Nova regra do MEC contra cursos EAD atinge cinco universidades de Pernambuco

O Ministério da Educação (MEC) anunciou na última segunda-feira (19) a proibição da oferta de cursos de graduação na modalidade de educação a distância (EAD) para as áreas de Medicina, Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia. Pernambuco atualmente tem cinco instituições de ensino superior que atuam dentro desse contexto, oferecendo cursos na modalidade EAD que são alvos do veto federal. Apesar de não dar mais detalhes, o Ministério informou que essas instituições são Unopar, Unip, Uniplan, Uninassau e Uniasselvi.

A decisão faz parte da nova política de educação a distância, foi oficializada por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília. O MEC afirma que a decisão visa assegurar a qualidade do ensino em áreas que exigem atividades práticas e estágios supervisionados, considerados essenciais para a formação profissional adequada. Além das cinco áreas mencionadas, a nova política estabelece que cursos de outras áreas da saúde e licenciaturas deverão ser ofertados preferencialmente nos formatos presencial ou semipresencial (híbrido).

De acordo com o Ministério, a decisão foi motivada pelo crescimento acelerado dos cursos de graduação EAD nos últimos anos. Um balanço feito entre 2018 e 2023 mostrou que houve um aumento de 232% na oferta de graduações a distância no país. Em 2023, o número de ingressantes em cursos remotos foi o dobro do registrado em cursos presenciais. Com a nova regulamentação, essas instituições deverão adequar seus programas, migrando para o formato presencial ou híbrido, conforme as diretrizes estabelecidas pelo MEC, dentro de dois anos.

O MEC também determinou que nenhum curso poderá ser oferecido totalmente a distância. A nova regulamentação estabelece que, no mínimo, 20% da carga horária das graduações deverá ser cumprida de forma presencial. Isso deve ser feito nas instalações da instituição de ensino ou em unidades externas, com a presença física simultânea de professores e estudantes, ou por meio de atividades síncronas mediadas, como aulas ao vivo transmitidas pela internet.

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Redes de telecomunicação irregulares causam quase 500 incêndios em postes em Pernambuco só em 2025

Fiação desordenada nos postes pode causar incêndios e acidentes

Cabos de telefonia e internet desordenados colocam população em risco pelo acúmulo de fios e caixas que não seguem os critérios de segurança técnica

Redes de telecomunicações instaladas de forma irregular já provocaram 483 incêndios em postes de energia somente este ano, no estado. Em 2024, o número de ocorrências foi superior a mil.

De acordo com a Neoenergia Pernambuco, os cabos de telefonia e internet desordenados colocam a população em risco de acidentes pelo acúmulo de fios e caixas que não seguem os critérios de segurança técnica.

A distribuidora segue as resoluções conjuntas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e removeu mais de 100 toneladas de cabos e caixas irregulares em 2024.

Ainda segundo a Neoenergia, casos de ocupações clandestinas têm sido verificados em todo o estado. As instalações sobrecarregam a estrutura dos postes, aumentam o risco de incêndio e comprometem a integridade da rede elétrica.

A empresa afirma que notifica regularmente as operadoras para que adequem suas redes conforme os critérios estabelecidos pelas agências reguladoras.

“Quando esses cabos entram em curto, o fogo se espalha rapidamente, inclusive provocando o rompimento de fios de energia. Isso representa risco de choques elétricos, interrupção no fornecimento e danos à vida das pessoas”, explica Fábio Barros, gerente operacional da Neoenergia Pernambuco.

Conta de luz: governo vai cobrar mais da classe média para isentar a baixa renda

MP ampliará tarifa social de energia e encargos recairão sobre conta de consumidores do chamado mercado regulado

Estadão

O governo Lula faz os últimos ajustes em uma medida provisória (MP) para promover uma ampla mudança no setor elétrico que, no curto prazo, terá como consequência aumentar as contas de luz de consumidores de classe média.

