Prefeitura do Recife inicia licenciamento para o São João de 2025; confira regras e inscrições

Imagem ilustra bandeirinhas e balão de de São João; festa é celebrada no dia 24 de junho

A Prefeitura do Recife iniciou, nesta quarta-feira (21), o licenciamento para os festejos de São João no município. Entre os equipamentos que precisarão de autorização do poder público municipal estão: barracas de rua em que são comercializados artigos como roupas e fogos de artifício, além dos locais onde são realizadas as festas populares.

No caso das barracas, será permitida a comercialização de adereços como roupas e bandeiras, além de fogos de artifício. A permissão para funcionamento será válida para o período entre os dias 1º e 30 de junho.

Para o licenciamento valem os mesmos princípios do decreto 23.875, de 15 de agosto de 2008, que regulamenta a venda de artigos juninos. Após o cadastro haverá uma vistoria do Corpo de Bombeiros para a liberação do ponto, uma vez que será realizada a comercialização de fogos de artifício.

Inscrições

As inscrições vão até o dia 30 de maio. O processo é presencial, e o atendimento nas regionais vai das 8h às 12h, e os interessados devem ingressar com a documentação – identidade e comprovante de residência – nas três sedes regionais da Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon): Norte, Sul e Centro-Oeste.

As regionais da Secon, com os respectivos endereços, são:

Centro-Oeste

  • Rua José Higino, 77, Madalena. Telefone: 3355-7350

Norte

  • Avenida Beberibe, 1020, Arruda. Telefone: 3223-4650

Sul

  • Avenida Senador Robert Kennedy, 350, Ipsep. Telefone: 3355-1250

Locais para instalação de barracas de fogos:

Regional Centro-Oeste

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Fraude no INSS: AGU calcula que pedidos de reembolso de aposentados já somam R$ 1 bi

Estadão

A Advocacia-Geral da União (AGU) calcula que os pedidos de reembolso de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que tiveram descontos indevidos já somam R$ 1 bilhão. Mais de 1,74 milhão de aposentados e pensionistas do INSS solicitaram reembolso de descontos não autorizados feitos por entidades associativas.

As associações terão um prazo de 15 dias úteis para comprovar o vínculo com o beneficiário, anexando ao sistema documentos, por exemplo, que atestem sua filiação, a autorização para o desconto e a identidade do segurado. Se ficar confirmado que não houve autorização formal, o beneficiário receberá o reembolso.

Caso a entidade responsável não devolva os valores no prazo, o governo avaliará o prejuízo causado, os recursos apreendidos e decidirá se será necessário recorrer ao Tesouro Nacional para garantir o ressarcimento aos beneficiários.

Se 100% das associações tivessem fraudado os descontos a beneficiários, o custo chegaria a cerca de R$ 5,9 bilhões, mas essa não é a expectativa do governo.

BMW apreendido com ‘Careca do INSS’ está em nome de esposa de ministro do TCU

Metrópoles

Com atuação criticada no escândalo do roubo a aposentados e pensionistas do INSS, o Tribunal de Contas da União (TCU) volta aos holofotes em mais uma polêmica sobre o assunto.

Um dos carros de luxo apreendidos na última terça-feira pela Polícia Federal e atribuídos ao lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, está no nome de Thallys Mendes dos Santos de Jesus, esposa do ministro do TCU, Jhonatan de Jesus.

Antes de ser alçado ao posto de ministro do TCU, Jhonatan de Jesus era deputado federal de Roraima e filiado ao Republicanos, mesmo partido de Hugo Motta (Rep-PB), presidente da Câmara que já deu sinais de que não vai criar a I para investigar a falcatrua.

Ao portal Metrópoles, o ministro disse que o carro foi comprado pelo pai de Thallys e que ele é dono de uma das maiores revendas de veículos de Roraima. O veículo teria sido vendido ao Careca do INSS.

