Como obter a licença de Piloto Privado de Avião

PPAV – Regulamento de Tráfego Aéreo – Unidade 34

Por Cmte Hiltinho (*)

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23 – CONTROLE DE AERÓDROMO (TWR)

23.11 – Controle de Aeronaves no Circuito de Tráfego e na Área de Pouso – as aeronaves, quando operando no circuito de tráfego e na área de pouso, serão controladas para se proporcionar as separações mínimas, com exceção das aeronaves:

a) em operação militar;

b) voando em formação;

c) operando em pistas paralelas ou diferentes áreas de pouso.

Será dada, juntamente com a autorização para entrar no circuito de tráfego, a informação da pista em uso para que o piloto possa planejar corretamente sua entrada no tráfego.

A aeronave em voo VFR (Regras de Voo Visual), equipada com rádio e que não tenha obtido contato rádio com APP (Controle de Aproximação), na entrada da TMA (Área de Controle Terminal), deverá estabelecer contato rádio com a TWR (Torre de Controle de Aeródromo), pelo menos a 5 (cinco) minutos de voo do aeródromo. A aeronave sem rádio, receberá a sinalização luminosa no circuito de tráfego.

Uma autorização especial para o uso da área de manobras, poderá ser dada à(s) aeronave(s):

a) em emergência (falha do motor, escassez de combustível etc.);

b) que transportem enfermos ou feridos graves, que necessitem de atendimento médico urgente.

23.12 – Informação Sobre o Trem de Pouso – as aeronaves deverão reportar à TWR a situação do trem de pouso (baixado e travado), quando se encontrarem na perna base do circuito de tráfego.

23.13 – Esteira de Turbulência – é o fenômeno resultante da agem da aeronave através da atmosfera, caracterizado pela ocorrência de vórtices contra rotativos gerados nas pontas das asas. Os vórtices de aeronaves de maior porte representam perigo para a segurança da operação de aeronaves de menor porte. Os efeitos básicos da esteira de turbulência são:

a) balanço violento com risco iminente de acidente;

b) perda de altura ou velocidade ascensional;

c) esforços violentos de estrutura.

Nota: o perigo maior é o balanço violento ocasionado na aeronave que entra na esteira de turbulência, até o ponto que pode exceder sua capacidade de comando para resistir a esse efeito.

(*) Hilton Batista de Oliveira (Hiltinho) é Engenheiro Civil, aposentado do Banco do Brasil e Piloto Privado de Avião. Escreve suas crônicas todas as segundas-feiras para o Blog PE Notícias.