O projeto prevê a ampliação da tarifa social para isentar da conta de luz famílias de baixa renda que consomem até 80 kWh de energia por mês. Outras que consomem até 120 kWh por mês e têm renda per capita entre meio e um salário mínimo teriam um desconto. Ao todo, segundo o governo, 60 milhões de pessoas poderão ser beneficiadas. Procurado, o Ministério de Minas e Energia não quis comentar.

O programa social será pago com os encargos que incidem e encarecem as contas de luz dos consumidores do mercado regulado, ou seja, os residenciais e o pequeno comércio. O impacto estimado pelo governo é de que isso custará R$ 3,6 bilhões ou um aumento de 1,4% nas contas de luz. A consultoria privada Volt Robotics calcula um impacto maior, de R$ 7 bilhões.

“Para a grande maioria da população, o ano que vem é um ano de aumento de custo e eletricidade com o pacote, não é de redução, porque vai ter que pagar os R$ 7 bilhões. O benefício para o consumidor residencial que migrar para o mercado livre acontecerá apenas em 2028”, afirmou Donato Filho, diretor-geral da Volt Robotics.

Quando apresentou a proposta, no mês ado, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que os consumidores de classe média serão compensados com a abertura do mercado livre de energia elétrica e com uma redistribuição dos pagamentos dos encargos, transferindo parte dos custos para a grande indústria. Ele não disse, porém, que essa compensação, se ocorrer, só virá no futuro e será insuficiente para bancar a ampliação do programa social no curto prazo.

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Presidente da Codevasf deixará cargo, e novo chefe tem aval de Davi Alcolumbre

Na imagem, dois homens estão sentados um ao lado do outro, sorrindo e conversando. O homem à esquerda tem cabelo grisalho e usa um terno escuro com uma gravata. O homem à direita tem cabelo escuro e usa um terno claro com uma gravata amarela. Ao fundo, outras pessoas estão parcialmente visíveis, algumas aplaudindo.

Folha de S.Paulo

Marcelo Moreira, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), deixará o cargo nas próximas semanas. Se não houver nenhum imprevisto, o posto ará a ser ocupado pelo atual gerente-executivo de Estratégia e Finanças da Empresa, Lucas Felipe de Oliveira.

O provável futuro diretor-presidente da estatal tem o aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A mudança marcará um aumento do poder do parlamentar sobre uma estatal que atrai interesses de vários políticos. Além disso, mostra o senador como canal quase exclusivo de negociação entre o governo federal e o União Brasil.

Nos últimos anos, a influência sobre a Codevasf era principalmente da Câmara. Moreira havia sido indicado por um grupo de deputados liderado pelo antigo líder do União Brasil na Casa Baixa, Elmar Nascimento (BA). A nomeação foi em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL), mas foi mantida na gestão Lula.

A Codevasf é uma das estruturas mais cobiçadas do Executivo federal porque facilita a execução de emendas parlamentares. Políticos do Nordeste, principal área de atuação da estatal, tradicionalmente disputam indicações no órgão.

Atual diretor-presidente, Marcelo Moreira avisou o governo há cerca de um mês que deixaria o cargo para trabalhar no setor privado. O movimento foi mantido sob sigilo para tentar reduzir a disputa pelo posto.

O próprio Moreira sugeriu que Lucas Felipe de Oliveira fosse seu sucessor. A ideia era escolher um nome que não trouxesse consigo carga política.

A indicação saiu depois de Alcolumbre concordar com a proposta. O nome está em análise na Casa Civil, por onde am todas as nomeações para o governo federal.

A Codevasf foi entregue na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro ao controle do Centrão em troca de apoio.

A empresa mudou sua vocação histórica de fazer projetos de irrigação no semiárido para se tornar uma grande executora de obras de pavimentação e distribuidora de veículos, máquinas e produtos a redutos de padrinhos de emendas parlamentares.

Uma série de investigações sobre a Codevasf durante o governo Bolsonaro prosseguiram sob a gestão Lula. A gestão petista ampliou a atuação da empresa.

Base de Lula pretende escalar “tropa de choque” em MI do INSS

A base de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Senado já começou a se mobilizar para indicar nomes que devam compor a MI do INSS.

