Oropouche.

Segundo a nota, Bom Jardim e Gravatá não entram na lista de localidades em que o vírus foi identificado, exigindo um complemento das investigações.

A Oropouche é uma virose transmitida principalmente pela muriçoca. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto mantém o vírus em seu sangue por alguns dias e, posteriormente, podem ar o vírus ao picarem outra pessoa saudável.

Ela apresenta sintomas parecidos com os provocados pela dengue e pela chikungunya, incluindo dores de cabeça, muscular, nas articulações, além de náusea e diarreia. Os sintomas semelhantes podem complicar a identificação da doença.

Governo de Pernambuco homologa resultado da seleção para contratar 58 médicos temporários

O Governo de Pernambuco homologou o resultado final da seleção pública simplificada para contratar 58 médicos de forma temporária, que possam atender à situação de excepcional interesse público.

As inscrições foram abertas em agosto deste ano, com salários de R$ 11.548,95. São 10 tipos de especialidade ao todo, com 15 profissionais que vão atuar na região da Gerência Regional de Saúde de Recife e outros 43 na região de Garanhuns.

Vagas em Recife:

  • Cirurgião pediátrico (03)
  • Intensivista pediátrico (06)
  • Neonatologista (03)
  • Pediatra (03)

Vagas em Garanhuns:

  • Cirurgião geral (07)
  • Cirurgião pediátrico (02)
  • Clínico geral (02)
  • Endoscopista (02)
  • Intensivista pediátrico (07)
  • Traumato-ortopedista (03)
  • Neonatologista (03)
  • Pediatra (04)
  • Radiologista (06)
  • Tocogenicologista (05)
  • Urologista (02)

A lista completa de aprovados está publicada no site da Secretaria Estadual de Saúde. Clique aqui e confira.

Pernambuco tem quase 11 mil casos de dengue confirmados, diz SES-PE

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulgou, nesta quarta-feira (02), o Boletim Epidemiológico das Arboviroses nº 39, que traz os dados das semanas epidemiológicas de 31 de dezembro de 2023 a 28 de setembro deste ano. Segundo a pasta, o número de casos prováveis de dengue, atualmente, representa um aumento de 360,1% em relação ao mesmo período de 2023.

Até o dia 28 de setembro, 10.985 casos de dengue foram confirmados em Pernambuco. Desse total, 181 são considerados graves. Ainda conforme o monitoramento epidemiológico, 46 óbitos foram descartados para arboviroses e outros 29 seguem em investigação.

A investigação é realizada, inicialmente, pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município de residência do óbito. Após isso, o caso vai para um comitê técnico de discussão de óbito, em que diversos profissionais avaliam a causa da morte.

Incidência 

No boletim desta semana, os dados apontam 55 municípios pernambucanos com baixa incidência para casos de dengue, 66 localidades apresentam incidência média e 64 municípios aparecem com alta incidência de casos.

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Governo de Pernambuco entrega 33 novas ambulâncias para 15 hospitais da rede pública

O Governo de Pernambuco entregou, nesta terça-feira (1º), 33 ambulâncias para reforçar a rede pública de saúde. A entrega aconteceu em solenidade no Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo estadual, no Centro do Recife, com a presença da governadora Raquel Lyra (PSDB).

Alugados, os veículos vão se reados para contemplar 15 unidades. O custo desse aluguel é de quase R$ 900 mil por mês.

“São ambulâncias para unidades de todo  o Estado, do Sertão ao litoral. A gente trabalha muito com transporte inter-hospitalar e com transporte também para realização de exames, muitas vezes fora dos hospitais, então vai se facilitar, se reduzir a espera dos pacientes aguardando por transferência e mais do que isso também utilizar os leitos adequadamente”, afirmou a secretária estadual de saúde Zilda Cavalcanti.

A governadora Raquel Lyra informou que o Hospital da Restauração, a maior emergência do Estado, recebeu  sete novas ambulâncias.

“A gente tem uma idade média da frota de algo em torno de 5 anos à 7 anos. Agora,  temos   ambulâncias novinhas para fazer as transferências do paciente, socorrer os nossos pacientes para garantir mais saúde para nossa gente”, declarou.

Sobre o contrato de aluguel, a gestora disse que a ideia é permitir que o estado consiga fazer trocas mais rápidas de veículos, em caso de defeito mecânico.

