Por Mônica Bergamo/Folha de S.Paulo
O PT já começa a fazer os cálculos eleitorais para o caso de a federação com o PSB fracassar.
Caso isso ocorra, Fernando Haddad (PT-SP) terá o socialista Márcio França (PSB-SP) como um dos adversários ao governo de São Paulo. E os petistas veem uma vantagem: disputando os votos do centro, ele impede a ascensão do hoje vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que também é candidato.
Pesquisas internas do PT mostram que, quando França sai da disputa, seus votos vão em grande parte para Rodrigo Garcia.
Com isso, Haddad corre pela esquerda e teria maiores chances de chegar ao segundo turno, em que a disputa poderia se dar com o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas — que poderia alçar voo pela direita, assistindo de camarote à disputa dos dois candidatos de centro.