A instalação da Comissão ainda depende do aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já alertou o Planalto sobre o avanço da comissão.

Internamente, líderes governistas tratam a instalação da MI como ‘irreversível’ e defendem que a investigação é um desejo da maioria no Congresso.

Por isso mesmo, a avaliação é de que é preciso escalar um time mais experiente para lidar com o embate.

A “tropa de choque” do governo seria forma por nomes como Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (PT-AP), Jaques Wagner (PT-BA) e Fabiano Contarato (PT-ES).

Paralelamente, líderes trabalham para tentar istrar a relatoria da Comissão. A sugestão deverá ser por um nome neutro, fora do núcleo petista.

Embora as conversas no Senado tenham ganhado tração, no Planalto, ainda há esperança de que Alcolumbre pode postergar a instalação da MI. Aliados do presidente do Senado apostam que o assunto será resolvido ainda neste semestre.

A leitura do requerimento que pede a instalação da MI poderia ocorrer no dia 27, quando está marcada a próxima sessão do Congresso Nacional. A oposição tem dito que, caso o pedido não seja despachado, pode judicializar a questão.

Ministro das Relações Exteriores explica, no Senado, asilo dado por Lula à ex-primeira-dama do Peru

Nadine Heredia, esposa do ex-presidente peruano Ollanta Humala

Ministro das Relações Exteriores, o chanceler Mauro Vieira disse no Senado, nesta terça-feira, as diferentes questões envolvendo a política internacional do governo Lula.

Um dos temas postos na mesa foi a decisão do governo petista de acolher a ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, condenada a 15 anos de cadeia por corrupção, que fugiu para escapar da prisão no país vizinho e teve direito até a avião da FAB na viagem.

Nadine e o marido, Ollanta Humala, foram condenados pela Justiça do Peru por lavagem de dinheiro e recebimento de propina da empreiteira Odebrecht, a mesma que delatou, no Brasil, uma série de políticos envolvidos em esquemas de corrupção.

Vieira disse que a concessão de asilo diplomático, por parte do Brasil, foi “puramente procedimental”. O uso de um avião da FAB para transportar Nadine ao Brasil se “justifica pela urgência do caso”.

A ex-primeira-dama peruana e o filho foram trazidos ao Brasil em 16 de abril. Humala foi preso logo após o julgamento, ocorrido em 15 de abril.

Vieira disse que o Brasil não analisou o “mérito” de Nadine Heredia para conceder o asilo humanitário. “A concessão do asilo diplomático obedece a um rito protocolar”, disse aos senadores da Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite após identificar problemas sanitários

Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite após identificar problemas sanitários

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta terça-feira, a comercialização, distribuição e fabricação de duas marcas de azeite: Alonso e Quinta D’Oliveira. A decisão foi tomada após denúncia do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e publicada no Diário Oficial.

Segundo a Anvisa, os produtos das duas marcas têm origem desconhecida, não possuem licença sanitária nem registro no Ministério da Saúde.

A agência também apontou irregularidades na rotulagem dos azeites e problemas sanitários nas instalações das empresas.

A proibição acontece após uma ação do Mapa em outubro de 2024 constatar que as marcas não atendiam aos padrões de qualidade necessários.

Na ocasião, o ministério informou que os produtos das marcas apresentavam risco à saúde, fez apreensões e proibiu a venda de lotes dos azeites.

Ação pede derrubada de norma do INSS que exige ‘prova diabólica’ para reembolso

Estadão

Uma ação popular ajuizada na Justiça Federal em São Paulo pede liminarmente a suspensão dos efeitos da Instrução Normativa PRES/INSS 186/2025 que regulamenta a contestação e restituição de descontos indevidos nos benefícios previdenciários – esquema que pode ter levado a um prejuízo de R$ 6,3 bilhões a milhões de segurados da Previdência.

O Estadão diz que busca manifestação do INSS. E que o espaço está aberto.