“Nós entregamos o carro antes e foi pago antes de qualquer operação [da PF]. Não tinha nada que desabonasse, era um processo de venda normal.”, diz trecho da nota.

Outro personagem também tem ligações com o Republicanos de Hugo Motta. Trata-se de Jerônimo Arlindo, ex-dirigente da Conafer, uma confederação de “agricultores e empreendedores familiares”, conhecido como Junior do Peixe.

A Conafer teria fraudado documentos para meter a mão no bolso dos aposentados. Do faturamento de R$400 mil, registrado em 2019, saltou para R$202 milhões em 2023.

Junior do Peixe também manteve cargo estratégico do Ministério da Pesca do governo Dilma. O ministro à época era Eduardo Lopes, outro nome do Republicanos. Ao sair da Pasta, após o impeachment da presidente petista, Junior do Peixe ou uma temporada como secretário-executivo da Pesca na secretaria do então governador Ricardo Coutinho (PT), até garantir um cargo no gabinete de Motta, em 14 de outubro de 2020.

Fraude no INSS: mais de 1,7 milhão de aposentados solicitaram reembolso

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Agência Brasil

Mais de 1,74 milhão de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) solicitaram reembolso de descontos não autorizados feitos por entidades associativas, conforme balanço divulgado na terça-feira (20). Os dados foram contabilizados até as 17h.

De acordo com o INSS, 35.854 segurados informaram ter autorizado os descontos em seus benefícios. No total, 1.784.528 beneficiários realizaram consultas. A maioria (91,6%) consultou se houve ou não o desconto pelo aplicativo Meu INSS. Os demais segurados usaram a central telefônica 135.

São 41 entidades associativas contestadas em todos esses lançamentos, abrangendo todas que têm ou tinham algum credenciamento com o órgão para fazer o desconto.

Cerca de 9 milhões de segurados foram notificados sobre descontos por entidades e associações. Com a notificação, é possível saber o nome da entidade à qual o aposentado ou pensionista que teve desconto, por meio do serviço Consultar Descontos de Entidades Associativas, disponível no aplicativo.

O prazo para solicitar o reembolso é indeterminado.

Os pedidos de reembolso foram feitos após a Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU), que investigam um esquema de fraudes em mensalidades cobradas por sindicatos e associações e descontadas diretamente na folha de pagamento dos beneficiários do INSS sem autorização.

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Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite após identificar problemas sanitários

Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite após identificar problemas sanitários

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta terça-feira, a comercialização, distribuição e fabricação de duas marcas de azeite: Alonso e Quinta D’Oliveira. A decisão foi tomada após denúncia do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e publicada no Diário Oficial.

Segundo a Anvisa, os produtos das duas marcas têm origem desconhecida, não possuem licença sanitária nem registro no Ministério da Saúde.

A agência também apontou irregularidades na rotulagem dos azeites e problemas sanitários nas instalações das empresas.

A proibição acontece após uma ação do Mapa em outubro de 2024 constatar que as marcas não atendiam aos padrões de qualidade necessários.

Na ocasião, o ministério informou que os produtos das marcas apresentavam risco à saúde, fez apreensões e proibiu a venda de lotes dos azeites.

Ação pede derrubada de norma do INSS que exige ‘prova diabólica’ para reembolso

Estadão

Uma ação popular ajuizada na Justiça Federal em São Paulo pede liminarmente a suspensão dos efeitos da Instrução Normativa PRES/INSS 186/2025 que regulamenta a contestação e restituição de descontos indevidos nos benefícios previdenciários – esquema que pode ter levado a um prejuízo de R$ 6,3 bilhões a milhões de segurados da Previdência.

O Estadão diz que busca manifestação do INSS. E que o espaço está aberto.

A norma publicada no dia 12 de maio “impõe obstáculos aos aposentados vítimas de fraudes, ao inverter o ônus da prova e criar um sistema que favorece a impunidade”, sustentam os advogados Erik Navarro Wolkart e Geovani dos Santos da Silva, que subscrevem a inicial, distribuída para a 11ª Vara da Justiça Federal em São Paulo.

