A vitória, 22 anos depois da última conquista, veio com uma divertida fábula sobre Lampião, o Rei do Cangaço. Leandro Vieira, que conquistou seu terceiro campeonato no Grupo Especial, retratou a vida e a morte do jagunço, barrado no inferno e no céu, à luz da cultura do cordel e num Nordeste multicolorido.
“Feliz demais! Dedico esse título ao meu pai que faleceu [Luizinho Drummond]. Ele foi quem fez a Imperatriz. Eu tenho certeza de que o céu está em festa, tenho certeza de que o Complexo do Alemão está em festa. É para vocês, Complexo!”, vibrou Cátia Drummond, presidente da Verde e Branca.
Ela ainda prometeu “15 mil latas de cerveja” para a comunidade, na quadra.
Expedida Ferreira Nunes, de 90 anos, filha de Lampião, se emocionou com a vitória. “Foi muito emocionante. Eu não vim para perder. Essa é uma homenagem ao Nordeste”, disse.
Classificação final
- Imperatriz Leopoldinense: 269,8
- Unidos do Viradouro: 269,7
- Unidos de Vila Isabel: 269,3
- Beija-Flor de Nilópolis: 269,2
- Estação Primeira de Mangueira: 269,1
- Acadêmicos do Grande Rio: 268,6
- Acadêmicos do Salgueiro: 268,5
- Paraíso do Tuiuti: 268,3
- Unidos da Tijuca: 268,2
- Portela: 267,7
- Mocidade Independente de Padre Miguel: 266,6
- Império Serrano: 265,6
A Imperatriz liderou a apuração de ponta a ponta e, de Evolução em diante, ficou isolada na primeira colocação. A escola só perdeu dois décimos entre as notas válidas: um em Comissão de Frente e um em Evolução.
Nas últimas notas, um susto: a distância de três décimos para a Viradouro caiu para um. Se Ramos tivesse levado três 9,9, o título iria para Niterói.