A norma publicada no dia 12 de maio “impõe obstáculos aos aposentados vítimas de fraudes, ao inverter o ônus da prova e criar um sistema que favorece a impunidade”, sustentam os advogados Erik Navarro Wolkart e Geovani dos Santos da Silva, que subscrevem a inicial, distribuída para a 11ª Vara da Justiça Federal em São Paulo.

Eles criticam a “inversão indevida do ônus da prova” e consideram que “exigir que o idoso, com todas as dificuldades (econômicas, digitais, cognitivas), e os canais, identifique o desconto como indevido e manifeste sua não autorização, configura uma inversão inadequada do ônus da prova”.

“Em um cenário onde a vasta maioria dos descontos é apontada como não autorizada, a presunção de legalidade deveria recair sobre a ausência de desconto, e caberia às associações e sindicatos comprovarem a regularidade da cobrança”, sugerem. “A exigência de que o idoso ‘prove’ que não autorizou o desconto se torna uma prova diabólica, quase impossível de ser produzida em muitos casos”.

O texto argumenta, ainda. “Como o idoso, muitas vezes com memória falha ou sem o a registros antigos, comprovará uma não autorização ocorrida há meses ou anos? A ausência de uma manifestação de não autorização, diante das barreiras de o e informação, não pode ser interpretada como concordância tácita ou prova de legalidade”.

“A medida fragiliza ainda mais a posição de aposentados e pensionistas ao exigir que provem que não autorizaram os descontos, mesmo diante de evidências de irregularidade”, sustentam os autores da ação popular.

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Nova norma do CFM amplia recomendação para cirurgia bariátrica; veja o que muda e quem pode fazer

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Um novo consenso sobre cirurgia bariátrica e metabólica foi divulgado nesta terça-feira (20), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A entidade sugere abrir o leque de pessoas elegíveis para esse tipo de procedimento, reduzindo as exigências para adolescentes e englobando pessoas com índice de massa corporal (IMC) menor do que 35 kg/m², desde que possuam doenças associadas.

A nova resolução também aborda como deve ser a estrutura hospitalar para realizar esse tipo de procedimento e quais os métodos cirúrgicos mais recomendados. Veja a seguir o que muda com a norma.

Adolescentes

Antes, adolescentes entre 16 e 18 anos só podiam fazer a cirurgia caso se enquadrassem em padrões específicos, como ter as cartilagens das epífises de crescimento dos punhos consolidadas.

Além disso, menores de 16 anos só eram autorizados a ar pelo procedimento se estivessem participando de pesquisas científicas, uma vez que a cirurgia nessa faixa etária era considerada experimental.

Agora, diante de estudos longitudinais que demonstraram a segurança e a eficácia das cirurgias, pacientes a partir de 16 anos poderão ser elegíveis ao tratamento seguindo os mesmos critérios dos adultos, desde que compreendam os riscos e a necessidade de mudança de hábitos de vida inerente ao procedimento.

Em situações excepcionais, adolescentes entre 14 e 15 anos também poderão ser operados. Para isso, deverão apresentar obesidade grave (IMC acima de 40 kg/m²) associada a riscos clínicos relevantes. A decisão deverá ser cuidadosamente avaliada por uma equipe multidisciplinar e a família.

“Se ele (o adolescente) preencher todos os pré-requisitos, tem condição de realizar o procedimento. Antes, não tínhamos estudos efetivos que mostrassem isso, mas pesquisas nacionais e internacionais evidenciaram que a cirurgia também tem benefícios e segurança para essas crianças”, explica o médico Sérgio Tamura, relator da nova resolução.

IMC

Também houve a ampliação do perfil de pacientes elegíveis ao procedimento cirúrgico com base no IMC, calculado a partir do peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros.

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IRPF 2025: Receita Federal aguarda 20 milhões de declarações a 09 dias do fim do prazo

A exatos nove dias do fim do prazo, a Receita Federal aguarda ainda cerca de 20 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2025 (IRPF 2025). Até esta terça-feira (20), a Receita informou que cerca de 27 milhões de contribuintes prestaram contas ao Fisco, o equivalente a quase 60% do total esperado para este ano, que é de 46,2 milhões.