Eles criticam a “inversão indevida do ônus da prova” e consideram que “exigir que o idoso, com todas as dificuldades (econômicas, digitais, cognitivas), e os canais, identifique o desconto como indevido e manifeste sua não autorização, configura uma inversão inadequada do ônus da prova”.

“Em um cenário onde a vasta maioria dos descontos é apontada como não autorizada, a presunção de legalidade deveria recair sobre a ausência de desconto, e caberia às associações e sindicatos comprovarem a regularidade da cobrança”, sugerem. “A exigência de que o idoso ‘prove’ que não autorizou o desconto se torna uma prova diabólica, quase impossível de ser produzida em muitos casos”.

O texto argumenta, ainda. “Como o idoso, muitas vezes com memória falha ou sem o a registros antigos, comprovará uma não autorização ocorrida há meses ou anos? A ausência de uma manifestação de não autorização, diante das barreiras de o e informação, não pode ser interpretada como concordância tácita ou prova de legalidade”.

“A medida fragiliza ainda mais a posição de aposentados e pensionistas ao exigir que provem que não autorizaram os descontos, mesmo diante de evidências de irregularidade”, sustentam os autores da ação popular.

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Disputa bilionária mobiliza parentes de ministros do STF nas defesas

A imagem mostra três homens em trajes formais conversando em um evento. O homem à esquerda usa um terno cinza e óculos, o do meio está com um terno escuro e segura um objeto nas mãos, enquanto o da direita veste um terno escuro com uma gravata verde. Ao fundo, é possível ver outras pessoas sentadas em cadeiras, sugerindo que se trata de uma cerimônia ou evento oficial.

Folha de S.Paulo

Uma disputa bilionária em diferentes tribunais entre gestores financeiros e Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis, das cervejas Itaipava e Petra, mobilizou nos últimos anos pelo menos dez familiares de membros da cúpula do Judiciário brasileiro que atuam como advogados nas causas.

Entre os que defendem ou defenderam algum dos lados do litígio estão parentes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Kassio Nunes Marques.

Também participa do processo um filho do ministro Luis Felipe Salomão, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os familiares dos ministros atuam ou atuaram como advogados de um dos lados de processos que tramitam no STJ, na Justiça do Paraná e na Justiça Federal em Brasília. A causa tem possibilidade de chegar ao Supremo.

Caso isso aconteça, pode causar uma enxurrada de impedimentos de ministros nas ações. O motivo é que, segundo a legislação, um magistrado não pode julgar uma causa na qual seu cônjuge ou parente tenha atuado.

Walter Faria e os empresários Renato Mazzucchelli e Ruy del Gaiso brigam desde 2019 pelo controle da Imcopa, empresa paranaense de produção de derivados de soja que está em recuperação judicial desde 2013. Os créditos da recuperação foram estimados em mais de R$ 3,3 bilhões.

O primeiro acusa os demais de terem dado “um golpe” durante sua prisão na Operação Lava Jato, em 2019. Ele foi investigado sob suspeita de manter uma estrutura de pagamento de propinas e de agir em conluio com a Odebrecht. Em 2022, Gilmar Mendes anulou decisões tomadas em instâncias inferiores sobre o caso e determinou o arquivamento de ações penais.

Faria diz que tinha um acordo com Mazzucchelli, Gaiso e Naede de Almeida, seu ex-braço direito, de que eles investiriam recursos seus na Imcopa, para que ele não aparecesse publicamente como interessado. Segundo Faria, o combinado era o de que ele se tornaria o dono dos créditos da Imcopa, mas ou a ser impedido de exercer esse direito por meio de uma suposta alteração fraudulenta em contrato.

Os outros negam qualquer manobra e afirmam que Faria é quem tenta modificar termos acordados previamente. Mazzucchelli e Gaiso dizem que Faria concordou que a operação seria encabeçada por eles e abriu mão, em carta, de resgatar seu investimento antes do vencimento, estipulado para 2025.

