Mais um gestor público recuou pagamento do aumento de 33,24% sancionado pelo presidente da República Jair Bolsonaro, aos servidores da rede de educação municipal e estadual.
O prefeito de Calumbi, Erivaldo José da Silva (Joelson), ainda não se posicionou sobre o pagamento aos professores aposentados, retroativos e ativos. O aumento têm um salto de R$ 2.886,00 reais para R$ 3.745,00. No entanto o reajuste salarial da rede de educação básica de saúde é 33,24%.
A professora Cida Melo, que é aposentada do município cobrou respostas do prefeito.
“O prefeito não está querendo pagar o reajuste salarial para ninguém, professor nem aposentado. Ele estava calado, quando foi à coordenadora do Sinduprom falou com ele para conversar com o Secretário de Educação sobre o pagamento, mas ele disse que não ia pagar porque não tem dinheiro. Eu acredito que é mentira, se é uma Lei Federal, o governo com certeza enviou o recurso e ele não quer pagar“, alegou.
“Em dezembro do ano ado ele começou a retirar do nosso salário, os 14% da previdência, sem avisar nem nada. Foi falado que depois do aumento ele poderia ter feito isso. No mês de dezembro foi descontado esse valor“, finalizou.
A professora ainda comentou que houve a marcação de uma reunião com o representante do Sindicato Único dos Profissionais do Magistério Público das Redes Municipais de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinduprom), prevista para a última segunda-feira (14), mas foi comunicado de instância que Joelson estaria viajando, mas segundo fontes do Portal NN, ele estava na Prefeitura.
A categoria busca pelos direitos há bastante tempo, visto que o pagamento era para ter sido realizado no mês ado, mas ainda nessas alturas municípios se revoltam contra o aumento.
A gestora de Tabira, Nicinha Melo (MDB), também negou o reajuste dos 33,24% aos professores estaduais e municipais. O caso gerou até pedido de exoneração por parte da secretária municipal de Educação.