Blog Dantas Barreto
O médico veterinário Moshe Dayan Fernandes de Carvalho, de 57 anos, teve a indicação para presidente da Adagro avalizada por unanimidade pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco, nesta quarta-feira (21). Ele foi ouvido pelos integrantes do colegiado e a sua experiência no setor da agropecuária foi aprovada. Moshe é assessor parlamentar da deputada estadual Débora Almeida (PSDB) e foi escolhido pela governadora Raquel Lyra (PSD) para presidir a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco.
O relator, Deputado Luciano Duque (SD), ressaltou a decisão acertada de Raquel Lyra em escolher Moshe para a Adagro. Assim como outros deputados presentes, Duque ressaltou a necessidade de o novo presidente modernizar a Adagro, ter sensibilidade e compreensão para que o Estado seja parceiro dos produtores.
O deputado Antônio Moraes (PP) considerou Moshe Dayan habilidoso e que tem tudo para realizar um grande trabalho, mas também sugeriu uma atenção a quem produz e precisa formalizar os negócios. Nino de Enoque (PL) apontou a dificuldade de se conseguir um documento na Adagro, mas acredita que, por atuar no setor, terá como reduzir a burocracia. Já Waldemar Borges (PSB) alertou que Moshe terá o desafio de superar a falta de estrutura da Agência.
“Eu tenho a humildade de dizer que vou procurar todos os setores do qual a Adagro fiscaliza e regulamenta. Os setores são parceiros, os setores são muito importantes. É preciso uma gestão animada e moderna para que o Estado possa responder ao tamanho da nossa agropecuária”, garantiu Moshe Dayan.
A sabatina e a votação no plenário, foram realizadas porque o presidente do Legislativo, Álvaro Porto (PSDB), recorreu a um dispositivo do Regimento Interno. Desde a semana ada, a Ordem do Dia está trancada e nenhum projeto pode ser pautado no plenário. Débora Almeida propôs o trancamento para que seja marcada a sabatina com o do Distrito de Fernando de Noronha e também seja apreciado o pedido de empréstimo de R$ 1,5 bilhão.
A ouvida de Moshe foi marcada após solicitação da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), devido à crise da gripe aviária. Álvaro Porto entendeu a gravidade da situação e determinou que o presidente da CCLJ, Alberto Feitosa (PL), marcasse a sabatina.