Está no forno a nova campanha de fim de ano do governo federal para tentar mostrar à população as ações dos primeiros dois anos sob Lula.
Paulo Pimenta discutiu internamente o formato das peças (se vão ser filmes ou não) durante a semana ada com as quatro agências que atendem a Secretaria de Comunicação.
Assim como a campanha Fé no Brasil, a de agora tem como público-alvo os que avaliam o governo como regular, de classe média baixa, basicamente um segmento que ganha entre R$ 2,5 mil a R$ 6 mil. O objetivo é seduzir os 35% de brasileiros, com os quais o governo vê condições de dialogar.
Não é para o eleitor da extrema-direita nem para o militante da esquerda, mas o da coluna do meio, disposto a ouvir e conversar. A campanha deve ir ao ar na segunda quinzena de dezembro.
O entorno de Lula defende uma campanha mais enfática, que consiga fazer uma espécie de “reposicionamento de marca”.
É inissível, na visão desses aliados, que Lula, na presidência da República, tenha metade dos seguidores no Instagram que Jair Bolsonaro (25,8 milhões), o perfil do petista tem 13,2 milhões, e se aproxime de Nikolas Ferreira (12 milhões).