Greve de motoristas: poucos ônibus e muita gente nos pontos; universidades alteram atividades

Poucos ônibus nas ruas e pontos cheios. Este é o cenário da manhã desta segunda-feira (12), primeiro dia da greve dos motoristas de coletivos no Grande Recife. Por causa da paralisação, as Universidades Federal (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) recomendaram que professores não realizem atividades presenciais nos cursos de graduação.

O Colégio de Aplicação da UFPE suspendeu as aulas. A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) não terá aulas no turno desta manhã. Nas ruas das Zona Sul e do Centro do Recife, havia poucos ônibus rodando.

As paradas de Boa Viagem e da entrada de Brasília Teimosa estavam bem cheias por volta das 6h30. Em Olinda e Paulista, os ageiros penaram para pegar condução na PE-15, um dos principais corredores de transporte da área.

No Terminal Integrado de Joana Bezerra, o tempo de espera era de mais de uma hora. Em Igarassu, além da greve, os usuários tiveram que encarar as obras de infraestrutura, que fecharam a unidade.

Os motoristas não aceitaram o índice de reajuste salarial oferecido pela Urbana-PE, o sindicato patronal, e deflagraram a greve no dia 7 de agosto. O Grande Recife Consórcio pediu a colocação de uma frota mínima durante a paralisação, nos horários de pico, mas a categoria negou.