O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) decidiu promover paralisações parciais em 13 e 15 de junho. A medida é, segundo o órgão, uma resposta à “desfaçatez” com que o governo tem tratado a categoria. As críticas vão diretamente à ministra da Inovação e Gestão Esther Dweck.
O sindicato diz que o ministério alega não saber do teor das reivindicações dos funcionários, entregues há 6 meses, e a ministra não estaria participando das reuniões de técnicos com a categoria.
No comunicado, o sindicato cita que “caso a agenda da categoria continue a ser ignorada pela Ministra Esther Dweck, o próximo o será a aprovação da Operação Padrão com impactos ainda mais fortes sobre os serviços do BC”.
Eis a íntegra da nota.
Os funcionários do BC fizeram greve de 1º de abril até 5 de julho de 2022. Eles cobravam reajuste salarial corrigido pela inflação dos últimos anos.
À época, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) descartou o reajuste para os servidores federais naquele ano por causa de restrições orçamentárias.
O movimento atrasou a divulgação de diversos índices econômicos e financeiros, como o saldo da Caderneta de Poupança, o fluxo cambial, as estatísticas de crédito, o saldo das contas externas, o resultado primário do setor público consolidado e as estimativas do mercado no Boletim Focus.