O secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, Diogo Bezerra, reforçou que as obras de duplicação da BR-232 só devem começar em 2026 e revelou que elas podem durar pelo menos dois anos. Contudo, ele afirmou que o prazo concreto para liberação do novo trecho duplicado só será conhecido a partir da conclusão dos projetos, que têm até 10 meses para ficarem prontos. As declarações de Diogo Bezerra foram dadas nesta terça-feira (26).
No último sábado, o governo de Pernambuco publicou dois editais de licitação para elaboração do projeto de duplicação de um novo trecho da rodovia. A reforma acontecerá de São Caetano, no Agreste, até Serra Talhada, no Sertão. Somados, os dois estudos terão valor total de R$ 37,2 milhões.
No anúncio da publicação dos editais, o governo do estado afirmou que a previsão é de que somente a elaboração dos projetos leve 10 meses para ficar pronta. A partir daí, serão abertas as licitações para a obra e, somente depois disso, os trabalhadores começarão a duplicar a pista.
“No projeto é que é definido o prazo de quanto tempo a obra será executada. No próximo ano, a gente vai ter o prazo exato para comunicar à população. O prazo [de conclusão], não de todo o trecho, mas do início da obra, ou de início de um dos dois trechos, a gente tem dois anos para finalizar. Mas o prazo exato a gente só sabe depois de o projeto estar finalizado”, disse Diogo Bezerra.
Segundo o secretário, a governadora Raquel Lyra vai colocar a obra de duplicação como prioridade diante dos recursos que Pernambuco está captando junto ao Governo Federal. A obra está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento, o Novo PAC.
“É um pedido da governadora Raquel Lyra para que a gente possa fazer o mais rápido possível o projeto, para que possa também buscar recursos para fazer a licitação da obra”, explicou o secretário.
“O estado decidiu, para agilizar o processo, em comum acordo com o Ministério do Transporte, iniciar com recurso próprio para que fosse mais rápido a entrega do projeto. Então a gente tá antecipando de todas as formas possíveis para que a gente possa ter a obra”, acrescentou.