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Sindicato de irmão de Lula suspende parte dos serviços a aposentados; entidades falam em demissões

A imagem mostra a fachada de um prédio onde está localizado um escritório da Previdência Social. O letreiro azul com o nome 'PREVIDÊNCIA SOCIAL' é visível, e há grades de proteção na entrada. O prédio tem uma estrutura de concreto e janelas em sua parte superior.

Folha de S.Paulo

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), que tem como vice-presidente o irmão do presidente Lula (PT), José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, anunciou a suspensão de serviços como auxílio funeral, gratuidade emergencial de medicamentos e sorteios de prêmios mensais a seus associados a partir do dia 6 de junho.

A entidade é uma das investigadas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) na operação Sem Desconto, que apura débitos indevidos de associações e sindicatos em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Após o escândalo das denúncias de fraudes, o INSS suspendeu todos os Acordos de Associação Técnica (ACTs) com associações e sindicatos, parou de descontar as mensalidades e de rear valores a todas as entidades, inclusive as que não são citadas na investigação da Polícia Federal.

O Sindnapi afirma que, apesar das dificuldades, está mantendo seu atual quadro de funcionários e, neste momento, não há previsão de demissões. A associação ainda mantém o funcionamento do atendimento jurídico, de suas colônias de férias e diferentes cursos, como de smartphone, violão, inglês e outros.

Outros sindicatos e associações também relatam dificuldade em manter seus serviços após a suspensão das mensalidades, inclusive os que não estão entre os investigados.

O presidente da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionista e Idosos (Cobap), Warley Martins Gonçalles, por exemplo, diz que 80% das federações ligadas à confederação estão fechando e há expectativa de demissão de até 6.000 funcionários. Ele diz que maior parte dos serviços deixaram de ser oferecidos, sem previsão para o seu retorno.

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Gilmar Mendes dá prazo para PGR e AGU se manifestarem sobre afastamento de Ednaldo Rodrigues da CBF

Ednaldo Rodrigues é afastado da presidência da CBF

O ministro Gilmar Mendes, do STF, não suspendeu a decisão do TJRJ que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. Mendes deu cinco dias para que a PGR, AGU e o PCdoB se manifestem sobre o caso. Ednaldo busca suspender o afastamento para evitar nova eleição antes do julgamento do STF sobre a legalidade de acordos entre o MP e entidades esportivas, previsto para 28 de maio.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não acatou os pedidos para suspender a decisão do TJRJ que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF.

Em decisão proferida no último domingo, Mendes estabeleceu prazo de cinco dias para que a Procuradoria Geral da República e a Advocacia Geral da União se manifestem sobre o afastamento de Ednaldo.

A decisão também determina que o PCdoB, autor da ação, se pronuncie dentro do mesmo prazo.

Nos recursos, Ednaldo pede a suspensão da decisão proferida pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que determinou o afastamento do presidente.

A ideia é impedir a realização de nova eleição, já convocada pelo atual interventor Fernando Sarney para o dia 25 de maio.

O argumento é que o STF marcou para o dia 28 de maio o julgamento definitivo sobre a legalidade de acordos firmados entre o Ministério Público e entidades esportivas, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7580, que trata da constitucionalidade de dispositivos da Lei Geral do Esporte.

Pernambuco sofre 4 abalos sísmicos em menos de 15 dias

Pernambuco registrou, em menos de 15 dias, cerca de quatro abalos sísmicos, sendo o último ocorrido na última sexta-feira (16), no município de Caruaru.

Segundo André Tavares, engenheiro eletricista do Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, esses fenômenos ocorrem pela presença de falhas geológicas que estão sendo ativadas ou movimentadas na região, o que pode ter ocasionado os tremores de terra.

