
Folha de S.Paulo
Em 2024, as maiores taxas de desemprego do Brasil foram registradas na Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%). Já as menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%). É o que aponta o detalhamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referente ao último trimestre de 2024.
O dado, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz um panorama da composição da menor taxa de desemprego da série iniciada em 2012, de 6,6% no ano ado.
Quatorze unidades da federação atingiram a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica na pesquisa: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 16,2%. O Piauí (32,7%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,9%) e Alagoas (26,4%), enquanto as menores taxas anuais foram de Santa Catarina (5,5%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso (7,7%).
Já taxa média anual de informalidade para o país foi de 39% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%) e as menores, com Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
A média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225. As maiores médias foram do Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907) e Paraná (R$ 3.758). As menores médias foram de Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165).
Na comparação entre o terceiro trimestre de 2024 e o quarto trimestre de 2024, a Região Sul foi a única a apresentar expansão estatisticamente significativa do rendimento (de R$ 3.611 para R$ 3.704), enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao quarto trimestre de 2023, foi observada expansão nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul e estabilidade nas demais regiões.
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