“Não tenho dúvidas de que o regime de Maduro tentou cometer fraude”, disse Boric a repórteres, nesta quarta-feira, no palácio presidencial em Santiago. “Se não, eles teriam mostrado as famosas atas da votação. Por que não fizeram isso? Se tivessem claramente vencido, teriam mostrado”, disse.
Segundo ele, a istração de Maduro comete, agora, “graves” violações dos direitos humanos ao oprimir os manifestantes contrários ao resultado das eleições, acrescentou Boric.
“O Chile não reconhece o triunfo autoproclamado de Maduro”, disse Boric. “Não validaremos resultados que não tenham sido verificados por organizações internacionais independentes do regime”.
No cargo desde 2022, Boric foi um dos primeiros chefes de Estado a questionar o resultado das eleições na Venezuela, dizendo logo após a divulgação dos resultados iniciais que a vitória de Maduro era “difícil de acreditar”.