Governo encomenda campanha de R$ 50 milhões para tentar virar o jogo do Pix

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O Globo

O governo tem pressa de tentar diminuir a derrota acachapante da semana ada na crise do Pix: hoje, as quatro agências de propaganda que tem contrato com a Secom apresentam no Palácio do Planalto suas ideias para uma campanha institucional que o governo que botar no ar o mais rápido possível nas rádios, TVs e redes digitais. A encomenda foi feita na última sexta-feira, às 18h30.

O briefing para Calia, Nacional, Propeg e Nova é: comunicar à população que não haverá mudança no PIX, esclarecer as regras que constam da MP editada na quinta-feira ada, e combater os efeitos das fake news que circularam sobre o assunto. Em resumo, uma campanha para tentar tranquilizar o brasileiro quanto à segurança e a imutabilidade do PIX.

O governo não vai economizar para tentar virar o jogo. O orçamento para essa campanha é de R$V 50 milhões.

Na semana ada, a Secom decidiu não vai usar alguma peça da campanha para as mídias digitais encomendada na segunda-feira às suas agências contratadas para tentar conter a crise do PIX. O pedido havia sido feito à Calia, Nova, Nacional e Propeg com prazo de urgência máxima para a entrega: o dia seguinte. Duas peças digitais feitas pela Calia foram escolhidas. Falavam que o PIX não seria taxado. Usavam uma manicure e um vendedor de sorvetes para transmitir essa informação. Mas o governo cancelou tudo. Motivo: a encomenda foi apenas em relação à chuva de fake news sobre a suposta taxação do PIX e esse acabou não sendo mais o único motivo da confusão. No meio do imbróglio apareceu as desconfianças em relação à medida de fiscalização da Receita Federal, o vídeo de Nikolas Ferreira e o recuo do governo.

Por causa disso, a Secom fez essa nova encomenda às agências.