“Qualquer tipo de incidente a gente poder ter a reposição é de maneira imediata para não haver paralisação ou diminuição da oferta de trabalho feita pelas ambulâncias nos hospitais”, observou.

As unidades contempladas são: 

Região Metropolitana do Recife

  • Hospital da Restauração – HR (7);
  • Hospital Getúlio Vargas – HGV (4);
  • Hospital Agamenon Magalhães – HAM (3);
  • Hospital Otávio de Freitas – HOF (3);
  • Hospital Barão de Lucena – HBL (2);
  • Hospital Ulysses Pernambucano – HUP (1);
  • Hospital Geral da Mirueira – HGM (1);
  • Hospital Geral de Areias – HGA (1);
  • Hospital Jaboatão Prazeres – HJP (1).

Zona da Mata

  • Hospital Belarmino Correia – HBC (1);
  • Hospital Regional José Fernandes Salsa – HJFS (1).

Agreste

  • Hospital Regional do Agreste – HRA (3);
  • Hospital Regional Dom Moura – HRDM (1).

Sertão

  • Hospital Professor Agamenon Magalhães – HOSPAM (1);
  • Hospital Regional Inácio de Sá – HRIS (3).

HC e Hemope realizam campanha de doação de sangue nos dias 2 e 3 de outubro

Imagem ilustrativa: doação de sangue.

O Hospital das Clínicas da UFPE (HC), em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), realiza a nona edição da campanha de doação de sangue.

O evento ocorrerá nesta quarta (02) e quinta-feira (03), das 8h30 às 12h e das 13h às 16h, na Unidade de Reabilitação do HC, localizada no térreo, próximo à portaria dos ambulatórios. A campanha é aberta ao público apto a doar sangue.

“É com grande satisfação que, semestralmente, mobilizamos a nossa comunidade do HC em prol da doação de sangue. A Comissão do Programa Pró-Sangue do HC tem trabalhado incansavelmente para sensibilizar e capacitar os nossos profissionais, promovendo uma cultura de doação contínua”, afirma Renata Severo, supervisora da Área Assistencial de Serviço Social do HC.

Requisitos para doação

Renata Severo destaca que o convite à doação é estendido a trabalhadores, residentes, estudantes, usuários, acompanhantes e o público em geral.

Confira os requisitos para doar sangue:

  • Apresentar documento com foto;
  • Ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 kg;
  • Ter descansado pelo menos seis horas na noite anterior;
  • Estar bem alimentado (evitando alimentos gordurosos);
  • Não ter ingerido álcool nas 12 horas anteriores;
  • Não ter fumado nas três horas que antecedem a doação.

A ação é organizada pelo Hemope em parceria com a comissão do Programa Pró-Sangue, da Agência Transfusional e do Serviço Social (todos do HC) e pelo Projeto de Extensão da UFPE Conversa Sanguínea.

O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que istra 45 hospitais universitários federais no Brasil.

Apenas 11% dos adolescentes em Pernambuco tem segunda dose da vacina da dengue, diz Ministério da Saúde

Apenas 11% dos adolescentes pernambucanos completaram o ciclo vacinal da dengue com a segunda dose do imunizante, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), divulgados nesta terça-feira (24).

De acordo com o Ministério, das 112,7 mil doses recebidas, apenas 50,3 mil primeiras doses foram aplicadas, e pouco mais de 5,4 mil pessoas retornaram para a segunda dose. os dados preliminares são do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).

No Brasil foram aplicadas  2,2 milhões de primeiras doses de vacinas aplicadas contra a dengue. No entanto, há 636 mil registros de segundas doses. Isso significa que menos da metade das pessoas que tomaram a dose inicial buscaram a dose adicional.

O esquema vacinal requer um intervalo de três meses, e a população precisa ficar atenta à caderneta de vacinação para garantir a imunização completa.

A vacinação é uma das inovações para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo o mundo, sobretudo devido às mudanças climáticas. Para ter proteção contra casos graves e hospitalizações por dengue, o público-alvo precisa tomar duas doses do imunizante incorporado de forma inédita no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o Ministério da Saúde, o público com mais casos de hospitalização por dengue em 2024 é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Elas ficam atrás apenas de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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