Com saída de Marília do partido, por lógica, Teresa Leitão deveria ser a escolha do PT para o Senado

Se a lógica prevalecer, algo que no PT é raro, o movimento de Marília Arraes, saindo do partido, pode facilitar a escolha do candidato ao Senado na chapa da Frente Popular. Precisa ser a deputada estadual Teresa Leitão (PT).

A escolha de Danilo Cabral (PSB) para disputar o governo tendo uma chapa adversária provavelmente com duas ou até três mulheres (Raquel Lyra, Priscila Krause e Marília Arraes) aumenta a necessidade de ter, pelo menos, duas mulheres no palanque.

Há grande especulação sobre a secretária de Turismo do Recife, Cacau de Paula (PSD), filha do deputado federal André de Paula (PSD) para a vaga de vice.

A outra vaga, do Senado, está separada para o PT, que não consegue decidir quem indica. Além de Teresa, estão na lista o deputado federal Carlos Veras e o ex-prefeito de Petrolina Odacy Amorim.

Talvez, Marília acabe ajudando a resolver. Teresa é o único nome feminino no PT com alguma densidade pra enfrentar uma campanha ao Senado e, talvez, seja a única possibilidade de segurar boa parte da militância do partido que seguiria Marília nessa transferência para a oposição.

Mas, nunca é demais repetir: é a lógica. E o PT não é dado à lógica.