O prazo final para envio da declaração é 30 de maio. Os pagamentos da restituição ocorrerão em cinco lotes, de maio a setembro. Contribuintes que usam o modelo pré-preenchido e optam por receber por Pix têm prioridade no reembolso, atrás apenas de idosos, pessoas com doenças graves e professores. Sobre restituições, 64,9% das declarações entregues até o momento terão direito ao recebimento, segundo a Receita Federal, enquanto 19,2% terão que pagar Imposto de Renda e 15,9% não têm imposto a pagar nem a receber.

A temporada deste ano chega com mudanças importantes que exigem atenção redobrada, especialmente de quem possui bens no exterior ou atualizou imóveis com base na Lei 14.973/2024. “Mais do que nunca, é essencial se planejar. As mudanças não são apenas operacionais, mas afetam diretamente a obrigatoriedade da declaração. A Receita Federal está mais integrada e com maior capacidade de cruzar informações”, alerta a advogada Renata Escobar, especialista em Direito Tributário e sócia gestora do Escobar Advocacia, escritório com atuação no Recife e em Lisboa.

Entre as principais novidades está a ampliação da declaração pré-preenchida, que agora inclui dados de contas bancárias no exterior, graças ao intercâmbio de informações com fiscos internacionais. “Se a pessoa nunca declarou uma conta fora do Brasil e ela aparece automaticamente na pré-preenchida, isso pode gerar autuações caso haja omissão”, explica Renata.

Além disso, há restrições para o uso do novo aplicativo Meu IR, lançado neste ano para facilitar a vida do contribuinte. A ferramenta não pode ser usada por quem operou na bolsa de valores, obteve ganho de capital ou teve receita rural.

A lista de obrigatoriedade também aumentou. Devem declarar contribuintes que:

  • Tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888 em 2024;
  • Obtiveram rendimentos isentos acima de R$ 200 mil;
  • Realizaram operações na bolsa acima de R$ 40 mil ou com lucro tributável;
  • Possuem bens superiores a R$ 800 mil;
  • Atuaram com atividade rural com receita superior a R$ 169.440;
  • Tornaram-se residentes no Brasil até 31/12/2024;
  • Atualizaram bens com alíquota reduzida;
  • Possuem trust ou optaram por detalhar bens no exterior.

“Outro ponto delicado é a declaração de imóveis. Não se pode mais atualizar o valor de mercado sem apuração do ganho de capital, salvo acréscimos justificados. E tudo isso precisa estar muito bem documentado”, reforça Renata Escobar. Com regras mais rígidas e maior fiscalização, o recado é claro: organização é fundamental. “Quem se antecipa reduz riscos de inconsistências, multas e dores de cabeça com o Leão”, conclui a advogada.

Prefeitura de Afogados da Ingazeira divulga calendário de escutas públicas da PNAB

Ascom

A Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), é uma importante política de fomento à cultura. Ela destina recursos da União para estados e municípios, de acordo os planos elaborados por cada ente federado.

A Prefeitura de Afogados  da Ingazeira tem a responsabilidade de ouvir os artistas, nos diversos segmentos, para a elaboração do plano de aplicação dos recursos da PNAB. A Secretaria Municipal de Cultura e Esportes elaborou um calendário de escutas públicas, para ouvir, democraticamente, os artistas e fazedores de cultura do município. O objetivo é garantir a participação na definição das prioridades para o uso dos recursos destinados ao setor cultural.

Confira o calendário das escutas públicas:

  • Segmentos: Audiovisual, Música e Artes Cênicas
  • Data: Quinta-feira (22), às 19h
  • Local: Auditório da Secretaria de Assistência Social.
  • Segmentos: Cultura Popular, Artes Plásticas e Visuais, Literatura, Cultura de Matriz Africana e Artesanato
  • Data: Sexta-feira (23), às 19h
  • Local: Auditório da Secretaria de Assistência Social.
  • Segmentos: Artistas e Fazedores de Cultura da Zona Rural, Espaços Culturais, Organizações Culturais e Agentes Culturais Individuais.
  • Data: Sábado (24), às 8h
  • Local: Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.