Mesmo que o último tremor registrado em Caruaru tenha mostrado uma gravidade relativamente baixa de 1.9mR, o especialista aponta um possível risco para novos abalos sísmicos e com proporções maiores. “Sabe-se que regiões próximas a falhas são mais suscetíveis a terem a ocorrência de tremores. Então pode sim ocorrer um de magnitude maior ou nunca mais ocorrer tremor, não se pode afirmar nada com certeza”, explicou.

“Os tremores de terra, ao contrário de chuvas e alguns outros fenômenos, não podem ser previstos, nem quando, nem onde e nem sua magnitude”, acrescenta André Tavares.

Esse é o segundo fenômeno sísmico que ocorre em Caruaru em intervalo de 14 dias. O primeiro foi registrado em 6 de maio, com magnitude de 2.0mR.

Outros dois abalos que aconteceram em Pernambuco foram nas cidades de Paudalho no dia 6 de maio, com magnitude 2.1mR, e em São Joaquim do Monte, em 8 de maio, e 2.1mR de intensidade.

Abalos Sísmicos são fenômenos naturais da propagação de ondas mecânicas originadas no interior da Terra em regiões de fraturas ou falhas ou na borda das placas tectônicas.

O Engenheiro ainda destaca que, no Brasil, os abalos são decorrentes de reativação ou movimentação de falhas já existentes. “Nessas falhas há muita pressão ou energia acumulada, quando essas falhas não conseguem reter mais essa energia, há um deslocamento e/ou crescimento da falha e consequente liberação de energia sob forma de ondas mecânicas que ao chegarem na superfície, geram os tremores de terra”.

Mais de 150 mil eleitores de Pernambuco tem até esta segunda-feira para regularizar título de eleitor

Termina hoje o prazo para regularizar o título de eleitor e evitar o cancelamento do documento. Em todo o país, mais de cinco milhões de eleitores correm o risco de perder o título porque não votaram em três eleições seguidas.

Em Pernambuco, dados do Portal de Estatística do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que mais de 150 mil eleitoras e eleitores do estado são considerados faltosos com a justiça e precisam correr para acertar suas contas.

Eleitoras e eleitores faltosos são aqueles que não votaram, não justificaram e não pagaram a multa relativa às ausências nos três últimos pleitos seguidos, regulares ou suplementares, sendo cada turno considerado uma eleição.

Regularização

Para saber se há registro de ausência, o eleitor pode ir a um cartório eleitoral ou ar o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou do Tribunal Regional Eleitoral da sua região. Na página inicial, é só clicar em “serviços eleitorais”, depois “autoatendimento eleitoral” e, na sequência, selecionar a opção “débito eleitoral”.

Se houver falta, o sistema vai indicar em quais eleições não houve justificativa. Ao saber da falta, o eleitor pode resolver sua pendência de forma presencial ou online. No Recife, duas unidades realizam atendimento presencial ao público: a Central de Atendimento na Praça das Cinco Pontas, no Bairro de São José, e o Expresso Cidadão, localizado no Shopping RioMar.

No formato virtual, é possível que a regularização seja feita por meio do site do TSE ou do aplicativo e-Título.

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INSS: entidade investigada deu golpe até nos próprios funcionários

Fachada da Conafer, associação investigada por envolvimento no esquema de descontos do INSS, no Setor Comercial Sul - Metrópoles

Metrópoles

Denúncias exclusivas enviadas à coluna revelam novas facetas da teia de irregularidades envolvendo a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares (Conafer), apontada como uma das principais entidades ligadas à farra do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – escândalo revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Funcionários da entidade, que protagoniza o início das fraudes, denunciam pressão psicológica, atraso nos salários e desvios de função.

O denunciante, que preferiu manter sua identidade em sigilo, contou, em entrevista, que as irregularidades relacionadas aos funcionários não começaram agora. O estopim, no entanto, teria ocorrido em 8 de janeiro deste ano, quando a associação emitiu um comunicado anunciando que, a partir daquela data, todos os colaboradores ariam a ser filiados à entidade, tendo o aos benefícios, projetos e ações disponibilizados.

