Por Sérgio Coelho
O historiador, poeta e pesquisador afogadense Alexsandro Acioly, conhecido como Leka Acioly, foi recebido no dia 11 de julho de 2024, pelo Papa Francisco em sua residência no Vaticano. A visita ocorreu na presença de sua companheira Maria Elenice, sua enteada Mariana Ataíde e o vigário Mateus Henrique, filho de Elenice. Durante o encontro, Acioly presenteou o Papa com exemplares de livros editados e publicados por sertanejos, incluindo uma transcrição do livro “Drama do Ódio”, de Manoel Arão, e seu cordel intitulado “Um Cordel de Lembranças”.
Alexsandro Acioly tem se destacado no cenário cultural sertanejo com pesquisas que resgatam dados e contos da história de ilustres figuras do Sertão pernambucano. A reedição de “Drama do Ódio” foi organizada por Hesdras Souto, sociólogo, historiador e escritor tuparetamense, juntamente com Acioly. Os autores mantiveram o português original do final do século XIX e início do século XX para preservar a autenticidade da obra.
A trama de “Drama do Ódio” gira em torno da personagem Magdalena, que, após ser iludida, decide não se relacionar mais com nenhum homem. Sua vida transforma-se em um mar de ódio e amargura, levando-a a um triste fim.
A visita ao Vaticano e a entrega dos livros ao Papa Francisco marcam um momento significativo na trajetória de Alexsandro Acioly, reforçando seu compromisso em divulgar a cultura e a história do Sertão pernambucano.
“Nos recebeu em uma simplicidade impressionante. A ficha ainda não caiu”, disse Acioly, emocionado. Durante a visita, eles conversaram sobre suas vidas e o trabalho do tio de Alex, sobre o Monsenhor João Carlos Acioly Paz, falecido em abril de 2022, na Diocese de Afogados da Ingazeira. Eles também discutiram a pesquisa de Acioly sobre o Padre Carlos Cottart, desde seu nascimento até sua chegada em Afogados da Ingazeira, com o apoio de Raquel Galvão.