Com dois anos e quase cinco meses de mandato, Lula vai finalmente colocar os pés em Rondônia. O estado da na região amazônica fazia parte de uma lista de três unidades da federação que jamais receberam a visita do petista no atual mandato. Além de Rondônia, Lula ainda não foi ao Tocantins e ao Acre.
A agenda desta semana, segundo o Planalto, será para Lula “fazer entregas” da atual gestão. Depois de ar por Porto Velho, na quinta-feira, o petista deve ir a Parauapebas, no Pará, no dia seguinte.
Diante das pesquisas que mostram o crescimento de sua impopularidade, Lula ampliou o número de viagens nacionais para “estar na rua” comunicando as ações do governo.
Ele acredita que a insatisfação popular com sua gestão decorre, entre outros fatores, da falta de informação dos eleitores sobre as ações do governo.
O diagnóstico, em parte, procede, mas esconde problemas crônicos de Lula, como o descontrole nos gastos da istração federal que fazem a inflação avançar e acabam punindo os brasileiros que menos ganham com a escalada dos preços no supermercado.
Lula tem dito que a “supersafra” do agronegócio, prevista para este ano, poderá baixar os preços, mas essa é uma previsão que deve levar algum tempo para ocorrer.
Sem grandes feitos a anunciar e com o tempo jogando contra um eventual projeto de reeleição, Lula vai usar os eventos com plateia selecionada e políticos locais para tentar convencer os eleitores de que seu trabalho é melhor do que a vida real sugere todos os dias ao contribuinte.