Lula terá encontro com três líderes chineses e dois sul-americanos nesta terça-feira

A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (13) inclui encontros com ao menos cinco autoridades, sendo três líderes chineses e dois presidentes sul-americanos. Todos de esquerda.

Serão elas:

  • presidente da China, Xi Jinping;
  • primeiro-ministro da China, Li Qiang;
  • presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional da China – o equivalente a presidente do Congresso chinês , Zhao Leji;
  • presidente da Colômbia, Gustavo Petro;
  • presidente do Chile, Gabriel Boric.

Em seu 2º dia de compromissos oficiais em Pequim, Lula também participará de duas cerimônias junto ao governo chinês: o Fórum Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (China-Celac) e um encontro bilateral com a China no Grande Palácio do Povo.

Depois do encontro bilateral, Lula encerrará sua visita à China com um jantar na residência oficial de Xi Jinping. Além dos presidentes, participarão do jantar as primeiras-damas e mais três convidados de cada país.

Fórum China-Celac

Esse será o 4º fórum entre a China e os países sul-americanos e caribenhos e também marca os 10 anos desde a realização da 1ª edição.

Além do aniversário de uma década do fórum, essa edição ganha em peso histórico por ocorrer durante a escalada de tensões entre a China e os Estados Unidos com a guerra comercial iniciada com as tarifas da Casa Branca no mês ado.

Ao longo de abril, integrantes do governo norte-americano deram declarações de que expulsariam a presença chinesa de “seu quintal”, se referindo à América Latina.

O fórum se apresenta como o momento ideal para a China se apresentar como um parceiro comercial mais vantajoso para a região.

No último domingo, o ministro assistente do Ministério de Relações Exteriores da China, Miao Deyu, conversou com jornalistas e deu indicativos de como será o tom dos chineses na reunião.

“As pessoas querem construir seu lar e não um jardim para os outros. Eles esperam a independência, não a nova doutrina Monroe”, disse. “Apoiamos uns aos outros e não temos nenhum tipo de cálculo geopolítico”.