As escutas são complementares online

Para quem não puder participar presencialmente, a Secretaria de Cultura também disponibiliza um canal de escuta via WhatsApp. As contribuições podem ser enviadas em formato de texto, áudio ou vídeo para o número (87) 99978-1444.

“A participação de todos é essencial para que os recursos da Política Nacional Aldir Blanc sejam aplicados de forma transparente, democrática e em sintonia com as reais necessidades da cultura local”, destacou o secretário Municipal de Cultura e Esportes, Augusto Martins.

Governo Lula dobra gastos de viagens em 2025: já são mais de R$ 5 bilhões desde a posse

Diário do Poder

O governo Lula (PT) dobrou seus gastos com viagens, nos últimos 45 dias, ando de R$ 212,1 milhões em abril para R$ 423,3 milhões até 15 de maio, somando o espantoso R$ 5,05 bilhões desde a posse, em janeiro de 2023.

Os dados são do Portal da Transparência, que voltou a expor os gastos, como manda a lei, após meses de inatividade. Nesses 45 dias, as diárias de assessores governamentais totalizaram R$ 255,3 milhões e as agens aéreas custaram quase R$ 166 milhões.

A conta não inclui voos de Lula e Janja nos jatos da Força Aérea, nem as viagens do vice Geraldo Alckmin, ministros e outras autoridades.

Até agora, em 2025, o pagador de impostos bancou R$ 61,7 milhões somente em viagens internacionais para funcionários do governo Lula.

Especialistas estranham os gastos porque há anos a tecnologia garante reuniões virtuais e o a dados pela internet que dispensam viagens.

Nunca o governo federal gastou tanto com viagens quanto nos dois primeiros anos do terceiro mandato de Lula: R$ 4,63 bilhões.

Prefeito de Carnaíba assina contrato para reforma e manutenção das escolas da rede municipal

Justiça Eleitoral ordena retirada imediata de propaganda política de aliado do prefeito Anchieta Patriota em Carnaíba - PE Notícias

O prefeito, Wamberg Gomes, de Carnaíba, assinou nesta segunda-feira, o contrato com a DLJ Construtora, empresa vencedora do processo licitatório para a execução das obras de reforma e manutenção das escolas da rede municipal de ensino.

O investimento, no valor total de R$ 1.146.500 (Um milhão, cento e quarenta e seis mil e quinhentos reais), e tem como objetivo garantir que as unidades escolares continuem oferecendo uma estrutura adequada e de qualidade para os estudantes do município. A iniciativa reforça o compromisso da atual gestão com a educação e o bem-estar de crianças, adolescentes e profissionais da área.

Segundo a Prefeitura, as escolas já foram recebidas em boas condições, e os novos recursos permitirão não apenas a preservação, mas também a melhoria dos espaços educacionais.

A solenidade de contou com a presença de secretários municipais e do representante da empresa contratada, Luciano Alves Jr.

Se a moda pega: Prefeita de Camutanga responde por abrigar 16 parentes de vereadores no governo

A prefeita Talita Cardozo Fonseca, a Talita de Doda (MDB), de Camutanga, na Mata Norte, é alvo de uma ação civil pública do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por abrigar ao menos 16 parentes de vereadores no governo municipal, durante a gestão 2020-2024. À Justiça, a prefeita, que foi reeleita, nega a prática de nepotismo cruzado.

A ação tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) desde o ano ado. Nela, o MPPE aponta supostas irregularidades na inclusão de servidores que estão em exercício para cargos comissionados em Camutanga ou foram contratados sem prévia seleção pública.

Em agosto de 2024, a 1ª Vara da Comarca de Timbaúba chegou a acolher pedido da promotoria e mandou, em decisão liminar, Talita de Doda exonerar todos os servidores com suspeita de nepotismo cruzado. A medida, no entanto, foi revertida em março de 2025, por instância superior do TJPE.