Inicialmente, a notícia pareceu positiva aos olhos dos trabalhadores. Contudo, o mesmo documento informava que, para ter o às supostas regalias, os funcionários teriam de desembolsar, mensalmente, 2,8% do salário mínimo vigente – o que, naquele mês, equivalia a cerca de R$ 39,54.

Segundo a Conafer, a finalidade da contribuição seria “reforçar o financiamento de projetos, campanhas e doações que beneficiam diretamente agricultores familiares e empreendedores rurais em todo o país”.

Revoltado, o denunciante relatou que mesmo aqueles que se posicionaram contra a inscrição no cadastro de associados tiveram os valores descontados nos contracheques de seus salários.

No documento que anunciou a filiação coletiva, consta a do presidente da entidade, Carlos Roberto Ferreira Lopes. Inconformados com a impossibilidade de impedir os descontos, alguns trabalhadores se uniram para denunciar o caso, anonimamente, ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

Após isso, os abatimentos teriam sido suspensos. “Houve a denúncia e, logo após, eles disseram que fariam de outra forma. Porém, o que foi descontado [referente ao mês de janeiro] nunca foi ressarcido. Eles também não deram comprovante de que houve desconto – apenas depositaram o salário com o valor da mensalidade já abatido”.

Meta de filiação

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Bolsa Família: pagamentos de maio começam nesta segunda-feira; veja calendário

Os beneficiários do programa Bolsa Família começam a receber nesta segunda-feira (19), as parcelas referentes ao mês de maio.

O pagamento do Bolsa Família será feito de forma escalonada, conforme o Número de Inscrição Social (NIS) de cada beneficiário. Neste primeiro dia, recebem as famílias com NIS final 1.

Vale destacar que esse será o último mês de pagamento do Benefício Extraordinário de Transição (BET) para 166 mil famílias.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em abril mais de 20,48 milhões de famílias foram contempladas. O número referente a maio será divulgado ainda nesta segunda-feira, 19.

Calendário do Bolsa Família em maio

O cronograma de pagamentos segue a ordem do último dígito do NIS. Os depósitos ocorrem em dias úteis, com o calendário se encerrando em 30 de maio, para os beneficiários com NIS terminado em 0:

  • Dia 19: NIS final 1
  • Dia 20: NIS final 2
  • Dia 21: NIS final 3
  • Dia 22: NIS final 4
  • Dia 23: NIS final 5
  • Dia 26: NIS final 6
  • Dia 27: NIS final 7
  • Dia 28: NIS final 8
  • Dia 29: NIS final 9
  • Dia 30: NIS final 10

Para ter direito ao benefício, a principal regra é que a renda por pessoa da família não ultrae R$ 218 mensais. Por exemplo: se uma família tem sete pessoas e apenas um integrante recebe um salário mínimo (R$ 1.518), a renda per capita será de R$ 216,85 — o que garante o direito ao benefício.

O programa também exige o cadastro atualizado no Cadastro Único (CadÚnico), feito nos postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS. É necessário apresentar F ou título de eleitor.

Valor do benefício e adicionais

O valor mínimo pago pelo Bolsa Família é de R$ 600 por família, podendo ser acrescido de benefícios extras:

  • R$ 150 por criança de até 6 anos
  • R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos
  • R$ 50 por bebê de até seis meses, por meio do Benefício Variável Familiar Nutriz

Os pagamentos podem ser realizados pelo aplicativo Caixa Tem ou sacados diretamente nos caixas eletrônicos e agências da Caixa Econômica Federal.

Comando Vermelho ordenou trégua em crimes durante G20 no Rio, aponta PF

O Globo

A cúpula do Comando Vermelho (CV) determinou uma trégua de sete dias sem guerras e roubos no Rio de Janeiro durante a reunião do G20, em fevereiro de 2024. A ordem foi descoberta pela Polícia Federal em mensagens interceptadas com autorização da Justiça. O comunicado partiu de Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho, preso em Bangu 3 e integrante do Conselho Permanente da facção.

