Diário do Poder
O cancelamento de sessão na semana ada por “falta de acordo entre os líderes” da Câmara dos Deputados, demonstra que o acordo firmado realmente foi outro: o trabalho no Congresso ficou para março. No Senado, do “roda presa” Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a situação é confortável e o trabalho presencial nunca retornou. Na Câmara, o trabalho remoto que havia parado foi retomado no mínimo até março.
O sistema de votação remoto é sonho para todo presidente da Câmara. Além de comandar a pauta, a oposição não consegue obstruir.
O Senado está desde o primeiro lockdown em teletrabalho, mostrando que o discurso na abertura do Legislativo foi apenas isso, discurso.
Sem a volta presencial, comissões temáticas, e todos os projetos que precisam ser analisados, ficam paralisados, sem prazo para o retorno.
Apenas as comissões especiais, criadas para projetos específicos, estão funcionando porque não houve mudança nos comandos.