“Entendo que a nomeação de 16 parentes de vereadores para cargos em comissão e/ou contratados temporariamente sem concurso público ou seleção pública simplificada, além de outros parentes de vereadores ou eventualmente de parentes de secretários municipais ou do vice-prefeito, (…), mesmo após recomendação para exoneração emitida pelo órgão do Ministério Público constituem ofensa aos princípios norteadores da istração pública e indicam a prática de nepotismo”, registrou o juiz Danilo Felix Azevedo, ao conceder a liminar.

Dos 16 parentes identificados pelo levantamento, quatro estão ligados ao vereador Jessé de Pontes (PV), sete ao vereador José Fernando Nascimento (PV), dois a Antônio da Venda (PV), uma cunhada do vereador Karlos Marone (PV), uma filha da vereadora Lúcia Aparecida (PV), além do sobrinho da secretária de Saúde. Todos esses vereadores foram reeleitos no ano ado.

Do Blog PE Notícias: Se as ações se estendesse pelos diversos municípios de Pernambuco, o MPPE iria encontrar, não só 16 parentes de vereadores nas prefeituras ou repartições públicas municipais, mas um número razoável de parentes, que vão de cônjuges, irmãos, até parentes de 3º grau, para abrir várias ações civil pública contra muitos prefeitos e vereadores.

Disputa bilionária mobiliza parentes de ministros do STF nas defesas

A imagem mostra três homens em trajes formais conversando em um evento. O homem à esquerda usa um terno cinza e óculos, o do meio está com um terno escuro e segura um objeto nas mãos, enquanto o da direita veste um terno escuro com uma gravata verde. Ao fundo, é possível ver outras pessoas sentadas em cadeiras, sugerindo que se trata de uma cerimônia ou evento oficial.

Folha de S.Paulo

Uma disputa bilionária em diferentes tribunais entre gestores financeiros e Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis, das cervejas Itaipava e Petra, mobilizou nos últimos anos pelo menos dez familiares de membros da cúpula do Judiciário brasileiro que atuam como advogados nas causas.

Entre os que defendem ou defenderam algum dos lados do litígio estão parentes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Kassio Nunes Marques.

Também participa do processo um filho do ministro Luis Felipe Salomão, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os familiares dos ministros atuam ou atuaram como advogados de um dos lados de processos que tramitam no STJ, na Justiça do Paraná e na Justiça Federal em Brasília. A causa tem possibilidade de chegar ao Supremo.

Caso isso aconteça, pode causar uma enxurrada de impedimentos de ministros nas ações. O motivo é que, segundo a legislação, um magistrado não pode julgar uma causa na qual seu cônjuge ou parente tenha atuado.

Walter Faria e os empresários Renato Mazzucchelli e Ruy del Gaiso brigam desde 2019 pelo controle da Imcopa, empresa paranaense de produção de derivados de soja que está em recuperação judicial desde 2013. Os créditos da recuperação foram estimados em mais de R$ 3,3 bilhões.

O primeiro acusa os demais de terem dado “um golpe” durante sua prisão na Operação Lava Jato, em 2019. Ele foi investigado sob suspeita de manter uma estrutura de pagamento de propinas e de agir em conluio com a Odebrecht. Em 2022, Gilmar Mendes anulou decisões tomadas em instâncias inferiores sobre o caso e determinou o arquivamento de ações penais.

Faria diz que tinha um acordo com Mazzucchelli, Gaiso e Naede de Almeida, seu ex-braço direito, de que eles investiriam recursos seus na Imcopa, para que ele não aparecesse publicamente como interessado. Segundo Faria, o combinado era o de que ele se tornaria o dono dos créditos da Imcopa, mas ou a ser impedido de exercer esse direito por meio de uma suposta alteração fraudulenta em contrato.

Os outros negam qualquer manobra e afirmam que Faria é quem tenta modificar termos acordados previamente. Mazzucchelli e Gaiso dizem que Faria concordou que a operação seria encabeçada por eles e abriu mão, em carta, de resgatar seu investimento antes do vencimento, estipulado para 2025.

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