Em 2023, Pernambuco fechou todos os lixões a céu aberto no Estado, a partir de uma força tarefa coletiva envolvendo Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas-PE), Agência Estadual de Meio Ambiente (RH), Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), Ministério Público (MPPE) e prefeituras.
Apesar do feito histórico e inédito para as regiões Norte e Nordeste, somente 15 dos 184 municípios pernambucanos possuem serviço de coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos, segundo dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa), o que representa 8% do total.
O baixo índice contraria as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e se mostra um grande desafio para as gestões públicas. Além dos riscos ambientais e legais, a ausência de coleta seletiva estruturada representa uma oportunidade perdida: de geração de emprego para catadores a o a recursos por meio da logística reversa.
Diante disso, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas-PE) lançou o projeto Recicla+Pernambuco em parceria com o Instituto Recicleiros, organização sem fins lucrativos com quase 20 anos de experiência no assunto.
O objetivo é apoiar o desenvolvimento de políticas públicas que fomentem o aumento dos índices de reciclagem e a inclusão socioprodutiva de catadores. O processo envolve a qualificação gratuita de gestores públicos por meio de uma plataforma online – Academia Recicleiros do Gestor Público –, além da realização de oficinas presenciais de qualificação em quatro regiões do Estado.
Oficinas de Qualificação começam neste mês de maio