Após meses tentando atracar no Porto de Suape e sem sucesso, o navio porta-aviões São Paulo segue sem um destino. O Governo de Pernambuco informou que “não há justificativas técnicas nem viabilidade portuária ou ambiental” para que a atracação seja permitida.
O porta-aviões São Paulo pertencia à Marinha e foi vendido para a empresa turca NSN Law Firm. A empresa pretendia levar o navio para a Turquia, mas não foi autorizado a entrada no país por haver a substância amianto em seu casco o que pode causar risco ambiental. Ao ser rebocado novamente ao Brasil, o navio tentou atracar no Porto de Suape e foi barrado pelo governo de Pernambuco. Foi determinado uma multa diária de R$ 100 mil ao governo federal e a empresa portadora do navio caso a decisão do governo estadual seja descumprida.
No Brasil, a empresa representante, MSK Maritime Services & Tranding, informou que caso as autoridades não providenciarem ações para que possa receber o porta-aviões, a empresa turca irá renunciar a propriedade do navio e o abandonará em alto mar. A MSK Maritime Services & Tranding também afirmou que as autoridades brasileiras não estão se empenhando para encontrar uma solução para o caso.