No “salve” (mensagem interna da facção) obtido pelo “O Globo”, de onde são as informações, Naldinho informou que a trégua teria sido solicitada por “um representante das autoridades no Rio”, cuja identidade não foi descoberta pela PF. A mensagem foi enviada em 22 de fevereiro, mesmo dia da reunião dos ministros das Relações Exteriores do G20 na Marina da Glória. “Todos estamos de acordo em segurar esses sete dias até porque se veio no diálogo, eles demonstraram um respeito por nós”, escreveu o traficante.

Condenado a mais de 50 anos por tráfico e homicídio, Naldinho atua como porta-voz do CV e é apontado como um dos articuladores da comunicação entre presos e criminosos nas ruas. Em outras mensagens, ele aparece resolvendo disputas sobre bocas de fumo, organizando rifas com fuzis como prêmio e anunciando uma inédita aliança com a facção rival Amigos dos Amigos (ADA).

Segundo relatório da PF, a trégua foi reforçada em novos comunicados nos dias seguintes. Em 6 de março, Naldinho alertou os aliados: “Os roubos de carros e motos ainda continuam proibidos pela facção. Não vamos aturar mais desculpas”. Em outro trecho, relatou um acordo para dividir o comando de uma nova boca de fumo entre três traficantes, após “votação democrática” do conselho da facção.

Em paralelo, mensagens de 25 de fevereiro e 4 de março revelaram a formalização da aliança entre CV e ADA. O “salve” estabeleceu e livre para moradores em territórios das duas facções, vedou migrações entre grupos e pediu o fim de provocações, encerrando uma rivalidade de mais de duas décadas.

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Setor de combustíveis estima que pelo menos 941 postos estejam sob domínio de facções

R7.com

O setor de combustível tem pelo menos 941 postos de gasolina sob algum domínio de facções criminosas. De acordo com dados obtidos pelo R7.com, São Paulo é o estado mais crítico, com 290 postos influenciados ou dirigidos pelo crime organizado; a unidade federativa é seguida por Goiás (163), Rio de Janeiro (146) e Bahia (103).

Os dados são de levantamento feito pelo setor e compartilhado com a reportagem. Para mapear os postos, a pesquisa considerou diversos fatores, como relação de agentes com participações societárias, uso de laranjas e relações entre postos e redes. Hoje, o Brasil tem cerca de 42 mil postos de combustível.

A análise revela que os dirigentes e responsáveis por esses postos de gasolina estariam envolvidos em lavagem de dinheiro e envolvimento em operações policiais, além de muitos terem histórico prisional.

O especialista em segurança pública Welliton Caixeta Maciel explica que a infiltração do crime organizado no setor não é algo novo. “Remonta ao final dos anos 1990. O que observamos é uma adaptação da criminalidade às oportunidades que parecem mais propícias para expansão do domínio e fortalecimento das facções criminosas, como PCC, Comando Vermelho e Família do Norte”, diz.

Para Maciel, a “escolha do setor de combustíveis por essas facções tem relação a precariedade da fiscalização e com a potencialidade da ampliação da ramificação do crime organizado e sua interiorização pelo país por meio dos postos de combustíveis, além, é claro, do fornecimento de estrutura para lavagem de dinheiro e outros crimes, cooptação de membros e outros fatores”.

Ele lembra que o desbaratamento de esquemas em fraude em licitações e contratos públicos por facções da região Sudeste, fez com que elas buscassem mais domínios.

“O que observamos, portanto, é uma expansão mais infiltrada do crime organizado em setores de interesse do Estado, nessa longa disputa por território e poder, com uma certa conivência disfarçada de atores do crime e do próprio Estado. A situação é gravíssima, pois o fortalecimento dessas facções tem reflexos sérios dentro e fora do sistema prisional, na economia local onde esses postos de combustíveis estão localizados e em toda a sociedade brasileira”, observa.

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